AMOR DIVINO
26 de agosto de 1956
Jeffersonville – Indiana – E.U.A.
Tradução: Gravações A Voz de Deus [EUA]
1 … logo depois de deixarmos a reunião, e sairmos para visitar uma mulher, amiga nossa, Sra. Dobbleman, lá em Edmonton, Alberta. E estávamos apenas a vinte milhas da fronteira com o Canadá, quando tivemos a notícia de que meu irmão estava passando muito mal. Então imediatamente fizemos a volta, no meio de uma nevasca, e iniciamos o nosso regresso para casa; completando onze dias que estivemos de viagem. E chegamos tarde ontem à noite, e ficamos de pé até tarde a noite passada, e levantamos cedo novamente esta manhã, então estamos bastante cansados.
2 Mas logo que consegui falar com minha mãe, depois de chegarmos a um lugar onde pudemos telefonar novamente, ela disse: “O irmão Neville tem estado lá.” Este é um verdadeiro pastor, gente. Isto é… Certamente damos valor a isso. Agora, isso pode não… Talvez, seus entes queridos nunca passaram por isso, talvez. Mas na hora da crise, quando você sabe que algo está acontecendo, e sabe que seu amigo estará a seu lado. E corri até meu irmão.
3 E então quando fui, logo que entrei, só troquei de roupa e fui até lá. Quem encontrei no quarto, orando, senão o irmão Neville; ali no quarto com Howard, em oração.
4 Eu—eu fico agradecido por isso. E eu—eu prefiro dizer isto bem aqui na plataforma, como eu sempre disse: “Eu prefiro dar um botão de rosa agora, do que uma coroa de flores depois de você partir.” Agora é a hora de fazê-lo.
5 E estimo o irmão Neville. E sei que todos nós o estimamos, nesta igreja, por ser um pastor corajoso. Apenas para mostrar-lhe o quanto vocês o estimam, levantem suas mãos assim, para Deus. Assim mesmo. Obrigado. Isto é realmente algo que…
6 Fui para casa; falei com minha esposa. Eu disse: “Querida, quando cheguei e bati na porta… Passando pelo corredor, li o gráfico, para ver realmente o que estava errado. E fui até lá, e ouvi algo ali dentro. E eu bati na porta. Pensei que havia alguém conversando. Eles o colocaram sentado na cama com a sua Bíblia, e ambos de cabeças inclinadas, oravam a Deus, quando entrei. Sentado…?… com ele em oração.”
7 E—e, também, minha oração, digo a Deus que sou grato por um verdadeiro amigo e um verdadeiro pastor. E que o irmão Neville tenha vida longa neste mundo, para—para servir o Senhor. Creio que Deus o tem mantido aqui por muitos, muitos anos, para servi-Lo, alguém tão corajoso. Isto tocou o meu coração mais profundamente do que qualquer outra coisa que já tenha me acontecido durante muito tempo.
8 Agora, geralmente, agora, pois… A classe da escola dominical não terminou ainda, lá atrás com—as crianças. Então eu talvez… Talvez oremos pelos enfermos. Eu não fiz aviso de vir orar pelos enfermos. Mas se há alguém aqui para receber oração, então simplesmente oraremos por eles.
9 Agora, se a irmã Gertie, pudesse vir tocar para nós O Grande Curador. E pediremos ao nosso querido Pai Celestial que Ele abençoe aqueles que estão necessitados Dele hoje. Então gostaríamos que todos que estão enfermos e necessitados, simplesmente se reunissem ao redor do altar.
10 Se não estou enganado, esta é Nellie Sanders se aproximando aqui? Que coisa! Deus a abençoe, Nellie. Há vinte e cinco anos atrás, sopro cardíaco. Deus a abençoe, Nellie. Eu olhei, há pouco tempo atrás, e a vi. E não quis que vocês pensassem… olhando, fitando alguém. Continuei olhando para trás, e achei parecida com Nellie.
11 Nenhum de vocês aqui provavelmente se lembra. Acho que alguns de vocês… Quantos se recordam da Nellie Sanders? Bem, com certeza. E ela foi uma das pioneiras do tabernáculo. Ela e a minha esposa que partiu eram amigas íntimas e irmãs, em Cristo. E elas… Ela se casou aqui, com um dos Voluntários da América, um oficial neste movimento. E ele, nosso irmão, partiu para estar com Deus. Deixando-a, penso eu, com dois garotos, eu acho; com algumas crianças, de qualquer forma, algumas ainda estudando. E Nellie anda inquieta, e entrando na idade daquele verdadeiro nervosismo e contrariedade. Ela me telefonou quando eu estava em Phoenix, Arizona, num encontro, para orar. Muitas coisas levam de volta, Nellie, ao tempo da serragem no chão, você e Hope, aquela moça Adcock, e muitos outros que andavam por aqui. Isto foi há muitos anos atrás, há vinte e cinco anos atrás. Passando tão rápido por mim. Estamos—estamos percorrendo o caminho, rapidamente, isto é verdade.
12 Bem, Deus esteja com você agora. Aqueles que estão enfermos e desejam se aproximar do altar para oração, nosso pastor e eu nos uniremos em uma palavra de oração por você. Venha para a frente.
13 Então, uma pequena, imediatamente após isto, uma curta Mensagem apenas para vocês, na parte da pregação do culto. Queria que você pudesse ficar. Encerraremos a parte da escola dominical, depois da oração pelos enfermos. Então entraremos diretamente na outra parte do culto, e tenho uns dois anúncios para fazer.
Este grande Curador agora está perto,
O simpatizante Jesus,
Ele faz regozijar o coração triste,
Não há nenhum outro nome exceto o de Jesus.
14 Agora, se pudéssemos apenas entrar agora no companheirismo desta oração, a cura para cada um, sabendo que Deus está aqui, e prometeu responder.
15 [O irmão Neville diz ao irmão Branham: “Uma irmã gostaria de receber oração.”—Ed.] Sim, tudo bem, nós desceremos e oraremos por ela, a senhora que está sentada. Com certeza. Muito bem, irmão Neville, pode vir ajudar?
16 Agora, fiquem o mais reverentes possível, os pequeninos estão voltando aos seus lugares. E vamos orar agora, para que então quando descermos para ungir os enfermos e os aflitos, tenhamos fé em Deus, creiamos. Tenham fé que Deus fará.
17 Todos vocês aí na audiência, que estão bem, nesta manhã, e não precisam vir ao redor do altar, apenas pense agora, que, foi a graça de Deus que trouxe você aqui. Agora você ore por estes outros que estão no altar aqui, jovens e velhos.
18 Como é de costume aqui no tabernáculo, nós enviamos o pastor, para ungir. Nós oramos por eles. E então enviamos o pastor, para ungir. Eu vou juntamente com ele, impondo as mãos sobre os enfermos, enquanto ele os unge. A Escritura: “Unge os enfermos com óleo, no Nome do Senhor. Coloca as mãos sobre eles, e eles serão curados.” A Escritura!
19 Agora, todos vocês, juntos, enquanto inclinam a cabeça agora, enquanto oferecemos juntos uma oração pelos enfermos.
20 Nosso Pai Celestial, humildemente entramos na Tua Presença Divina agora, pelos necessitados, os enfermos, aqueles que não podem ajudar a si mesmos. E muitos deles, Pai, estão além do que os médicos poderiam fazer. Nada pode ser feito a não ser que Tua graça lhes seja estendida. Eu rogo, humildemente, hoje, Deus, de todo o meu coração, junto com esta igrejinha, que o grande Espírito Santo, que está presente agora, autentique a Palavra do Senhor Jesus que disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos no Meu Nome, Eu estarei no meio deles. Se pedirem qualquer coisa, relacionada a qualquer determinada coisa, a receberão.” Essa é a Tua Palavra Eterna, Senhor, que foi falada mesmo antes da fundação do mundo, nos foi dada através do Profeta, através do Filho de Deus, Ele Mesmo.
21 Agora, nosso profundo desejo agora, Pai, é que Tu cures os enfermos, os necessitados que estão aqui em volta do altar. Rogo que Tu dês uma bênção especial de fé a cada um neste momento. Que, enquanto passamos, Teu servo e eu, para ungirmos e impormos as mãos sobre o povo, que o Espírito Santo se estenda profundamente, com fé no meu coração, e que cada um possa ser curado. Pedimos no Nome de Cristo, pelo amor Dele.
22 Agora com suas cabeças inclinadas, todos em oração, o pastor e eu vamos orar [Espaço vazio na fita. O irmão Branham e o irmão Neville oram pelos enfermos—Ed.] Os Céus e a terra estão Te louvando, Os Céus e a terra estão Te louvando, Ó Senhor Altíssimo.
23 Nosso Pai Celestial, Te agradecemos pela lição da escola dominical, como isto mexeu com nossos corações. Que possamos nos cingir esta manhã, e sair das prisões da incredulidade, e ser livres ao sairmos. Sabemos que o Anjo do Senhor irá diante de nós, confirmando a Palavra de Deus, e libertará cada um de nós das prisões do medo, e enfermidades, e angústia, e doença e aflições, pois Deus prometeu fazê-lo. Cada um que está fechado neste tipo de condição, nesta manhã, que a Luz de Deus possa brilhar sobre eles, neste mesmo dia. E que possa sair daqui, uma pessoa curada. Obrigado pela Mensagem e pela Tua Palavra, pela liderança do Espírito Santo. Concede estas bênçãos, Pai. E agora sê conosco na pregação do culto desta manhã, para a pequena e curta Mensagem que está chegando. Pedimos no Nome de Cristo. Amém.
24 Agora, só por alguns momentos, aqueles que têm de ir agora, vamos apenas nos colocar de pé enquanto cantamos um hino. Aque-…Leva Tu Contigo o Nome. Aqueles que têm de ir estão despedidos. Os que podem ficar por mais trinta minutos, ficaríamos contentes por vocês ficarem. Muito bem.
Leva tu contigo o Nome
De Jesus o…
Vire-se e aperte a mão de alguém ao seu lado.
… Nome dá consolo,
Seja no lugar que for.
Nome bom, Nome bom, doce à fé, doce à fé!
A esperança…
[O irmão Branham fala com alguém na plataforma—Ed.]
Do…
25 Amém. Sentem-se. E o Senhor abençoe a todos vocês ricamente, mesmo. Acabei de observar, temos uns exemplares do Arauto da Fé aqui, o pequeno programa, o jornalzinho do irmão Joseph Boze de Chicago, um irmão muito bom. Nós sempre… Tivemos tão grande companheirismo, um com o outro. Passamos ótimos momentos todas as vezes que vamos a Chicago. Apenas com ele, há algumas noites atrás, novamente. E eles são gratuitos. Apenas venha, apanhe um, depois que o culto terminar. Estão aqui.
26 Agora, estamos felizes em ver que muitos de vocês continuam apegados a Cristo. E agora, por apenas alguns momentos do seu tempo, eu gostaria de falar algo, a razão de estar aqui convosco.
27 Estou cansado. Minha voz está baixa. E tive umas grandes reuniões. Em Indianápolis, foi uma grande reunião, intensa. E naquela noite ficamos tão felizes ao vermos centenas entrarem naquele tabernáculo, por volta de dez mil pessoas sentadas, foram entregar seus corações a Cristo, naquela noite.
28 E Russell Ford e os outros, como eles ficaram emocionados. E—e a obra que Cadle, que o irmão Cadle começou há anos atrás, continua seguindo em frente. Sabe, eu gostaria de ter um lugar como aquele, um dia. É um dos maiores lugares que já vi, então, justamente como foi instalado. E tem algo diferente quanto a eles ali. Acho que sou temperamental. Quando vejo uma grande obra que alguém deu início, sinto uma ternura por isso.
29 Agora, estando rouco, e eu estava lá em cima na montanha, tentando chegar até uma mulher enferma, uma amiga nossa, lá em cima no Canadá. Estava para atravessar a fronteira, quando recebi a notícia de que meu irmão estava nas últimas, e voltei. E dirigimos dia após dia e noite após noite, ficamos dez dias sentados naquele carro. Então você pode imaginar como estou me sentindo esta manhã.
30 E, mas, estou agradecido a todos vocês, novamente, por terem orado por meu irmão, porque parece que ele está a caminho da recuperação novamente. Deus lhe deu outra chance. E, assim que eu—eu lhes agradeço, e louvo a Deus por todas as coisas.
31 Ainda há muitas grandes decisões a fazer. Tem uma viagem ao redor do mundo que está se aproximando. A África brilha diante de minha face. E lugares em todas as partes, até não saber para onde virar, em todas as partes, todos os lugares. E há cerca de pelo menos dez, ou mais, grandes conferências de destaque se dando agora, e cada uma me chamando para ir. Tenho que tomar alguma decisão, nas próximas vinte e quatro horas, então para o próximo movimento. Portanto, orem por mim. Orem por mim. E eu—eu necessito de suas orações.
32 Espero, desligando aquele ventilador, não incomodar muito a vocês aqui na frente, por um minuto.
33 Eu—eu já estive exposto a muitas coisas na minha vida, viajando para o Senhor, em todos os tipos de condições e enfermidades e—e lepra. E já abracei leprosos, e apertei suas mãos, e—e com todos os tipos de doenças. E já entrei em seus isolamentos e acampamentos, e tudo, ao redor do mundo, praticamente.
34 E eu—eu—eu já não sou mais jovem. E creio que vocês sabem disto. E estou me aproximando da idade… Então ouvi do irmão Bosworth, outro dia lá, com quase noventa anos de idade. E ele, quando estive em Indianápolis, um coágulo sangüíneo foi para o seu coração. Ele estava com agonia na sua garganta, inconsciente. A Sra. Bosworth telefonou para orar por ele.
35 Eu fui para lá, e anunciamos isto e começamos a orar. No dia seguinte, ele me chamou, disse: “Eu gostaria de estar em uma reunião com o senhor, qualquer dia.” Então eu sinto que aqui, com quarenta e sete anos de idade, eu deveria me envergonhar de mim mesmo. Mas apenas—mas apenas na parte humana, creio eu.
36 Mas, oh, quão precioso é, e quão maravilhoso! Nada como ser salvo! Ser salvo! Pois, você não imagina, amigo, tenho certeza, que o Diabo manterá isso afastado de você o mais que ele puder (ele faz isso comigo), para saber qual é o valor da alma. Você já imaginou o que é, e o que Eternidade significa, e por quanto tempo você ficará assim? Vêem? Imaginem, esta é a hora que você toma a sua decisão para a Eternidade.
37 Domingo passado, com vocês aqui, creio que preguei sobre a segurança, o poder que Deus prometeu; e ordenou e chamou você antes da fundação do mundo, e colocou o seu nome no Livro Dele. Você não teve nada a ver com isso. Deus fez isto. Não é maravilhoso? O Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo, e (por quê?) isto não chegou a acontecer até quatro mil anos depois. Mas, Deus, quando Ele falou isto, Ele teve que fazê-lo, porque Ele tem que manter a Sua Palavra. E ao mesmo tempo que o Cordeiro foi escrito, seu… Você foi escrito com Ele. “Nossos nomes foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro,” não na noite que viemos a Cristo, mas “antes da fundação do mundo,” a Bíblia, vejam. Então esta é a segurança. E o irmão tocou nisto esta manhã nesta maravilhosa leitura da escola dominical.
38 Agora vamos apenas fazer uma leitura da Escritura em algum lugar, apenas para um pequeno… Eu quero… Simplesmente algo que está em meu coração. Eu simplesmente gostaria de falar sobre isto por alguns momentos, e então nos despediremos. E esperamos pelo culto novamente esta noite. E agora, eu recebi uma mensagem no meu coração, vindo para cá o outro dia, e eu quero, se Deus quiser, se eu estiver de volta aqui no próximo domingo de manhã, trazer isto ao tabernáculo primeiramente. Apenas algo que está em meu coração, sobre o tempo.
39 Entrei num restaurante para me alimentar. E pensei: “Ora, estou ficando louco? O que há comigo? Eu não posso suportar esta música e todas estas coisas que eles têm hoje, estas mulheres tolas cantando: ‘Lá embaixo, em um—um palácio de marfim,’ ou… e tudo isto.” Eu disse: “Deve haver algo errado comigo.”
40 E o Espírito Santo disse: “Oh, não. Oh, não. Se você ama o mundo ou as coisas do mundo, o amor de Deus nem mesmo está em você.”
41 Então pensei: “Bem, eu não quero me ajustar então com este mundo. Isso mesmo.”
42 E então o Espírito Santo começou a revelar esta Mensagem para mim. Eu não teria tempo esta manhã; estava muito cansado, além disso. Talvez, o Senhor permitindo, no próximo domingo de manhã, se ainda estivermos por aqui. Eu tenho algumas viagens para fazer esta semana. Mas se eu ainda estiver por aqui no próximo domingo de manhã, querendo Deus. O irmão Neville anunciará isto no seu programa radiofônico, no sábado. E nós estaremos aqui, tentaremos trazer esta Mensagem. E desejo trazê-La de algum modo. É uma Mensagem do Evangelho do dia, hora e estação.
43 Pois, eu predisse, há seis meses atrás, que este era o ano de conclusão para a América. E veremos se é ou não, de acordo com o Evangelho. Esta é a hora quando ela será arruinada. Ou ela subirá ou cairá, este ano. Isso mesmo.
44 Agora vocês, jovenzinhos, quero que tragam um pedaço de papel, e escrevam isto na folha em branco da sua Bíblia, para que então quando o irmão Branham tiver partido, talvez, você veja se eu estava certo ou errado. Vêem? E vocês saberão se o Senhor continua falando comigo, vejam vocês.
45 Agora, em Romanos capítulo 4, eu quero ler só para—para continuar, uma porção da Palavra.
Que diremos pois ter alcançado Abraão, nosso pai… segundo a carne?
Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
Ora àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.
Mas, aquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
46 E que o Senhor acrescente Sua bênção à Palavra. Agora o pequeno tópico, se assim o chamarem, sobre o qual eu gostaria de falar-lhes, é: Amor Divino. E quando o amor divino é projetado e chega a seu destino, a graça soberana toma o seu lugar. Vêem? Como você pode pensar nisto? Agora pondere sobre isto, para que cheguemos bem próximo, agora. Vêem? Quando o amor divino é projetado e chega a seu destino, então a graça soberana toma conta.
47 Agora é uma—uma coisa estranha quanto às pessoas, o tipo das pessoas e o que fazemos, com quem nos relacionamos. Agora, todos temos que encarar estes fatos, pois há pessoas que você simplesmente gosta demais de estar perto. E existem pessoas que são boas pessoas, e você as ama, mas mesmo assim há algo a ver com essas pessoas que você simplesmente—você simplesmente quase não consegue ficar perto delas. Agora queremos falar de fatos. Agora, a razão disto é, por causa da atmosfera que o indivíduo, ele mesmo ou ela mesma, cria.
48 Porque, você é um criador em miniatura, porque vocês são filhos e filhas de Deus. Não importa o quanto vocês se afundaram em pecado, mesmo assim vocês são filhos e filhas de Deus, porque vocês estão caídos, degenerados, na sua alma e mente. Mas Deus é o seu Criador. E no seu estado de queda, você é uma criação de Deus perdida e arruinada, dominada pelo Diabo, isto é correto, mas mesmo assim vocês são filhos e filhas de Deus. “Ele não deseja que nenhum de vocês pereça, mas que todos venham a se arrepender.” Vêem? E Ele tem feito tudo que é possível para o… Somente o Próprio Deus pode fazer isto, dar a—as oportunidades à Sua criatura, de aceitar e de ser o que Ele deseja que você seja, de volta ao seu estado correto novamente. E ninguém…
49 Agora ouçam isto, é bem cortante. Mas nenhuma pessoa está em seu estado mental normal a não ser que tenha aceitado ao Senhor Jesus. Esta é uma afirmação forte, mas esta é a verdade. Ninguém é mentalmente normal, até que tenha aceitado a Cristo Jesus como Salvador pessoal. Isto soa… Mas, Isto é a Bíblia. Com certeza, Isto é verdade. Ele é o Único. E no seu ser que foi criado… Agora, você será louco, para o mundo, quando você fizer isto. Porque você tem de sair da atmosfera que você está, para esta outra atmosfera. Quando você faz isso, Deus o levanta imediatamente do mundo, e você vive numa atmosfera celestial. Estão vendo? E então, para o mundo, é simplesmente o contrário do que esse é. Estão vendo? E Isto é contrário ao mundo. Estão vendo?
50 Agora o que você deseja fazer, é ser levantado por Cristo, a uma—uma atmosfera, onde você esteja feliz, pacífico. E então, ali, você cria uma situação.
51 E agora, muitas vezes, nós, nas igrejas… Isto pode parecer estranho, porém apenas observe isto. Agora, isto é para a igreja, é para o povo. As pessoas pegam o espírito uma da outra, em vez de receberem o Espírito Santo. Você vai até um grupo de pessoas, você observa o modo que aquela pessoa age. E—e o tipo de gente que entra naquela congregação, de repente elas estão agindo do mesmo modo. Você sempre…
52 Você toma uma boa mulher e um homem de má índole; e ele sentirá… Ou ele se tornará um bom homem, ou ela uma mulher de má índole. E a atmosfera na qual você vive, você projeta o que você é através das pessoas com quem se relaciona.
53 Então que tipo de pessoas devemos ser se somos cristãos? Em que tipo de atmosfera devemos viver? Devemos viver em uma atmosfera consoladora, suavizante, de cura, com nossos corações constantemente em oração, com um amor profundo por cada pessoa com as quais entramos em contato. E isso ser…
54 Se eu digo isto, para a igrejinha que orou por mim, para a missão mundial, este é o meu sucesso na oração pelos enfermos. Se eu não consigo entrar diretamente no sentimento da enfermidade com a pessoa, geralmente não adianta. Você tem que chegar direto até ser apenas… E você sente isso, você mesmo.
55 Aqui há algum tempo atrás, um velho homem mexicano ali na plataforma, quando ele correu até a plataforma. Muita fé, ele se prostrou, puxou o seu rosário. Eu—eu lhe disse: “Não é necessário,” e através do intérprete, o irmão Espinoza. Então, ele se levantou. Ele colocou seus braços ao meu redor, começou a ir para um lado. Ele era cego. Eu olhei para ele. Olhei para aqueles velhos pés enrugados, provavelmente nunca havia usado um par de sapatos, na sua vida. Olhei para os meus sapatos, para ver se eles serviriam nele. Eu lhe daria os meus sapatos. Ele era cego. E eu olhei, ele tinha os ombros largos. Um homem grande, pesava duzentas e tantas libras [Cerca de 100 kg—Trad.], eu acho. Meu casaco não serviria nele.
56 E enquanto ele estava ali de pé, e o cabelo grisalho, eu me lembrei de meu pai. Eu pensei: “Se o papai tivesse vivido e alcançado mais ou menos esta idade, ele estaria com mais ou menos a mesma idade que este homem, com cerca de sessenta e cinco ou setenta anos.” E eu penetrei num amor por aquele homem, do modo que eu pensava. “Talvez ele nunca teve uma refeição decente, na sua vida. Talvez ele nunca sentou-se a uma mesa, na sua vida.” E tudo isto, e então caminhando sozinho nas trevas.
57 Então Algo atingiu meu coração. Deus tenha misericórdia! Ele é um homem. Ele é um irmão. Então, quando Aquilo atinge, há algo que unge. Há uma criação que move ao redor, e você é… É projetado a esta pessoa. Em poucos momentos, eu o ouvi dizer alguma coisa em alta voz sobre os meus ombros. E ele estava gritando: “Eu posso ver. Eu posso ver.”
58 O que foi aquilo? O amor divino. A compaixão havia sido projetada, através do Espírito Santo, para este homem. E através daquilo, no fim do caminho, onde ele não podia… Nada poderia ser feito. E o amor havia tomado seu lugar, e o amor havia encontrado o amor, então a graça soberana começou a operar. E Deus, através da graça soberana, restaurou a visão daquele homem. Vêem? Primeiro você tem que entrar naquele pensamento.
59 Esta é a maneira que você tem que fazer com o pecador. Muitas pessoas oram pelos pecadores. Tudo bem. Mas esta não é a maneira de se ganhar um pecador. É seu dever ganhar o pecador. Você não o ganha orando por ele. Você o ganha, o ganha—ganha conversando com ele, e apresentando-lhe Cristo. Esta é a sua obrigação. Este é seu dever, é ganhar pecadores conversando com eles. E é projetando-lhes o amor de Deus, através da Palavra de Deus, que ganha o pecador. Alguém diz: “Eu não iria à igreja. Com certeza eu gosto daquela mulher. Eu gosto daquele sujeito.” Veja, porque você os está ganhando. Se você ficasse em casa e simplesmente orasse pelo pecador, nunca entrasse em contato com ele, muito pouco poderia ser feito. Mas você tem que orar e então ir. Correto. Vá e faça isso, agora, a projeção deste amor.
60 Aqui, há poucos dias atrás, eu estava ouvindo um testemunho de um—um grande fabricante de arado, de pé na plataforma. Bem, ali estavam sentados homens de negócios do mundo inteiro, sentados na plataforma, e este homem do arado. Ele se levantou e disse: “Bem, eu não sabia porque eu ia ser operado.” E eu estimo esse homem. E ele é um grande seguidor do irmão Roberts, amigo nosso. E então quando… Ele disse: “Quando descobri que eu estava ficando doente e tinha problemas de pedras, pedras nos rins, aconteceu de eu estar jantando com o irmão Oral.” E disse: “O irmão Oral se levantou e disse: ‘Agora, irmão, eu—eu vejo que você está angustiado, então,’ ele disse, ‘eu—eu vou orar por você.’”
61 “E ele disse: ‘Bem, louvado seja o Senhor! Eu simplesmente estava querendo que dissesse isto, irmão Oral.’”
62 E disse que Oral se aproximou e colocou suas mãos sobre os seus rins: “E disse: ‘Eu repreendo esta pedra renal, e que deixe imediatamente este homem.’” E disse: “Quando ele o fez,” disse, “eu fiquei aliviado.” E disse: “Apenas pouco tempo depois, aquilo voltava outra vez. Disse: “Eu fui novamente até o irmão Oral.” E disse: “Ele orou novamente. Eu fiquei aliviado. Mas, todas as vezes que aquilo voltava, ficava pior.”
63 E ele disse: “Então, a coisa seguinte em que pensei: ‘Se eu pudesse ir,’” ele disse, “‘até o irmão Branham, e pudesse ficar diante dele. E o Espírito Santo descesse até ele, ele me diria então porque eu não fui curado quando o irmão Oral orou por mim.’”
64 Então, ele fez a sua viagem, e foi até Louisiana. Eu estava tendo cultos ali. E me coloquei diante dele, por uns vinte minutos. O Espírito Santo estava mudo, não disse nada. Eu orei por ele, e ele disse que se sentiu melhor. E ele desceu, então foi embora, ficou nervoso, agitado. Ele saiu de lugar em lugar, em todo mundo: “Ore por mim! Ore por mim!” E ele amava o Senhor.
65 Mas finalmente, chegou a um estado que ele… Foi mandado para a Mayo [Clínica—Trad.]. Na Mayo o examinaram, e disseram: “Você tem uma chance entre mil, de viver. Isto deu início a uma infecção. Todo seu corpo está envenenado, e com uremia,” e, oh, me esqueci o que mais. Disseram: “Você tem uma chance entre mil.” 66 Então, ele disse: “Eu arrisquei.” Ele disse: “Eu orei: ‘Ó Deus, Tu sabes que Te amo. E eu fui a todos os Teus servos.’”
67 E ele arriscou, e eles o fizeram dormir. E disse que, quando acordou no quarto, ele disse que havia uma Luz brilhando no quarto, e a Glória de Deus o cercava.
68 E os médicos ficaram surpreendidos. Eles chegaram e disseram: “Bem, o que aconteceu aqui?”
“Ora,” ele disse, “quero ir para casa.”
69 O que foi isso? Vêem, ele tinha baseado sua esperança em: “Se algo me acontecer, eu irei até o irmão Roberts. Se isso falhar, eu irei até o irmão Branham.” E, no entanto, ele amava ao Senhor Jesus. Deus teve que deixar tudo mais falhar, para colocá-lo ali na sua cama, mesmo quando o médico disse: “Não podemos fazer nada.”
70 E então quando o amor divino alcançou o seu objetivo, a graça soberana entrou e tomou o seu lugar. Ela fará isto todas as vezes; se seus motivos forem corretos, suas alternativas forem corretas, se você tiver o amor divino, e crer, siga em frente, sem duvidar de nada. Quando chega, parece que o fim do caminho chegou, então a graça soberana ocupa o seu lugar.
71 Como tenho visto isto operar! Como tenho observado isso na minha própria vida! E não somente através de uma teologia, ou não através de algum tipo de—da experiência de outros. Estou tão feliz, hoje, pois eu posso falar de uma experiência pessoal, em saber que isto é verdade. Por que tememos então? Contanto que saibamos que o amor de Cristo está divinamente descansando em nosso coração, que passamos da morte para a Vida, todos os demônios do inferno não têm uma chance de entrar, mesmo na morte, se você permanecer naquele amor e fé.
72 É exatamente como um bebezinho. Você pega um bebezinho… Eu lhe mostrarei, para que as crianças possam compreender. Aqui está a Sra. Kelly sentada aqui à nossa frente. Quando um soldado bêbado, eu creio que foi, colidiu contra eles lá. E ela foi apanhada, como morta, aqui. Eles a colocaram em um hospital, inconsciente. Quando tudo tinha falhado, e ela ia embora. E, ainda, com o amor de Deus em seu coração, ela sobreviveu. Foi ali aquele dia, e então a graça soberana foi projetada, de acordo com o amor divino. E aqui está ela assentada, esta manhã, no nosso meio, viva, hoje.
73 Vejam, é algo que acontece. Quando você chega no fim do seu caminho, quando você chega a um ponto onde não consegue se mover, então o poder de Deus moverá, através da graça soberana, a coisa que você vê.
74 Você toma uma criancinha, um bebezinho, que faz birra, e tem acesso, e grita, e chuta e grita. E de repente, perde o fôlego. E você vê a mãe agarrá-lo, e puxá-lo, e jogá-lo para cima, soprar no seu rosto. Não interfira. Nunca aconteceu, em toda a história médica, um que já morreu assim. Ele não vai morrer. Ele apenas está fazendo birra. Ele está tentando fazer que tenham dó dele. Ele está tentando ser teimoso como uma mula, e está apenas fazendo birra. E quando a birra chega a certo ponto, ele prende o fôlego, até não conseguir mais, então a natureza se ajusta, e ele se relaxa e começa a respirar novamente. Toda a correria, e a gritaria, simplesmente fazem… gritaria, e o soprar no seu rosto, o torna pior.
75 Esta é a maneira que é, depois de viajarmos de igreja em igreja, de um lado para o outro, de culto de cura para culto de cura. Irmão, tome o amor e siga adiante, porque você está no fim do caminho. Deus projetará a graça soberana quando você chegar no fim do caminho. Quando o amor encontrar seu suprimento, Deus está obrigado então. Quando você chega ao seu fim, e o homem encontra seu fim, então a graça toma conta. É a natureza de Deus agir assim.
76 Como tenho observado isto! Como que quando eu estivesse… Desculpem-me por este testemunho pessoal agora, por um minuto. Vocês leram o livro. Ali naquele dia, em Portland, Oregon, quando aquele maníaco correu até a plataforma, ele ia me matar. Todos vocês leram sobre isso, talvez, no livro. O que aconteceu? Deus me enviou para pregar o Evangelho. Aquilo eu estava fazendo.
77 Milhares de pessoas se reuniram. As ruas estavam cheias, e seis mil e tantas estavam do lado de dentro; e estava chovendo bastante, o povo ali de pé. Seus corações estavam almejando, famintos. Foi nesse lugar que não havia ninguém no campo!…?… na reunião. E tinham que puxar você pela multidão, e tudo mais, com escolta policial, para entrar.
78 Eu fiquei em um quarto, e ali levei dois pequenos policiais para Cristo, ali no camarim; dois jovens, da polícia, com seus vinte e poucos anos. A mãe de um deles havia sido curada, na noite anterior. E os dois se inclinaram ali, e eu os guiei para o Senhor Jesus.
79 Ao entrar na plataforma, para falar sobre a fé. De repente, um maníaco que havia batido num pregador, lá embaixo na rua, naquela tarde, tinha escapado do hospício, quebrou a sua clavícula, quebrou seu maxilar. Ele tinha mania de matar pregadores. Ele correu para dentro, e pensou: “Esta é a minha chance.” Ali em cima da plataforma veio ele, pesando cerca de 250 ou 260 [114 ou 118 kg—Trad.], aproximadamente seis pés e dez polegadas de altura [2,08 metros], balançando as suas mãos para frente e para trás. Ele disse: “Seu hipócrita! Seu enganador disfarçado.”
80 Ali estava. O culto de Deus em ordem; o povo sendo curado; milhares sendo salvos e abençoados; ministros inspirados. Este grande reavivamento, bem no seu começo, então, para começar trazendo-o através do mundo. Sentado ali em cima, estava T. L. Osborn, (Amém!) o qual tem ganhado milhares e milhares de almas para Cristo; sentado ali, pastoreando uma igreja com oito ou dez na sua congregação, descendo, saindo da galeria.
81 E aquele maníaco correu para a plataforma, para perturbar a reunião do Senhor. E ele disse: “Seu enganador disfarçado! Seu hipócrita, impondo a si mesmo como um servo de Deus. Vou lhe mostrar, esta noite, você não é nenhum servo de Deus. E vou quebrar cada osso do seu pequeno corpo desprezível.” E ele subiu ali em cima e cerrou seu grande punho, para me acertar.
Eu virei. Os pregadores se espalharam, e tudo mais.
82 Parou, e ele escarrou seu cuspe em minha face. Ele disse: “Seu enganador disfarçado! Vou lhe mostrar o quanto você é servo de Deus. Seu enganador!”
83 Eu não disse uma só palavra. Eu apenas olhei para ele. E de repente, o Espírito Santo, algo mais…
84 O que você pensaria se um homem cuspisse no seu rosto? Ora, se você fosse meio genioso, você se irritaria. Claro que se irritaria. E ali apareceram dois soldados, os mesmos dois soldados que…?… com aquelas coisas nas suas mãos, para derrubar o homem, para tirá-lo. Mas, eu não poderia deixá-los fazer aquilo.
85 Deus tinha trazido amor no meu coração por aquele ser mortal. Eu pensei: “Não é o homem. Foi o diabo que o deixou nessa condição. Aquele homem seria um homem normal que desejaria amar e viver, como os outros homens fazem. Mas foi o diabo que o deixou desse jeito.” E um amor começou a fluir, por aquele homem. E de repente, aquele homem caiu e se prostrou aos meus pés ali. Quando o amor divino foi projetado, a graça soberana chegou e tomou o seu lugar. Ela fará isto todas as vezes.
86 Aqui, há não muito tempo atrás, quando… Pode ser que eu tenha lhes contado isto antes. No ano passado, no ano retrasado, é isto agora. Eu estava cortando a grama lá do meu quintal, tentando aparar a grama do meu quintal ali ao redor. Eu tive que parar e mudar de roupa, para ir orar por alguém, saí. Bem, minha grama estava alta. Antes de eu… Lá atrás, antes de eu conseguir cortar a frente, ela crescia.
87 E então eu, um dia, eu estava lá atrás com minha velha máquina de cortar grama, aparando, tentando, um aparador pequeno a motor. E eu esqueci que ali havia um ninho de marimbondo-caçador no canto ali. E eu bati o cortador nisso. E lá atrás, eu havia tirado a minha camisa, estava sem camisa. Eu bati na cerca com o cortador de grama, e sem camisa. Num instante eu fiquei todo coberto de marimbondos, sem camisa. Vocês sabem o que são, um enorme enxame de marimbondos; a pessoa poderia morrer por causa deles. Uns enormes, zumbindo! Oh, eu pensei…
88 Primeiro, aquilo me assustou. Então, de repente, algo começou a acontecer, começaram a se acalmar. Aqueles marimbondos, continuavam a zumbir ao redor. Agora, isto parece ser coisa de criança, isto parece infantil. Mas, o Deus do Céu sabe se isto é verdade ou não, no Qual estou firmado. Então, em vez de tentar lutar e bater e dar palmadas naqueles marimbondos, houve um tipo de amor pio que veio sobre mim.
89 E eu pensei: “Pobres bichinhos, vocês têm o direito de construir um abrigo. Esta é a forma que Deus fez para vocês se protegerem. E eu perturbei vocês, e sinto por tê-lo feito. Se eu tivesse que fazê-lo novamente, eu não vos perturbaria. Eu não tive intenção de fazê-lo.” Mas, eu disse: “Eu sou o servo do Senhor. E Seus filhos enfermos estão aqui para receberem oração, e tenho que me apressar e cortar a grama deste quintal. Agora, vocês, criaturinhas de Deus, no Nome de Jesus Cristo, voltem para seu ninho. Eu não incomodarei vocês.”
90 E o que foi isso? Foi porque eu orei, pois eu poderia ter morrido com as ferroadas. No amor de Deus, com um coração submisso, a projeção do amor apareceu, e a graça soberana tomou conta; o que poderia ter dito àqueles marimbondos, falei e cada—e cada marimbondo virou em vôo, e se alinharam como um grupo de soldados militares, e voltaram imediatamente para seu ninho.
91 O que foi isso? Eu não poderia falar com os marimbondos. Não há como falar com eles. Como eu poderia evitar que eles me ferroassem? Eu estava no fim. Mas eu tive amor. Deus deu amor por aqueles marimbondos, e eu falei com eles na minha voz. E o Espírito Santo, através da graça soberana, guiou aqueles marimbondos diretamente para o seu abrigo.
92 Não muito longe da estrada, um guernsey [Uma raça de gado—Trad.] ali em Henryville, um dia. Esse imenso touro velho aqui, que matou certo homem de cor, na fazenda dos Brooks aqui. Matou um homem de cor, quase matou aquele rapaz, West, do mesmo modo. Eles o colocaram ali na fazenda. Eu não sabia. Eu estava patrulhando. Deveria estar levando uma arma; eu não estava.
93 Um dia, atravessando, eu pensei em ir—ir até lá, orar por certa pessoa enferma. Fui atravessando aquele campo nem pensando que aquele touro estava naquele campo. E eu já estava lá no meio do campo. O que aconteceu? De repente, de uma pequena moita de arbustos levantou-se o enorme touro briguento, seus longos chifres assim, e ele soltou um rugido. Eu sabia que era aquele matador.
94 Eu olhei para trás. Eu estava muito longe da cerca, umas duzentas jardas [182 m]. Ele não estava a mais que trinta, quarenta pés de mim. Ali estava ele, com seus chifres para baixo, soltou um grande e enorme berro. Eu estava desarmado, e não havia nenhuma árvore para subir. Eu não podia voltar para a cerca. Eu pensei: “Bem, este é o fim. Bill Branham, é aqui que vai ser seu fim, a ser martirizado, morto a chifradas, aqui no campo.” E fiquei ali parado.
95 Mas de repente, Algo começou a acontecer ali…?… coração. A glória de Deus. Algo entrou no meu coração. Eu pensei: “Eu perturbei aquele pobre animal. Não é aquele pobre animal. É o Diabo que o faz fazer aquilo.”
96 E eu só sei de uma coisa… Aqui está. Eu quero que você ouça isto. Há somente uma coisa que conquistará o Diabo, que é o puro amor divino. O amor conquistará tudo. “Deus amou o mundo de tal maneira,” isso conquistou a questão do pecado, isso conquistou a questão da enfermidade. Isso conquistará a divergência na igreja. Isso conquistará tudo que for diferente Dele, para ser conquistado. Fará isso, se você simplesmente permiti-Lo.
97 E quando este imenso animal começou vir na minha direção. E, em vez de odiar aquele animal, irmão Mike, eu o amei. E pensei: “Você é uma criatura de Deus. Quem mais poderia tê-lo feito a não ser Deus? E você estava deitado aí pacificamente, e eu entrei no seu território, o campo estava cheio de avisos. Eu nem prestei atenção nelas. Eu simplesmente peguei um atalho na minha região habitual, para ir orar por um homem enfermo.”
98 E ali eu vi aquele sujeito se aproximando, sua cabeça simplesmente balançando assim. E ele estava fazendo para mim, para me matar, e eu sabia disto.
99 Mas o amor divino começou a chegar. Eu pensei: “Pobre criatura, um animal irracional, não tem conhecimento das coisas. Ali estava você deitado, e eu o perturbei. Então, agora, eu sou servo de Deus; você é criatura de Deus. No Nome de Jesus Cristo, volte e deite, pois estou no meu caminho para orar por um filho de Deus que está enfermo. Volte e deite.”
100 E aquele touro vinha em minha direção em disparada. Sem medo; não tive medo nem mais um pouquinho do que se fosse o irmão Neville que está sentado neste lugar. Apenas um amor puro, santo, no meu coração! O que isto fez? Isto criou uma atmosfera. E aquele touro entrou diretamente naquela atmosfera. A não mais de dez pés de mim [3 m], ele parou e escoiceou. Ele olhou bem aqui, tão derrotado, com o olhar mais meigo na sua cara, e virou-se, andou um pouco e deitou-se. E eu passei a cinco pés [1,5 m] dele. O que foi isto? Quando o amor divino é projetado, a graça soberana toma conta nessa hora.
101 Aquele foi o mesmo Deus que pôde impedir os leões de se aproximarem de Daniel. E eles chegaram com o rugido. E o pobre Daniel ali de pé, envolto no amor de Deus. Os leões se afastaram e deitaram. Foi pacífico.
102 Vou lhe contar, meu irmão, quando Deus pode envolvê-lo no amor divino, há paz no vale para você então. Há.
103 Aqui, há algum tempo atrás, eu estava chegando de Dallas, Texas. Eu estava chegando de avião, vindo para casa. Tivemos uma reunião ali. E no caminho, entramos em uma tempestade, e o avião foi forçado a descer em Memphis. E enquanto eu estava em Memphis, eles me colocaram ali naquele Hotel Peabody, oh, um lugar elegantíssimo. Eu me senti tão fora de lugar. Eu estava ali em cima naquela noite, e fiquei a noite toda. Eles me chamaram de manhã e disseram: “Rev. Branham?”
“Sim.”
104 Disse: “A limusine o apanhará exatamente às sete horas. O avião sairá às sete e trinta.”
105 Eu disse: “Obrigado, senhor,” e desliguei. Eu levantei, orei. E pensei: “Bem, eu tenho tempo, talvez, para correr até uma caixa de correio. Tinha algumas cartas, respondi ontem à noite.” Eu levantei e comecei a descer a rua, desci a rua, cantando.
Há pessoas em quase todas as partes,
Cujos corações estão em chamas
Com o Fogo que caiu no Pentecostes,
Que limpou e os fez limpos;
Oh, está queimando agora dentro do meu coração,
Oh, glória ao Seu Nome!
Estou tão feliz em dizer que sou um deles.
106 Descendo a rua, com este punhado de cartas na minha mão, indo em direção ao correio. Eu senti Algo estranho. Você sabe do que estou falando, não sabe? Parecendo que tudo sossegou. Oh, que sentimento! Eu pensei: “Oh, que coisa, isto não é maravilhoso!” Agora, o Doc costumava cantar um corinho:
Deixa-me andar com a Pomba Celestial;
Enche meu caminho, a cada dia, de amor.
107 Eu costumava pensar nisso. E este amor começou a derramar, extraordinariamente. Nós temos amor, mas precisamos de amor em abundância, do amor transbordante.
108 Você diz: “Oh, eu amo os pecadores.” Mas, oh, irmão, irmã, você os ama o suficiente para sair e falar com eles e conquistá-los para Cristo? Vêem o que quero dizer?
Você diz: “Eu amo o Senhor.”
109 Mas pode você confiar Nele quando o médico sacode a sua cabeça? Você pode confiar Nele quando está tudo perdido? Você precisa de um transbordante batismo de amor, amor divino. Quando parece, quando você ora, e sua oração não é respondida, você ainda O ama? Existe Algo que continua purificando você? Esta é a graça soberana de Deus, tem que tomar conta. Tem sim. É a natureza de Deus. Deus nada mais pode fazer exceto isso.
110 Quando Deus viu o pecado deste mundo, e viu que o homem estava morrendo, sem esperança, e não podia ser salvo, e mesmo assim Ele sabia que os homens O amariam, isto—isto constrangeu Deus, e isto provou a Sua natureza. A natureza de Deus é amor. Deus é amor. E isto constrangeu a natureza de Deus, a ponto Dele ter de prover um meio de escape para aqueles que quisessem escapar. E Ele enviou o Seu Filho ao mundo, formado à semelhança da carne pecaminosa, para carregar nossos pecados e enfermidades ao Calvário. Deus fez isto. O amor de Deus, saindo, chamou a graça soberana.
111 E Deus nunca disse: “Se você o fizer; se você fizer isto, Eu farei isto.” Deus, sem nenhuma condição, Ele enviou o Seu Filho para morrer no seu lugar, e resolveu a questão do pecado. Não teve nada a ver com o que o povo pensou. Deus fez isto, de qualquer modo. Amém. O amor divino, levado além, a graça soberana tem que tomar o seu lugar. Isto é tudo que há, quando o amor divino chega no lugar correto.
112 Ouçam atentamente. Aquela manhã quando saí do avião, ou saí do hotel, comecei a descer a rua, eu ia cantando. De repente, parece que Algo se derramou sobre mim, uma grande chuva de amor. Eu pensei: “Oh, se eu pudesse apenas… Oh, eu creio, embora eu sinta, se eu pudesse apenas encontrar alguém para orar!” Esta é a maneira que você sente, quando há algo no seu coração, puxando.
113 Outro dia… Posso parar só um momento outra vez? Outro dia, a pequena Sara ficou doente. Quando saímos de viagem, oh, estava tão quente. E toda noite eu tinha ficado de pé, pegando umas duas horas de sono; representantes de todas as diferentes partes do mundo; tinha que me encontrar com este, aquele, orando, pregando três vezes ao dia. Oh, exausto! Eu estava apenas indo… E então saí, e tive que esperar. E então dirigi algumas milhas fora da cidade. E eu estava com tanto sono, mesmo de manhãzinha, até eu ter que deitar, ao lado da estrada e dormir. Um pouco, em poucos minutos, levantei e comecei novamente. Eu simplesmente não conseguia manter meus olhos abertos, tentando continuar à força, para chegar até esta mulher. Pelos desertos escaldantes do Nebraska, passando por ali.
114 E eu pensei: “Oh, que coisa!” A pequena Sara simplesmente tendo ânsia e com náusea. A pobrezinha estava doente, a noite toda. Na manhã seguinte, ela estava tão doente que simplesmente tivemos que parar o carro. Seu rosto estava branco. E, então, eu estava tão cansado e exausto, eu pensei: “Ó Deus! Oh, a situação é terrível. Deus, vê aqui, eu—eu não posso dirigir; estou tão cansado. E eu estive com o Teu povo, tentando fazer o melhor que pude, e a pequena Sara está tão doente.” Onde fomos…
115 E eu fui até ali e coloquei minhas mãos sobre ela. Eu disse: “Querido Pai Celestial, Tu me deste esta criança; ela é Tua. Eu apenas a criei.” Eu coloquei minhas mãos sobre ela. Algo começou a mover lá embaixo no meu coração. Aquilo fez ela parar de vomitar. E ela não vomitou mais nem uma vez, desde aquele dia.
116 No segundo dia, Becky começou, muito doente, como que um vírus, e vomitando, a pobrezinha vomitou a noite toda. No dia seguinte, Meda disse: “Compraremos Pepto-Bismol.” [Remédio contra mal-estar e indigestão—Trad.] Colocou umas duas colheres e lhe deu. A pobrezinha simplesmente vomitou aquilo imediatamente.
117 Entramos nas montanhas Teton. Quando saímos da região quente, começamos a subir, queria ver as lindas montanhas. Ela não conseguia; ela estava tão doente. Eu disse: “Querida, olhe aqui. Eu quero levar…” Disse: “O papai quer tirar a sua foto, para que você possa ver a montanha aí.”
118 Ela disse: “Ah, papai, eu sinto como se estivesse morrendo.” E então nós lhe demos outro Pepto-Bismol.
Fizemos uma oração, naquela manhã, disse: “Senhor, tem misericórdia.”
119 E—e, oh, aquilo não ajudou. Então, subimos ali, e eu a fiz sair. Eu disse: “Querida, saia no ar fresco.” Estava frio. Ela estava usando sua pequena jaqueta. A neve estava por ali no chão. Então eu saí, e ela estava tentando… Ela disse: “Sim, papai.” Vá… [O irmão Branham faz um barulho para imitar a Rebeca—Ed.] E a saliva corria de sua boquinha. Eu olhei, e seus olhinhos no fundo. E sua boquinha, salivando o quanto podia.
120 Eu me aproximei. Levantei meus olhos para as montanhas. Eu disse: “Olho para os montes: de onde me virá o socorro? Meu socorro vem do Senhor.”
121 De repente, Algo começou a girar, dentro de mim. Oh, eu gostaria de poder ter isto o tempo todo. Eu me aproximei ao lado do carro, abri a porta. Eu disse: “Olhe aqui para o papai, querida.” Oh, que coisa! Aquilo fez o vômito parar para sempre. Dali a cinco minutos ela estava correndo por ali, brincando com Sara.
122 O que é isto? Quando o amor divino é projetado, a graça soberana toma o seu lugar. Ela tem que fazê-lo.
123 Descendo a rua aquela manhã, andando em Memphis; de volta à minha história. Eu estava descendo a rua, em Memphis, e cantando para o Senhor, e de repente, Algo disse: “Pare.” E eu parei. De repente, Aquilo disse: “Vire e volte pelo outro lado.” Bem, aquilo era em direção ao rio.
124 Eu pensei: “Oh, que coisa.” Andei um pouquinho mais adiante. Pensei: “Bem, isso foi apenas algo que eu só…” Você sabe, é impressão sua, você sabe, muitas vezes. E, muitas vezes, as pessoas cometem enganos seguindo impressões em vez da liderança divina. Então comecei a andar, pensei: “Isso foi só o que senti.” E, oh, quanto mais eu andava, pior ia ficando. Eu subi, em um pequeno lugar ao lado, olhei por ali. Havia umas coisas de pescaria ali no chão. Eu pensei em agir como uma pessoa que estava passando, olhando as coisas de pesca. Onde cheguei, foi como se todos houvessem deixado a calçada, aquele grupo de onde a luz virava. Eu disse: “Bondoso Pai Celestial, o que Tu desejas que eu faça? Foste Tu que moveste em meu coração? Eu sinto como se estivesse ardendo do lado de dentro, Algo simplesmente jorrando.”
Algo disse: “Vire e volte.”
Eu disse: “Para onde?”
125 Disse: “Vire e volte.” Não faz diferença para onde. Apenas continue andando!
126 Eu virei e comecei a voltar, descendo a rua. Andei. Olhei para o meu relógio. Ele continuava a me impelir. O tempo passava. Fui um pouco mais adiante, já passava da hora, sete e meia, esquerda; oito horas. Eu pensei: “Oh, mas que coisa!” Eu realmente havia me afastado para onde haviam casas coloridas, muitas velhas casas coloridas lá embaixo, lá longe. E eu estava andando por ali e o sol já estava bem alto então, no começo da primavera, todas as nuvens haviam dissipado. Pensei: “Bem, perdi meu… eu—eu perdi meu avião.” Mas, pensei: “Oh, Deus, eu… Tudo bem se eu perdi o avião, contanto que Tu… Para onde Tu estás me guiando, Senhor? Não sei para onde Tu estás me levando. Para onde estou indo?” Não é da minha conta; apenas segui andando. Simplesmente continuei.
127 E, após um tempo, olhei. Inclinada num portão, assim, havia uma mulher do estilo típico da velha tia Jemima [Senhora de cor chamada tia Jemima que aparece no rótulo de certo melaço de panqueca—Trad.] inclinada no portão, e suas grandes bochechas gordas; ali de pé, uma camisa amarrada na cabeça assim, e amarrada atrás. Eu estava andando assim. E me aproximei dela, as lágrimas correndo nas suas gordas bochechas assim. Ela olhou para mim, disse: “Bom dia, pastor.”
Eu disse: “Senhora,” disse, “bom dia.”
128 Ela deu um sorriso e olhou para mim, lágrimas em seus olhos. Eu pensei: “Ela me chamou de: ‘Pastor’.” É assim que chamam um pregador, lá no Sul, você sabe.
E eu disse: “Como sabia que sou um pastor?”
Ela disse: “Eu sabia que o senhor vinha.”
“O quê?”
Disse: “Eu sabia que o senhor ia chegar.”
Eu disse: “Eu não entendo, tia. Poderia me dizer?”
129 Ela disse: “Sabe, o senhor já leu aquela história da sunamita que não tinha filho, e ela pediu ao Senhor para lhe dar um filho?” E disse: “E Elias chegou e a abençoou, e ela teve um filho?”
Eu disse: “Sim, senhora. Eu me lembro disso.”
130 Ela disse: “Eu sou um tipo de mulher assim.” Disse: “Eu não tinha filho. E orei ao Senhor, e disse ao Senhor que se Ele me abençoasse e me desse um filho, então eu o criaria para Ele.” E disse: “Ele me deu um filho.” E disse: “Eu lavava na tábua de bater roupa,” um pequeno abrigo ali ao lado. Disse: “Eu lavei na tábua de bater roupa para criar este filho.” E ela disse: “Quando ele cresceu, pastor, ele—ele tomou o caminho errado. E ele disse que saiu com a companhia errada, e ele está deitado aqui, moribundo.”
131 E disse: “O médico veio aqui, antes de ontem, quando ele ficou inconsciente, e disseram que não podiam fazer mais nada por ele. Eles lhe deram meia-zero-meia Salvarsan, e tudo mais, mercúrio, e penicilina; nada. Doença venérea, sífilis, acham que a válvula do seu coração está afetada.”
132 E disse: “Não há nada que se possa fazer por ele.” E disse: “Ele está aqui deitado moribundo. E disse: ‘Ó Senhor, eu não queria ver o meu filho morrer assim.’” E disse: “Eu—eu… Se eu pudesse apenas ouvi-lo dizer que ele foi salvo.” E disse: “Eu orei, e orei, por duas noites.”
133 Disse: “Hoje de madrugada, por volta das três horas,” disse, “o Senhor me fez dormir, ajoelhada.” Disse: “Eu tive um sonho.” Disse: “Eu vi um homem de terno claro se aproximando, usando um pequeno chapéu meio estilo do oeste colocado de lado em sua cabeça. Eu disse: ‘Senhor, eu sou a mulher, mas onde está o Teu Elias?’ Disse: ‘Aqui vem ele.’”
134 Disse: “Eu me levantei daquela cama, e estou aqui de pé desde então, esperando o senhor.” Era assim que eu estava vestido, exatamente.
135 Oh, irmão, quando o amor divino é projetado, aquela mãe com seu filho, sim, de cento e oitenta libras, mas ele continuava sendo o seu filho, deitado, moribundo na desgraça. Não importava quão infame fosse ele, ele era o seu filho. Ela o amava. Isso é amor de mãe. Não importava quanta desgraça ele havia trazido, ela continuava amando-o.
136 E se você não pode se esquecer do seu filho, não importa o que ele tenha feito, então como poderia Deus se esquecer de você? Ele disse: “Seus nomes estão gravados nas palmas de Minha mão. Uma mãe pode esquecer seu bebê do peito, mas Eu nunca te esquecerei.” Não importa o que você tenha feito, a que distância você se afastou, no que se meteu, Deus ainda ama você. Deus ama você. Mantenha aquele amor se movendo. Não o deixe falhar.
137 Então, ela suspirou. Ela disse: “Oh, eu simplesmente não pude fazê-lo.” E ela disse: “Pastor, eu tive um sonho, e eu vi o senhor se aproximando.” E disse: “Quando olhei para a rua, e vi aquele pequeno terno claro, e aquele chapeuzinho de lado na sua cabeça,” disse, “o Espírito me disse: ‘Aí está ele.’” E disse: “Não quer entrar?”
138 Eu pensei: “Ó Deus,” pensei, “talvez seja aqui aonde Tu me guiaste, esta é a razão pela qual era para eu vir.” Eu não sabia.
139 Eu abri o portão. Ele tinha uma corrente e uma ponta de relha nela. Eu não sei se vocês já viram uma, ou não. Eu abri a velha portinha e entrei.
140 Irmão, eu já estive em palácios de reis. Eu já estive nas casas mais ricas que existem no mundo. Já estive em algumas de multimilionários, que valem vinte… o tanto quanto vinte e oito milhões de dólares. Já andei em seus tapetes, sendo de chenille, de um lado ao outro, sendo que eu poderia deitar e dormir comodamente só no tapete, sendo uma casa fascinante.
141 Mas não havia nem mesmo um só tapete no chão. E uma velha caminha de ferro colocada ali; um cobertorzinho comum puxado por cima daquele garoto. Havia uma tabuleta na porta: “Deus abençoe nossa casa.” Eu sabia que eu estava diante de um lar cristão. Eu sabia que eu estava num lugar onde se fazia oração. Nenhum pôster de mulheres na parede, nenhuma foto vulgar; mas a Bíblia aberta em uma mesinha velha de mármore em cima, colocada ali.
142 E um rapagão deitado ali na cama, com o cobertor na sua mão, fazendo: “Uuuh! Uuuh!”
143 Eu pensei: “Oh, que coisa.” Peguei nos seus pés; estavam pegajosos e frios. A morte estava sobre o rapaz.
E ele continuava dizendo: “Oh, está tão escuro! Está tão escuro!”
E eu disse: “De que ele está falando?”
144 Ela disse: “Pastor,” disse, “ele tem pensado, já faz muitos dias agora, que está no meio de um grande mar, perdido.” Disse: “Ele não sabe para onde está indo.” E disse: “Isto é o que machuca meu coração.” Disse: “Ele está indo embora, e está perdido, no meio do mar, e não sabe para onde está indo.” Disse: “Pastor, eu tenho orado. Já fiz de tudo. Já fiz de tudo. Eu não quero que ele fique perdido, pastor.” E disse: “Foi aí quando eu estava orando.”
Eu disse: “Tia, qual o problema do rapaz?”
145 Ela disse: “É uma doença venérea. O médico afirmou que ele está nas últimas, nada mais se pode fazer.” E disse: “Ele está inconsciente. Faz dois dias que ele está perdido no mar.”
Ela disse: “Pode orar por ele?”
146 Eu disse: “Tia, o meu nome é Branham. Já ouviu falar de mim?”
Ela disse: “Não, senhor. Acho que nunca ouvi, pastor.”
147 Eu disse: “Bem, vou lhe contar uma história.” Eu disse: “O meu ministério é orar pelos enfermos.”
Ela disse: “É?”
148 Eu disse: “Sim.” E eu disse, contei-lhe sobre o avião descendo, e tudo.
Ela disse: “Isto é verdade, pastor?”
Eu disse: “Sim.”
Ela disse: “Bem, eu sabia que Ele não me deixaria decepcionada.”
Eu disse: “Faça uma oração, tia.”
149 E ela se ajoelhou ali, mas que oração! Oh, irmão, como aquela velha santa podia falar com Deus. Ali ela orou, até as lágrimas rolarem de seus olhos.
Levantei meus olhos. E ele continuava fazendo: “Uuuh!
E eu disse: “Agora, tia, eu vou orar. A senhora, juntamente comigo.”
150 Coloquei minhas mãos sobre os seus pés. Eu disse: “Pai Celestial, meu avião já partiu, que eu saiba. E aqui está esta pobre velha mãe chorando por seu filho. E que eu saiba, foi para este lugar que Tu me dirigiste. Rogo que Tu tenhas misericórdia dele.”
151 E mais ou menos aquela hora eu o ouvi dizer: “Mamãe, ó mamãe!”
152 Ela se levantou e enxugou as lágrimas de seus olhos, ela disse: “Sim, querido. O filhinho da mamãe está se sentindo melhor?” Começou a acariciá-lo na cabeça.
153 Ele disse: “Mamãe, o quarto está ficando claro. O quarto está ficando claro.”
154 O amor soberano! Quando o amor divino foi projetado no coração de Deus, a graça soberana teve que responder no seu lugar. Quando penso que lá uma pobre mãe, mantendo-se firme em Deus com sua oração, e tudo isto! E então o que aconteceu? Deus, através de Sua graça; Deus, na Sua misericórdia, trouxe um avião lá do céu e o manteve pousado, para responder a oração de uma pobre, iletrada mulher de cor, quando o amor divino foi projetado. Não importava quão pobre fosse ela, quão negra fosse ela, quão amarela fosse ela, seja lá o que ela fosse; quando a graça divina é projetada, a graça soberana tem que tomar o seu lugar. O amor daquela velha mãe ali, como ela clamou!
155 E o rapaz, um pouco… Cerca de dois anos após aquilo, eu desci, eu estava em um trem descendo. Eu saí, e subi até ali para comer um hambúrger. Eles estavam pedindo cerca de setenta ou oitenta centavos por um, no avião, e eu… no trem. E eu podia comprá-lo por cerca de vinte centavos numa pequena barraca. Eu desci do trem, comecei a caminhar. Havia um rapaz de quepe vermelho que disse: “Olá, pastor Branham!”
Eu olhei em volta. Disse: “Bom dia, filho.”
“Bem,” disse, “não me conhece?”
Eu disse: “Não, creio que não.”
156 Disse: “O senhor se lembra, há cerca de dois anos atrás, quando foi orar por mim? E minha mãe ali?”
Eu disse: “Você é aquele rapaz?”
157 Disse: “Sim, senhor, pastor Branham.” Disse: “Estou completamente curado. Mas estou salvo agora. Eu sou um cristão.”
158 A graça soberana! Sim, senhor, irmão! Estou lhe dizendo, quando a graça… Quando Deus vê amor projetado, a graça tem que tomar o seu lugar.
159 Há poucas semanas atrás, na minha casa, vocês se lembram disto; muitos de vocês, bem, quando aquela velha gambá estava deitada ali. Quando, esta jovem aqui havia afogado seu bebê. E quando Deus lhe deu um bebê e ela não queria criá-lo, e ela o enrolou num cobertor e o jogou ali e o afogou no rio. Eu disse: “Isto não é uma mãe. Ela é mais baixa que um cão. Um animal não faria isto.”
160 E se o soberano amor de Deus, pôde ser projetado a um animal, quanto mais pode ser ele projetado a um homem ou a uma mulher? É isso mesmo.
161 E esta velha mãe gambá caminhando por aquela alameda, você conhece a história. E como ela entrou e deitou ali nos degraus, por vinte e quatro horas, eu não sabia nada sobre isto.
162 O irmão Woods e outros sentados aí atrás, e a irmã Woods, com dó da coitada, disse: “Irmão Branham, por que a deixa sofrer? E aqueles pobres filhotinhos de gambá bebendo aquele velho leite dela; ela deitada ali, morta?” Disse: “Por que não os mata, irmão Branham, ou acaba com a velha mãe?” Ela estava quase morta. Ela estava… Você podia cutucá-la, e ela… ela não se movia.
E, ali, ela ficou deitada a noite toda.
163 E no dia seguinte, a pequena Becky aí, ela saiu, ela disse: “Papai?” Bem, na manhã seguinte, mais ou menos ao clarear do dia, ela disse: “O que vai fazer com a velha gambá, papai?” Disse: “Pensei nela a noite toda.”
164 E eu disse: “Eu também, Becky.” Eu entrei no quarto. Eu disse: “Volte e vá para a cama, querida. Está muito cedo para você levantar.”
165 Sentei ali em minha sala de estudos. Eu pensei: “Bem,…?…” Pensei: “Terei de fazer algo com aquela velha gambá. Não sei o que fazer.”
166 Então ouvi uma Voz, tanto que eu não estava nem mesmo esperando por Ela.
167 Ali mesmo, quando vieram as maçãs naquela manhã, para o irmão Hall, quando ele foi curado, de câncer. Ali onde os enfermos e aflitos têm sido curados. Eu estava sentado na sala de estudos.
168 Ouvi uma Voz dizer: “Eu a enviei para você. Ela está deitada como uma dama, por vinte e quatro horas, esperando receber uma oração. E você não disse uma só palavra a Mim sobre ela.”
169 Eu disse: “Bem, eu nem mesmo sabia disto.” Eu disse: “Bem, Tu queres dizer que enviaste aquela gambá ali?”
170 Pensei: “Qual o problema comigo? Estou falando comigo mesmo?” Eu me peguei conversando comigo.
171 Eu saí ali fora, a pequena Becky continuava olhando através da porta. Eu cheguei até ali. Aquela velha gambá ali; e estava toda coberta de orvalho, e tudo mais. Eu disse: “Pai Celestial, se Tu enviaste esta pobre gambá ignorante, se Tu a enviaste aqui, de algum modo, coloca em meu coração um amor por ela, sendo mãe, pois eu não pude matá-la; não pude matar seus filhotinhos. E a graça soberana, para ensinar ao restante das pessoas, para que possam saber, a trouxe aqui. E, Deus, rogo no Nome de Cristo, que Tu a cures.”
172 E aquela velha gambá, com suas pernas tão cheias de larvas, e arrastando-a tanto, inchada o dobro do tamanho, se levantou naquela perna. E colocou aqueles filhotes na sua bolsa, saiu andando dali tão normal como qualquer animal que já se viu andar. Virou, para mim, como se fosse virar para dizer: “Obrigado, bondoso senhor.” Que eu saiba, está bastante feliz com seus filhotes hoje.
173 Por quê? Quando o amor divino é projetado, a graça soberana toma o seu lugar. Que coisa, irmão, irmã, há somente uma coisa a fazer na sua vida, que é: “Amar o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força, de toda a tua mente,” e crer que cada Palavra que Ele disse é a Verdade. E quando você chegar no fim da sua caminhada, onde não poderá ir mais adiante, então a graça divina, soberana, será projetada.
174 Como poderia eu falar com ela, deitada lá, quando a Irmãos Mayo havia desenganado, sentado lá do lado da varanda, com o irmão Cox sentado ao meu lado, querendo saber o que estava acontecendo. Eu não podia nem mesmo suportar mais isso. Mas disse…
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