Entrevista com a irmã Naná Franco Souza, Tema: “Música”


Imagem11Durante essa semana tivemos uma grande participação da irmã Naná Franco Souza no Grupo Jovens Restaurados pelo Facebook, a irmã postou vários vídeos de hinos cantados por ela, sua mãe, e sua irmã, e também das crianças na cidade de Varginha, Minas Gerais,  a irmã congrega com o Pastor Vicente Furtado, é professora da escolinha das crianças da Igreja, cantora, tocadora, e compositora. O tema abordado com ela foi música, vamos ver a conversa:

Eu percebi que a senhora gosta de cantar estou certo ou errado? se eu estiver certo, o que o cantar traz para a senhora? coragem, força ou outra coisa, me fale um pouco, como é essa paixão pela música (no caso hinos)?

“…à música, realmente é uma paixão mesmo, eu nasci em família de músicos.. alguns na igreja outros nãomas cresci ouvindo músicas de qualidade e sempre tocamos todos juntoso fato de ter muitos tios na igreja, inclusive um que é pastor e também músico, sempre ajudou muito, pois nunca ficamos semminha mãe e eu cantamos há vários anos juntas e as vezes minha irmã canta também, mas nós estamos sempre cantandocada vez que o cantar diminui, a força também diminuicantar realmente fortalece e nos faz vencer e estar firmes, mesmo em meio aos problemas, pois cantar quando tudo vai bem é normal, mas na adversidade, não é fácil.. então eu procuro ter isso em mente , pois sei que o cantar dá coragem…”

Nesse caso então a influência da família ajudou bastante

“…ajudou sim irmão, muito.. nascer em um berço musical faz muita diferença, de música boa.. e especialmente, é claro, de hinos.. eu tive as duas coisas a vida toda…”

Eu vi hinos que são cantados pelas crianças, que ensaiam com a senhora, é difícil liderar nesse tipo de atividade, tom, melodia, mimicas?

“…irmão… eu não acho difícil, porque isso está dentro de mim.. nem todas as crianças não são afinadas e por isso não me preocupo muitoeu canto, e elas me seguem. As que são afinadas, sabem como fazer. Quanto às mímicas, eu sempre gostei de fazer, porque ajuda eles se lembrarem do hino, pra não precisarem ler. E pra falar a verdade, eu gosto muitoao mesmo tempo que ajuda na memória, eles se divertem cantando. E eu procuro cantar toda semana, pra incentivá-los e pra que não fiquem tímidos e tem dado resultado mesmo, graças a Deus… quando não encontro um hino ou corinho sobre o assunto, eu faço…heheh

Além de cantora a irmã é compositora rsrsrs \o/ que chique

kkkknão sei se posso ter esses títulos não, mas que gosto de fazer as duas coisas, isso é verdade… é uma alegria dentro de mim, que não tem medidanão faço nada com muita técnica nãogosto de rimas, pois ajudam a decorar, mas sóhehe

Além de cantora, compositora, a irmã também é tocadora, quais são os instrumentos que a senhora toca?

“…nossa irmãoeu não toco muita coisa não… tocava um pouco de violão e de uns anos pra cá, me apaixonei pelo som da viola e não larguei mais, mas acompanho… não sou de muito improvisogosto mas não treino muito, fiz aulas um tempo, mas bem informal também, gosto muito, muito mesmo de viola…”

Como eu cheguei na parte do instrumento, isso lembra de ritmo, as vezes há músicas com a letra bonita, mas o ritmo é muito extravagante, o que a senhora nos fala a respeito de ritmos?

“…realmente existem ritmos que nos levam a muitas coisas, menos ao céu.. não edificam… tem muitos ritmos que, se falarmos do ponto de vista natural, creio que muitos vão gostar, achar bonito, etc., mas do ponto de vista espiritual, não vão nos edificar. Eu sou exemplo disso. Então, é questão de escolhermos aquilo que vai agradar a Deus. Eu sinto isso e penso assim, ou seja, mesmo que seja algo até bom ou bonito, mas se não edifica, mas ao contrário, nos leva a ter muito mais emoções do que edificação, talvez não convenha. Quanto aos hinos antigos, eu gosto deles como são. Nunca gostei de alterações…”

A que ponto a senhora acha que uma letra de um hino ou de até mesmo uma música mundana pode influenciar um jovem, que nesta idade é bem tentado por influências de amigos, mídia, etc.?

“…na verdade, eu penso mesmo que se a boca diz do que está cheio o coração, também é verdade que a gente vai cantar aquilo que está em nosso coração. Então, talvez a influência venha antes de alguma outra coisa e é embalada pela música, pois a música tem o poder de nos envolver e nos levar pra longe, pra perto, de nos tirar do mundo real por muitos momentos. Eu penso que se estamos cantando algo, é porque aquela letra está sendo vivida por nós, ou então, não conseguiríamos cantar. Aquilo já está em nosso coração. Mais uma vez falo isso por mim, pois já deixei de cantar músicas que sempre achei bonitas, porque apesar da melodia ser linda, a letra não diz o que vivo e nem muito menos o que quero viver. Então não consigo mais cantar, inclusive pra não atrair aquilo pra mim, pois sabemos que há poder em nossa Palavra… e no espiritual é a mesma coisa. O natural sempre tipifica o espiritual né…”

Irmã para finalizar o nosso assunto, o que a senhora deixa de recado para os nossos jovens a respeito de cantar, a escolha do certo, sobre o que devemos ouvir, etc.?

“…isso é muita responsabilidade irmãorsrstenho temor de dizer o que é certo ou não.. mas o que eu diria para os irmãos que sentirem o que sinto, é que, se pudermos acordar, passar o dia e dormir, ouvindo hinos, que dizem aquilo que cremos e que estejam de acordo com o que nosso Profeta nos diz a respeito dos ritmos, é uma experiência que vale a pena, pois maus espíritos vão ter que dar lugar ao que está constantemente sendo dito nos hinos o dia todo e nós vamos ouvir uma pregação a cada instante e ainda evangelizarmos quem conosco convive (é claro, quando isso é possível). No meu caso, fiz a escolha de estar sempre em casa e um dos grandes motivos é este, poder ouvir hinos o dia todo, enquanto continuo fazendo tudo o que preciso. Sempre fez diferença na minha vida e certamente faz na de muitas pessoas. A gente passa a cantar e recitar hinos, sem perceber e aquelas palavras passam a formar nosso caráter e nos ajudar a decidir muitas vezes. É o meu recado irmão, com base no que aprendi a fazer e tenho feito há alguns anos.”

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