O PROFETA DO SÉCULO XX
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INDEFINIDO
Tradução – GO
1 PREFÁCIO
É indubitavelmente certo o fato de que cada geração de genuínos cristãos, desde o tempo dos apóstolos, tem querido apropriar para si as palavras ditas pelo Senhor em Mateus 24:34: “Em verdade, em verdade vos digo, que não passará esta geração sem que tudo isto se haja cumprido”.A esperança purificadora do retorno de Jesus Cristo tem estado, sem dúvida, ardendo no coração de cada geração; porém o atual retorno físico do Senhor Jesus, só poderá vir à última e final geração. É crido pela vasta maioria dos cristãos que esta final e última geração é a que atualmente estamos vivendo. Isto está baseado no fato de que certos eventos proféticos, absolutamente necessários para Seu retorno, já se têm cumprido em anos recentes. Não resta nenhum evento profético maior que possa estar em processo ou que esteja por cumprir-se para precursar seu regresso. Só nos resta um último suspiro de espera como foi nos dias de Noé que havendo entrado à arca, o dilúvio ainda tardou sete dias mais.
Nenhum evento nos planos de Deus tem restado sem testemunho para esse iminente sucesso. Nos dias do dilúvio, a arca foi um testemunho ante o olho humano, enquanto Noé pregava ao povo. No tempo do Êxodo, Deus enviou a Moisés com milagres e maravilhas e com a Palavra. Nos dias da Primeira Vinda de Jesus, ali apareceu um tremendo e poderoso profeta com a Palavra. Nestes últimos dias, a nós tem sido prometido um precursor para o grande evento de Sua Segunda Vinda. Para isto é escrito este livrete: para relacionar a você com esses eventos e também com o Mensageiro-profeta, quem, por certo, virá como precursor do iminente retorno literal de nosso Senhor e Salvador, a quem tanto amamos e desejamos ver quando Ele vier a tomar para Si um povo preparado.
Sendo que nunca tem havido um tempo na história bíblica, no qual as pessoas hajam estado preparadas e desejosas de escutar o testemunho de Deus em relação a eventos de grande importância que hajam estado por suceder é crido, com abundante prova bíblica, que só uns poucos se darão realmente conta do testemunho que Deus já tem dado e tem estabelecido como prova de Seu retorno.
Temos a esperança de que o leitor deste artigo se detenha por um momento e pense em seu conteúdo, e peça a Deus iluminação e direção neste tempo tão difícil e tão crítico.
L. Vayle (Autor)
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Quando este livro foi escrito pelo Dr. Lee Vayle, nosso irmão Branham ainda não havia partido para o Senhor, o que sucedeu em 24 de Dezembro de 1965; portanto o livro está escrito no tempo presente, como se o irmão Branham ainda estivesse vivo corporalmente.
Mesmo quando esta tradução tem sido feita vários anos depois da morte do irmão Branham, temos preferido deixar os verbos na mesma forma em que o livro foi escrito originalmente, com o fim de que a tradução seja a mais exata possível ao original.
CAPÍTULO I
FIXANDO AS ERAS DA IGREJA HISTORICAMENTE
Nas escrituras claramente está indicado que Deus tem designado um tempo limitado no qual Ele trata fielmente com os Gentios para a salvação. Durante este período de tempo Deus chama a um povo para Seu Nome. Para fazer isto, Ele se volta de Israel como nação e chama ao arrependido individualmente aos predestinados de cada reino, tribo e nação. Estas asseverações são corretas em todos os seus detalhes.
“E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida”.Atos 11: 18
“E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos, ouvi-me”:
Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar um deles um povo para o seu nome.
E com isto concordam as palavras dos profetas; como está escrito:
Depois disto voltarei, e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, levantá-lo-ei das suas ruínas, e tornarei a edificá-lo.
Para que o resto dos homens busque ao Senhor, e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas as coisas.
Que são conhecidas desde toda a eternidade”.
Atos 15: 13-18
2 Este período no qual Deus está tirando um povo dentre os gentios é conhecido como “A Plenitude dos Gentios”. Romanos 11:25 “Porque não quero irmãos que ignoreis este segredo, para que não presumais de vós mesmos, que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado”.Terminará quando o último membro dos eleitos houver entrado.
“Pois que? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.
E Davi diz: Torne-se-lhes a sua mesa em laço, e em armadilha, e em tropeção, por sua retribuição;
Escureçam-se-lhes os olhos para não verem, e encurvem-se-lhes continuamente as costas.
Digo pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” Romanos 11: 7-12
3 “A Plenitude dos Gentios” é a parte maior de outro bem conhecido período de tempo que está terminando agora mesmo e o qual é conhecido como os “Tempos dos Gentios.” Lucas 21: 24: “E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos: até que os tempos dos gentios se completem. Deve se notar imediatamente que este dois períodos correm juntos, porém que um é político, enquanto que o outro é espiritual. Os Tempos dos Gentios é o período de tempo político referente ao domínio gentio sobre Israel. Começou quando Nabucodonozor levou cativo a Israel e terminará quando Deus restaurar a Israel como domínio mundial.
“Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos, e de loucura os que montam neles; e sobre a casa de Judá abrirei os meus olhos; e ferirei de cegueira a todos os cavalos dos povos.
Então os chefes de Judá dirão no seu coração: A minha força são os habitantes de Jerusalém e o Senhor dos Exércitos, seu Deus.
Naquele dia porei os chefes de Judá como uma brasa ardente debaixo da lenha, e como um facho entre gavelas; e à direita e à esquerda, consumirão a todos os povos em redor, e Jerusalém será habitada outra vez no seu próprio lugar, mesmo em Jerusalém.
E o Senhor primeiramente salvará as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não seja exaltada acima de Judá.
Naquele dia o Senhor amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles.
E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém;
E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito da graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogénito.” Zacarias 12: 4-10.
4 Esta restauração introduzirá o milênio. A Plenitude dos Gentios é a época espiritual dos gentios, na qual notamos que Israel é cegado enquanto que, por outro lado, luz aparece aos gentios. Este período terminará quando Cristo vier por Sua Noiva gentia.
5 A Plenitude dos Gentios indicada por Paulo em Romanos se identifica em Apocalipse como as Eras da Igreja; são uma e a mesma coisa. A prova disto se encontra em Apocalipse capítulo dois e três; ali está o Espírito falando aos mensageiros das sete igrejas da Ásia Menor. Começa com o mensageiro da igreja de Éfeso e termina com o mensageiro à igreja de Laodicéia. Estas são igrejas gentias. Em nenhum momento o Espírito fala à igreja em Jerusalém, a qual é uma igreja judia. Se Ele houvesse estado se dirigindo à igreja gentia como à igreja judia, Ele devia, por necessidade, falar à igreja em Jerusalém; mas não foi assim. O grupo da igreja original é deixado fora. Isso é exatamente como devia ser. Deus tem deixado de tratar com os judeus; uns poucos judeus virão por eleição Divina, mas não muitos; estes pertencerão à época dos gentios. Veja a perfeição disto no tipo de José encontrar-se com seus irmãos no Egito. José [tipo perfeito de Cristo] tem sido traído por seus irmãos no Egito. Agora no Egito eles estão diante dele. Têm muito medo; porém ele amorosamente lhes cumprimenta. Sem dúvida, a noiva gentia de José não está ali quando seus irmãos se encontram com José; ela está escondida no palácio. Pela mesma foram sucederá quando Cristo se apresenta ante seus irmãos; eles verão suas feridas e terão muito temor; ele sem dúvida, tratará com eles em amor; porém a noiva gentia não está com Ele; ela está no palácio, porque o tempo de Deus tratar com os gentios já tem terminado.
6 Agora, não é uma tarefa fácil ou vulgar fixar com certeza as sete eras da igreja quanto às suas datas, duração, mensageiros e outras características pertinentes. Quem poderia declarar-se arbitrariamente com autoridade para fazê-lo? Certamente não o faria o que escreve. Porém qualquer estudante das Escrituras sabe que certa combinação poderia mui efetivamente fazer este trabalho. Essa combinação é um estudo escriturístico da história junto com a revelação Divina. Ninguém poderia negar que certas destas eras já têm passado à história; porém, como Cristo ainda não tem levado Sua Noiva a Seu lar celestial, é evidente que temos que estar numa das eras ainda existentes. As eras que têm passado se verificarão através de um estudo da Escritura à luz da história (assim é como temos investigado muito sobre as profecias de Daniel).
7 A era imediata e suas características se encontrará por revelação Divina. Isto é necessário que seja assim para que a igreja possa saber até onde tem chegado. Não poderíamos esperar que a igreja fosse em alguma maneira ajudada, se toda sua informação fosse tirada somente da história. Se isto fosse assim, a igreja nunca chegaria a saber o que está sucedendo no presente, pois teria que esperar que o presente se convertesse em história para logo saber o que sucedeu. Porém não é assim. De modo que com a combinação perfeita da história, Escritura e revelação Divina, podemos com segurança saber a verdade sobre as sete eras da igreja. O que vamos fazer agora é revisar as eras à luz da história e averiguar onde estamos, e então implorar a Deus que envie Seu profeta para que revele a Escritura com relação a esta era; para que assim a igreja saiba e cumpra todo o conselho Divino.
8 Porém para começar, devíamos saber com toda segurança e através da própria Escritura, qual foi a primeira era e quem foi seu mensageiro. A primeira era foi sem lugar à dúvidas, Éfeso, e seu mensageiro foi o apóstolo Paulo, o apóstolo dos gentios. Foi por meio de Paulo que chegou aos gentios a revelação completa de Deus. Sua revelação com relação aos gentios foi mais abundante do que aquela recebida por Pedro e pelos demais apóstolos.
“E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram;
Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão,
(Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão esse operou também em mim com eficácia para com os gentios), “Gálatas 2 :6-8.
9 Paulo foi tanto o mensageiro como o pastor da igreja de Éfeso, já que ele foi quem a fundou e cuidou dela. Não podemos fixar uma data exata de quando terminou esta era. Não há necessidade de uma data exata já que as eras como todos os demais períodos de tempos de Deus parecem sobrepor-se; porém não durou muito porque o poder de Deus havia se diminuído bastante devido à incredulidade, ainda nos primeiros anos. Julgando pelo evidente declínio no poder de Deus, esta era não durou por mais de 170 A.D.
10 Seguindo adiante para fixar as eras da igreja fazendo referência tanto à Escritura como à história, examinemos Apocalipse 3: 1-6. Isto se diz à igreja de Sardes na quinta era. A chave aqui se encontra no verso dois: “Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer;”. Não havia forças na Idade das Trevas; exceto num rebanho mui pequeno e mui espalhado por certo, não havia sinal forte de verdadeiro cristianismo. Porém de repente aparece Lutero, e com êxito prega a justificação, e a luz começa a brilhar. Depois de centenas de anos aparece a primeira luz, indicando assim, que esta era a Era da Reforma, da qual, sem dúvidas, Lutero foi o mensageiro. Dele é dito na história de Sauer: “O Dr. Martinho Lutero foi um profeta, evangelista, com o dom de línguas e interpretação, tudo em uma só pessoa, dotado com todos os dons do Espírito.” É bem sabido que esta era existiu desde o ano 1550 até o ano 1750.
11 Já com a quinta era fixada, não seria mui difícil seguir adiante e fixar a sexta, a era de Filadélfia. [Apocalipse 3: 7-13]. O mensageiro da era dourada do amor fraternal foi, sem dúvida, Wesley. Esta foi a era da porta aberta para as missões, grandes mestres na Escritura, tremendos avivamentos. O Espírito se manifestou mais nesta era que na quinta. Deus estava verdadeiramente dando luz, vida e bênção. Esta era durou, desde o ano 1750 até à entrada do século vinte.
12 Voltando atrás e deixando a sétima era para considerá-la mais tarde, é certamente fácil fixar o tempo da quarta era. Esta se encontra em Apocalipse 2: 18-29. Aqui está a era que conheceu as coisas profundas de Satanás [versículo 24]. A mais escura de todas as eras até esta data. Pouca Palavra, pouco poder. O homem havia usurpado a posição e autoridade de Deus. A avareza de Roma havia condenado tantas almas que não podiam se contar; e no nome de Deus, eles blasfemaram o próprio nome e a Palavra de Deus. Esta era durou desde o início do sexto século até meados do sétimo. Esta foi a Era de Tiatira, e seu mensageiro se diz que foi Columba, porque ele demonstrou possuir em sua vida aquilo que mais se parecia ao poder e a glória que tiveram os crentes do primeiro século; e sempre este tem sido o critério, e o será.
13 A próxima era que podemos fixar facilmente é a terceira. Apocalipse 2: 12-17; fala ao mensageiro da igreja de Pérgamo. Porém Pérgamo é onde está o trono de Satanás. Aqui é quando a religião própria de Satanás [antiga religião da Babilônia] faz sua entrada triunfal. Esta religião que vai contra a Palavra de Deus desde o tempo de Caím, agora, depois do concílio de Nicéia, invade a igreja nominal e introduz ritos pagãos, dias festivos, etc. Aqui não temos problema algum quanto a fixar as datas, por que isto sucedeu como resultado do Concílio de Nicéia, celebrado cerca do ano 325 A.D. e antes das Eras das Trevas, as quais forçosamente deviam seguir tal perfídia. Durou do quarto século até o princípio do sétimo. Seu mensageiro, buscando-o na mesma base em que tratamos de localizar os vários crentes, foi, sem dúvida, Martin. Pelo processo de eliminação, a gente vê facilmente a segunda era [Apocalipse 2: 8-11], a qual é chamada a era Esmirna, durou desde o ano 200 ao 300 A.D. Nenhum homem defendeu a verdade com mais capacidade ou creu em Deus tão fielmente ou manifestou ou Espírito de Deus mais abundantemente que Irineu. Ele estava bem qualificado para ser o mensageiro desse era.
14 Isto finalmente nos traz à era que temos reservado para o último, porque em verdade é a última era. Sendo esta a última era, deve sem dúvida, ser a mais interessante e a mais importante porque é nesta última era que culmina tanto a obra de Deus como a do diabo. Esta é sem dúvida a culminação de ambas as obras que tiveram seus começos no primeiro século. Quem será o mensageiro que Deus haverá reservado para tão tremenda era? Quem preencherá os requisitos? Que sinais trará? Quem é? Onde está? Como se chama? Todas estas são perguntas que sem sombra de dúvidas acusam nossa mente. Esta como as demais, também têm um mensageiro como o indica na Escritura. Que estamos nesta era de Laodicéia, é algo que não pode refutar-se. É ao final desta era que Israel deve tornar-se uma nação e não mais ser pisada pelos Gentios. Hoje, Israel é uma nação. Tem seu próprio governo e todo o que concerne quanto a ser uma nação completa. Os tempos dos gentios estão já terminados; assim sendo a plenitude dos Gentios está já terminada. O relógio de Deus já marca meia noite para os Gentios que é quando vem o Noivo. Esta é a era de Laodicéia e de acordo com a Palavra de Deus, esta era tem ambas as coisas, um mensageiro e uma mensagem antes que conclua.
15 Aqui só temos tratado ligeiramente sobre as sete eras da igreja. O livro chamado, “As Sete Eras da Igreja” trata abundantemente sobre o tema em forma completa; aqui, sem dúvida, estamos estabelecendo provas menores como fundamento para nosso tema principal, o qual tem a ver com o mensageiro e não com as eras em si.
CAPÍTULO II
UM MENSAGEIRO ESCRITURÍSTICO
16 Qualquer estudante cuidadoso das Escrituras deve admitir que nós sabemos quem foi o mensageiro da primeira era da igreja: Foi Paulo. Paulo foi quem trouxe a Palavra do Senhor direta de Deus ao povo. Ele foi um apóstolo porque trouxe a Palavra de Deus às pessoas. Essa foi sua vindicação. Gálatas 1: 12 “Porque não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” Ele de contínuo se chama a si mesmo um “apóstolo” ou “enviado”. Escriturísticamente falando, havíamos encontrado impossibilidade em designar quem foram os mensageiros das eras da igreja, exceto através de um cuidadoso estudo da história.
17 Porém meditemos por um momento. Há uma passagem obscura em Apocalipse na qual se faz referência ao mensageiro de Laodicéia. Deus nos tem permitido saber, sem lugar para nenhuma dúvida, quem foi o mensageiro da primeira era da igreja, e sem dúvida também nos permitirá saber quem é o mensageiro desta última era. Paulo foi vindicado com um tremendo e infalivel ministério dado pelo Espírito.
“E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.
E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.
A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder,
Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.”
I Coríntios 2: 1-5
18 De igual maneira, nesta última era, este mensageiro do qual Deus fala, deve ter, e por certo terá, um ministério do qual Deus fala, deve ter, e por certo terá, um ministério completamente vindicado pela Palavra e na Virtude do Espírito como o teve Paulo, ou do contrário, não o poderíamos reconhecer.
19 Este mensageiro está anunciado em Apocalipse 10: 7: “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.” Este versículo não se refere a um anjo celestial tocando uma trombeta, mas ao mensageiro [um homem] da Era de Laodicéia, que nos trará a Palavra de Deus. A prova disto encontramos em Apocalipse 9: 13 e Apocalipse 11: 15. Aqui estão os trombeteiros celestiais.
“E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus.” Apocalipse 9: 13.
“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo sempre.” Apocalipse 11: 15
20 Note os terríveis juizos que vêm sobre a terra ao soar a sexta trombeta. Note também que ao soar a sétima trombeta, o Senhor aparece tomando os reinos do mundo que lhe pertencem.
21 Porém em Apocalipse 10: 7, o mensageiro toca a trombeta, e o soar de sua trombeta tem que ver com a revelação dos mistérios de Deus à igreja. Note também que em Apocalipse 10: 1-6 não vemos ao Senhor Jesus tomando um trono, mas o vemos de pé sobre a terra com sua cabeça no céu.
“E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo;
E tinha na sua mão um livrinho aberto, e pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra;
E clamou com grande voz, como quando brama o leão; e, havendo clamado, os sete trovões fizeram soar as suas vozes.
E sendo ouvidas dos sete trovões as suas vozes, eu ia escrevê-las, e ouvi uma voz do céu que me dizia: Sela o que os sete trovões falaram, e não o escrevas.
E o anjo que vi estar sobre o mar e sobre a terra levantou a sua mão ao céu,
E jurou aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora. Apocalipse 10: 1-6
Isto é exatamente o que Estêvão disse em Atos 7: 47-51:
“E Salomão lhe edificou casa;
Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:
O céu é o meu trono, e a terra o estrado de meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor: Ou qual é o lugar do meu repouso?
Porventura não fez a minha mão todas estas coisas?
Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvidos; vós sempre resistís ao Espírito Santo; assim vós sois como vosso pais.” Atos 7: 47-51.
22 Este é um quadro de Jesus formando sua igreja na terra. Isto foi o que disse Estêvão referindo-se a Jesus de pé sobre a terra [estrado de meus pés] com Sua cabeça no céu [trono]. Todavia Ele segue chamando a seu povo a si mesmo, porém não por muito tempo. Ele é um mensageiro, e por quanto é o último, é o sétimo mensageiro. Ele então é o mensageiro à era de Laodicéia, e sem dúvida que lhe conheceremos e lhe ouviremos tão atentamente como o fizeram os Efésios a seu mensageiro, a Paulo.
23 Devemos começar agora a buscar deste mensageiro. Só há uma foram de fazê-lo: Estudando as Escrituras e vendo o que é que ela requer deste Mensageiro. Quando este homem aparecer, totalmente vindicado pela Palavra de Deus, então teremos nosso Mensageiro. Assim simples será. Não obstante, devemos recordar que é na simplicidade onde muitas vezes falhamos tal como fizeram os judeus ao desconhecer a João como o Mensageiro, e a Jesus como o Messias.
24 Sendo que a verdade acerca deste Mensageiro à era de Laodicéia a encontramos em Apocalipse 10, estudaremos esta porção como uma das Escrituras chaves que revelam sua identidade. De acordo com os versículos 1 a 3, uma parte do livro de Apocalipse não está escrita, porque João ouviu as vozes porém lhe foi proibido escrever o que ouviu.
“E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo. E tinha na sua mão um livrinho aberto e pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra.
E clamou com grande voz, como quando brama o leão; e, havendo chamado, os sete trovões fizeram soar as suas vozes.” Apocalipse 10: 1-3
25 Os estudantes da Bíblia admitem que chegará o tempo quando o conteúdo destes trovões será revelado. São ainda um mistério para nós. Porém em Apocalipse 10: 7 diz que todos os mistérios serão consumados ao final da plenitude dos gentios. Esse é o nosso dia; portanto, será nesta era quando voltaremos a ouvir os trovões, mas desta vez serão revelados.
26 Porém sendo que a Palavra do Senhor, só vem ao profeta, nos revela isto uma verdade mui evidente declarada em Apocalipse 10: 7, onde diz: “como ele o tem anunciado a seus servos, os profetas.” Isto declara que o sétimo mensageiro será um profeta tal como o foi Paulo. Este homem para poder receber a Palavra de Deus e revelá-la, terá que ser um profeta. Se para revelar as palavras escritas da revelação de Daniel é necessário que venha um profeta; quanto mais se necessitará de um profeta para revelar as palavras não escritas de João.
27 Para esclarecer um pouco mais este pensamento, vamos ver este versículo de outra forma. Repassemos os versículos 3 e 4 de Apocalipse:
“E clamou com grande voz, como quando brama o leão; e, havendo clamado, os sete trovões fizeram soar as suas vozes.
E, sendo ouvidas dos sete trovões as suas vozes, eu ia escrevê-las, e ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões falaram, e não o escrevas.” Apocalipse 10: 3-4.
28 Aqui há um grande mistério. A revelação deve estar completa, porém nós temos sido privados de saber o que foi dito. Nós sabemos que chegará o tempo quando saberemos o que foi dito. Isso será no tempo do fim. Agora, nos perguntamos, quem será aquela pessoa que receberá estes mistérios de Deus? Será o Papa, ou o Patriarca, ou o Presidente do Concílio Mundial de Igrejas? Será o presidente de alguma denominação? A resposta é, não!
29 Sendo que Deus não muda como diz a Escritura: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente;” porconseguinte, só há uma forma de Deus revelar Sua Palavra. Em Amós 3: 7 diz: “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segrêdo aos seus servos, os profetas.” Isto é exatamente o que diz em Apocalipse 10: 7: “seus servos os profetas.” Portanto, este Mensageiro à última era, será um profeta. Será um Profeta Mensageiro para poder revelar os mistérios que têm estado encobertos a nós.
30 Porém, não diz em Apocalipse 28: 18: “Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro”? Como pode então um homem acrescentar a este livro? Não há dúvida que se ele ouve as vozes dos trovões e as escreve, certamente estaria acrescentando a este livro; porém não é assim; porque as vozes dos trovões são sete, e porquanto nada se pode acrescentar, está claro que o que dizem os trovões, está já contido na Escritura porém tem permitido como sete mistérios para nós através das eras. Isto é exatamente o que quer dizer. Não é certo que o profeta revela e aplica a Palavra ao povo? Assim sendo virá um Profeta-Mensageiro para revelar e terminar os mistérios da Palavra. E sendo que é a Palavra a que dá vida, força e entendimento, esta revelação final fará com que o povo crente esteja preparado para encontrar-se com seu Senhor.
31 Agora, creio, deveríamos abordar as Escrituras que nos indicam quais são os sinais de um profeta. Também deveríamos determinar pelas Escrituras que sinais ou manifestações específicas manifestará este profeta à Era de Laodicéia. Seria bom examinar quais são estes sinais de profeta à Luz das Escrituras: Elas se encontram irrevogavelmente escritas em Deuteronômio 13: 1-5, e Deuteronômio 18: 20-22:
“Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de tí, e te der um sinal ou prodígio,
E suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conhecestes e sirvamos-lhes.
Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.
Após o Senhor vosso Deus andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis.
E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito, e vos resgatou da casa de servidão, para te apartar do caminho que te ordenou o Senhor teu Deus, para andares nele; assim tirarás o mal do meio de tí.” Deuteronômio 13: 1-5.
“Porém o profeta que presumir soberbamente de falar alguma palavra em meu nome que eu lhe não tenho mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, o tal profeta morrerá.
E, se disseres no coração: Como conheceremos a palavra que o Senhor não falou?
Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou o tal profeta, não tenhas temor dele.” Deuteronômio 18: 20-22
32 Através destes versículos podemos notar que Deus tem capacitado a certos homens no mundo com a habilidade de ver antecipadamente os sucessos que vão acontecer no futuro e também de revelar o que está oculto no presente. Agora, é sabido de todos que é absolutamente impossível para um homem saber, a ciência exata, do que descansa no futuro, a menos que o tal esteja operando com um poder que possa fazer com que sua predição chegue a suceder. Também sabemos que nenhum homem pode de sí mesmo operar milagres que estão fora das possibilidades do gênero humano, a menos que ele esteja em íntimo contato com alguma força que faça com que o que ele diga chegue a suceder.
33 Porém esta habilidade pode ser comum a dois grupos de pessoas: Aqueles que são de Deus, e aqueles que são do diabo. Um bom exemplo disto o podemos encontrar em Moisés realizando grandes sinais sobrenaturais através do poder da fé em Deus, e os magos do Egito duplicando os milagres por meio da habilidade satânica. Poderíamos dizer sem medo de errar que Deus tem Seus Profetas, e Satanás também tem os seus. Porém, por favor, note cuidadosamente a Escritura que acabamos de citar em Deuteronômio 13 e 18. O profeta que é genuínamente de Deus guiará e manterá ao povo de Deus fiel à Palavra; porém o falso profeta, guiará ao povo fora da Palavra.
34 Hoje podemos fazer a mesma prova. O verdadeiro Profeta será um homem da Palavra, e insistirá em que todo homem faça da Palavra seu critério. Ele guiará ao homem a Cristo. Sua vida será um vivo exemplo quanto a que se refere a obediência; e seus motivos serão puros. Ele não tratará de tirar benefício material de seus dons espirituais, mas sempre tem de ensinar a Cristo ao povo, e o levará a uma experiência mais profunda com Ele. Ele sempre tem de exaltar ao Senhor Jesus; e a meiga visão de Cristo que ele apresentará ao povo, nunca será ofuscada por nenhuma ação do Profeta. Isto, sem dúvida, será assim; porque o espírito de profecia é realmente o Espírito de Cristo.
35 Uma boa ilustração do que estamos tratando de dizer, o podemos ver claramente em dois homens. Ambos foram profetas: Moisés e Balaão. Vejamos a Moisés quem está disposto a dar sua vida e seu tudo por causa da glória eterna do Senhor e do bem eterno dos que ele lidera. Aqui temos a um homem clamando contra o pecado, defendendo e lutando por seu povo, e dando a honra ao Senhor. Ele é um que pode dizer: “Tenho eu pedido coisa alguma a vocês? Lhes tenho mentido alguma vez? Quando tenho profetizado não se tem cumprido o que tenho dito? Os tenho guiado mal alguma vez, ou tenho recusado alguma vez dizer-lhes tudo o que Deus me tem dito? Não lhes tenho guiado sempre a Deus, buscando sempre o bem-estar de vocês? Não tenho sido eu fiel a Deus e a vocês?”
36 Porém Balaão jamais podia dizer semelhante coisa. Em seu afã por conseguir dinheiro, pouco faltou para que se quebrasse uma perna quando a jumenta o espremeu contra a parede. Em sua cega cobiça pelo dinheiro tratou de negociar com os dons que Deus lhe havia dado. E quando se viu sem suficiente poder ou autoridade para fazer dano a Israel, cocebeu um plano para destruí-los. Este plano não foi outro senão o de induzir a Israel a fornicar com as Moabitas em Baal-Peor. Isto era cem por cento contrário à Palavra de Deus. Ele tratou de apartar ao povo de Deus. Este homem era um amante de sí mesmo, e um destruidor.
37 Porém a um verdadeiro profeta o vemos retratado através das Escrituras como um servo, um que estima e busca o bem de outros acima do seu próprio. Jamais tratará de cair nas boas graças das autoridades, nem com pessoa alguma. Ele fala e guarda a Palavra de Deus. Sua devoção a Deus é em e através da Palavra; a qual ele pessoalmente demonstra em seu ministério e em sua conduta.
38 Pelo que já sabemos nos convém fugir do poder que vem de ou através de pessoas de coração mau e de má conduta. Fuja das palavras daqueles que ainda que sua pregação seja mui persuasiva, passam, por alto a Palavra de Deus, ou de alguma forma rejeitam a mensagem que Deus nos tem enviado para nosso bem-estar espiritual.
39 Seria bom recordar que os dois Simões estão ainda conosco hoje: Simão Pedro e Simão o mágico. Está o grande servo de Deus, e o outro que não tem parte nem sorte com Deus. Sempre têm havido duas classes de homens ou duas classes de grupos que demonstram poder; porém um tem uma fonte errada de onde tira o poder. O espírito do anticristo está aqui tal como o Espírito de Cristo. O espírito do antecristo nos profetas de Satanás é tão parecido ao verdadeiro Espírito de Deus, que só o verdadeiro eleito poderá escapar de semelhante engano.
“E, se aqueles dias não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito.
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” Mateus 24: 22-24.
40 Estes eleitos genuínos permanecem fiéis à Palavra. Quando estes eleitos vêem ao Profeta e seus atos de poder, e notam que ele sempre permanece com a Palavra e nunca se aparta dela, imediatamente eles sabem que ele é de Deus, e o aceitam. Tudo quanto faz e diz o Profeta, lhes faz aproximar mais Àquele que logo vem. Eles não buscarão nenhuma outra vindicação; esta é a vindicação.
41 Examinemos o que diz a Escritura concernente ao que haverá de ser o ministério deste Profeta-Mensageiro à era de Laodicéia. Ele é ambas as coisas: Mensageiro e Profeta. Realmente ele é o mensageiro à era; ele tem uma mensagem a dar; porém seria mui difícil que ele aparecesse em cena como Mensageiro e fosse recebido como tal, sem ser um profeta a quem vem a Palavra do Senhor e com quem está o poder de Deus. O ofício de Profeta o faz apto para ser chamado o Mensageiro.
42 Assim foi nos tempos de João Batista. Jesus disse: “que saíste a ver? Um profeta? Vos digo, mais que um profeta. Porque este é de quem está escrito, “Eis que envio meu mensageiro diante de mim.” Este mensageiro que procederia a primeira vinda de Cristo, foi profetizado na Escritura, porém não foi chamado por seu nome. Crê você que o Mensageiro à Era de Laodicéia quem será o precursor da Segunda Vinda de Cristo [da qual falam as Escrituras que será um acontecimento maior que a Primeira Vinda], não se haverá de encontrar nas páginas na Bíblia?
43 Sem dúvida que sim; e ele também terá o ofício de Profeta, o qual vindicará sua posição como Mensageiro a esta era; e isto é exatamente o que Apocalipse 10: 7 diz:
“Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segrêdo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.” Apocalipse 10: 7.
44 Nenhuma outra era registra semelhantes palavras para seu mensageiro. Das demais eras nada se diz em relação a ter um profeta mensageiro, mas só da Primeira e da última era. As demais eras tiveram mensageiros; porém não profetas. Eles foram reformadores. Todos tiveram alguma luz sobre uma parte da Escritura; porém nenhum destes cinco mensageiros tiveram um “Assim Diz O Senhor” como o teve o apóstolo Paulo.
45 Agora, nestes últimos dias quando os mistérios de Deus serão consumados, teremos, um mensageiro que será Profeta, e o “Assim Diz O Senhor” estará novamente conosco, como esteve com o apóstolo Paulo. Este Profeta-Mensageiro deve estar entre nós nestes momentos já que Israel tem regressado a sua terra; os tempos dos gentios logo haverão terminado, portanto, a Plenitude também estará por concluir. Por conseguinte, este poderoso Profeta-Mensageiro deve estar em algum lugar agora mesmo.
46 Nos perguntamos então, como vamos lhe reconhecer? Talvez isto não seja fácil de descobrir devido ao complexo de nossa forma de pensar, e devido a que estamos tão arraigados nas idéias já estabelecidas quanto a como ele deve aparecer, e a que se parecerá, como falará e como há de atuar. Porém se tão somente pudéssemos considerar o Mensageiro de Sua primeira Vinda, isto sem dúvida, nos ajudaria a encontrar o Mensageiro de Sua Segunda Vinda.
47 João veio separado de toda escola Teológica. Ele não foi um sacerdote mesmo quando por nascimento deveria ser; não pertenceu aos fariseus nem tão pouco aos saduceus; tão pouco se nos diz que ele pertencesse aos essênios. Ele não foi educado por homem algum no religioso nem no secular; sem dúvida, foi cheio do Espírito desde o ventre de sua mãe, e o mesmo Espírito que o ungiu, esse mesmo Espírito o instruiu. Seus objetivos eram tão diferentes aos daqueles que lhe rodeavam que não somente foi mal entendido, mas violentamente repudiado. Se mesmo seus próprios discípulos não o entenderam, quanto mais aqueles grupos religiosos que vinham interrogar-lhe. Sua aparição, suas ações e sua pregação, causaram mais confusão que aparente iluminação. Parecia mais estar contra as pessoas, que a favor delas. Em todos os campos da vida, exceto no espiritual, ele era absolutamente um não conformista. Ele foi um homem duvidoso e repudiado, exceto por um pequeno grupo escolhido de seus dias. Então nos perguntamos, não é mais que provável que o Mensageiro que haverá de precursar a Segunda Vinda de Cristo será um homem igual no mínimo detalhe ao primeiro precursor? Sem dúvida que temos que dar todo crédito à história bíblica quando se nos mostra claramente que todo Profeta Maior e mensageiro de Deus foi mal entendido e finalmente rejeitado por todos, exceto por uma minoria, em quem morava o mesmo Espírito de Deus.
48 Um cuidadoso estudo da condição espiritual dos últimos dias, ou da Igreja de Laodicéia, nos dará muita luz no que diz respeito à classe de pessoa que será este mensageiro.
“E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: oxalá foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.
Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-se. Eis que estou a porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu vencí, e me assentei com meu Pai no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 3: 14-22
49 De acôrdo ao que podemos ver neste passagem, a condição da última era da igreja é a mais deplorável de todas, e sua vergonha e confusão conclui em tremenda apostasia, como o podemos ver em Apocalipse 3: 20:
“Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.”
50 O mesmo Senhor Jesus Cristo tem sido expulso de sua própria igreja. Agora, Ele está fora tratando de conseguir entrada. Note aqui também que o chamado que agora Ele está fazendo é individual e não coletivo: “se alguém ouvir a minha voz.” Esta não é uma interpretação inventada, mas a verdade nua, sem nenhuma classe de rodeios, porque o versículo 22 diz: “aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz.” Este versículo vinte tem sido tão usado aplicando-se aos pecadores que já temos perdido o verdadeiro significado; porém é o Espírito de Deus deixando saber antecipadamente qual seria a condição da igreja de Laodicéia. Finalmente ela se converte numa igreja sem Cristo.
51 Agora, não vá se confundir. A razão pela qual temos falhado em ver esta verdade, tem sido devido a que temos falhado também em ler a Palavra tal como está escrita. Leia novamente Apocalipse 2 e 3. Note que em cada Era o Espírito está falando àqueles que são verdadeiros cristãos e também aos que pretendem ser ou que se chamam cristãos. Por um lado Ele os fustiga por seu tremendo pecado, e por outro lado os louva por sua piedade, fé, sofrimentos, entendimentos, etc. Com pode ser isto? A resposta é simples.
52 Todo Israel não é Israel. Israel quer dizer: “Príncipe com Deus”. Multidões levaram este nome naquele tempo tal como no tempo de Elias, porém isso não os fazia verdadeiros Israelitas. Naquele tempo talvez pudessem haver cinco milhões de Israelitas segunda a carne, porém só haviam sete mil verdadeiros Israelitas que não dobraram seus joelhos a Baal. Hoje temos a mesma situação de ontem.
53 O pescador sai a pescar e lança suas redes. Nas redes entram toda classe de peixes. Ele colhe enguias, serpentes, tartarugas, caranguejos, lagostas, camarões, rãs, etc., porém também entram peixes. Um pastor tem um rebanho no qual há tanto ovelhas como cabritos. O agricultor tem um campo no qual há trigo e joio. Desta maneira simples, podemos ver que todos os que levam o nome de “cristãos”, ainda quando se qualificam pelo simples fato de crerem no nascimento virginal, no sacrifício expiatório, no batismo do Espírito, etc., não são somente nascidos da Palavra, nem cristãos cheios do Espírito.
54 Hoje em dia nós temos cristãos de segunda, quarta, quinta, e até décima geração; porém Deus não tem netos, só tem filhos. Portanto, a igreja hoje é cristã na carne, tal como foi Israel, porém a igreja que é verdadeiramente o Corpo de Jesus Cristo é somente uma parte dessa enorme multidão, e como os sete mil do tempo de Elias, estes de agora são um povo espiritual. Porém assim como o Israel de então pretendia falar como instrumento de Deus, e adorar-lhe e regular a ordem do culto em seu dia, pela mesma forma, a igreja nominal de hoje, pretende falar por Deus, pretende adorar-lhe e regular a adoração tal como é sabido por nós.
55 A igreja de hoje é rica. Ela possui um vasto caudal em propriedades, em mercadorias e em obrigações. Seus pastores têm fundos de aposentadorias sustentados por milhões. Ela é rica em bens terrenos, porém ela tem sido ferida tremendamente pela pobreza espiritual. Ela está tão distanciada de Deus no espiritual que Deus a chama miserável, cega, nua, e ela não sabe. Que triste condição!
56 Mesmo em semelhante apostasia, ela diz que fala como instrumento de Deus; porém Deus lhe diz: “Tu não podes falar por mim, tu és morna. Tu já não podes defender minha justiça mesmo quando reclamas crer nas verdades principais da Bíblia. Portanto, tu já não podes ser meu instrumento; tenho te vomitado de minha boca.”
57 Não só isto, mas o movimento religioso que temos hoje é tão terrível que Jesus tem sido forçado a sair da igreja, pois a luz e as trevas jamais podem se misturar. Os protestantes voltarão a se unirem com os Católicos Romanos através do Movimento Ecumênico. Já o Patriarca e o Papa se têm confraternizado. A América tem tido um Presidente Católico, e sem dúvida outros lhe seguirão.
58 Os líderes de ambos os grupos têm repudiado a Palavra de Deus e têm fabricado seus próprios dogmas e credos como substituto, assim sendo as pessoas já não vivem da Palavra de Deus. Com tudo isto e mesmo negando a Infalivel Palavra de Deus, esta mesma gente se atreve a dizer que eles falam por Deus. Alguns vão um pouco mais longe ao dizer que eles são os vigários de Cristo. Isto é sem dúvida anticristo. Desta forma Cristo se vê obrigado a deixar que a igreja se vá à bancarrota. Porém enquanto Ele sai da igreja, Ele tem algumas palavras que dizer aos seus: “Sai dela, e não sejais participantes de seus pecados.”
“E ouví outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” Apocalipse 18:4.
“Por isso, retirai-vos do meio deles, separei-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei.” II Coríntios 6: 17.
Rejeitar a Palavra, é rejeitar a Cristo.
“No Princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
E aquele Verbo se fêz carne, e habitou entre nós [é vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai], cheio de graça e de verdade.” S. João 1: 1,14.
59 Quando Eva permitiu que Satanás mudasse uma só palavra ao mandamento de Deus, ela abriu a porta à torrente de pecado e miséria que tem inundado a toda a humanidade através de todos estes milhares de anos. A última palavra de Jesus à igreja é esta admoestação: “Não tires nem acrescentes à Palavra, deixe-a tal como está, e deixa-te levar por ela.” Porém a igreja não tem querido ouvir. Ela a tem mudado, ajustando-a a seus caprichos. Agora mesmo há um comitê de estudantes compostos de Judeus, Católicos e Protestantes revisando a Bíblia para adaptá-la aos três grupos. Com razão o Dr. Billy Graham disse que se o Espírito deixasse a igreja, ela seguiria fazendo noventa por cento do que está fazendo sem dar-se conta que Ele a tem deixado.
60 E isso é correto, porque quando a Palavra é rejeitada, o Espírito também é rejeitado, porque a Palavra e o Espírito são um. Você não pode ter a Deus separado de sua Palavra; é impossível.
61 Agora, sendo esta a condição da igreja, que classe de homem será esse Mensageiro que virá nesta era? Ele não pertencerá a nenhum grupo organizado. Isso seria impossível uma vez que todas as organizações se unirão havendo sido despojadas de Deus completamente. Ele não será de nenhum reputável grupo religioso. Ele aparecerá só, sua posição será por Deus e com Deus.
62 Seu modo de vida, sua linguagem e sua forma de ser, tanto no espiritual como no material, serão mui diferentes aos demais. Ele não aparentará ser a pessoa própria para desempenhar este labor, tal como creram a respeito de João. Ele não será popular. Na realidade, a popularidade que ganhar no começo de seu ministério, a perderá quando começar a pregar a Palavra segundo lhe fôr revelada do alto. Porém ele será o homem de Deus, e os eleitos lhe reconhecerão como têm feito através das eras. O ministério deste homem abrirá os olhos dos eleitos, porém por outro lado, fará com que os olhos daqueles que se têm endurecidos sejam fechados e fiquem em densas trevas. Assim sucedeu nos tempos do Senhor Jesus.
63 Se alguns tiveram uma medida de Luz e de Justiça em Seus dias, foram os fariseus, porém quando eles começaram a interrogar, a duvidar e a rejeitar, de repente toda sua luz se tornou em trevas, e ficaram em tais trevas ao ponto de crucificarem a seu próprio Senhor. Porém, por outro lado [pois sempre há duas faces em uma moeda] havia uma Samaritana de reputação duvidosa quem o viu no poço. Ela ainda que sendo uma pecadora creu Nele, e suas trevas se converteram em Luz, e por Sua graça ela viveu, enquanto os Fariseus pereceram. Escutai pois a este Profeta-Mensageiro quando ele vier com a Palavra e não cerre ouvidos, não seja que tua luz se torne em trevas, e o Espírito de Deus não fale mais a teu coração.
COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ
64 Havendo visto tudo isto, vamos um pouquinho mais adiante para encontrar que tem a Escritura que dizer em relação a este mensageiro. Sendo que este mensageiro tem que vir a nós antes do retôrno de Jesus, nos convém examinar esse tempo à luz das Escrituras que se relacionam com sua vinda, e ver se podemos encontrar alguma luz referente a este mensageiro. O próprio Jesus nos deu a chave em Lucas 17: 26-30. As características de dois tempos específicos voltarão a reaparecer no tempo do fim. Estas características são as que têm a ver com os dias antes do dilúvio e os dias antes que Sodoma fôsse queimada.
“Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do homem:
Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.
O mesmo aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, plantavam e edificavam;
Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a todos.
Assim, será no dia em que o Filho do homem se manifestar.” Lucas 17: 26-30.
65 Ao ler estas palavras, necessitamos revelação para captar o verdadeiro significado, já que segundo o que podemos ler, o único que nos dizem estas Escrituras é que a condição mundial se iria tornando cada dia pior até chegar ao ponto de converter-se como foi nos dias de Noé e nos dias de Ló. Isto é completamente certo. Porém, que bem nos faria saber qual haveria de ser a condição do mundo se não temos algo de Deus que nos possa ajudar a escapar dessa hora? Ponha-o desta forma: Eis a revelação de qual haveria de ser a condição do mundo. Agora bem, que tem isso a ver conosco? Como poderia o conhecimento desta verdade ajudar aos escolhidos? Em que forma poderia esta profecia ajudar aos escolhidos a saber qual seria o movimento de Deus a favor deles? Que sucedeu naqueles dias que nos indique claramente o que haverá de suceder deste lado onde estão os escolhidos? Como já é sabido sempre há dois lados.
66 Nos dias de Noé houve dois grupos: Os perversos que pereceram, e os justos que escaparam. Nos dias de Ló houve três grupos: 1º Os moradores de Sodoma, 2º Ló e sua família, 3º Abraão e sua família. Agora bem, se nossos dias têm de ser um paralelo exato aos dias de Ló, então deveríamos nós buscar o que foi que sucedeu no lado espiritual onde estava Abraão, porque sem lugar para dúvidas, isso é o que nos convém saber, pois é sabendo isto que podemos ser ajudados recebendo luz em nossos olhos espirituais para saber qual tem de ser o plano e o movimento de Deus para este tempo.
67 Olhe os dias de Noé. Este não é um mero pregador de justiça, mas um Profeta; porque a Palavra de Deus veio a ele e por ele para seu dia. Ele admoestou e pregou. Ele construiu uma Arca. Isto em completa obediência ao conselho de Deus; e por meio disso, ele e sete pessoas mais, foram salvos. O Espírito de Cristo esteve neste homem.
68 Porém ainda antes de Noé houve outro profeta cujo nome foi Enoque. Judas falando de Enoque diz que naquele tempo de desespero antes do dilúvio, este homem falou da Segunda Vinda de Cristo. Imagine isso. A Segunda Vinda de Cristo quando ainda não havia vindo pela primeira vez. Aqui certamente tem que haver algo que nós deveríamos saber, porquanto estamos esperando a Segunda Vinda agora mesmo.
69 Ali, bem atrás, quando o homem se havia rebelado contra Deus e Sua Palavra, um profeta se levantou. Isto sucedeu ali quando os filhos de Deus se corromperam com as filhas dos homens, quando havia tanto conhecimento e o homem se havia engrandecido tanto, foi um tempo quando eles foram ricos e não tinham necessidade de nada, porém espiritualmente eram uns miseráveis e cegos tal como é em nossos dias; contudo, um profeta se levantou entre eles. E sendo que nosso dia há de ser um padrão exato daquele período, nós não somente olharemos o aumento do pecado e a falta de espiritualidade daqueles que reclamavam ser cristãos, mas que também temos de inquirir e buscar com diligência esse Profeta que tem que vir e que por certo virá.
70 Enquanto Enoque pregava e fustigava ao pecado e a iniquidade, ele também pregou da Segunda Vinda de Cristo. O mundo daquele então estava pronto para ser destruído. Assim também sucederá mui logo. Essa era do dilúvio é então um tipo de hoje, quando a Vinda do Senhor se tem aproximado. Nos dias de Noé, os justos se salvaram. Deus assim o fêz. Os perversos e incrédulos pereceram. Isso voltará a suceder. Porém não vá você se esquecer disto: eles tiveram um mensageiro, quem foi um profeta, assim também nós teremos um.
COMO FOI NOS DIAS DE LÓ
71 Examinemos os dias de Ló quando Sodoma foi destruída. A história a encontramos em Gênesis 18 e 19. Aqui de novo não devemos olhar somente ao lado dos perversos, mas examinar que é que nos pertence, e qual é nossa porção. Quando o inimigo vem como um rio, Deus levanta bandeira de vitória.
“E temerão desde o ocidente o nome do Senhor, e desde o nascimento do sol sua glória: porque vindo o inimigo como corrente de águas, o Senhor arvorará contra ele a sua bandeira.” Isaías 59:19
72 Bem, o inimigo tem vindo, convém pois que levantemos esse estandarte de vitória.
73 Nos tempos de Ló, quando a taça de iniquidade se encheu, Deus não se esqueceu de seus eleitos. Eles receberam especial atenção. Qual foi esse cuidado? Deus mesmo apareceu a Abraão. Ali no calor do dia, enquanto Abraão estava assentado à porta de sua tenda, ele viu três homens que se aproximavam. Ele levantando-se apressadamente correu e caiu aos pés de um deles e clamou: “Meu Senhor.” Ao anoitecer, enquanto os dois mensageiros se dirigiram a Sodoma, Deus começou a conversar com Abraão. Deus deu a Abraão [profeta de Deus] a revelação da destruição de Sodoma. Em Gênesis 18: 17, Deus disse: “Encobrirei eu a Abraão o que vou fazer?” Não, Ele não podia fazê-lo porque Deus revela a seus servos os profetas as coisas que se propõe fazer. E enquanto estava revelando a Abraão tudo relacionado à destruição de Sodoma, também lhe revelou a chegada do filho, o qual Abraão tanto anelava.
74 Agora, note isso. Aqui está Deus em carne humana revelando a Abraão o tempo da chegada do filho. Enquanto o faz, Sara rí em seu coração. Então Deus de costa para a tenda onde estava Sara, conheceu que esta havia rido em seu coração e manifesta a Abraão mesmo os mais íntimos pensamentos do coração de Sara. Deus, O Grande Profeta, lê o coração de Sara. E isto é exatamente o que deve ser. Em Hebreus 4: 14, diz:
“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou ao céus, conservemos firmes a nossa confissão.” Hebreus 4:14.
75 Isso é o que faz a Palavra; discerne os pensamentos do coração. A Palavra é Deus. Assim sendo a Palavra Manifesta [Deus] na presença de Abraão discerne os pensamentos e as intenções daqueles ali presentes.
76 Esta mesma manifestação foi a que o Filho [Deus] fêz na terra. Por este sinal os eleitos lhe reconheceram como o Messias.
“Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido a Jesus.
Ele achou primeiro ao seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias [que quer dizer Cristo].
E o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de Jonas; tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro].
No dia imediato, resolveu Jesus partir para a Galiléia, e encontrou a Filipe, a quem disse: Segue-me.
Ora Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
Felipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas, Jesus, o Nazareno, filho de José.
Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê.
Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita em quem não há dolo!
Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Andes de Filipe te chamar, eu te ví quando estavas debaixo da figueira.
Então exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és Rei de Israel!
Ao que Jesus lhe respondeu: Porque te disse que te ví debaixo da figueira crês? Pois maiores coisas do que estas verás.
E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.” S. João 1: 40-51.
77 Nestes versículos vemos que este sinal [ler os corações das pessoas] fêz com que Natanael imediatamente chamasse a este homem de Nazaré, o Filho de Deus, o Rei de Israel. Da mesma maneira a mulher no poço recebeu a Cristo como o Messias ao ver este mesmo sinal.
“Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sêde, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sêde, nem precise vir aqui buscá-la.
Acudiu-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá;
Ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido;
Porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
Senhor, disse-lhe a mulher: Vejo que tu és profeta.
Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me, que a hora vem quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.
Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adores em espírito e em verdade.
E eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier nos anunciará todas as coisas.
Disse-lhe Jesus: Eu sou, eu que falo contigo.
Neste ponto chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela?
Quando à mulher, deixou o seu cântaro, e foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo, e vêde um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo? S. João 4: 14-29.
78 Jesus estava falando d’ele mesmo. Ele disse que Abraão havia visto seu dia.
79 Isto foi o que ele quis dizer com esta asseveração. Em duas ocasiões no Antigo Testamento, Deus apareceu a Abraão em foram humana. A primeira vez foi depois da batalha contra os reis, e foi chamado Rei de Salém. Logo lhe apareceu na tenda, imediatamente antes da destruição de Sodoma. Sua primeira aparição o identificava como o Sumo Pontífice, posição assumida por Ele depois de Sua ressurreição. Porém sua aparição na tenda tipificava seu ministério como Profeta, ofício que assumiu durante os dias de Sua carne.
“Profeta dentre tí, de teus irmãos, como eu, te levantará o Senhor teu Deus: a ele ouvireis.” Deuteronômio 18: 15
80 O que Ele foi na tenda, também o foi aqui na terra, e também o é agora. O sinal não muda. A única coisa é que nesta vez será o Espírito no Profeta trazendo novamente esse mesmo sinal ao mundo no tempo do fim. Tem que ser através de um profeta, porque assim foi que Israel o pediu a Deus. “Não fale conosco em voz audível, mas fale conosco através de Moisés.” Deus ouviu o seu clamor e desde então Ele tem falado por e através de profetas. Esse Profeta-Mensageiro do tempo final está obrigado escriturísticamente a produzir esse sinal se é que estes nossos dias são um exato paralelo com os dias de Ló e a destruição de Sodoma.
81 Agora, enquanto tocamos neste ponto, amado leitor, eleito de Deus, recorde que Abraão não estava envolto na confusão de Sodoma. Os eleitos de Deus são um povo separado. [“Sai do meio dela, povo meu”]. Eles não são do mundo. Ló estava ali embaixo em Sodoma, porém como é sabido, ele não era um eleito. Deus não o havia chamado, nem o havia separado. Ele saiu movido pelo convite de Abraão… Ele foi um bom homem, sem dúvida, mas Deus não apareceu a ele. Somente uns anjos vieram a ele com uma mensagem dizendo-lhe que escapasse. Realmente Ló nunca esteve separado, nem tão pouco seus filhos. Eles representam aos cristãos nominais que passarão pela tribulação. Os sodomitas, por certo, representam aos perversos que serão destruídos como diz Malaquias, serão feitos cinzas. Porém quão maravilhoso é saber que Deus atualmente está tratando com seus eleitos tal como o fêz com Abraão, quem é nosso pai na fé! Sem dúvida que a semente de Abraão será bendita juntamente com Abraão e também ela será visitada por Deus através de Seu Espírito.
ELIAS, O PROFETA
82 Agora bem, é absolutamente impossível falar de algum profeta que tenha que ver com a Segunda Vinda de Cristo sem considerar a Elias. Convém pois que o façamos neste momento.
“E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhes tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem.
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.” Mateus 17: 10-13
83 Podemos notar nestes versículos que o profeta Elias por certo tem que voltar à terra. Porém também podemos notar que Jesus chamou a João Batista de Elias. João não era a reencarnação de Elias, ele foi simplesmente João, porém ungido com o mesmo Espírito que esteve sobre Elias. Este é o mesmo caso de Eliseu quando orou para que uma dupla porção do Espírito que estava em Elias viesse sobre ele; e de fato, recebeu a dupla porção do mesmo Espírito.
84 Porém este ato não tranformou Eliseu em Elias. Simplesmente lhe deu o mesmo tipo de ministério que esteve sobre Elias. Agora, apliquemos isto mesmo a este tempo. Não teremos nós um profeta sobre quem há de vir este mesmo tipo de ministério dado pelo mesmo Espírito Santo? Virá este homem ao finalizar esta era da igreja? Examina a Malaquias 4: 5-6.
“Eis que vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.” Malaquias 4: 5-6.
85 Aqui temos uma escritura mui peculiar a qual ainda que curta, encerra dois eventos bastante separados um do outro, porém que a pessoa envolvida é uma, Elias. Os eventos envolvidos são Suas manifestações antes de ambas as vindas de Jesus Cristo. Por certo, este não é o Elias realmente, mas, o mesmo tipo de “ministério” de Elias, pois, na Bíblia não há tal coisa como a reencarnação.
86 De fato, a Bíblia explica estes dois eventos. Malaquias 4: 6: “E ele converterá o coração dos pais aos filhos” referindo-se a João Batista como se nos apresenta em Lucas 1: 17: “E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” Este homem sobre quem vem o Espírito Santo desta forma, dando-lhe um tipo de ministério igual ao de Elias, é a mesma pessoa de Malaquias 3: 1: “Eis que enviu o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim.” É o mesmo também de Mateus 11: 7-10.
“E partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas à respeito de João: Que fôstes ver no deserto? um cana agitada pelo vento?
Sim, que fôstes ver? um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas dos reis.
Mas então que fôstes ver? um profeta? sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;
Porque este é de quem está escrito.” Mateus 11: 7-10.
87 Agora, bem, segundo temos apontado em Malaquias 4: 6, só a primeira parte deste versículo se refere a João Batista, sobre quem veio o mesmo tipo de ministério de Elias. A última parte, obviamente, se refere a outro mensageiro com o mesmo tipo de ministério, quem em algum tempo tem de tornar o coração dos filhos aos pais. Eles não serão a mesma pessoa. Serão diferentes homens, em diferentes eras. Sem dúvida que se este homem aparecesse hoje [como de fato aparecerá] certamente ele seria então o Elias de nossos dias, dois mil anos depois de João.
ELE CONVERTERÁ O CORAÇÃO DOS FILHOS AOS PAIS
88 Para poder entender o significado envôlto em Malaquias 4: 6, estudemos cuidadosamente este pensamento: “Ele converterá o coração dos filhos aos pais.”]
89 Converter o coração dos pais aos filhos, segundo o explicou o anjo, é com o fim de “preparar um povo bem disposto para a chegada de seu Senhor.” Em Romanos 9: 23: “Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou.” Estes vasos de misericórdia são os eleitos de Deus. Eles são os que têm sido preparados.
90 Este ministério de João teve que ver com os pais dos eleitos. Algo havia que fazer para converter o coração dos pais a eles. Isto haveria de fazer-se através de ministério de João. E assim foi feito. Porque quando João apareceu, os pais não estavam guardando a Palavra de Deus, senão a sua própria. Eles pecavam e a isto chamavam justiça. Eles invalidaram a Palavra de Deus. Então, apareceu a voz de João em cena como tremendo trovão. Saiu do deserto vestido de peles; sua aparência áspera e mui rústica como espada aguda e mui afiada. Suas maneiras bruscas e sua linguagem cortante, e mui penetrante. Ele cortava com a Palavra e com o Espírito de Deus. E suas palavras, sendo mais fortes que os portões do inferno, cortavam os corações dos homens trazendo-os as batismo de arrependimento e à certeza de que o Messias já estava por aparecer.
91 Este ministério no Espírito que João começou, foi continuado por Jesus, porque a João lhe convinha diminuir e a Jesus crescer. Havendo convertido os corações dos pais à Palavra escrita não era tão difícil convertê-los agora à Palavra manifesta.
92 Mais tarde, estes discípulos chegavam a ser os apóstolos, e assim se converteram nos pais da igreja, porque a igreja gentia está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas. Efésios 2:19-20: “Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular.”
93 O coração dos judeus está contra os gentios. Por sí mesmo eles nunca haveriam recebido aos gentios. Porém essa tremenda mudança impelida pelo ministéio de João, levou aos apóstolos a se tornarem aos filhos de Deus, ainda quando fossem gentios.
“Expôs Simão como Deus primeiro visitou os gentios a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome.
Conferem com isto as palavras dos profetas como está escrito:
Cumpridas estas outras coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Daví; e, levantando-o de suas ruínas, restaura-lo-ei.
Para que os demais homens busquem ao Senhor, e todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome,
Diz o Senhor que faz estas cousas conhecidas desde séculos.” Atos 15: 14-18.
94 João haia apresentado de tal maneira a Palavra de Deus que os pais receberam a revelação completa do plano de Deus em relação ao povo gentio e seus corações se tornaram a eles. Porém desde que os pais dormiram, a igreja se tem desviado. Novamente tem sido abandonada a Palavra de Deus e em lugar dela, têm aceitado tradições. Portanto tem, e de fato virá um homem, um profeta, sobre quem virá esse mesmo Espírito [o mesmo que esteve sobre Elias, Eliseu, e João]. Ele tem de trazer a Palavra. Ele converterá o coração dos filhos aos pais, à Palavra original, tal como foi pregada ao princípio, os tornará aos sinais que seguem à Palavra. Ele será o precursor da Segunda Vinda de Cristo, na qual Jesus Cristo haverá de raptar a sua noiva.
95 Sim, um profeta há de vir para levar a noiva à Palavra e aos poderosos sinais que seguem aos crentes. De acôrdo com Apocalipse 10:7, ele terá uma mensagem, terá muito que falar. Em sua mensagem, que será precursora da Segunda Vinda, lhe será dado de Deus poder para revelar os mistérios que têm estado ocultos. Isto talvez soe como algo demasiado grande, e de fato o é, porém contudo, tem que cumprir-se. A razão para que isso tenha que ser assim, é tão básica que não necessitaria explicação. Contudo será explicada.
96 O primeiro mensageiro, Paulo, teve em seus lábios: “Assim diz o Senhor”, as escrituras. Desde então não temos tido algo parecido, mas meras interpretações e divisões sobre o que ele disse.
97 De fato, esta presente era nos traz à memória aqueles dias quando o próprio Jesus disse que as tradições dos homens haviam invadido a Palavra de Deus. As denominações sempre têm torcido a Palavra de Deus para conseguir seus fins e metas já estabelecidas em seus livros de textos feitos pelos mesmos, e por onde, temos perdido o verdadeiro significado da Palavra.
98 Nos dias de Paulo, ele deu a interpretação completa, porém se tem perdido devido a mentes carnais terem tratado de explicá-la. Cada grupo que se tem separado motivado por suas diferenças quanto a interpretação, diz que está no correto e que é guiado pelo Espírito Santo. Alguns, ou todos, sem dúvida, têm que estar errados; pois o Espírito Santo não pode mentir nem causar divisão nem tão pouco Ele tem uma mente variável. Por esta razão se faz completamente necessário a aparição de um Profeta com um “Assim diz o Senhor” quem haverá de tornar os corações dos filhos à verdade exata dos Pais [apóstolos]. O permanecer na Palavra Original foi o que trouxe o poder. Temos que voltar outra vez ao verdadeiro significado e então permanecer nele. Quando a Noiva chegar a ser uma Noiva-Palavra ela manifestará as mesmas obras que manifestou Cristo. Quanto anelamos a chegada deste Profeta-Mensageiro, trazendo esta mensagem da Palavra, de modo que Jesus possa voltar a manifestar-se novamente entre nós uma vez mais através de Seu Espírito.
99 Este mensageiro à era de Laodicéia terá que levar sobre seus ombros uma tremenda carga. Com ele sucederá o mesmo que com os demais profetas, especialmente como sucedeu com Moisés. Em seu tempo a gente era oprimida sob o forte jugo de Faraó. Sem dúvida que para Moisés declarar-se um profeta e ser dígno de atenção e de obediência à Palavra que reclamava trazer da parte de Deus, teve, sem lugar à dúvidas, que possuir um dom especial dado por Deus como vindicação para atrair a atenção e o respeito desse povo.
100 Isto não é difícil de entender. O povo hebreu fazia 400 anos que não tinha profeta. Este longo período de tempo envolvia algumas gerações sem ver a dinâmica verdade de Deus em seu meio, e como consequência, havia uma suma ignorância dos caminhos de Deus. Moisés necessitava de uma vindicação sobrenatural de Deus em seu ministério para poder atrair a atenção do povo e cativar seus corações.
101 Esta foi a mesma situação em que se encontraram João e Jesus quando vieram. O povo havia estado 400 anos sem profeta, assim sendo, sem dúvida alguma, tinha que desembarcar em tradições que deterioraram completamente a verdade. Quão difícil deve haver sido tornar a Israel à verdade original através de um Profeta!
102 Por isto, quando Deus enviou a Moisés, lhe deu dois sinais. Se as pessoas recusassem ouvir o primeiro, que consistia na vara convertida em serpente, então ouviriam a voz do segundo, que estribava em colocar a mão no seio e tirá-la ferida com lepra, e logo colocá-la novamente e tirá-la completamente sã. “Se acontecer de não crerem em tí, nem obedecer à voz do primeiro sinal, crerão na voz do último.” Deus disse que os sinais eram vozes. Cada vez que o sinal aparecia no ministério de Moisés era a voz de Deus falando.
103 Estes sinais farão duas coisas: Que alguns venham e que outros endureçam anda mais. Isso foi exatamente o que fêz o sinal. Isso é o que sempre faz a voz de Deus. Atrai a alguns, e eles se aproximam mais ao sinal, como fêz Moisés ante a sarça ardente; porém por outro lado, essa voz enquanto está chamando endurecerá o coração daqueles que de contínuo resistem a Deus. Assim sucedeu com Faraó; assim sucedeu com os Fariseus. Porém isso não desanimou a Moisés; ele seguiu adiante; ele sabia que Deus estava em seu chamado, porque a voz que ele estava ouvindo era uma Voz Escriturística. Um verdadeiro profeta como Moisés, sempre será um com a Palavra. A voz que falou da sarça falou a Palavra de Deus tal como foi dada àquele grande profeta Abraão. Disse: “Eu me recordo de minha promessa a meu povo.” Portanto Moisés ouviu e obedeceu, e ao fazê-lo trouxe a promessa de Deus às pessoas dessa geração.
104 Agora, quando Deus falou através desses sinais, só ficou uma porta aberta. Israel tinha que sair do Egito, o Êxodo tinha que vir. Também em nosso dia haverá um sinal final como vindicação, e também nossos dias haverão de terminar, o rapto virá.
105 Assim como clamou João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus,” sem dúvida que este mensageiro a esta última era também haverá de clamar: “Eis que vem o esposo.” Assim como Paulo declarou os mistérios de Deus, os quais produziram tão tremenda fé na igreja primitiva, assim também agora, quando esse último profeta revelar o verdadeiro significado do que Paulo pregou, essa mesma Palavra que trouxe tão poderosa fé à igreja apostólica, a qual esteve solidamente fundamentada na Palavra, de igual forma essa revelação trará fé a nós, e esta será fé de rapto, para encontrarmos com o Senhor nos ares e para sempre estar com Ele.
106 Até aqui já temos apresentado os fundamentos do que cremos ser a promessa para nossa era. Semelhante Profeta, segundo temos expôsto das Escrituras, tem que aparecer em cena. Não temos a menor dúvida que estes são os últimos dias, porém talvez tenhamos alguma dúvida quanto a quem é esse Profeta. Quem é ele? Onde se encontra? Quem é esse homem tão vindicado de Deus com visões e maravilhas? Quem é esse homem de quem todavia nenhuma de suas revelações tem falhado? Quem é este que guia as pessoas à Palavra e nunca se aparta dos Escritos Sagrados? O tal tem que estar em nosso meio agora mesmo, um profeta de verdade.
CAPÍTULO III
O MENSAGEIRO VINDICADO
107 Não pode haver a mais remota dúvida de que há um Profeta-Mensageiro a esta última era. A busca deste profeta, então, deve ser de supremo e imediato interesse. Se tal homem está vivendo na atualidade, então esse homem já deve estar ministrando em certo grau. Tem que haver um ministério que o aponte como o mensageiro. Assim será ele conhecido.
108 De acôrdo com nosso entendimento das Escrituras, este homem não será reconhecido pelos sistemas religiosos de seu dia, portanto, não o busquemos ali. Ele não será mencionado entre as autoridades eclesiásticas. De fato, ele será uma pessoa tão desconhecida como o foi João e o próprio Senhor. “Veio aos seus, e os seus não o receberam” [João 1: 11]. Seu nascimento, por certo, será tão humilde como o dos demais profetas. Indubitavelmente que grande parte de seu ministério será posto em dúvida, enquanto que outra parte do mesmo, será bem recebida. Tudo isso será certo se é que ele tem de correr fiel às Escrituras. E se ele é o mensageiro, e por certo o é, seu ministério tem de correr paralelo com o padrão bíblico.
109 Há no mundo um homem atualmente que tem sido vidicado absolutamente pelas Escrituras como o Profeta-Mensageiro à era de Laodicéia. Ele preenche todos os requisitos segundo o estabelecido pelas Escrituras.
110 Seu ministério é aceito em parte, e em parte é rejeitado. Seu nascimento, criação, educação, sua pregação, seu ensino e seu ministério no Espírito preenchem todos os requisitos escriturísticos, e de igual forma ele é vindicado.
111 Este homem é o Rev. William Marriom Branham, de Jeffersonville, Indiana, onde tem vivido a maior parte de sua vida. William Branham nasceu de um casal muito jovem em 6 de Abril de 1909 numa cabana de pau a pique, muito humilde, em Berksville, Kentucky. Por dois dias consecutivos, sua mãe, de quinze anos e seu pai de dezoito anos e os visitantes, viram uma luz branca que veio e pousou sobre o menino. Ninguém entendia isto nem sabiam qual era o significado desde sinal.
112 Até onde ele pode recordar, ele recebia visões que não podia entender; contudo, sempre a visão lhe falava de algum evento futuro, nunca falhava em ter fiel cumprimento, tal e como o havia visto na visão.
113 Um dia enquanto ele carregava água para seu pai, foi surpreedido por um estranho som como de um vento que soprava sobre as folhas de uma árvore onde havia se detido para descansar. Ele olhou para cima, porém não viu nenhum movimento. Quando se dispunha a ir embora, o ruído voltou outra vez, porém desta vez se fêz mais forte. Olhando para cima viu um redemoínho na árvore e dêsse redemoínho saiu uma voz audível que lhe falou dizendo: “Nunca fumes, nem bebas, nem contamine de nenhuma maneira o teu corpo, porque tenho uma obra para tí quando tiveres maior idade.” Naturalmente isto o atemorizou muito e gritando correu para sua casa. Por alguma causa não pôde dizer a sua mãe exatamente o que lhe havia sucedido, então sua mãe chegou à conclusão de que William era um moço mui nervoso e que necessitava de descanso.
114 Mas tarde, sendo ele como que de sete anos aproximadamente, uma visão lhe surpreendeu enquanto brincava. Nela viu a construção de uma enorme ponte que atravessara o rio Ohio de um lado a outro. Viu que enquanto os obreiros trabalhavam, algo se desprendeu da ponte levanto a um números de operários à morte. Vinte anos mais tarde, enquanto esta ponte era construída exatamente no lugar onde viu a visão, algo se desprendeu da ponte ocorrendo assim exatamente o que ele havia visto em visão vinte anos atrás.
115 Sendo que ele não procedia de um lar cristão [pois seu pai fabricava agrardente], não entendia que Deus estava tratando com ele. Assim sendo, quando era pressionado por seu pai e companheiros, ele intentava beber, fumar e assistir a bailes, etc., porém cada vez que o intentava, fracassava, porque no momento em que ele intentava beber ou fumar, ouvia esse som peculiar de vento soprando como um redemoínho e sentia a presença de um ser invisível, o que o atemorizava grandemente, e tinha que deixar o lugar apressadamente. Frustrado e nervoso, ele tratava de desprender-se dessa vida tão rara na qual estava envolvido, porém não podia.
116 Em duas ocasiões, astrólogos se achegaram a ele para dizer-lhe que havia nascido sob um sinal. Ambas as vêzes lhe foi dito que ele possuía um dom, porém nunca lhe disseram que era. Um deles o levou às Escrituras para dar-lhe detalhes. Estando pouco interessado no que lhe dizia, ele se mostrava um pouco indiferente. Mas tarde pôde entender tudo relacionado a astrólogos e médiuns e os repreendeu, tomando autoridade sobre eles no nome de Jesus. Porém, ainda não era convertido.
117 Quando ele tinha ao redor de dezoito anos foi para o oeste a trabalhar num rancho; porém mui logo a má notícia da morte de seu irmão o fêz regressar ao lar. A dor pela morte de seu irmão e a preocupação por sua vida tão estranha, produziu nele uma condição nervosa mui deprimente. Seu corpo se debilitou muito, e veio a sofrer de apendicite. Teve que ser operado. Na operação enquanto estava sob os efeitos da anestesia sentiu que sua vida se ia, e por um espaço de tempo, seu corpo sem vida, jazia deitado sobre a mesa de operação enquanto o doutor trabalhava fortemente para manter seu coração batendo. Foi durante este tempo quando ele teve uma visão sobre o céu e o inferno. Ele clamou a Deus e lhe prometeu que se lhe salvasse a vida, O buscaria e O serviria. Para surprêsa dos doutores, a vida do jovem foi restaurada.
118 Fiel a sua palavra, ele saiu a buscar a Deus. Uma noite sentiu uma fome tão grande de Deus e de uma experiência com Ele, que foi só a uma cabana orar. Ali lhe apareceu uma cruz formada por uma luz, e uma voz lhe falou em língua estranha. Logo a cruz desapareceu. Ele foi tomado de mêdo e assombro. Ele já havia aprendido lendo as Escrituras, que haviam diferentes classes de espíritos, portanto, não sabia se isto era de Deus.
119 Uma vez mais voltou a orar a Deus, e novamente apareceu a cruz formada por essa luz, e então Deus lhe falou e lhe deu paz em seu coração. Enquanto o gôzo da salvação inundava sua alma, ele corria e saltava de gôzo, parecendo-lhe que estava suspenso no ar. Ele sentiu como se um grande pêso lhe houvesse sido tirado de cima.
120 Havendo Deus penetrado em sua vida, foi guiado a entender que o batismo do Espírito Santo era para ele. Um dia enquanto buscava a Deus, pareceu como se uma chuva celestial caísse sobre ele, e verdadeiramente caiu sobre ele e penetrou até o mais profundo de seu ser. Ele foi completamente cheio do Espírito Santo.
121 Ele buscou e encontrou excelente companheirismo e ensino com os missionários batistas e mui logo foi ordenado para pregar o evangelho. Deus lhe concedeu grande êxito, porque a miúde sua tenda tinha multidões de até três mil pessoas, e muitos foram realmente nascidos de novo.
122 Foi durante o mês de Junho de 1933, enquanto ele batizava a uns convertidos no rio Ohio, ocorreu um dos mais tremendos e melhor documentado fenômeno. Enquanto ele batizava ao converso número dezessete ante uma multidão estimada em quatro mil pessoas, apareceu nos céus uma bola de fogo cor de âmbar, a qual descia, produzindo um ruído como de um vento impetuoso, audível a todos; aquela bola de fogo desceu para ele e pousou sobre sua cabeça.
123 Enquanto uns corriam tomados de terror, e outros se ajoelhavam pedindo a Deus misericórdia, uma voz lhe falou desde a Coluna de Fogo e lhe disse: “Assim como João Batista foi o precursor de minha primeira vinda, tua mensagem será precursora de minha segundo vinda.” Por certo, só ele ouviu a voz, enquanto os demais puderam ouvir o ruído. Isto foi exatamente como sucedeu com Paulo quando ele foi cegado por Deus e ouviu Sua voz. Os demais ouviram o ruído, porém não a voz.
124 Sendo um crente firme em toda a Palavra de Deus, e estando firme no fato de que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente, não vacilou em orar pelos enfermos. Assim sempre, através de seu ministério, tem tratado de socorrer ao caído. Os resultados foram mui alentadores, de tal forma que o pessoal do hospital admitiu o poder de Deus, e eles sabiam que sempre que “o pequeno pregador batista” visitava ao hospital, alguém ia ser curado.
125 Estando já firme na Palavra de Deus, esperou que as visões cessassem, porém pelo contrário, se multiplicaram com resultados ainda mais tremendos para o bem do povo de Deus; porque geralmente a visão apontava alguma necessidade, a qual ia ser suprida por Deus, e sem dúvida, sempre haveria de suceder, sem falhar nenhuma só vez. O que ele via na visão, isso dizia, e os resultados sempre eram exatamente aqueles que havia visto na visão. Era um “Assim Diz o Senhor” literal. Então foi quando se viu claramente estabelecido que ele tinha que ser um dos quais diz a Escritura: “vossos jovens terão visões.”
126 Não só via ele visões relacionadas com seu ministério pessoal, mas ele também tem muitas visões gravadas que têm que ver com eventos mundiais, os quais sucederão antes do retôrno de Cristo. Talvez as mais sobressalentes sejam as seguintes:
AS SETE VISÕES
127 Em junho de 1933, quando W. Branham celebrava uns serviços na velha Sala Maçônica, na avenida Meigs, sete eventos de maior importância lhe foram mostrados mediante visão; os quais têm de acontecer antes do retôrno de Jesus Cristo. Foi uma manhã de Junho, pouco antes dele sair para a igreja e ensinar na Escola Dominical, que estas lhe foram mostradas enquanto ele estava em êxtase.
PRIMEIRA VISÃO:
“MUSSOLINE INVADE A ETIÓPIA”
128 Ele viu na visão que Benito Mussoline invadiria a Etiópia, e de acôrdo à voz que lhe falava, a Etiópia “cairia sob seus pés.” Também a voz profetizou um fim desastroso para este ditador, onde haveria de ter uma morte horrível, e sua própria gente cuspiria sobre ele.
SEGUNDA VISÃO:
“GUERRA MUNDIAL”
129 A outra visão indicou que a América seria induzida a uma guerra mundial contra a Alemanha, sendo encabeçada pelo austríaco Adolfo Hitler. A voz predisse que esta terrível guerra destruiria a Adolf Hitler e o levaria a um final misterioso. Nesta visão, lhe foi mostrado a linha Siegfrid onde o exército americano haveria de pagar um grande preço para obter a vitória. Seria bom mencionar aqui que numa visão subsequente relativa a esta guerra, predisse que o presidente Roosevelt haveria de declarar guerra contra a Alemanha e ao fazê-lo, seria eleito para um quarto período na Presidência.
TERCEIRA VISÃO:
TRÊS ISMOS: “FACISMO, NAZISMO E COMUNISMO”
130 Na terceira visão lhe foi mostrado que ainda que houvesse três Ismos [Facismo, Nazismo e Comunismo] no mundo, os primeiros dois resultariam em nada, enquanto o Comunismo floresceria. A voz lhe admoestou a vigiar a Rússia em relação a eventos futuros, porque tanto o Nazismo como o Facismo seriam absorvidos pelo Comunismo.
QUARTA VISÃO:
“O TREMENDO AVANÇO CIENTÍFICO”
131 A quarta visão que lhe apareceu foi uma na qual se predisse um tremendo avanço tecnológico, imediatamente depois da guerra. Isto foi simbolizado num carro com formato de ovo e uma capota plástica em forma de bolha, que corria numa tremenda autopista, o qual era guiado completamente por controle remoto. O carro não tinha condutor, e os que viajavam nele, aparentavam estar jogando “damas”, uma espécie de jogo que existe.
QUINTA VISÃO:
“QUEDA MORAL DO MUNDO”
132 A quinta visão tinha que ver com a mulher. Nesta cena contemplou a rápida decadência moral da mulher. Começando ali quando a ela foi dada, a assim chamada liberdade, para participar dos assuntos mundiais através do voto; ela imediatamente começou a usar roupa mui escandalosa. Ela cortou o cabelo e adotou a roupa de homem. Finalmente a visão a mostrou quase sem roupa, coberta somente por um minúsculo avental do tamanho de uma folha de figueira. Havendo decaído os valores morais da mulher a nível tão baixo, uma tremenda decadência sobreveio sobre toda a carne ao redor da face da terra, trazendo consigo uma pesversão semelhante à predita na Palavra de Deus.
SEXTA VISÃO:
“SUBJUGAÇÃO DA NAÇÃO AMERICANA”
133 Então, na sexta visão se levantou nos Estados Unidos uma mulher extremamente bela, vestida com grande esplendor e exercendo grande poder. Seu semblante era mui formoso, porém se via uma severidade que não se pode descrever. Formosa, porém cruel, perversa e mui astuta. Dominava ao país com sua autoridade, tinha um domínio total sobre as pessoas. Esta visão parecia indicar-lhe que esta mulher haveira de levantar-se literalmente sobre a América ou que seria tipo de uma organização religiosa que escriturísticamente se simbolizava com uma mulher. Embora a voz não lhe dissesse quem era ela, ele sentiu em seu coração que esta mulher representava o levantamento da Igreja Católica Romana nos Estados Unidos.
SÉTIMA VISÃO:
“RUÍNAS SOBRE A AMÉRICA”
134 A voz lhe ordenou olhar outra vez, e quando assim o fêz, uma grande explosão estalou sobre a nação, deixando a terra Americana fumegando e em completa ruína. Até onde pôde olhar, não viu outra coisa senão crateras, montões de ruínas fumegando sem rastro de vida humana ao alcance da vista. Então, a visão se foi dele.
135 Alguns estudantes das Escrituras lhe admoestaram dizendo-lhe que suas visões não eram inspiradas por Deus. Frequentemente isto lhe perturbava, e em sinceridade ele buscava a Deus pedindo-lhe que tirasse dele este raro ministério. Contudo, as visões continuaram vindo como antes e sempre cumprindo-se ao pé da letra. Ninguém era prejudicado por elas, porém pelo contrário, o povo de Deus prosperava através delas. Até esta ocasião, ele ainda não havia se dado conta que mesmo o próprio Jesus foi acusado de ser um diabo. Tão pouco se dava conta que seu ministério ao ser identificado por astrólogos, não era diferente do tempo quando demônios identificaram o ministério de Paulo.
136 Os anos passaram e ele servia a Deus da melhor forma que suas habilidades o permitiam, tanto como pastor ou como simples obreiro. Ele trabalhava de fiscal de caça com o govêrno estadual de Indiana. Um dia, 7 de maio de 1946, quando ia em viagem de caça com um amigo, enquanto ele passava debaixo de uma árvore de ácer, no pátio de sua casa, um vento forte começou a estremecer a copa daquela árvore. Parecia que a árvore ia ser despedaçada por aquele vento. Ele cambaleou sob este tremendo impacto. Sua esposa correu para ele pensando que se havia adoecido. Então foi quando ele lhe disse: “Por espaço de vinte anos eu mesmo não tenho podido entender este ministério. Eu não posso continuar assim. Tenho que encontrar a resposta. Será isto Deus? De que se trata tudo isto? Tenho que sabê-lo. Vou me embora e te deixo com o menino. Não regressarei até que encontre a resposta. Buscarei a Deus lendo minha Bíblia e orando, e tenho que encontrá-lo ou não regressarei mais.” Isto era, sem dúvida, algo difícil de dizer e de fazer. Que dedicação a Deus: encontrá-lo ou morrer!
137 Estando já decidido em sua mente, se foi só em busca de Deus num lugar secreto, com firme determinação de saber a resposta e encontrar descanso para sua vida. Escondido de todo o tumulto, caiu sobre seus joelhos em terra gritando com grande clamor a Deus, pedindo-lhe que lhe perdoasse por todos seus fracassos; e fielmente encomendou a sí a Deus e a Sua vontade perfeita. Quando já havia derramado seu coração diante de Deus, se assentou a esperar a resposta. Como que às onze horas, viu uma luz que aparecia. Ali estava aquela grande estrêla. Não tinha cinco pontas, mas era como uma bola de fogo. Então ouviu uns passos que se aproximavam, e imediatamente se apresentou um homem de grande estatura, talvez de umas duzentas libras [aproximadamente 98 quilos] de peso, tez escura, com cabelos que caíam sobre seus ombros. Seu rosto não tinha barba. Quando fitou os olhos deste estranho personagem, teve mêdo. Porém o desconhecido o olhou com ternura, e lhe disse: “Não temas. Tenho sido enviado da presença do Todo Poderoso a dizer-te que tua vida tão peculiar e teus modos tão estranhos, têm sido para indicar-te que Deus tem te enviado a levar um dom de Cura à gente do mundo. Se fôres sincero e conseguires com que as pessoas creiam em tí nada poderá fazer frente a tua oração, nem mesmo o câncer.”
OS DOIS SINAIS
138 Após haver explicado isto ao irmão Branham, o anjo prosseguiu dizendo-lhe que como Moisés, a ele seriam dados dois sinais mui peculiares; uma das quais levantaria a fé do povo, enquanto que o outro seria um sinal da Segunda Vinda de Cristo. O primeiro sinal lhe seria dado pouco tempo antes do segundo, e que seria um sinal mui peculiar em sua mão. Este sinal seria tal, que ao tomar a mão de uma pessoa que padecesse de uma enfermidade causada por um gérmen, sua mão começaria a suar e a mudar de côr, através do que conheceria os nomes das enfermidades. Em caso que a enfermidade não fôsse do tipo causado por bactérias, então o Espírito lhe faria saber por revelação qual era o problema. A operação deste dom tem sido visto por muita gente e é tremendo para levantar a fé. Contudo, o ler meramente sobre este dom sem ter a oportunidade de vê-lo, é um pouco confuso. Sem dúvida, é um dom genuíno.
139 O segundo sinal que haveria de seguir, seria a habilidade de saber pelo Espírito os segrêdos dos corações dos homens, assim como sua condição física. Também este sinal tem sido visto por inumerável público, e não somente levanta a fé, mas desde que esta é uma habilidade que pertence ao profeta, é um sinal definitivo de breve retôrno de Nosso Senhor.
140 Não tomando muito tempo em espalhar estas notícias, não tardou muito quando o irmão Branham foi chamado de muitas partes do mundo. Ele celebrou grandes campanhas em toda a América do Norte e em muitas partes do mundo. Algumas destas campanhas no exterior foram de particular interesse porque evidenciaram o poder de Deus em sua vida. Por exemplo, é bem conhecido que o Rei Jorge VI da Inglaterra, foi curado de uma enfermidade em sua perna. Também uma grande parte da Finlândia conheceu a ressurreição de um menino enquanto ele esteve ali.
DURBAN, ÁFRICA
141 Em Durban, África, onde o irmão Branham pregou, a multidão que se congregou passou de 100.000, e numa tarde se estimou que mais de 30.000 pessoas receberam a Jesus como seu Salvador. Este tremendo movimento para Deus veio como conseguência dos pagãos haverem visto o poder de Deus demonstrado, ficando estabelecido diante deles que o Deus dos milagres ainda existe, e que Ele é o verdadeiro Deus.
142 A cura foi como segue: Estando rodeado por pregadores e doutores, o irmão Branham pregou a Palavra de Deus e logo mandou passar aqueles que desejavam ser curados. Entre os que vieram à plataforma estava uma pobre criatura, que pouco tempo depois de haver nascido sofreu uma terrível enfermidade, de tal forma que nunca pôde caminhar ereto, mas sobre suas mãos e pés; parecendo a um animal quando se movia. As pessoas encarregadas desta criatura tiveram benefício exibindo-o nas ruas como algo curioso. Quando ele chegou à plataforma, o irmão Branham viu um visão a este homem erguido e completamente normal, são totalmente pelo poder de Deus. Havendo tido esta visão, ele desafiou aos idólatras e aos incrédulos a aceitar ao Senhor Jesus Cristo se este homem fôsse curado instantaneamente. Multidões conheciam a este homem e sabiam de sua terrível condição, às diferentes tribos, e todos eles estiveram de acôrdo que se este homem fôsse curado no Nome do Senhor Jesus Cristo, então, sem dúvida que Jesus era Deus. Tão logo que o irmão Branham orou, o homem ficou de pé tão normal como qualquer outro homem. Com o povo se regozijava e louvava a Deus! Depois da chamada ao altar, a qual se repetiu duas vêzes, para que ninguém entendesse mal o significado do mesmo, se estimou que mais de 30.000 pessoas passaram para receber a salvação, enquanto 25.000 receberam sua cura.
143 Ao finalizar os serviços nesta cidade, o prefeito dirigiu uma grande caravana na qual haviam sete caminhões cheios de muletas, bastões e outros aparelhos usados pelas pessoas paraliticas para andarem.
BOMBAY, ÍNDIA
144 Em Bombay, Índia, onde se estimou que 400.000 pessoas vieram ouvir ao irmão Branham. Ele pregou a Palavra de Deus com autoridade, dizendo-lhes que eles eram mui superticiosos e que seus deuses não tinham poder algum. Para esclarecer o assunto, ele tomou ao principal mendigo da cidade, o qual havia ficado cego de tanto olhar ao sol, ao que eles adoram. Este homem era conhecido pela maioria do povo. O irmão Branham o viu em visão, viu onde vivia e como havia ficado cego. Nuns minutos ele sabia toda sua história pessoal, a qual revelou ao povo. Todos ficaram surpreendidos, porém este assombro não foi tão grande como o que produziu o desafio que lançou o irmão Branham a todos os sacerdotes para que viessem orar a seus deuses para que curassem a este pobre mendigo. Ele desafiou aos Budistas e a todos os líderes religiosos. Ninguém respondia seu chamado. Quando todos haviam recusado, então lhes disse: “Seus sacerdotes e seus líderes se têm negado a vir em nome de seus deuses, eu venho no Nome de meu Senhor Jesus Cristo. Com sua atitude, eles têm afirmado que seus deuses que não podem curar a este homem, porém meu Deus pode fazê-lo. Agora, se oro a meu Deus e este homem é curado, abandonariam vocês todos esses deuses que não têm nenhum poder, e aceitariam a Jesus como seu Salvador?” A multidão esteve de acôrdo e aceitou o desafio. De acôrdo com a visão que o irmão Branham havia tido deste cego, tomou em suas mãos e este pobre mendigo e orou por ele. De repente este homem gritou de alegria dizendo que podia ver e o demostrou por suas ações. A multidão se alvoroçou e correndo para a plataforma tratavam de aproximarem-se do irmão Branham para tocá-lo e serem curados.
ALEMANHA
145 O irmão Branham confundiu a uns feiticeiros que trataram de frustrar seu ministério quando esteve na Alemanha. Eles conseguiram trazer uma nuvem negra sobre a tenda com a força de um furacão, o qual haveria feito em pedaços a tenda. O irmão Branham se pôs de pé na plataforma, e no Nome de Jesus repreendeu esse poder maligno e a nuvem se dissipou imediatamente e o sol voltou a brilhar.
PORTLAND, OREGON
146 Talvez uma das mais fascinantes manifestações de seu ministério público na América, foi o que sucedeu em Portland, Oregon. Nesta cidade havia um homem de grande estatura e de tremenda força, quem devido a sua condição evidente de ser um edemoniado, lhe agradava interromper os serviços Evangélicos. Ele havia tido êxito fazendo isto cada vez que assistia a um serviço. Quando o irmão Branham veio a esta cidade a pregar num vasto auditório, este homem apareceu enquanto ele pregava, e com gestos raivosos e desafiantes subiu à plataforma. Movendo seus punhos, ameaçava ao irmão Branham, tratando de agredir-lhe. O chamou de enganador, serpente, mentiroso, dizendo que o irmão Branham era um instrumento do diabo.
147 O irmão Branham estava pregando sobre o poder de Deus. Quando a polícia ia intervir, ele não quis, estando disposto a encarar o desafio só. O homem se aproximou um pouco mais em forma ameaçante. Disse à audiência que se mantivesse quieta e em oração. Por alguma razão, este homem viciado não podia aproximar-se do irmão Branham, mas o insultava a alguns metros de distância. Então o irmão Branham com grande calma disse: “Satanás, porquanto tens atrevido a desafiar ao servo de Deus frente a esta congregação, terás que prostrar-te diante de mim. No Nome de Jesus cairás a meus pés”. Forte como era esse homem e tão decidido e feroz, lentamente começou a desmaiar; suas forças começaram a deixá-lo, grandes gotas de suor caíam de sua fronte. Frustração e temor sobrevieram a este homem, e em seu rosto se notava a grande batalha que atuava no interior. Duas forças contrárias haviam se encontrado, e uma se via ceder frente à outra, a qual respondeu imediatamente ao clamor no Glorioso Nome de Jesus. Então com movimentos bruscos, parecidos aos de uma serpente, caiu indefeso e sem poder mover-se aos pés do irmão Branham. Homens fortes tiveram que tirá-lo da plataforma. Logo o serviço continuou com a mesma demonstração do poder de Deus.
VISÕES
148 Um sem número de maravilhas e tremenda visões têm passado frente aos olhos deste profeta de Deus. As seguintes são mui sobressalentes e iluminadoras:
149 Uma noite, pouco depois de sua conversão, ele regressava de um lugar secreto que tinha, onde anteriormente havia estado orando secretamente. Foi entre a uma e as três da madrugada. Sua mãe e seu pai ouviram quando entrava em seu quarto, e o chamaram dizendo-lhe que sua irmã estava enfêrma. Ele então foi e se ajoelhou e orou por ela e voltou ao seu quarto.
150 Ao entrar em seu quarto ouviu um ruído como quando dois cabos elétricos entram em contato produzindo faíscas. Nesse tempo ele trabalhava como provador de linhas, e pensou que talvez houvesse um curto-circuito em algum lugar da casa; porém de repente o ruído se mudou por uma luz que encheu o quarto. Então lhe pareceu que caminhava pelo ar. Isto o atemorizou muito e chegou a crer que estava morrendo. Logo, notou que aquela luz o havia rodeado. Olhando para cima, viu uma grande estrêla que se aproximava a ele. Então lhe pareceu que não podia respirar nem falar. Logo a estrêla baixou e se pôs sobre o seu peito.
151 Imediatamente o cenário mudou; e se encontrou num monte verde, tendo à frente um jarro velho, quadrado e bastante antigo, dentro do qual se encontrava uma espécie de mosca tratando de escapar. Quando ele voltou para olhar, viu que ali estava o poderoso anjo lhe olhando. Então o anjo lhe disse: “Observa bem o que vou te mostrar.”
152 Depois disto, o irmão Branham viu quando um braço lançou uma pedra e quebrou o jarro. A mosca tratou de escapar. Porém não podia voar; seu corpo era demasiado pesado para tão pequena asas. Daquela mosca saíram outras moscas, e uma delas voou a seu ouvido. O anjo lhe disse: “Estas moscas que têm visto representam maus espíritos, tais como espíritos de adivinhação e sortilégio.”
153 Logo lhe admoestou: “Tenha cuidado.” Isto se repetiu três vezes. Passado isto, o irmão Branham voltou a sí novamente. Aquela noite não pôde dormir mais, e no outro dia andava com muito cuidado, observando tudo que fazia, esperando que algo sucedesse em qualquer momento. Tudo isto era novo para ele, pois esta foi sua primeira advertência por visão.
154 Ao meio-dia foi a uma confeitaria comprar seu lanche. Ali trabalhava um cristão que o irmão Branham a pouco tempo atrás o havia guiado ao Senhor. Este havia se convertido numa ajuda para ele, na obra do evangelho. Enquanto comprava, relatava a visão a este irmão quando repentinamente uma senhora entrou na confeitaria.
155 Imediatamente o irmão Branham sentiu uma rara sensação e soube que um espírito estranho havia entrado. Ele disse ao irmão George DeArk, seu amigo. Aquela senhora se dirigiu para Ed DeArk, irmão de George, e lhe disse: “Eu busco a um homem de nome Branham. Eu tenho sabido que ele é um homem de Deus”. Então Ed chamou ao irmão Branham. Quando ele se apresentou diante da senhora, ela lhe perguntou. “É você William Branham, o profeta de Deus?” Ele lhe respondeu:
“Eu sou William Branham”.
156 Ela então lhe perguntou, “É você o que operou aquele milagre no senhor William Merril no hospital e curou a Marry O’Honion, depois de estar 17 anos paralitica?” Ele respondeu: “Eu sou William Branham; Jesus os curou.” Então ela lhe disse: “Eu perdí uma propriedade, e desejo que você o localize.” O irmão Branham não entendeu o que ela quis lhe dizer em relação a essa propriedade, porém soube que Satanás a havia enviado com esta mensagem.
157 Ele lhe disse: “Senhora, você tem se equivocado de pessoa: talvez você ande procurando um adivinho ou um médiun espírita.” Ela se voltou e lhe disse: “E você não é um médiun?” Ele lhe respondeu: “Não, os médiuns são do diabo, e eu sou um cristão e tenho ao Espírito de Deus.” Quando ouviu isto, ela o olhou friamente. Antes de que ela dissesse algo mais, ele ouviu ao Espírito de Deus que lhe disse que esta era uma médiun, e que era a mosca que havia voado a seu ouvido na visão.
158 Ele lhe disse: “O Senhor enviou seu anjo ontem à noite para avisar-me de sua vinda e para que tivesse cuidado. Eu dou graças a meu Senhor, por sua mão protetora. Este trabalho no qual você está, é do diabo, e você tem vindo a contristar ao Espírito.” Ela então sentiu algo em seu coração e lhe pediu que lhe desse algum medicamento. O irmão Branham lhe respondeu: “Senhora, deixe de fazer estas coisas, e seu coração estará bem.” Ela saiu da confeitaria e caminhou uma curta distância quando sofreu um ataque do coração e ali mesmo morreu atirada no passeio.
159 Uns dias depois, o irmão Branham falava do amor de Cristo a uns mecânicos em uma garagem na mesma cidade de Nova Albany, e também lhes contou sobre a visão. Quando já estava para pedir-lhes que orassem e entregassem seus corações ao Senhor, o dono da garagem vizinha lhe disse: “Billy, tu és bem vindo em minha garagem, porém quando entrares deixe fora essa religião fanática.” O irmão Branham lhe respondeu: “Senhor, onde Cristo não é bem vindo eu não entro. O que eu vos falo é aquilo que é verdadeiro, o que Deus me tem revelado.”
160 Depois que este homem disse isto, riu de maneira escarnecedora, e dando umas palminhas nas costas do irmão Branham, se foi do lugar. Porém antes que ele pudesse entrar em sua garagem, seu próprio genro, dando marcha a ré com seu caminhão carregado, o atropelou, esmagando-lhe as pernas com as rodas.
161 Dois dias depois, enquanto pregava ao ar livre numa rua da cidade, uma senhora que tinha sua mão aleijada disse ao irmão Branham, “Eu sei que a unção de Deus está sobre você, quando orar, lembre-se de minha mão aleijada. A tenho nesta condição por vários anos.” Ele lhe respondeu: “Se você crê de verdade, estire sua mão porque Jesus Cristo a tem curado.” Imediatamente sua mão endireitou. A pobre mulher gritava de gôzo enquanto de joelhos dava graças a Deus quem a havia curado.
162 Uma mulher de pé a seu lado disse: “Se essa religião de Billy Branham é a verdadeira, eu não quero ter nada a ver com ela.” Porém, enquanto ela voltou para se ir, algo estranho sucedeu. Tropeçou numas pranchas e caindo ao piso fraturou seu braço em quinze lugares. O braço quebrado foi do mesmo lado do da outra senhora que fôra curada.
A VISÃO DE MILLTOWN
163 Em outra ocasião, o irmão Branham estava novamente na casa de sua mãe. Esta visão, tal como a maior parte das que tem tido, veio a ele como às duas ou três da madrugada. Na visão lhe pareceu encontrar-se num bosque caminhando sem saber para onde se dirigia. De repente ele ouviu um gemido mui comovente. Lhe pareceu como se estivesse ouvindo o balido de uma ovelhinha. Ele se perguntava: “Onde estará essa ovelhinha?” Então começou a buscá-la em meio a névoa e a escuridão. A princípio creu que o que ouviu era: “Bah-h-h, Bah-h-h.” Mas quando o som se aproximou mais, lhe pareceu a uma voz humana dizendo: “Mi-l-l-town, Mi-l-l-town.”
164 O irmão Branham nunca havia ouvido mencionar esse nome anteriormente; e logo depois disto, saiu da visão. Então começou dizer aos seus que em algum lugar havia uma ovelhinha do Senhor em apuros e que era perto de um lugar chamado Miltown. Um homem chamado George Wright, quem assistia à igreja do irmão Branham, disse que conhecia um lugar por esse nome, e estava perto de onde ele vivia. Então no sábado seguinte foram a Miltown.
165 Ao chegar ao lugar, ele olhou a seu redor, mas sem poder imaginar para que o Senhor o queria ali. Finalmente decidiu celebrar um culto ao ar livre frente a uma tenda. Tendo o irmão Wright que execurar uma missão, pediu ao irmão Branham que fôsse com ele. O irmão Branham disse que iria com ele. Entraram no carro e se dirigiram ao lugar atravessando um morro. Enquanto iam, o irmão Branham viu uma igreja Bastista muito grande, situada ao lado de um cemitério. O irmão Wright lhe disse que essa igreja já não a usavam, mas só para funerais. Assim que disse isso, o irmão Branham sentiu algo em seu coração. Ali era onde o Senhor o queria. Quando disse isso ao irmão Wright, este foi buscar as chaves da igreja para que a pudessem ver por dentro. Enquato o irmão foi buscar as chaves, o irmão Branham se assentou nos degraus e orou desta maneira: “Pai celestial, se este é o lugar onde tu queres que eu esteja, permita que as portas se abram.”
166 Assim o permitiu o Senhor, e anunciaram um culto. Mas não tardou muito em dar-se conta que teria bastante dificuldade, devido às igrejas daquele lugar haverem ensinado às pessoas contra a cura divina.
167 O primeiro homem a quem o irmão Branham convidou, lhe disse: “Estamos mui ocupados para assistir a esses avivamentos; nós criamos galinhas e não temos tempo para isso.” No entanto, pouco depois, este homem morreu; assim sendo tão pouco pôde continuar criando galinhas.
168 No sábado seguinte, começaram o avivamento. Só quatro pessoas assistiram, e eles foram a família Wright. Na noite seguinte foi um pouco melhor. Na terceira noite, entrou um homem de olhar mal encarado, sacudiu a cinza de seu cachimbo e se assentou no assentou da parte de trás e perguntou ao irmão Wright: “Onde está aquele pequeno fanfarrão? Quero dar-lhe uma boa olhada.” O irmão Wright passou à frente e foi dizer ao irmão Branham que um caso difícil havia se apresentado; No entanto, antes de terminar o culto daquela noite, este homem estava no altar chorando diante do Senhor. Seu nome é William Hall, e ele é pastor dessa igreja agora.
169 Muita gente estava se reunindo e o irmão Branham lhes fêz menção da visão que havia tido. Então o irmão Hall passou à frente e disse: “Irmão Branham, do outro lado da montanha há uma moça que tem estado lendo seu livro: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente.” Ela tem estado prostrada por oito anos e nove meses, e nunca tem se levantado de sua cama. Se encontra tuberculosa, e os doutores têm dito em anos atrás que não há esperança para ela. Cada dia se enfraquece mais e atualmente pesa uns vinte quilos. Ela tem vinte e três anos. A moça tem estado chorando e suplicando para que você venha onde ela está, porém seus pais são membros de uma igreja daqui, onde têm ameaçado de exclusão os que vierem lhe ouvir. Irá você irmão Branham?”
170 O irmão Branham respodeu: “Eu vou se você conseguir a convencer seus pais.” O irmão Branham sentiu que Deus o estava dirigindo para esse lugar. O nome da jovem era Georgia Carte, e seu pai era superintendente de uma pedreira. Sua mãe mandou dizer ao irmão Branham que ele podia ir ver a moça, porém que nem ela nem seu esposo estariam em casa enquanto ele estivesse ali.
171 Quando ele entrou em casa, viu seu livrinho na cama e lhe perguntou: “Crês no que tens lido?” Ela lhe respondeu: “Creio, senhor.” Disse isto em voz tão baixa que o irmão Branham teve que se aproximar para poder ouvir o que dizia. Até então o irmão Branham não conhecia o que agora conhece acêrca da cura divina, mas orava pelos enfêrmos que via curados em visão. Ele lhe contou de uma moça chamada Nale, a qual havia sido curada, e lhe sugeriu que orasse para que Deus o dirigisse por meio de uma visão a orar por ela. [Mais tarde, por certo, aprendeu que todos poder ser curados crendo na Palavra, mesmo quando Deus ainda continua lhe dando visões sobre as curas].
172 Os serviços continuaram, Deus continuou abençoando-os até o ponto em que já reuniam algumas centenas de pessoas. Um dia o irmão Branham teve um serviço batismal em Totton Ford, em Blue River. Aquela tarde devia batizar 30 a 40 pessoas. Pouco antes, nessa mesma localidade, um ministro teve um serviço e havia pregado contra o batismo por imersão; porém naquela tarde Deus demostrou seu poder em tal maneira que umas quinze pessoas da igreja deste ministro passaram adiante para serem batizadas com as próprias roupas que usavam.
173 Toda aquela semana, Georgia a havia passado orando: “Oh, Senhor, envia-me o irmão Branham outra vez; mostre em visão para ele a fim de que eu seja curada e possa me batizar com os demais.” Quando o dia dos batismos chegou, ela estava que não podia descansar mais, contudo continuava clamando. Sua mãe tratava de acalmá-la, porém ela estava tão desesperada que não podia ser consolada. Depois que os batismos terminaram, o irmão Branham foi à casa do irmão Wright para ceiar ali. O irmão Brace, que havia estado no cumprimento da outra visão, também lhe acompanhou. O Espírito falou ao irmão Branham dizendo-lhe: “Não comas, mas vá ao bosque orar.” Então o irmão Branham disse: “Vou orar um momento, porém quando o jantar estiver pronto, toque o sino e eu virei.” Logo o irmão Branham foi orar no bosque a certa distância do lugar, mas lhe foi difícil fazê-lo, pois haviam muitos carrapichos colados em sua roupa; se mantinha pensando que talvez podia se tornar tarde para o culto da noite. No entanto, ele se manteve orando com todo seu coração, e logo se encontrou perdido no Espírito. Finalmente ouviu uma voz que chamava dentre as árvores em alguma parte do bosque. Ele se levantou e o sol já havia se ocultado e se fazia noite; o sino do jantar havia soado, porém ele não o havia ouvido, e então os irmão tinham saído à sua procura. Ao levantar-se viu uma luz amarela que vinha do céu e alumiava o bosque. Então uma voz falou-lhe dizendo: “Passa pelo caminho dos Carter’s.” Isso foi tudo. Então ele ouviu vozes que saíam de diferentes partes do bosque dizendo: “Oh irmão Branham.” Então começou a sair do bosque e quase caiu nos braços do irmão Wright. O irmão Wright lhe disse que fazia uma hora que o jantar estava pronto, e por isso haviam saído a procurá-lo. “Que tem acontecido?” lhe perguntaram eles.
174 O irmão Branham lhe respondeu: “Não posso jantar. Vamos à casa dos Carter’s. O Senhor tem me enviado a esse lugar para a cura de Georgia.” O irmão Wright disse: “Estás seguro?” Então chamou ao irmão Brace e logo entraram no carro e se dirigiram para a casa dos Carter’s a qual estava a umas sete milhas de distância. Antes de sair disseram aos demais que jantassem e que fôssem à igreja, já que eles não podiam esperar, porque a visão havia mostrado ao irmão Branham que fôsse imediatamente.
175 Deus estava operando em ambos os extremos da linha. Foi como quando o anjo falou a Pedro; as pessoas haviam se reunido na casa de Marcos e todos estavam orando. Georgia já estava mui agitada. A mãe estava tão deprimida que foi a seu quarto orar. Ela orava: “Senhor, que vou fazer? Esse homem chamado Branham tem vindo perturbar minha filha, e ela já está nove anos nessa situação. Quem é este homem, Senhor?” Logo depois de haver dito isso, ela caiu perdida no Espírito de oração, e ouviu uma voz que lhe disse: “Olha para cima.” Ao levantar o rosto creu ver uma sombra sobre a parede, e viu que era uma pessoa parecida ao Senhor Jesus. Ela lhe perguntou: “Senhor, que posso fazer?” Na visão o Senhor lhe disse: “Quem é este que entra pela porta?” Então ela viu ao irmão Branham e a dois homens que lhe seguiam. Ela reconheceu ao irmão Branham pela seus testa alta e pela forma de carregar a Bíblia sobre o peito. Então começou a gritar: “Eu não estou sonhando! Eu não estou sonhando!” Então correu para o outro quarto e disse: “Georgia, algo tem sucedido.” Então ela começou a lhe contar a visão. Quando já havia quase terminado de contar a visão, ouviu que alguém abria a porta. Ela olhou e era o irmão Branham que acabava de chegar. Ele não bateu na porta, simplesmente a abriu e entrou. A mãe caiu sobre a cadeira quase desmaiada. O irmão Branham entrou diretamente para o quarto em que estava Georgia e parou junto à cama e lhe disse: “Irmã, tenha bom ânimo; Jesus Cristo, a quem tens servido e tens amado e a quem tens orado, tem ouvido teus rogos e tem me enviado de acôrdo com a visão. Ponha-te sobre teus pés, porque Ele te tem curado.”
176 O irmão Branham a tomou pela mão. Recordem, ela não havia se levantado de sua cama por nove anos. A mãe apenas podia movê-la, de tantas chagas que tinha; sua cabeça se via quadrada; seus olhos estavam mui fundos e seus braços pareciam paus de vassouras em suas partes mais grossas. Porém quando o irmão Branham lhe disse que Jesus a havia curado, imediatamente se levantou e se pôs sobre os seus pés. Sua mãe começou a gritar. Ela estava vendo sua filha pela primeira vez sobre seus pés, caminhando pelo quarto, não por sua própria força, mas sob o poder do Espírito Santo, sem nenhum ampara humano. Quando o irmão Branham se dispunha a ir embora, a irmã de Georgia entrava correndo; e ela também começou a gritar.
177 Mais tarde, quando o pai chegou e viu a sua filha assentada ao piano tocando, pouco lhe faltou para desmaiar. Ele então foi ao povo e começou a testificar a todos que encontrava. A moça saiu ao pátio e se assentou sobre a grama e começou a bendizer a grama e as folhas; e levantando seus olhos ao céu bendizia a Deus, dizendo: “Oh Deus, quão bom Tu tens sido comigo.” Estava tão contente!
178 Aquela noite a igreja se encheu de gente. Ao chegar o domingo havia outro serviço batismal, e tanto Georgia como a outra moça de nome Nale, foram batizadas em Totton Ford naquele domingo. Georgia agora é a pianista na Igreja Batista de Milltown, e goza de perfeita saúde.
179 Esses são só dois casos tomados de um grande número; pois têm havido milhares de visões em relação a curas que têm tido lugar na plataforma. Ainda não tem havido um erro quanto a sua veracidade, nem tão pouco o haverá.
180 Aqueles que têm estado nos serviços do irmão Branham, sabem que a miúde ele diz: “Assim Diz o Senhor.” Quando assim o faz, aquilo ao qual se refere, chegará a suceder. Nunca há erro nisto. Se não diz estas palavras, é porque não tem havido visão para indicar com segurança positiva o que vai suceder. Para ilustrar isto, de modo que possa ser melhor entendido, ponhamo-lo da seguinte maneira: Aqui estão dois paraliticos de pé frente a ele. Diante deles ele repete a visão que lhe diz quem são estes homens, de onde vêm e que causou sua condição de paralisia: depois pode que diga a um deles [uma vez terminada a oração]: “Regresse à sua casa crendo”, e ao outro: “Assim Diz o Senhor, você tem sido curado.” Esta última pessoa se levantará imediatamente, ou se Deus escolher curar-lhe um pouco mais tarde, isso não faz diferença, porque a pessoa, sem dúvida alguma, será curada. Para o primeiro caso não teve nenhuma visão onde viu a este enfêrmo ser curado, porém no segundo caso, teve uma visão onde viu ao enfêrmo caminhando. Cada visão chega a cumprir-se tal como ele a vê.
181 Eis outro exemplo disto. Numa ocasião um homem cego veio para receber a oração. Enquanto orava, o irmão Branham disse: “Assim diz o Senhor, você tem sido curado.” O homem foi para sua casa tão cego como antes de orar por ele. Este homem então foi a um dos do grupo do irmão Branham dizendo-lhe que ele estava confuso em relação ao cumprimento dessa profecia. Eles voltaram a ouvir a gravação onde estava a oração, e efetivamente a visão havia indicado que o irmão Branham havia dito: “Assim Diz o Senhor, você está curado.” Ele então animou a este homem a que cresse em Deus, dizendo-lhe que era certo, e que com ele sucederia como no caso de Abraão, ao qual Deus disse: “Te tenho feito pai das nações… e te multiplicarei,” Em seu caso isto significava: “Eu já te tenho curado, creia que já esta feito.” O homem se alegrou e se foi glorificando a Deus por sua cura. Ele vendia jornais para poder viver, e quando terminava de apregoar seu jornal, seguiu louvando ao Senhor por sua cura.
182 Numa ocasião enquanto este homem se barbeava, o barbeiro mencionou o tema de sua cura [pois ele seguia louvando a Deus por lhe haver curado, embora continuasse cego] e do Rev. Branham. O homem cego lhe disse: “Sim, eu sei tudo isso; estive ali e ele orou por mim, e glória a Deus, eu estou são.” Assim que ele disse isso, foi totalmente curado, e saiu correndo transbordando de alegria e glorificando a Deus.
183 Em janeiro de 1950, enquanto o irmão Branham celebrava alguns serviços em Houston, Texas, ocorreu um evento mui sobressalentes, o qual estabeleceu para sempre a verdade da Luz que acompanhava seu ministério. Sucedeu que um enfurecido ministro Batista acusou o irmão Branham de haver insinuado que ele curava aos enfêrmos. Também dizia este ministro opositor, que a Cura Divina não era para esse tempo. Foi tanta sua insistência que alguns do grupo do irmão Branham decidiram aceitar um debate. Sem dúvida que o anúncio desse debate tomou grande proeminência nas notícias do jornal da cidade. Com este debate, o qual foi transformado num drama de baixo calibre, o Rev. Best [o opositor] pediu a seus fotógrafos que o fotografassem enquanto ele punha seu punho debaixo do nariz do evangelista Bosworth. Finalmente, quando o Rev. Best e seu grupo viram que não haviam podido ganhar nenhum argumento no debate; mas pelo contrário, a audiência favorecia ao evangelista Branham e seu grupo, contudo, esse ministro Batista continuou insistindo que o irmão Branham fôsse à frente. O irmão Branham é um homem humilde e ao mesmo tempo entendido. Ele sabia que se a demonstração do poder de Deus não fizesse a pessoa crer, um debate ou algum argumento tão pouco conseguiria convencer a tal pessoa; porém finalmente foi à frente. Enquanto estava de pé no púlpito os fotógrafos tiraram mais uma fotografia do irmão Branham. Ao tirarem esta última fotografia, muitas pessoas, [não todas] viram uma luz mui brilhante pousar sobre a cabeça do irmão Branham. Quando o filme foi revelado no estúdio, as fotos tiradas do Rev. Best estavam totalmente negativas, só a que foi tirada do irmão Branham saiu clara e com uma luz sobre sua cabeça. Esta fotografia foi levada ao Senhor George Lacy, que era chefe dos laboratórios do F.B.I [Laboratório Federal de Investigação]. Ele deu duas declarações assinadas de que o negativo não havia sido alterado e que não havia dupla exposição; que se havia submetido a todos os exames conhecidos, e o veredito final foi que era uma foto genuína e sem nenhuma classe de retoques. Ele, pessoalmente, indicou que esta fotografia era a única no mundo inteiro, onde aparece a imagem genuína de um ser sobrenatural.
184 Sendo que se poderia escrever volumes do ministério privado deste homem, e não dispondo nós de espaço suficiente para continuar, seria melhor relatar aquelas coisas que lhe têm acontecido em seu ministério, porém que têm sido vistas por alguns de seus companheiros.
185 O irmão Branham ama a natureza. Ele pratica a caça e a pesca, monta a cavalo e caminha por milhas. De modo que as seguintes narrações terão a ver com bosques e montanhas, o que ele ama tanto.
UMA RESSURREIÇÃO AUTÊNTICA
186 Um dia o irmão Branham, Acompanhado dos irmãos Banks e Lyle Woods [dois irmãos que antes haviam sido Testemunhas de Jeová] saíram para Dale Hollow, Tennessee, a pescar. Pela manhã, quando estavam pescando, Banks e Lyle começaram a falar sobre uma senhora muito velha que pertencia à igreja de Deus, a qual costumava dar-lhes pão com leite para comer. Enquanto eles pensavam sobre a caridade desta mulher cristã, Banks disse a Lyle que eles deveriam visitá-la para ver como estava e também para dizer-lhe que eles haviam sido salvos e que estavam tratando de servir ao Senhor da melhor maneira que podiam. Quando ele terminou de dizer isto, o Espírito de Deus se moveu sobre o irmão Branham atraindo sua atenção e uma voz disse: “Assim Diz o Senhor, nas próximas horas haverá a ressurreição de uma animalzinho.” Imediatamente o irmão Branham pensou num gatinho que seu filhinho José havia apertado com muita força, brincando com ele, e o havia atirado contra o piso. Ele pensou que talvez o gatinho houvesse morrido e que a oração da fé o devolveria vivo a seu dono.
187 Já faziam algumas horas que eles estavam pescando, quando Lyle pescou um peixinho. O peixe era mui pequenino, não obstante, havia engolido a isca e o anzol. Não havendo maneira de extrair o anzol, Lyle lhe deu um puxão e tirou o anzol juntamente com os intestinos e as guelras do peixinho. Ao atirá-lo à água disse: “Peixinho, esta foi sua última isca.” O pequeno peixinho fêz seus últimos movimentos e caindo de lado, ficou flutuando, sendo levado para a margem pelo movimento das ondas.
188 Passado uns trinta minutos, o irmão Branham sentiu uma rara sensação. Deu uma olhada nas árvores que estavam à margem, e dali vinha movendo-se, à maneira de um redemoínho, um vento forte, e o Espírito de Deus lhe falou novamente: “Ponha-te sobre teus pés, fala a esse peixinho, e voltará a viver.”
189 Imediatamente se pôs de pé e exclamou: “Peixinho, te devolvo a vida.” Aquele peixinho morto que flutuava há uns poucos minutos, recebeu vida, e movendo-se ligeiramente se mergulhou na profundidade do lago. Banks Woods havendo experimentado o assombro do milagre, disse como os apóstolos do passado no monte da transfiguração: “É bom que fiquemos aqui.”
190 Lyle se sentiu preocupado e disse: “Irmão Branham, isso foi por mim, não é certo?”
191 “Não,” respondeu o irmão Branham, “não o foi.”
192 Estes homens foram testemunhas de confiança deste evento tão estupendo.
193 Por que quis Deus ressuscitar este peixinho? Acaso não haviam centenas de pessoas enfêrmas na lista de espera do irmão Branham aguardando a humilde oração do servo de Deus? Não haveria sido melhor levantar a um paralitico de sua cadeira de rodas, ou talvez curar um câncer, para a glória de Deus? Sim, Ele quer levantá-los e curá-los, porém a ressurreição deste peixinho demonstra que Deus é Deus de toda a criação, grande ou pequena. Como Ele mesmo tem dito que Seus olhos velam pelo pardal, velam pelo mais insignificante. Ele cuida de Sua criação. A todos ama.
O CARIBU E O URSO
194 O irmão Branham sempre tem sido mui piedoso. Quando sua mãe morreu, sentiu a perda profunda em seu coração, porém o Deus de toda consolação lhe consolou durante esta amarga experiência. Como um pai carinhoso que sabe consolar a seu filho na dor, Deus lhe deu uma visão relacionada com uma futura viagem de caçada ao Canadá. Ele relatou toda a visão a sua congregação em Jeffersonville, Indiana, muitos meses antes de que chegasse a suceder.
195 Na visão ele estava de caçada em algum lugar do norte da América. Não lhe foi possível dizer exatamente o lugar, porém sabia que classe de animal haveria de caçar. Um dos animais que lhe foi mostrado parecia um veado, porém era muito maior que este. Ele nunca havia caçado e nem visto um parecido um toda sua vida. Quando saiu a caçar este animal, lhe acompanhavam dois homem; um deles tinha a camisa de quatro verdes. Enquanto buscava com muito cuidado ao animal parecido a um veado, fazendo o menor ruído possível, de repente, viu um casal de espécie, mui parecidos ao cervo. Logo depois de pôr-se em posição para fazer um bom tiro, disparou e matou ao animal, e ao examiná-lo, viu aproximar-se a mão de um menino e medir o comprimento dos chifres. A fita mediu exatamente 42 polegadas.
196 Enquanto carregava seu troféu, viu um grande urso pardo, e também o matou de um só disparo. Enquanto olhava o urso que jazia em terra, se perguntava como havia sido possível que ele matasse esta classe de animal com um rifle de calibre tão pequeno. O calibre do rifle era demasiadamente pequeno para matar a este animal tão enorme; era um rifle 270 com bala. Depois de tirar a pele do urso, desapareceu a visão.
197 Como um mês mais tarde, um amigo o convidou a caçar ursos e alces, porém o convite não lhe pareceu concordar com a visão, uma vez que os chifres do alce são diferentes dos do animal que ele havia visto na visão, os quais eram mui parecidos aos do cervo.
198 Um mês depois disto, ele recebeu outro convite de Bud [Harvey] Southick, guia da primeira classe da autopista do Alasca, para ir de caçada com o irmão Eddie Byskal, pastor do guia. O irmão Branham havia estado anteriormente neste lugar em viagem de caçada, e enquanto esteve ali, ajudou a um moço a recobrar sua saúde. A cura ocorreu da seguinte maneira:
199 O forte São João, está ao extremo norte, acima, no Yukon, onde realmente o sol não se põe; só se torna nebuloso. Desta maneira os caçadores tinham suficiente tempo para falar das coisas do Espírito. O Rev. Byskal estava contando a Bud acerca das campanhas do irmão Branham, sobre as visões e as curas. Isto agradou muito a Bud; então Bud disse que ele se sentiria mui contente se o irmão Branham chegasse a ver a seu irmão que padecia de epilepsia; porque estava seguro que conseguiria algo bom. Ele, constantemente, falava do irmão Branham tendo uma visão do moço sendo curado pela oração.
200 Um dia, depois que o irmão Branham havia ajudado a seus companheiros a colocar os cavalos no carretão, eles se perguntavam se ele havia tido uma visão deste jovem. O irmão Branham disse ao Sr. Southwick que a visão lhe havia sido mostrada e que o jovem havia adquirido a enfermidade quando menino; logo seguiu descrevendo ao jovem; pediu que o trouxesse ao forte São João e que o vigiasse; quando ele desse o primeiro ataque, era para arrancar-lhe a camisa e atirá-la ao fogo no Nome de Jesus; então o ataque cessaria. Lhe foi dito que fizesse tudo no Nome de Jesus e teria a vitória assegurada.
201 Trouxeram o moço ao forte São João. Bud disse a sua esposa que tinha um “Assim Diz o Senhor” para o jovem; que tudo o que tinha que fazer era seguir as instruções. Quando o jovem adoecia, sofria de cinco a seis ataques ao dia. Quando o ataque lhe veio, Bud já se havia ido. A Sra. Southwick, uma pequena mulher, porém cheia do Espírito, ao ver ao jovem sob o ataque, lhe arrancou a camisa e a atirou ao fogo no Nome de Jesus; os ataques cessaram imediatamente e nunca mais voltaram.
202 Por isso, quando chegou esta carta convidando ao irmão Branham para caçar, ele sentiu que devia ir. Então o irmão Fred Sothman e ele, saíram. No caminho contaram a visão a centenas de pessoas. Por conseguinte, eram muitos os que ansiosamente esperavam o resultado desta viagem de caçada, para saber se era o tempo do cumprimento da visão.
203 Os dois homens chegaram até o ponto de desenhar um quadro do lugar e dos animais que haviam de caçar.
204 Logo depois de chegar e falar com seu guia, foram informados que nesse lugar simplesmente não havia animais como os que eles descreviam; para melhor dizer, mesmo os veados eras raros naquele território. O alce dali não tinha os chifres como ele o havia visto na visão, tão pouco ali haviam ursos, especialmente urso pardo [urso grande e mui feroz da parte ocidental da América do Norte]. Aquela era uma região mais própria de ovelhas; portanto, tinham que limitar-se a caçar ovelhas.
205 Isto não preocupou ao irmão Branham, porque a visão podia ter cumprimento em qualquer outro tempo. De uma coisa estava certo, e era que a visão chegaria a cumprir-se.
206 Eles então sairam caminho de três dias a caçar ovelhas no montanha; Eddie caiu num buraco e teve que regressar ao caminhão para trocar-se; os outros seguiram e subiram muito alto. No dia seguinte pela manhã sairam e viram uma alce e uma novilha; mais tarde viram umas ovelhas. Eddie matou um alce e depois de prepará-lo, o levaram ao acampamento.
207 O irmão Branham e Bud saíram com o pensamento de conseguir algo do outro lado da montanha. O irmão Branham decidiu dar uma olhada na montanha com seus binóculos. Ao fazê-lo, viu o animal da visão; passou os binóculos a Bud; e este viu um enorme alce porém com os chifres diferentes; não eram chifres afinados, mas bem parecidos aos do cervo. O animal e a cena eram exatamente como ele os havia visto na visão.
208 Então Bud mencionou ao irmão Branham que ali por certo, deveria aparecer um urso e um homem com uma camisa xadrez. O irmão Branham lhe disse que olhasse ao acampamento que ali estava Eddie com uma camisa de quatro verdes que sua esposa havia colocado em seu alforge e agora a tinha vestido.
209 Então Bud voltou a olhar novamente ao caribu. Estava seguro de que não o iam poder apanhá-lo porque o animal estava olhando para eles diretamente, e não havia nada que os escondesse do animal. Seguiram adiante e aquela besta nem se movia; caminhara umas trinta e cinco jardas e finalmente o irmão Branham disparou e matou o caribu. Haviam outros, porém não tinham os chifres como ele o havia visto na visão.
210 Agora vem a outra pergunta: aparecerá também o urso? Isso seria semelhante a pergunta do Antigo Testamento: Deus tem provido o maná, mas, poderá também prover a água?
211 Bud então tomou novamente os binóculos para examinar a montanha outra vez. Ele podia ver toda a área, porém não via nem rastro de urso, nem onde esse pudesse se esconder. Bud começou a duvidar, porém o irmão Branham lhe recordou que um dos nomes de Deus é “O Senhor Nosso Provedor.” Seria estranho que Deus prometesse um urso e logo não pudesse provê-lo. Ele deu a Abraão um cordeirinho prêso na sarça quando não haviam cordeirinhos em toda aquela região; portanto, este urso deveria aparecer em cena. Isso era um “Assim Diz o Senhor” e seria um urso pardo. Já haviam visto ao homem com camisa de xadrez verde, haviam matado um animal que era impossível conseguir nessa região. Era de se esperar que a terceira promessa se cumprisse também.
212 Começaram a caminhar e Bud seguia expressando suas dúvidas. Não era que ele não quisesse crer, mas era algo bastante difícil de crer. O sol já estava se ocultando e estava escurecendo; não havia urso visível, nem lugar por onde pudesse aparecer.
213 Enquanto Bud examinava a área numa direção, o irmão Branham olhava para outro lado. De repente o irmão Branham pediu a Bud que se voltasse e olhasse e apontando-lhe um lugar na montanha, lhe perguntou que via. Ali estava o urso pardo maior que Bud até então vira. Quase se desmaiou ao vê-lo. Ali estava aquele grande urso sobre suas quatro patas; tão grande como uma vaca. O vento soprava e levantava seu pelo.
214 Bud quis disparar ao urso dessa distância, porém segundo a visão, tinha que chegar a umas 500 jardas dele. Bud tinha muito mêdo de aproximar-se tanto, porque sabia que essa classe de urso, ainda que com uma bala no coração, era muito perigoso e podia matá-los; porque os ursos pardos são ferozes; uma vez chegaram a ser o terror das planícies. À miúde os índios o chamavam: “O urso que anda como um homem.”
215 Eles seguiram adiante em direção ao urso. O irmão Branham seguiu com seu pequeno rifle, um 270 com balas 130. Bud sabia que para matar essa classe de urso se necessitava de um rifle de maior potência; porém a visão havia indicado que seria com esse pequeno rifle e a uma distância mui curta. Ele haveria de acertar ao urso e este ao cair rolaria quase aos pés deles.
216 Ter uma visão é algo muito bom; porém participar nela e chegar a cumprí-la em meio de grande perigo, é algo diferente. O apóstolo Paulo teve a visão do barco partindo-se e afundando-se, e todos, mesmo os que não sabiam nadar, chegariam salvos à margem. A visão foi maravilhosa, porém foi necessário muita coragem da parte de Paulo para ser o líder nesse naufrágio. Seguiram adiante. O irmão Branham encorajou a Bud dizendo-lhe que mesmo tendo um rifle tão pequeno, o mataria de todas as maneiras, porque a Palavra de Deus não podia falhar. Uma coisa é dizê-lo, e outra é passar por essa experiência.
217 Devagar, porém seguros, foram se aproximando. Bud queria que disparasse nas costas para lhe quebrar o espinhaço e deixá-lo indefeso. O irmão Branham lhe disse que o tiro seria no coração, porque se desobedecesse a visão, poderia resultar em algo desastroso. Ele então sugeriu a Bud que ficasse detrás dele, porém Bud não quis.
218 Subindo, chegaram a uma distância de 300 jardas, e ali, em cima na colina, estava o urso pardo. Quando os viu, se dirigiu ferozmente para atacá-los. Enquanto se dirigia a eles com tamanha fúria para destroçá-los, o irmão Branham apontou com seu pequeno rifle e lhe disparou tão certamente, que lhe acertou o coração. O avanço do urso para eles era bastante acelerado, pois vinha descendo um morro; de repente ele caiu em terra, e rolando morro abaixo, caiu morto como que a 50 jardas deles, exatamente como a visão o havia mostrado. Nem mais, nem menos; perfeitamente.
219 Bud quase não podia falar. Disse que se os chifres do caribu medissem 42 polegadas, ele sairia gritando. Então o irmão Branham lhe disse que podia começar a gritar dali mesmo de onde estava, porque sem dúvida, mediriam 42 polegadas exatas.
220 Quando chegaram ao acampamento, o irmão Branham disse a Bud que observasse ao menino de Eddie, porque segundo a visão, era ele quem haveria de medir os chifres, pois nela o irmão Branham havia visto a mão de um menino medindo-os.
221 Bud estava pasmado, já havia visto demais; estava quase atônito e apenas podia dizer uma palavra. Com grande assombro ficou olhando ao irmão Branham e lhe perguntou: “Irmão Branham, poderia você me dizer onde estarei eu daqui a um ano?” Ele pensou que talvez o irmão Branham soubesse todas as coisas, pois já havia visto o suficiente para dar lugar a este pensamento.
222 Agora bem, por que faz o Senhor estas coisas? É que Ele nos ama e quer cuidar de nós. Ele quer dirigir totalmente nossas vidas. Algum dia nos daremos conta disto; eu espero que não seja muito tarde.
223 O cumprimento de visões é algo tremendo; porém, ainda há outra fase no ministério do irmão William Branham que faz com que a gente fique maravilhado. Em seu novo ministério, ele pode falar a Palavra e as coisas chegam a suceder tal como o tem dito. Isto está em conformidade com Marcos 11: 23: “Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.” Aqui apresentaremos agora, algumas ilustrações deste ministério da Palavra Falada.
A CURA DA IRMÃ BRANHAM
224 No ano de 1950, quando o irmão Branham estava celebrando uma campanha na Califórnia, enquanto ministrava aos enfêrmos na fila de oração, se dirigiu à irmã Millikian, a qual aparentemente não estava enfêrma, e lhe disse que ela sofria de uma inflamação nas pernas. A dama creu que porquanto ela não sentia nenhum sintoma de tal enfermidade, era bastante difícil que isso fôsse certo. Então o irmão Branham lhe mostrou o sinal em sua mão, a qual indicava essa condição nela, e para demonstrar-lhe que quando uma pessoa estava normal e em perfeita saúde, em sua mão não havia nenhuma reação, tomou a mão de sua esposa Meda, e disse: “Veja você que ao tomar a mão de minha esposa na minha, não há nenhuma reação ou alguma mudança de côr.” Porém como se um raio de luz lhe houvesse dado no rosto, ele disse: “Meda, não sabia que havia algo mal em tí. Tu tens um quisto no ovário esquerdo!” “Como!” Exclamou ela. “Eu me sinto perfeitamente bem!” “De todos os modos, disse ele, o quisto está ali.”
225 A irmã Branham não tem parto normal. Seus filhos nasceram através de operação cesariana. Até agora, ela havia dado à luz a Rebeca. Quando estava para dar à luz a segunda vez, o irmão Branham pediu ao médico para procurar o quisto. O médico examinou, porém não encontrou nada.
226 Passaram alguns anos sem que ela sentisse nenhuma anormalidade em sua condição física, o doutor lhe disse novamente que não havia visto sinal de quisto algum.
227 Porém, pelo ano de 1962, a irmã Branham começou a sentir-se mal com uma dor no lado esquerdo inchando o local um pouco. Então ela foi ao doutor, o qual lhe disse que ela tinha um quisto que se havia convertido num pequeno tumor, e lhe recomendava operar-se.
228 Eles, no entanto, sendo uma família de fé, decidiram esperar no Senhor. O tumor continuava crescendo. Quando eles se mudaram de Jeffersonville para Tucson, o doutor que a atendia em Lousville, Kentucky, escreveu uma carta e enviou os exames com ela a outro doutor em Tucson. Já o tumor se havia tornado bastante grande, aumentando assim a incomodidade e o mal estar da irmã Branham; também o doutor estava preocupado pensando que pudesse ser um tumor maligno. Não obstante, a operação foi deixada para depois, não só pelo fato de esperar em Deus, mas pensando que ela poderia esperar até depois do Natal, para assim dar oportunidade à família de regressar a Jeffersonville para esse dias.
229 Por esse tempo o irmão Branham acabava de regressar de Nova York, onde havia tido uma campanha. Ele estava ciente da enfermidade de sua esposa e da necessidade de operá-la. Ela então lhe chamou e lhe disse que apenas conseguia caminhar e que o doutor insistia em operá-la. Ele lhe pediu que esperasse um pouquinho mais até depois do Natal. Sentindo-se tremendamente preocupado por ela, foi à sala de sua casa, em Jeffersonville, Indiana, e ali se ajoelhou sobre um almofadão onde eles costumavam celebrar o culto familiar. Orando com compaixão e sinceridade, pediu ao Senhor que tivesse misericórdia dela. Então veio a presença do Senhor, a Coluna de Fogo entrou na sala, e a voz de Deus lhe falou dizendo-lhe: “Ponha-te sobre teus pés; diga o que queres e será feito como tu disseres.”
230 Estando o irmão Branham bem consciente desta tremenda promessa, disse: “Que antes que o doutor a toque, o tumor desapareça.”
231 No dia seguinte, a irmã Branham e a irmã Norman foram ao médico para outro exame. A enfermeira lhe ajudou a pôr o roupão para o exame. Ela apenas podia subir à mesa onde iam examiná-la. O doutor entrou ao quarto e começou a examinar o lado inchado. Ao mesmo tempo que a mão do médico descia para tocá-la, ela sentiu uma sensação como de frio e encolhimento no lado do tumor. O doutor examinou o lado afetado; logo foi ao outro lado e o examinou também. Um pouco perplexo lhe disse: “O inchaço era do lado esquerdo, não era Sra. Branham?” “Sim senhor, era ali”, respondeu a irmã Branham
232 Ele procurou intensamente, e logo disse: “Não entendo; não sei o que tem sucedido; somente posso dizer que não há nenhum tumor ali. Tem desaparecido. Não o posso explicar. Sra. Branham, você não tem nada porque se preocupar.”
233 Logo o irmão Branham telefonou para ela de Shreveport. Ela disse: “Billy, sabes que o tumor…” Antes que ela terminasse, ele lhe disse: “Sim, amor, sei, o tumor desapareceu.” E lhe seguiu contando a história de como o Senhor lhe havia dado aquela tremenda promessa.
O DOM DE DEUS PARA A IRMÃ HATTIE RIGHT
234 Durante a temporada de caça de esquilos no ano de 1962, o irmão Branham e o irmão Wood, foram convidados à casa da irmã Hattie Mosier para jantar. A irmã Hattie é uma viúva cristã mui bondosa, que com seus dois filhos subsiste com o que o bem-estar público lhes dá. Não obstante, ela era mui fiel com seus dízimos, e lhe agradava ajudar aos demais, sem pensar em sí mesma. Tinha uma irmã paralitica que nunca havia caminhado. Esta piedosa mulher era um testemunho de Deus, e o ambiente de seu lar, era dígno de uma verdadeira cristã.
235 Enquanto jantavam juntos, falavam da bondade do Senhor. O irmão Branham falava da Palavra, do ministério do Espírito e da bendita graça de Deus; e enquanto falavam, a irmã Hattie, sentindo a bênção de Deus, disse: “Irmão Branham, isso é a pura verdade!” Ao dizer assim, o Espírito de Deus veio sobre o irmão Branham, e disse a ela: “Irmã Hattie Mosier, pelo que tens dito, o Senhor acaba de me dizer que qualquer coisa que você pedir, a receberá.”
236 Uma unção celestial encheu aquele lugar onde estavam reunidos. Lágrimas desciam pelas faces dos convidados, enquanto o irmão Branham lhe dizia: “Qualquer coisa que você pedir, a obterá. O concedo no Nome do Senhor.” Assim o repetiu o irmão Branham.
237 A irmã Hattie Mosier lhe disse: “Não sei o que pedir.”
238 “Você pode pedir por sua irmã paralitica, e ela será curada; vocês são pobres e necessitam de dinheiro, peça-o se o deseja. Peça um milhão de dólares, e se não cairem sobre a mesa, eu serei um falso profeta.”
239 Ela o olhou por um momento, e de seu coração disse: “Irmão Branham, meus dois filhos não são salvos; isso é o que peço. Poderão eles serem salvos?”
240 Ele lhe disse: “Os entrego no Nome do Senhor.”
241 Os moços que haviam estado rindo e gesticulando como costumavam fazê-lo, eles que nem sequer haviam pensado em sua salvação, nem sentiam nenhum desejo de servir a Deus, de repente se puseram pálidos. O Espírito de Deus caiu sobre eles e os estremeceu; e gritando cairam sobre seus joelhos em arrepedimento diante do Senhor.
242 Aqueles moços foram salvos naquela mesma hora. Assintem ao tabérnaculo hoje e vivem para Deus juntamente com os demais santos, participam da ceia do Senhor e do lava pés; e ambos têm um bom testemunho diante de Deus, tanto em conduta como em palavra.
A NUVEM DE ANJOS
243 Fazia muitos anos que o irmão Branham sabia por revelação, que chegaria o tempo quando Deus lhe ordenaria que se mudasse para o Oeste. Sem ter ainda uma revelação direta de Deus, ele sentiu o desejo de ir a Tucson, e assim o planejou.
244 No dia 22 de Dezembro de 1962, enquanto se levantava de sua cama, lhe foi mostrada uma visão. Nela viu a sí mesmo de pé numa montanha, olhando sobre Tucson e inclinando-se para tirar de suas calças uns carrapichos que lhe haviam pregado. Seu filho José estava de pé junto dele. Quando se endireitou, se ouviu uma tremenda explosão procedente da parte sul do céu. Foi uma explosão tão terrível que estremeceu a montanha, e fêz com que algumas pedras se desprendessem de seu lugar. Enquanto este estrondo comovia a terra, um resplendor de luz que se converteu num grupo de sete poderosos anjos, o tomaram, e o levantaram a grande velocidade. O impacto desta visão foi tão tremendo que se sentiu turbado por vários dias. Ele se perguntava se isto significava sua morte, porém pensou que não podia ser, porque José estava de pé a seu lado, não foi ferido por esta tremenda explosão. Depois de haver comentado esta visão com o autor, em 26 de Dezembro, sentimos que os anjos que vieram com voz de trovão, haviam sido enviados de Deus como um sinal de que ele chegaria a saber o significado do capítulo 10 de Apocalipse, conscernente aos sete trovões que João ouviu, porém que lhe foi proibido escrever. Isto era uma suposição, pois ninguém estava seguro do que isto significava.
245 O irmão Branham imediatamente se mudou para Tucson. Não tendo campanhas pelo momento, saiu a caçar nas montanhas com dois amigos, Gene Norman e Fred Sothman. Estes irmãos, enquanto caçavam, não estavam em companhia do irmão Branham, mas cada qual escolheu um caminho distante para caçar, a certa distância um do outro. Estando o irmão Branham de regresso da montanha, se inclinou para tirar uns carrapichos que haviam se pregado em suas calças. Enquanto o fazia, se ouviu uma grande explosão que procedia da parte sul do céu, a qual estremeceu a montanha até ao ponto que as rochas se desprenderam dela. As pedras menores pareciam dançar no solo, enquanto o monte era sacudido pela explosão. No momento ele teve a impressão que outro caçador o havia ferido, porque havia estremecido tremendamente. Então sete anjos poderosos em forma de pirâmide ou formato de um “V”, se aproximaram à velocidade da luz onde ele estava, e o tomaram. Ao mesmo tempo desse terrível estrondo, ele subiu com eles. Então clamou uma voz: “Regressa ao leste.” Então ele entendeu que já era tempo de regressar a Jeffersonville para pregar os sete selos e revelar os mistérios dos trovões não escritos no livro de Apocalipse.
246 Agora, eis a verdade: Os dois homens que estavam caçando com ele, correram apressados em sua busca. Eles haviam visto a luz, porém nela não viram aos anjos. Ouviram o tremendo rugir daquele trovão, procedente da parte sul. Logo viram ao irmão Branham tremendo sob o impacto daquela visão tremenda.
247 Esta cena teve lugar ao outro lado de Flagstaff. Arizona. No mesmo dia deste tremendo evento, no céu se formou uma nuvem de 30 milhas de largura por 26 milhas de altura. Esta nuvem se formou em certa parte da atmosfera onde não é possível que elas se formem. Na investigação científica [muitas fotografias foram tiradas], foi comprovado que naquela zona não havia passado nenhum jato de ar, e eles não puderam explicar como havia sido possível a formação desta nuvem a semelhante altura. Os meteorologistas escreveram uma reportagem sobre a forma estranha desta nuvem. Todavia ninguém tem uma idéia de onde veio, como chegou ali, e para onde se foi.
248 A gente que conhece a verdade, sabe que esta nuvem misteriosa foi formada por anjos, a qual Deus permitiu que se manifestasse para confundir ao mundo.
249 Na revista “Life”, de 17 de Maio de 1963, se publicaram quatro fotos desta nuvem. Também foi mostrada na capa da revista “Ciência” de 19 de Abril de 1963.
250 No mês de Março desse mesmo ano, o Rev. Branham regressou ao Leste para pregar sobre os selos, e os pregou de 17 a 24 de Março. Este ensino foi algo novo até mesmo para ele. De fato, ele ensinou em tal forma que teve que corrigir certas coisas que anteriormente ele mesmo havia ensinado. A razão desta correção foi, que cada dia enquanto ele esperava em Deus, aquele luz de côr âmbar aparecia, e da mesma, a Voz de Deus lhe falava revelando-lhe toda a verdade exata do conteúdo dos selos e das vozes que emitiram os trovões. O “Assim Diz o Senhor” na boca de um profeta, tem regressado a nossa geração, a última geração, porque todas as coisas estão se cumprindo de acôrdo com a Palavra de Deus.
CAPÍTULO IV
251 Havendo exposto, tanto nas Escrituras como na vindicação tão extraordinária do profeta mensageiro, seria bom relacionarmos ambas, e desta maneira vermos a maravilhosa obra de Deus. Pense por um momento no fato de que este homem, a miúde é vindicado. Em outras palavras, tem havido ocasião quando ele tem dado seu testemunho e tem pedido a outros que lhe aceitem como um homem enviado de Deus. Não tem havido profeta que haja aparecido em cena, em tempo algum, que não haja feito o mesmo. Quando Moisés apareceu ao povo de Israel, ele disse: “Deus me falou da sarça ardente.” Logo procedeu a prová-lo com dois sinais que lhe foram dados por Deus. A razão imediata teve duas manifestações. Alguns creram, e outros disseram: “Nós não estávamos ali, como sabemos que Deus te falou da Coluna de Fogo?” Porém isto não desalentou a Moisés; ele seguiu adiante porque sabia que Deus lhe havia chamado; a Voz que lhe falou foi uma Voz escriturística, portanto sabia a Quem estava obedecendo. Um verdadeiro profeta como Moisés, será sempre um com a Palavra. A Voz que clamou da sarça, falou a Palavra de Deus tal como havia sido dado àquele grande profeta Abraão. A voz disse: “Eu recordo da promessa feita a meu povo.” Assim sendo Moisés escutou e obedeceu, e ao fazê-lo assim, ele trouxe a promessa de Deus para o povo dessa geração.
252 Pense em João Batista, o maior profeta, pelo menos até esse tempo. Qual foi seu testemunho?
“E eu não o conhecia; mas, para que ele fôsse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.
E João testificou, dizendo: Eu ví o Espírito descer do céu como uma pomba, e repousar sobre ele.
E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
E eu ví, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.” S. João 1: 31-34.
253 Aqui temos a João com seu testemunho: “Deus me falou e me disse o que acabo de dizer-lhes.” Também temos a reação imediata do povo com duas manifestações. Alguns creram, porém outros disseram: “Não estivemos ali assim sendo, não sabemos se houve uma voz ou não; além do mais, que sinal podes nos mostrar?”
254 Assim é com o irmão Branham. Ele afirma ver uma luz que aparece sobre as pessoas; essa luz foi fotografada, e você pode vê-la neste livro. Contudo, mui poucos a têm visto. Se você aceita ou deixa de aceitar esse testemunho, isto é com você; recorde, agora mesmo você tem aceitado o testemunho de João, e ele não teve os sinais que seguiram à maioria dos profetas.
255 Não obstante, com o irmão Branham tem sucedido como com Moisés, porque a Coluna de Fogo é absolutamente escriturística, como o é também a Voz, porque nunca se tem desviado da Palavra. Portanto, estamos destinados a ouvir e aprender dele as promessas de Deus para a era presente.
256 O irmão Branham também afirma que um anjo lhe apareceu e até o descreve. Você pode crer ou não; o que você opine é assunto seu. Nenhum homem deve repudiar a outro, especialmente se o aludido esta baseado em razões fundamentalmente bíblicas, já que as aparições angelicais são positivamente escriturísticas.
257 Deus sustenta a revelação. Como foi com Paulo que veio com uma revelação completa aos gentios, e Deus deu testemunho com diversos sinais, milagres, maravilhas e dons do Espírito Santo; assim também Deus tem vindicado ao irmão William Branham, porque as visões não têm falhado nenhuma só vez; nem tão pouco tem havido ocasião quando ele haja dito: “Assim Diz o Senhor” que não haja tido cumprimento.
258 Talvez nos censure pelo seguinte, porém é necessário dizê-lo: Há mui poucas provas escriturísticas na Bíblia para vindicar o ministério de revelação de Paulo. Não tinha muitas provas fenomenais da parte de Deus acerca da revelação completa que ele professava ter, contudo, ninguém duvida, nem deve duvidar da autenticidade, tanto do homem como de sua revelação. E hoje, este homem, William Branham, tem tido literalmente milhares de vindicações manifestas da parte de Deus, e sua vida contém todos os fatores que formam o ofício de profeta, portanto é mister que seja recebido como o que é; ele deve ser recebido pelo que é. O “Assim Diz o Senhor” na boca do irmão Branham, não é em nada diferente do “Assim Diz o Senhor” na boca de Paulo, porque é o mesmo Espírito Santo falando.
259 O Espírito Santo que falou a Moisés da Coluna de Fogo é o mesmo Espírito Santo que desceu em Pentecostes em forma de línguas de fogo, é a mesma Luz que apareceu a Paulo no caminho de Damasco e é a mesma Luz que está conosco novamente. Também a Voz é a mesma, porque tal como ontem, os mesmos sinais são mostrados, e a declaração profética nunca falha. A mais alta incredulidade de um homem se manifesta ao vir diante deste profeta, ouvir-lhe revelar sem erro algum os segrêdos do coração das pessoas, ver-lhe discernir as enfermidades e problemas dos aflitos que vêm por sua humilde oração e logo sair dizendo que ele somente é profeta no discernimento, porém não na Palavra. Oh, homem sem fé! Não pode você ver que o sinal é só com o propósito de atrair sua atenção para que creia na Palavra? A Palavra é o que tem valor, e o sinal é só para conduzir-lhe a Ela.
260 O homem de hoje procede como o de ontem, como sempre o tem feito. Quando Jesus veio os atraiu com os milagres e maravilhas: converteu a água em vinho, multiplicou os pães e os peixes, etc.; porém quando começou a ensinar diferente de suas crenças e pregou as doutrinas verdadeiras, então eles se apartaram d’Ele. Assim mesmo sucedeu com o irmão Branham quando apareceu em cena: milhares foram curados sem falhar um; nada se deteve frente a sua oração; porém quando veio ensinando a Palavra, a mensagem que Deus lhe deu, foi duramente repudiado, porque diferia radicalmente com a crença das igrejas organizadas, assim como a mensagem de Jesus diferia com a dos Fariseus, Saduceus, e demais organizações religiosas de seu dia; porém Deus permanece fiel. Aquele que crê em seus profetas será prosperado.
261 De 17 a 24 de Março de 1963, este homem recebeu por revelação direta de Deus e através da Voz que lhe falou da Coluna de Fogo, a perfeita e exata inerpretação dos Sete Selos. Estas mensagens foram pregadas de 17 a 24 de Março de 1963 e estão em fitas gravadas e também em forma de livros.
262 A Voz que lhe falou explicando-lhe o conteúdo dos Selos, foi a mesma Voz que deu a João o amado, a revelação original em forma de símbolos. Se há alguém que negue a visão ou a considere falsa, nós só poderíamos perguntar-lhe: “Que prova quer você para saber que um homem é profeta?” Você não pode ir além dos requisitos que as Escrituras estabelecem. É Ela a que estabelece os requisitos de um verdadeiro profeta. Então, todos estão cumpridos, não resta nada. Se você quer um sinal pessoal, peça-o; isto só prova que a mesma incredulidade que existiu ontem, existe hoje, porque enquanto os eleitos receberam a Cristo baseados no sinal de discernir os corações dos homens, os fariseus cegos o repudiaram e pediram outro. Mais tarde, depois de lhe haver crucificado, eles segaram tudo o que haviam semeado; receberam horrenda recompensa de Deus quando Tito destruiu a cidade com tão tremenda crueldade, que o sangue corria pelas valas das ruas, enquanto as cruzes dos que foram condenados, enchiam a paisagem. “Aquele que vos rejeita, a mim me rejeita”, ainda segue sendo a Palavra do Todo Poderoso. As poderosas experiências na vida do irmão William Branham, são muito numerosas e bíblicas para ignorá-las. Tomemos por exemplo, quando ele estava batizando no rio Ohio, onde mais de 4.000 pessoas viram a Coluna de Fogo descer, Uma Voz saiu daquela nuvem e falou dizendo-lhe: “Como João Batista foi o precursor da Primeira Vinda de Cristo, assim tua mensagem será a precursora da Segunda Vinda de Cristo”. Compare isto com João quando batizava no Jordão. João era o profeta; a Palavra sempre vem ao profeta. Ali Cristo, a Palavra, veio manifestado em carne. O precursor e o Rei se encontraram cara a cara. Quando Cristo foi manifestado, então João teve que diminuir. Pense agora, no tempo quando este profeta estava batizando no rio Ohio no ano de 1933; ele era um profeta, porém desconhecido das pessoas como tal. Agora, a mesma Palavra volta outra vez ao profeta, porque a Palavra sempre vem ao profeta. A mesma luz que apareceu a Paulo e foi vista por muitos, uma vez mais apareceu e foi vista por esta grande multidão de pessoas, e assim como somente Paulo ouviu a voz, assim também somente o irmão William Branham ouviu essa voz, porém ele revelou o que a Voz lhe disse; e mui logo essa Voz regressará para levantar Sua Noiva, porque para isso é a mensagem, para preparar ao povo do tempo final. Oxalá aqueles que têm ouvidos ouçam!
263 Quando o profeta de Deus pregou sobre as Eras da Igreja (o que está impresso em foram de livro), pediu a Deus um sinal, como vindicação de que tudo o que ele havia ensinado, lhe havia sido dado pelo Espírito Santo, e, por quinze minutos, mais de 300 pessoas viram a Coluna de Fogo aparecer na parede do Tabernáculo Branham em Jeffersonville, Indiana.
264 Tem sido assombroso para muita gente, que este profeta aos gentios do tempo final haja nascido na América, de descendência irlandesa e Índia. Porém, ainda que não tenhamos registro bíblico de seus antepassados, temos registro bíblicos sobre seu nascimento na América. Em Zacarias 14: 6-7 falando em relação à Vinda do Senhor, diz: “E acontecerá naquele dia, que não haverá preciosa luz nem espessa escuridão; mas será um dia conhecido do Senhor; nem dia nem noite será; e acontecerá que no tempo da tarde haverá luz”. O sol nasce e morre no oeste. O Sol da Justiça nasceu no Leste, a Palestina. A igreja nasceu em Jerusalém. Desde então, em cada era o evangelho tem ido se movendo para o Oeste, tal como se move o sol, do Leste para o Oeste.
265 As últimas três eras têm sido as mais notáveis em seu movimento para o Oeste. Na Era da Reforma [Igreja de Sardes], já estava na Europa Ocidental; na Era de Filadélfia, se moveu mais ao Oeste, através do Canal, até a Grã Bretânia. Nesta última era [Laodicéia] tem seguido através do Atlântico até a América, que agora se tem convertido no vital bastão e disseminador do evangelho, como foi anteriormente. Agora, se deixarmos as praias da América, estaremos regressando para onde começou originalmente o evangelho, no Leste [Palestina]. Não há nenhum outro lugar onde ir. Portanto, “no tempo da tarde haverá luz”, quer dizer, luz na América. Assim sendo, indubitavelmente, o profeta-mensageiro deve sair desta nação Norte Americana.
266 Muitos anos atrás, mesmo antes que esse homem fôsse conhecido, se profetizou concernente a ele, chamando-o por seu nome. Se disse que antes da Vinda do Senhor se levantaria um homem chamado William Branham, o qual seria conhecido por seu ministério na costa ocidental da América. Ainda que estranho, porém certo, seu ministério tem sido melhor recebido no ocidente, e Deus tem concedido que poderosas maravilhas tenham sido feitas neste lugar. Além do mais, ele se mudou de Jeffersonville, Indiana, a um estado do Oeste.
267 Como o ministério deste homem é realmente o ministério de Elias para esta era, então podemos, com toda certeza, encontrar ampla descrição escriturística. Examine a natureza de Elias. Foi a de um homem do deserto. Não era nem sofisticado nem político em sua aproximação à era na qual havia de viver. Ele estava total e cabalmente entregue ao Senhor, e sua mensagem não foi conhecida além de uma mensagem genuína do Senhor. Ele se separou da ordem religiosa de seu dia, a qual era a escola dos profetas e seus partidários; aborreceu a perverção sexual e resistiu à profetisa [sistemas da falsa religião] de seu dia.
268 Agora, quando este ministério veio ao irmão William Branham, observamos em sua vida as mesmas atitudes e respostas que vimos em Elias. Comparemos isto com o caso de João Batista e outra vez veremos a mesma natureza, os mesmos atributos e maneiras de Elias. Não há homem que viva hoje que tenha toda esta vindicação natural e sobrenatural como este homem, William Branham, servo de Deus.
269 É certo que à miúde esta verdade é levada demasiadamente longe por gente superticiosa; porém há uma verdade mui peculiar que não deve passar por alto, contudo, tão pouco deve se dar um significado além de seu legítimo valor.
270 O nome original deste homem é Branam. Seu pai, por alguma razão, decidiu acrescentar-lhe um “h” convertendo-o em Branham. Isto não mereceria nenhuma atenção especial, exceto, que agora no campo espiritual há dois homens cujos nomes terminam com “ham”. Graham e Branham. Para muitos, seus ministérios particulares são os de maior alcance. Considere que estamos vivendo um tempo semelhante aos dias de Ló. Encontramos agora uma coincidência mui peculiar: o nome de Abrão teve de ser mudado para Abraão para poder receber ao filho prometido; Abrão a Abraão. O nome Branam também foi mudado para Branham observe seu ministério e verá nele ao profeta para esta era, assim como Abraão foi o profeta para a sua. O irmão Branham recebe poder do Espírito Santo para tudo o que se propõe fazer. Onde está o irmão Branham? Ele está nas igrejas chamando aos homens para que escapem por suas vidas, mostrando-lhes o sinal de Sua Vinda, o sinal do Messias. Isto é mais que uma mera coincidência, isto é um fato.
271 Leve este pensamento aos dias de Ló. Foi no calor do dia quando Deus apareceu pela primeira vez a Abraão. Foi também num caloroso domingo do ano de 1933 quando a Coluna de Fogo apareceu pela primeira vez ao irmão Branham, sendo vista por centenas de pessoas. Nesta ocasião ele foi avisado pela primeira vez do que Deus estava por fazer. Isto sucedeu muito tempo antes de que se ouvisse do Rev. Graham; porém agora, no tempo da tarde, exatamente no mesmo tempo quando os anjos foram a Sodoma resgatar a Ló, se levanta este homem, o Rev. Graham, para alertar aos homens da breve vinda do Senhor, instando-lhes a se arrependerem de seus pecados e a escaparem por suas vidas.
272 Poderíamos muito bem perguntar-nos: “Quem é o outro homem que tipifica ao outro anjo que lidou com os pecadores em Sodoma? Os três mensageiros do tempo de Ló estavam numa mesma área, tipificando a três americanos desta era: Branham, Graham e Roberts. Porém note que desses três nomes, o mundo só conhece a Graham e Roberts. São estes os que aparecem no rádio, na televisão, etc. Onde está Branham? Assim como o Senhor esteve com Abraão, está ali na montanha com os eleitos, recebendo a revelação de Deus para corrigir as interpretações da Palavra, de maneira que a Noiva possa voltar a ser uma Noiva da Palavra, e novamente uma esposa leal; e possa mostrar as poderosas obras que são a porção da igreja santificada.
273 O acima exposto, talvez pareça um pouco presunçoso. Pode se dizer que ninguém tem o direito de exaltar a nenhum homem a um lugar tão elevado e atribuir a outros um labor de menos importância. Porém não é assim. Isto não é outra coisa senão a soberania de Deus. É Deus quem tem feito a eleição, não nós, pense por um momento, não tem tido Deus sempre um só profeta maior em cada época? Não é certo que Deus nunca tem usado a um grupo de homens para revelar a verdade como muitos gostariam de nos fazer crer que sucede hoje? Nem mesmo ao apóstolos lhes concedeu a revelação através de grupos. Pedro foi o primeiro profeta e orador, logo Paulo; porém Paulo foi o mensageiro aos gentios. Logo quando todos haviam morrido, exceto João, ele se convertou então no profeta da época. Sem dúvida que isto é correto. Deus tem que ter também Seu profeta nesta hora, e só a ele virá a interpretação correta da Palavra e a aplicação correta para esta hora, através de Sua perfeita vindicação.
274 Pode se argumentar aqui, que se tal é o caso, e que se um profeta há de se levantar entre nós, bem podia escrever outra Bíblia. Agora, consideremos isto por um momento. O mesmo Espírito que escreveu a Bíblia está agora num homem para revelar o conteúdo e a verdadeira interpretação dela. Isto é correto. E se esse mesmo Espírito fôsse escrever outra Bíblia, esta seria exatamente igual à Bíblia já escrita. Teria que ser assim, porque nenhuma só palavra poderia ser mudada; nem mesmo um ponto ou um til. Por esta razão, seria uma insensatez sugerir outra Bíblia. Portanto, não é outra Bíblia o que buscamos, mas a interpretação correta da que já temos, e isto só vem ao profeta, quem dá essa revelação ao povo. Isto é precisamente o que nos interessa: a revelação da Palavra; seu verdadeiro significado através do mesmo Espírito que a inspirou.
275 Isto nos conduz a uma conclusão profunda: A voz deste homem será para nós tão de Deus como foi a de Paulo para a primeira era da igreja.
“Outra razão ainda temos nós para incessantemente dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como a palavra de homens, e, sim, como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.” I Tess. 2: 13.
276 Negar que Deus haja levantado um profeta para revelar os ministérios das eras neste tempo final, e negar que sua voz seja a Voz de Deus para esta geração, é negar que a voz de Paulo foi a de Deus naquele tempo. Isto não faz que o profeta seja literalmente Deus para as pessoas, mas de fato esclarece a Êxodo 4: 16b: “E tu lhe serás por Deus.” Moisés era Deus para Arão porque a Palavra veio a Arão através de Moisés. Arão não tinha o ofício de profeta, portanto ele não podia ir diretamente a Deus em busca de revelação. Era Moisés quem o fazia, e Arão o aceitou. O mesmo aconteceu hoje. Deus nos tem dito em Apocalipse 10: 7 que um profeta será o que declarará os mistérios das eras, e revelará os sete trovões que haviam estado selados. Chegamos então à conclusão de que também nós ouviremos a Voz de Deus através de um profeta, quem será Deus para nós na mesma capacidade que o foi Moisés para Arão. Ali termina tudo. Você não pode ir além disto, nem tão pouco se atreva a dar-lhe menos importância da que realmente merece.
277 Para esclarecer isto um pouco mais, compare a João 10: 34-36 com Salmos 82: 6: “Eu disse: Vós sois deuses, e filhos todos vós do Altíssimo.” Já sabemos que a Palavra de Deus só vem ao profeta; não vem de nenhuma outra maneira. Paulo o fez bem claro aos Coríntios. “Porventura a Palavra de Deus se originou no meio de vós, ou veio ela exclusivamente para vós outros? “A Palavra sempre vem ao profeta, e do profeta passa ao povo. Por conseguinte, Deus chama deuses àqueles aos quais vem a Palavra. Os profetas sempre têm sido como Deus ao povo através deste processo. Quando o profeta Samuel foi rejeitado, Deus lhe disse: Não têm rejeitado a tí, mas a mim.” Samuel era como Deus para o povo através da Palavra que vinha a eles por meio dele. As Palavras de Samuel não eram suas palavras, mas as de Deus; assim sendo quando Samuel falava era Deus falando. Dessa maneira Samuel era Deus ao povo. Isso nos leva atrás novamente, a Deuteronômio capítulo 18, quando o povo não quis que Deus seguisse lidando com eles diretamente, para que não morressem, Deus desde então ouviu seu clamor e lhes enviou profetas. Estes profetas, tratando com o povo através da vontade revelada de Deus, traziam a presença de Deus ao povo.
278 Para esclarecer isto ainda mais, compare os três títulos dados a Jesus; Ele foi chamado o Filho do homem, o Filho de Deus, e o Filho de Daví. Continuamente se chamava a sí mesmo o Filho do homem devido a que Ele era o Profeta. Isto o vemos mui claramente em Ezequiel quem sempre foi chamado por Deus, “Filho do homem”. Ezequiel era profeta. Jesus era o Profeta. Hoje é o Filho de Deus ressuscitado e glorificado. Ele há de ser o Filho de Daví quando vier em seu reino Milenial. Agora, note bem isto, não o passe por alto: veja Lucas 17: 30: “Assim será no dia em que o Filho do homem há de se manifestar.” Que dia? Como foi no tempo de Sodoma. Que foi o que se revelou naquele dia? Não se manifestou Deus em carne humana a Abraão e a Sara antes da chegada de Isaque o filho prometido [tipo de Cristo]? Agora, se Jesus tem de revelar-se novamente como Filho do homem nestes últimos dias, “Filho do homem” é o título que o identifica como Profeta, então é necessário que o Espírito de Deus venha ao povo novamente num profeta plenamente vindicado pelas Escrituras, que haverá de apontar ao povo a Vinda do Filho [Jesus]. Assim sendo, para Deus permanecer fiel a Sua Palavra, tem que enviar-nos um profeta. Estamos na expectativa, buscando a Elias. Assim é evidentemente; isso é exatamente correto.
279 Deixe-me dizer-lhes novamente que o povo de Deus não se unirá em grupos de diferentes idéias e crenças para ser aperfeiçoado para Sua Vinda. No tempo de Moisés, unicamente ele veio com a Palavra. Foi somente um [João] que veio como precursor de Jesus. Novamente será um profeta com a Palavra de Deus em todo o mundo e os estabelecerá em Justiça. Para assegurar-se na verdade desta afirmação, apenas olhe a seu redor e pergunte-se a sí mesmo, “Quem está de acôrdo em matéria das Escrituras?” É evidente que as pessoas não são de um só pensar. Necessitamos novamente da mente de Deus; necessitamos novamente de um “Assim Diz o Senhor”; necessitamos de um profeta vindicado.
280 Seria difícil terminar esta dissertação sem comentar sobre o que poderia ser o principal argumento de alguém. Há quem disputa que Deus não se manifesta na vida de um cristão através de atos de poder, mas através dos frutos do Espírito somente. Porém em nossa maneira de entender, tem que existir ambos; tão necessário é um como o outro, de acôrdo ao que foi revelado a Paulo, quem tinha ambas as coisas: o poder e os frutos. O que se atribue a Paulo, poderia muito bem agora se atribuir a William Branham, o mensageiro de Deus para esta era. Ainda que todo homem pudesse repudiar seu ministério e estigmatizá-lo como falso, seus argumentos, finalmente chegariam a se desmoronar ao confrontar com sua vida consagrada. Nenhum homem caminha com tanto poder, e contudo, com tanta humildade. Ele, invariavelmente, estima aos demais acima de sí mesmo. As necessidades dos demais são sempre postas primeiro que as suas. Ele nunca se defende ante seu inimigo, antes encomenda tudo a Deus. Ele nunca solicita ou procura que lhe paguem quando é defraudado. Nunca se pode dizer que o irmão Branham haja, em alguma ocasião, se recusado a dar quando estava em seu poder fazê-lo. Neste tempo, quando todos buscam grandeza, ele busca constantemente manter-se pequeno, de maneira que Deus possa receber toda a glória. Nunca tem buscado ter grandes programas. Não tem grandes possessões. Nunca põe ênfase no dinheiro. Nunca tem pedido ser servido, pelo contrário, busca a maneira de servir melhor a outros. Em tempos difíceis de grandes provas, encontrando-se triste e solitário, tem servido ao seu Criador; o tem honrado e amado de igual maneira. Se alguém, por seu próprio critério deseja buscar frutos em abundância, olhe a este profeta de Deus com admiração e seja estimulado a seguir tais pisadas.
281 Finalmente, queremos deixar assentado que se este é o homem, tal como o temos entendido, não causará também uma atitude indevida em alguns daqueles que militam juntamente com ele? Isto é certo. Haverá aqueles que lhe atribuirão aquilo que ele não é; pelos tais lamentamos. Haverão outros que o denunciarão e tratarão de destruí-lo; tememos pelos tais, tendo em memória a Miriã e aos filhos de Arão e aos principais de Israel, que murmuraram contra Moisés. Porém, pelos que mais há que temer é por aqueles que não lhe darão o lugar para o qual Deus o tem escolhido, porque seus corações serão entenebrecidos e chegarão a se endurecerem tanto, até ao ponto de blasfemarem contra o Espírito de Deus. Porém para aqueles que receberão ao profeta em nome de profeta devemos assinaladamente recordar-lhes a Palavra de Deus: “Recebereis a recompensa de profeta”, e tudo o que envolve o ofício de profeta. Em poucas palavras, tudo o que Deus derramar sobre Sua gente através dele, tudo isso será seu.