A Palavra Criativa Manifestada


Outra manifestação da “Palavra Falada” aconteceu em 1962. Em agosto de 1964, o irmão Branham, sentando-se em sua sala de recanto, relatou estes detalhes para o irmão Pearry Green (Tucson, Az.) e para o irmão Sidney Jackson (da África do Sul). O incidente aconteceu enquanto o irmão Branham estava caçando esquilo durante a estação de 1962. Um grande caçador de esquilo, ele havia matado cento e trinta e quatro desses animais no ano anterior. O favorito dele era o pequeno esquilo cinzento de Kentucky, um animal cauteloso do qual se exigia grande habilidade para se caçar.

Neste dia particular, por volta das dez horas da manhã, ele não tinha visto um único esquilo. O vento estava soprando; o sol estava esquentando o dia, e assim ele decidiu tirar um pequeno cochilo. Ele relatou que ele achou uma árvore cinza com três forquilhas onde ele poderia se assentar confortavelmente no chão e poderia apoiar as costas contra as forquilhas da árvore. Ele estava meditando na Bíblia: “Se disseres a este monte: ‘afasta-te e lança-te ao mar…’.” Ele estava pensando como que ele nunca tinha pregado sobre aquele texto, mas pensava também de como isso ESTÁ na Palavra.

Da mesma maneira que estes pensamentos passaram pela sua mente, uma Voz falou a ele e disse: “O que você quer agora? Diga-o e você pode tê-lo”.

Quando ele ouviu aquela Voz, contudo ele ficou assustado. Ele olhou em volta, perguntando de onde ela tinha vindo.

A Voz repetiu: “O que você quer agora? Diga-o e você pode tê-lo”.

Desta vez ele respondeu dizendo: “Bem, eu estou caçando esquilos; eu gostaria de ter alguns esquilos”.

A Voz respondeu: “Quantos esquilos?”.

Ele se achou pensando: “Bem, três fazem uma boa refeição”, então ele respondeu:

“Eu gostaria de ter três esquilos”.

“Tudo bem, onde você quer o primeiro?”, disse a Voz.

A esta altura ele havia se levantado, estava dando uma olhada ao redor de tudo pensando que ele estivesse em uma visão. Todavia, sendo treinado por estranhas experiências anteriores por toda a sua vida, ele respondeu pensando: “Ela diz para dizer isto; eu o direi”. Ele considerou como um esquilo normalmente não está em uma árvore de sicômoro e notou que uma árvore semelhante estava por perto.

“Deixe um esquilo sair no tronco da árvore de sicômoro – bem ali”. Ele disse.

Ele não tinha mais dito estas palavras quando lá se assentou o esquilo. Ele esfregou os seus olhos e novamente o pensamento cruzou a sua mente, sobre se esta era uma visão, mas decidindo levar a coisa cabo, ele ergueu o seu rifle, apontou, disparou e o esquilo caiu ao chão. Ele caminhou até ele e o apanhou. Estava morno e ensangüentado. Ele disse a si mesmo: “Visões não sangram”.

Ele soltou o esquilo em sua bolsa e disse: “Obrigado, Senhor!”. E se virou para partir, quando a Voz novamente falou: “Onde estará o segundo?”.

Olhando em volta, ele viu uma alfarrobeira. Ele pensou: “Eu farei isto, onde eu SABEREI que é Deus”. Em voz alta, ele disse: “Deixe um esquilo correr lá em cima naquela árvore e que se assente no topo onde eu possa pegá-lo com um tiro em seu olho”.

As palavras a pouco haviam sido ditas quando o esquilo pulou para cima e se assentou bem em cima da alfarrobeira. Novamente ele atirou, atingindo o esquilo em seu olho. Ele caminhou até ele, apanhou o esquilo, e novamente agradeceu ao Senhor, dizendo: “Obrigado, Senhor! Sua Palavra é Verdadeira!”.

Novamente ele começou a partir, mas a Voz o parou, dizendo: “Mas você disse três”.

“Eu disse três”, ele concordou.

Desta vez suas instruções foram elaboradas: “Deixe um vir bem ali, passe bem por aqueles fazendeiros colhendo milho naquele campo, suba lá em cima nesta árvore, cruze bem lá em cima, pule naquele tronco, e pare bem ali, que é onde eu o atirarei”. Ele apontou o local.

É claro que você sabe o que aconteceu. As instruções a pouco haviam sido dadas quando lá veio o esquilo, seguindo todas as suas especificações, parou bem lá onde ele havia dito, e novamente o seu tiro foi verdadeiro. Ele apanhou o terceiro esquilo e o pôs em seu saco.

Quando ele relatou esta experiência extraordinária, primeiro ele se assentou no chão na frente de sua cadeira, inclinando as costas contra a cadeira como ele tinha apoiado contra as forquilhas na árvore. Então ele se levantou, agindo como se ele estivesse mirando e descarregando sua arma. Olhando para ele, o irmão Pearry Green, pensou em seu coração: “Eu estou ouvindo a um profeta de Deus – ou isto aconteceu, exatamente da maneira como ele está contando, ou este homem está me enganando”. Contudo, ele não podia pensar em nenhuma razão do por que o irmão Branham o enganaria.

O infalível discernimento do irmão Branham captou os pensamentos do irmão Green. Virando-se para o irmão, ele disse: “Irmão Pearry, isso realmente aconteceu!”.

 

Fonte: William Branham Homepage
Tradução: Diógenes Dornelles

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