UMA PORTA EM UMA PORTA
23 de fevereiro de 1963
Tucson – Arizona – E.U.A.
Tradução: Gravações A Voz de Deus [EUA]


1 Muito obrigado, irmão, irmão Tony, e a todos os amigos, peregrinos e estrangeiros! Sabem, não afirmamos ser um… Perdoe-me.

2  [Um irmão no púlpito relata como Deus respondeu a oração do irmão Branham três anos antes em Tulsa, Oklahoma, e assim muitas almas foram salvas em seu ministério no Brasil aquele ano—Ed.]

3  Deus o abençoe, irmão. Eu—eu gosto de ouvir esses relatos de quando almas são salvas, sabem. Esse é o—o principal. E estamos felizes em estar aqui e ver muitos de nossos amigos de diversas partes do país. E, pelo que entendi, agora este irmão aqui chegando à cidade, esta manhã, que seu equipamento já foi descarregado aqui para um—para um grande reavivamento. Rogo, irmão, que Ele lhe dê um grande reavivamento e muitas almas aqui na cidade.

4 E estou feliz esta manhã em ver muitos dos meus amigos ministros. O irmão Outlaw ali, de Phoenix, eu o vi quando me levantei. E estou muito feliz em vê-lo aqui, irmão—irmão Outlaw, vocês, irmãos de Jericó, vindo nos visitar aqui em Jerusalém. Estamos sempre felizes em recebê-los. Isso mesmo, Tony.

5 E assim—e assim contei essa ao irmão Williams recentemente, em Phoenix. “Sabe,” eu disse, “Tucson, eu moro aqui agora, sabe. Então, tenho de favorecer este lugar, veja, aqui na montanha, e olho para Jericó lá embaixo e vejo nossos irmãos. Ora, nós sempre…”

6  E o irmão Carl dizia que muitos vieram de Phoenix, a cento e sessenta quilômetros daqui. Quantos aqui são de Jeffersonville, Indiana? Levantem-se. Por todo lado aqui. São uns três mil e trezentos quilômetros. Oh, Carl!

7 Estou tão feliz em estar aqui e desfrutar deste maravilhoso brilho interior do Filho. Vejam, falamos que esta é a cidade do sol. Isso é por fora. Mas, oh, este Filho interior, que coisa, é disso que gosto.

8 Desfrutei destas bênçãos esta semana, e estive no reavivamento do irmão Bethany aqui, na Primeira Assembleia de Deus. E gosto deste valente soldado da cruz, sua ótima pregação. Significou muito para mim esta semana. Eu disse: “O irmão Bethany e eu temos muito em comum, especialmente como repartimos o cabelo, irmão Bethany.” É assim, então, que podemos sempre reconhecer um ao outro, seja onde estivermos.

9  Assim, somos gratos por esta oportunidade de estar aqui com o irmão Tony. Não sei pronunciar esse nome, então só o chamo de “irmão Tony.” Desculpe-me. Chamavam Pedro de “Pedro,” e Paulo de “Paulo,” e assim, este é Tony. Eu sempre lhes digo: “Só me chamem de ‘irmão Bill.’” É o que eu… Gosto desse nome, “irmão Bill,” ou “irmão,” tanto faz, estar ligado a—a vocês, ser um irmão.

10 Gostei desse café da manhã! O único problema foi não ter melado suficiente. O meu—meu—meu acabou. E emprestei do meu filho, e acabei com o dele, e emprestei do irmão. Ele tinha um prato extra, e ainda assim não foi melado suficiente. Sabem, sou batista. Não creio em aspersão. Gosto de batizar mesmo. Gosto de bastante, bastante melado. Peguei o açucareiro, e não sobrou muito nele. Tive que adoçar um pouco, sabem.

11 Lembro-me, lá no sul, creio que foi no Alabama, eu estava com o—o povo batista missionário. Eu estava lá fazendo um reavivamento. E estava numa varandinha com tela, do lado de fora. E havia uma velha irmã de cor. Ela disse… Sabem, preguei duro aquela noite, e mal consegui me levantar na manhã seguinte. E ela me ligou, e lembro-me que fiquei acordado o suficiente para ouvi-la dizer: “Ei, pastor.” Ela disse: “Precioso, venha. Já preparei suas panquecas quatro vezes esta manhã.” Ela preparou aquelas panquecas quatro vezes! Eu—eu gosto delas. Só uma historinha, eu sei. Estamos aqui em companheirismo, vocês sabem.

12 O velho irmão Bosworth, quantos conheceram o Dr. Bosworth? Ele era um grande e antigo amigo meu. Ele me disse, certa vez, disse: “Irmão Branham, sabe o que é companheirismo?”

E eu disse: “Eu—eu acho que sim, doutor.”

13 Ele disse: “São dois companheiros em um barco.” Sabem, é aqui, onde eles… E então, é assim. Isso é comunhão chegada; chegada, não fechada; comunhão chegada uns com os outros.

14 Lembro-me de um dia, pensando em panquecas. Nós as chamamos de “flapjacks” no sul, irmão Bethany. Assim nós… Eu estava numa pescaria no norte de New Hampshire. É o lar daquelas trutas-da-garganta-cortada e trutas-das-fontes. E eu estava com uma pequena barraca nas costas. Eu tinha andado por volta de um dia e meio, até onde todos os molengas não conseguiam chegar. Então, eu estava lá pescando truta. Oh, como estava me divertindo! E uma barraquinha tipo canadense. E no dia anterior num laguinho, oh, havia trutas bem grandes lá, e eu as estava pegando bem rápido. E pegava uma… Se a matava, então eu—eu a levava e comia. Mas geralmente a soltava, se não ficasse muito machucada.

15 E eu sempre enroscava minha isca artificial numa moita de salgueiros de alce atrás de mim. E pensei: “Amanhã cedo vou pegar meu machado e descer lá e cortar aquele salgueiro de alce,” pois enroscava minha isca artificial naquele—naquele salgueiro de alce. Então levantei cedo e pensei: “Bem que eu poderia pegar uma truta ou duas para o café da manhã.” E eu estava sozinho. E peguei meu velho machado e desci e cortei o pequeno salgueiro de alce, peguei alguns peixes e estava voltando.

16 E ouvi um barulho. Era uma ursa. Aquele lugar estava cheio deles lá. Era uma ursa-negra. Ela tinha dois filhotes. E entrou em minha barraca. Eles a derrubaram. Não sobrou nada. Só… Não é o que eles comem; é o que destroem. Se ouvem qualquer coisa chacoalhar, eles—eles pulam nela, vocês sabem. E meu velho fogão de acampamento foi destruído, e, bem, nada a fazer a não ser voltar.

17 E quando a mãe ursa me viu chegando, ela correu e chamou seus filhotes, e um deles veio. O outro não. Bem, perguntei- me por que ele não foi. Bem, eu—eu tinha uma velha pistola enferrujada lá na tenda, mas o urso estava em cima da pistola. Assim, eu não ia mesmo querer atirar na ursa e deixar dois órfãos na mata. Assim eu… E com certeza… Se topar com uma mãe ursa com alguns filhotes, ela vai arranhar você, sabe. Ela—ela fica meio brava quando acha que você vai incomodar aqueles filhotes.

18 Assim, este ursinho estava sentado, e era só um filhote. Parecia pesar uns nove; sete ou nove quilos. Era no início da primavera, fazia pouco que tinham saído da hibernação. E o ursinho estava de costas para mim, todo encurvado assim. “Bem,” pensei, “em que esse ursinho está tão interessado?” E a mãe ursa e o outro filhotinho estavam lá fora, e ela ficou chamando, e ele não lhe dava a mínima atenção.

19 Pensei: “O que há com esse ursinho?” Fiquei de olho numa árvore para onde poderia correr se ela viesse atrás de mim. Então pensei: “Preciso ver o que fascinou tanto aquele ursinho.” Normalmente eles fogem. Então, continuei rodeando, observando-a até ficar de lado. E vocês ficariam surpresos com o que estava acontecendo.

20 Aquele ursinho pegou meu balde de melado, e—e… um baldinho de dois litros cheio de melado. E destampou-o. Afinal, eles adoram doce, vocês sabem. Ele não sabia como bebê-lo. Então ele enfiava a patinha no melado e lambia assim, sabem, quando a tirava. E ele—ele não conseguia… Eu gritei com ele. Disse: “Saia daí.” E se virou. Ele não conseguia abrir os olhos, com melado neles, sabem, olhando, sabem. E ele enxugou aquele balde o quanto pôde.

21 E fiquei lá e ri. E a qualquer momento, então, não ter uma câmera, sabem, para tirar essa foto. E lá estava ele. E então, ao terminar de lamber bem, sabem, o balde, ele foi até a mãe e o irmãozinho, e eles o lamberam.

22 Assim—assim, pensei: “É como uma boa reunião pentecostal, quando enfiamos as mãos no pote de mel até os cotovelos. E então saímos, contamos a outros, deixamos que nos lambam um pouco, sabem. Uma boa reunião de lamber, sabem. Foi o que achei que aquele ursinho estava tendo.

23 Agora, não havia condenação para ele, enquanto lambia melado, sabem. Então, é como nos sentimos numa boa reunião à antiga. Não há formalidades. Não há nada, a não ser sentar e lamber. Só isso.

24 Na Bíblia, sabem, o pastor levava um embornal do lado. E muitas vezes levava nele pequenas porções de mel. E quando tinha uma ovelha que estava doente, o pastor ia e espremia um pouco desse mel numa rocha calcária. E as ovelhas também gostam de doce, sabem. Então ia, a ovelha ia, e começava a lamber aquela rocha. Ela estava lambendo o mel, mas ao lamber mel, ingeria calcário, e o calcário ajudava a curá-la.

25 Tenho um embornal cheio de mel aqui, e vou colocá-lo naquela Rocha, Cristo Jesus, e vocês, ovelhas, comecem a lamber agora. Tenho certeza que isto—isto curará todas as nossas enfermidades, se apenas lambermos a Rocha das eras, e Ele sim cuidará do resto. Ele é o nosso Curador de desconfortos físicos e espirituais. Ele é o Lírio do vale. E no lírio encontramos ópio, e o ópio resolve todos os assuntos. Deixa-o atordoado, e é como o Espírito Santo vem. Ele o deixa despreocupado, quando você não se importa com quem está por perto ou nada disso. Você tem de soltar o vapor, então. É isso.

26 Lembro-me de uma menina que certa vez ficou cheia do Espírito Santo. Por sinal, era metodista. E estava dando um testemunho. E nunca me esquecerei da forma tosca de falar, nada pior do que como eu diria. E ela disse: “Bem, quero louvar ao Senhor por este Espírito Santo.” Ela disse: “Se fosse melhor, eu explodiria.”

27 Gosto desta convenção e reuniões dos Homens de Negócios do Evangelho Pleno. E, sabem, fui ordenado anos atrás, uns trinta e cinco anos atrás, na igreja batista missionária. E lá procurei por anos ser um ministro leal ao Evangelho, e a tudo que eu sabia ser certo. E então, depois que a grande visão veio…

28 E nunca tinha ouvido falar em algo como Pentecostes. Ouvi dizer que havia um bando de santos roladores no centro da cidade, babando no chão e tudo mais. Bem, não dei atenção a isso. Mas quando Deus me chamou, eu fui entre eles, e só tenho… Parecia que aquilo era o que estava em meu coração, ansiando por algo, foi como colocar luva numa mão fria. Foi certinho, e tenho desfrutado muito disso.

29 Quando vim entre os irmãos, vi que entre eles era como nós, batistas. Estavam divididos em tantas organizações distintas! Que coisa, eram de todos os tipos. E alguns deles andavam num camelo de uma corcunda, e alguns de duas corcundas, e alguns de três corcundas, e alguns sem nenhuma corcunda. Mas, sabem, pensei: “Não me unirei a nenhum grupo em particular, pois estaria identificado somente com aquele grupo. Assim, só ficarei entre eles e direi: ‘Somos irmãos.’”

30 Creio que foi Jacó que cavou um poço, e os filisteus o expulsaram dele. Pelo que me lembro, ele o chamou de “Malícia,” ou algo assim. Então ele cavou outro, e disse que os filisteus o expulsaram dele, então chamou-o de “Contenda.” Ele cavou outro. Disse: “Há lugar para todos nós.” E é nisso que creio. Há lugar para todos nós.

31 E agora eu, a única coisa à qual me uni desde que entrei no movimento do Evangelho pleno: sou um de vocês. E acho que é o mais próximo do Céu que há. Se houver algo mais próximo, tentarei achar. Mas foi Isto que achei, e gosto Disto. Ficarei com Isto até algo melhor vir. E estou esperando algo melhor vir. Como Pedro disse no Dia de Pentecostes, disse: “Isto é Aquilo.” E se isto não for Aquilo, então ficarei com isto até Aquilo vir. Assim, então ficarei com isso, pois é muito bom.

32 E então vi que estes Homens Cristãos de Negócios, Homens de Negócios do Evangelho Pleno, estavam mais ou menos do mesmo jeito, na brecha entre as grandes e finas organizações das igrejas, tentando fazer uma ponte de algo, que era ter companheirismo, contendendo, não tentando separar nenhuma de suas organizações, ou fazer todas entrarem em uma, mas apenas trazer companheirismo. E foi por isso que me uni. E esta é a única organização a que pertenço, estes Homens de Negócios do Evangelho Pleno, pois estão—estão tentando fazer o que penso ser um… seria um grande serviço a Deus e à Sua Igreja, trazer um sentimento entre nós de que não estamos separados. Somos irmãos, e todos recebemos o mesmo Espírito Santo. Agora, Deus lhe dá o Espírito Santo; Ele dá ao outro o Espírito Santo.

33 Como o bando de Branhams, tenho nove irmãos, e há alguns gordos e baixos, altos e magros, e eu sou o Sr. Intermediário. Assim eles—eles, diferentes, alguns de cabelo loiro, e alguns de cabelo preto, e alguns sem nenhum cabelo. E assim, eu ainda sou o Sr. Intermediário. Assim, mas, nisso, nós—nós somos irmãos. Nós saíamos no—no quintal e lutávamos uns com os outros. Mas quando chegávamos no jardim da frente e alguém pulava num Branham, oh-oh, a coisa ficava feia.

34 E acho que é assim que todos deveríamos nos sentir, vejam. Às vezes Deus faz coisas que nós… podem não parecer certas aos nossos olhos. Mas ainda assim, se é Deus fazendo, digamos “amém” a isto. Deus o faz, mesmo assim, vejam. E estamos— estamos esperando um tempo em que…

35 Estive no culto do irmão Bethany domingo passado à noite pregando sobre a marca da besta, e o homem fez um comentário notável lá que deixou minha alma emocionada. Ele disse que mais adiante na estrada há algo maior esperando, algo dessa ordem lá, algo que Deus está Se preparando para fazer. Eu também creio nisto, para encerrar esta coisa e enviar a Igreja para a Glória. Quão maravilhoso! Agora, não sejamos tão preguiçosos agora, que nós…

36 Lembrem-se, Deus nunca muda Seus caminhos. Ele é… permanece, pois Sua Palavra… Ele é a Palavra, e Sua Palavra não pode falhar. Ele é infinito. Portanto, se Deus toma uma decisão sobre algo, deve ficar sempre assim. Ele não pode voltar e dizer: “Eu estava errado.” Estão vendo? Eu posso fazer isso; vocês podem. Mas Deus não pode, pois Ele é infinito. Estão vendo? Sua primeira decisão é eterna.

37 Quando Deus deu ao homem a melhor fortificação que Ele podia ter para Seu… para retê-lo, para encerrá-lo, Deus deu ao homem a Sua Palavra no jardim do Éden, a Sua Palavra. E Eva fez essa temerária, final, grande… uma das coisas mais temerárias que ela já fez, ou jamais poderia ter feito, que foi arrazoar contra a Palavra de Deus. Nós não arrazoamos; só cremos Nela. Agora, Deus nunca atribuiu mais nada, a não ser crer em Sua Palavra. Isso mesmo. Sua Palavra, devemos ficar atrás Dela.

38 Agora, só uma pequena observação aqui. Vocês sabem que um dia a Bíblia predisse que um grande profeta vindouro ia ajuntar Israel. E quando Ele veio, sabiam que Ele passou direto pelas pessoas, e elas não souberam? E então um dia Jesus estava falando aos Seus discípulos, e disse: “O Filho do homem vai a Jerusalém,” e tal.

39 Disseram: “Por que os escribas…” Em outras palavras, os escritores das Escrituras. “Por que os escribas disseram que é mister que Elias venha primeiro e restaure todas as coisas?”

40 Ele disse: “Digo-lhes que em verdade Elias virá primeiro. Mas digo que Elias já veio, e vocês não souberam. Vejam, ele passou direto; eles não souberam. Do mesmo modo o Filho do homem.” Eles entenderam que Ele falou de João Batista. Agora, vejam, ele era apenas um excêntrico em algum lugar lá no rio, um homem selvagem, tentando afogar as pessoas na água, e assim por diante, uma mensagem muito estranha. Mas aquele era o precursor de Deus. “E passou, e nem souberam.” Jesus veio… Acho que um terço dos judeus nunca ouviu falar de João.

41 Acho que quando Jesus esteve na terra, não muitos dos judeus, e um centésimo da população da terra, soube que Ele estava aqui. Ele veio e Se foi.

42 A igreja, assim como vocês, católicos, tentam reivindicar São Patrício. Qualquer um que conheceu São Patrício… ele era tão católico, católico romano, quanto eu. Assim, mas vejam, vejam Joana D’Arc, aquela mocinha santa que tinha visões, e assim por diante. O que vocês fizeram? Queimaram-na numa estaca como bruxa. Ela partiu antes de vocês saberem que era santa. Estão vendo? Sabem, não seria horrível?

43  E Jesus disse: “Como aconteceu nos dias de Noé, assim será na vinda do Filho do homem na qual oito almas se salvaram pela água.”

44 E se o Arrebatamento viesse hoje? E Ele levasse dois de Tucson, e um de Phoenix, e ao redor do mundo, como será o Arrebatamento universal. E os que ressuscitarem dos mortos irão ao encontro Dele nos ares, e não serão notados, uma coisa misteriosa. E então um dia destes o juízo cairá sobre a terra. Você dirá: “Bem, não era para haver um Arrebatamento primeiro?”

“Já veio, e você não soube.”

45 Pense em quantas pessoas desaparecem no mundo hoje, e nem se sabe. Nada se sabe a respeito. Desaparecerão quinhentas pessoas no mundo hoje, e você não saberá nada a respeito.

46 Estamos vivendo num tempo terrível. Preparemos nossas lâmpadas. Não digo que será assim. Estou dizendo: E se fosse? Então o juízo cai e o Arrebatamento passou. Estão vendo?

“Ele já veio, e vocês não souberam.”

47 Assim, quando nos reunimos nestes encontros, reunamo- nos com um propósito, que é servir a Deus. Coloquemos nossa vida a serviço. De que nos serve imitar algo? Por que aceitarmos um substituto, quando os céus todos estão cheios de genuíno poder pentecostal e bênçãos? Por que deveríamos aceitar um substituto? Você não esgotará as bênçãos de Deus. Peça abundantemente.

48 Poderia imaginar um peixinho de um centímetro de comprimento, lá no meio do oceano, dizendo: “Melhor beber desta água com moderação. Posso ficar sem”? Agora, parece bobagem. Bem, é mais bobagem pensar que se poderia esgotar a bondade de Deus.

49 Eu estava olhando há pouco, e foi uma honra ver aquele idoso, o pai e a mãe de Carl Williams; que eu saiba, a primeira vez que tive o privilégio de vê-los ficarem de pé. E pensem, com uns oitenta anos, algo assim, e como Deus tem guardado esse casal idoso. Ele poderia passar por irmão de Carl, não como pai. E Tony disse que sua mãe saiu do carro lá, e bateu a porta, e foi para o outro lado como um soldadinho. Ora, ora! Estão vendo? Quão bom Deus tem sido para nós!

50 Agora, se você não é—se não é membro destes Homens de Negócios do Evangelho Pleno, vocês, homens… Como batista eu falo a vocês, batistas. Como metodista, sou metodista.

51 E certa vez estava pregando no Arkansas e eu… Foi um velho de muletas, e ele foi curado. Ele vendia lápis na rua. E ele estava de pé aquela noite, e estava alvoroçando a reunião inteira. Eram mais ou menos, oh, acho que cinco ou seis mil pessoas reunidas lá no Auditório Memorial Robinson, e ele… em Little Rock. E ele disse: “Louvado seja Deus por me curar.” Quase não se podia pregar. E de repente ele se levantou. Disse: “Ei, irmão Branham, quero lhe dizer algo.”

52  Agora, ele estava tendo um jubileu gastronômico só para si. Assim ele—ele estava desfrutando. Ele tinha sido curado, e isso significava tudo para ele. E assim ele disse: “Sabe…” Aconteceu de ele ser nazareno. E disse: “Sabe, eu o ouvi falar, e estava certo de que era nazareno.” Ele disse, então disse: “Eu também…” Ele disse: “Então ouvi alguém dizer que o senhor era batista.” Ele disse: “E a maioria do seu povo aqui é pentecostal. Não entendo.”

53 Eu disse: “Oh, é muito fácil.” Disse: “Sou batista nazareno pentecostal.” É isso. Isso mesmo.

54 Somos cristãos, nascidos de Seu Espírito, lavados em Seu Sangue, esperando pela Vinda de nosso Senhor. O Senhor os abençoe.

55 Se você é homem de negócios, ou o que seja, deixe-me dizer-lhe algo. Venha. Venha, tenha companheirismo. Não só tenha companheirismo com um grupo de homens dos quais pode apertar as mãos, mas receba o que eles têm, o Espírito Santo. Isso traz o verdadeiro companheirismo.

56 Sabe, não se pode manufaturar nada. Não se pede a você que manufature nada. Não se pede à Igreja que produza ou manufature frutos. Você deve dar fruto. Está vendo? Você não poderia dizer—dizer a uma ovelha: “Manufature lã.” Basta que se torne ovelha, e produzirá lã. Esse é o problema, nós tentamos manufaturar algo. Não manufature. Seja… apenas acerte o interior.

57  Poderia imaginar um pássaro preto sentado ali em cima e colocando penas de pavão nas asas, e dizendo: “Estão vendo que sou pavão”? Ele está tentando inserir algo que não cresceu de dentro para fora. E estamos vendo muito disso entre nossos grupos pentecostais. Sejamos pentecostais verdadeiros e genuínos nascidos de novo. Direi agora, é a única coisa que já achei deste lado do Céu que me dá a segurança de que meus pecados se foram, e que nasci do Espírito de Deus. Então você tem algo, uma âncora em você, que segura.

58  Bem, não pretendia tomar tanto tempo de vocês. Sei que têm de ir. E sou um desses sujeitos de corda longa. Levo cerca de uma hora para começar, e então prego por umas duas horas, então levo umas três horas para encerrar. E assim, eu—eu não vou ser tão radical esta manhã. Assim, agradecemos sua vinda.

59 E estou morando aqui em Tucson agora, aqui na boa e velha Jerusalém. E, querendo o Senhor, irmão Tony, estarei aqui uma ou duas vezes para ajudar e participar de todos os reavivamentos de vocês. Digo a vocês, irmãos ministros, que não vim aqui para construir nenhuma igreja. Venho aqui para ajudar o que já está construído, para somar meus esforços a tudo que eu puder, para ajudá-los, irmãos, a ganhar almas aqui em Tucson, não para começar uma reunião em parte alguma, ou não… a não ser que seja uma reunião cooperativa, ou algo que pudéssemos fazer juntos. Não vim para fundar nenhuma igreja. Não, senhor. Temos o suficiente delas. O que precisamos fazer é enchê-las de cristãos que nasceram de novo. Sim, senhor.

60 Assim, estou aqui para pôr mãos à obra e ajudar de todo jeito que puder, e em todo lugar que puder, e em toda porta que estiver aberta, para dar o testemunho da graça salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo e o enchimento do Seu Espírito, que me guardou por todos estes anos. Agora, muitas vezes…

61 Vi Tony, faz pouco, ele disse: “Tenho de anotar, irmão Branham, o que quero dizer.” Eu também. Sabe, quando envelhece, você já não se lembra como se lembrava.

62 Alguém disse, outro dia, disse: “Irmão Branham, quantos anos o irmão tem?”

“Oh,” eu disse, “passei dos vinte e cinco.”

“Quanto?”

Eu disse: “Passei pela segunda vez.”

63 Então, não sou mais criança. É por isso que repartimos o cabelo no meio, irmão. Isso mesmo. Isso mesmo.

64 Bem, todos amam ao Senhor? Oh, maravilhoso! Agora, deixemos todo embaraço e todo pequeno cuidado agora.

65 E queria saber se não seria muito inconveniente agora, sendo que estamos sentados há muito tempo, se poderíamos ficar de pé só um momento para oração.

66 E agora, enquanto estão de pé, lerei um capítulo, ou, um versículo da Bíblia, enquanto prestam atenção, por favor. Lerei no livro de Apocalipse de Jesus Cristo, começando com o versículo 14 do capítulo 3.

E ao anjo da igreja de Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus;

Conheço as tuas obras,… não és nem frio nem quente; quem dera foras frio ou quente.

Assim, porque és morno,… não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.

Como dizes: Rico sou,… estou enriquecido,… de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado,… miserável,… pobre,… cego, e nu;

Aconselho-te que de mim compres ouro provado em… fogo,… te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.

Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.

Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

Ao que vencer darei que se assente… concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

67  De cabeça e coração inclinados, oremos.

68 Senhor Jesus, nós Te agradecemos esta manhã, nosso bondoso e nobre Deus, que trouxe de novo o Senhor Jesus dentre os mortos, e O apresentou a nós esta manhã na forma do Espírito Santo, que está persuadindo nosso coração a nos aproximar Dele. Que, ao vermos o dia se encerrando, o dia do tempo logo se desvanecerá agora na Eternidade. Estamos nos aproximando da costa. Podemos ouvir as ondas quebrando. Ó Deus, esta é uma hora perigosa, como lemos aqui, esta última era da igreja, a de Laodiceia, quando estamos nos aproximando da margem. E as riquezas e coisas deste mundo têm cegado os olhos das pessoas. Oh, rogamos, Deus, que nossa âncora se agarre à Rocha das eras, e esperemos pelo amanhecer. Concede, Senhor.

69 Abençoa este movimento de Deus, chamado subdivisão dos Homens de Negócios do Evangelho Pleno. Rogamos que abençoes esta subdivisão aqui em Tucson. Que cresça até que este Ramada tenha de derrubar estes muros e estender sua tenda para acomodar os cristãos nascidos de novo que virão. Concede isto.

70 Abençoa o irmão que está vindo com o reavivamento, com uma tenda à cidade. Que seja um instrumento para ajudar a trazer almas a estas igrejas e—e ao Reino de Deus.

71 Abençoa o irmão Bethany, na Primeira Assembleia, enquanto ele continua sua grande obra lá para o Reino de Deus, Senhor. Como rogamos que continues com ele e com as igrejas por todo o país.

72 Agora, enquanto esperamos em Ti, que o Espírito Santo nos dê a interpretação, e traga à luz o contexto do texto, pois pedimos em Nome de Jesus. Amém.

Podem  sentar-se.

73  Já pararam para pensar só por um momento que esta poderia ser a última vez que nos reunimos? Sabem que alguns de nós talvez já não estejam aqui se voltarmos no próximo dia de reunião? Não sabemos o que acontecerá. E então, esta pode ser a última vez que nos sentamos num grupo como este, em companheirismo e comemos juntos nesta terra.

74 Mas, lembrem-se, está chegando o tempo em que nos reuniremos de novo no… não num—não num café da manhã, mas numa ceia, oh, onde o grande banquete de Deus e as bodas do Cordeiro, e as grandes cadeiras estão estendidas de céu a céu, e os redimidos de todas as eras sentados à mesa em frente uns dos outros. Será um tempo glorioso. Estou esperando por isso.

75 Agora, quero pegar um texto esta manhã para falar com vocês só por uns minutos agora. Não vou segurá-los mais do que possa. Quero conversar. Tenho umas Escrituras e notas escritas aqui das quais queria falar por uns minutos sobre o tema: Uma Porta em uma Porta.

76 Agora, é um cenário muito incomum que vemos esta manhã em nossa leitura da Escritura. É incomum de muitas maneiras. Pois é uma das Escrituras mais patéticas que há na Bíblia, é esta Escritura aqui, pois está falando desta era em que vivemos. Está falando que, nesta era, Jesus Cristo foi expulso de Sua Própria igreja, e está batendo à porta tentando voltar a entrar. E as riquezas e prazeres do mundo O afastaram da igreja, até a igreja ficar morna. É um quadro muito patético, dentre todas as outras igrejas nas eras da igreja.

77 Acabei de apresentá-las na minha igreja. E retornando agora, começando dia 17 para estudar os Sete Selos.

78 E agora, vemos nisto que todas as outras igrejas nas eras da igreja aceitaram. Mas na última era da igreja, a de Laodiceia, Cristo foi tirado do povo. E O expulsaram da igreja, e Ele estava tentando voltar, depois de ser tirado, batendo à porta. Ficam cegos…

79  É muito incomum, mas, sabem, às vezes é em coisas incomuns que Deus aparece. Deus aparece no incomum porque Deus é incomum. Ele faz coisas incomuns. Ele aparece em ocasiões incomuns. E Ele é visto em ocasiões incomuns, em ocasiões em que você não pensaria que O veria, que Ele estaria ali, e todavia está. Muito incomum. “Ele opera de maneiras misteriosas,” a Bíblia disse, “Seus prodígios a realizar.” Portanto, isso O torna incomum.

80 E é assim. Entramos numa tendência usual das coisas, e perdemos Deus. É o incomum que traz Deus muitas vezes, as coisas incomuns. Algo, ficamos tão presos a certo credo, ou algo a que tentamos servir. E então, se tudo não vem conforme achamos que deveria, nós—nós O neutralizamos. “Isto é—não é—não é de Deus.” Cometemos um grande erro.

81 Deus Se mostra, e então Se oculta no mesmo em que Ele Se mostra. Estão vendo? Ele Se mostra em algo, então Se retira e Se esconde.

82 Como a semente, Ele Se mostra numa linda flor, então a deixa apodrecer. Mas Ele está Se ocultando, para surgir de novo. E Deus faz assim. Ele é muito incomum, tempos incomuns, maneiras incomuns, e às vezes, pequenas coisas.

83 Nós—nós—nós falhamos em encontrar Deus muitas vezes por acharmos que é muito pequeno.

84 Estava pensando nisso faz alguns minutos, ao falarmos da pequenez da subdivisão, ou de quão pequena era a audiência que tínhamos. Agora, já tive o privilégio de falar a grandes multidões. Bombaim, Índia, tive quinhentos mil numa reunião. África, África do Sul, talvez duzentos e cinquenta mil numa reunião. Mas, onde achei o mais doce e abençoado de todos, foi ao termos pequenas reuniões de oração em casas. Deus está no lugar incomum e nas coisas incomuns.

85 Faz-me lembrar de meus ótimos amigos do Canadá, como este canadense aqui estava falando há uns momentos. Tempos atrás o rei George, que tinha esclerose múltipla, por quem, como sabem, tive o privilégio de orar. O Senhor o curou. E ele veio ao Canadá, quando ainda sofria de esclerose. E era um homem corajoso. E todas as escolas dispensaram, quando ele passou por Vancouver, para que—que pudessem sair e pegar suas… Dar- lhes uma bandeirinha britânica, e—e—e acenar para honrar o rei, a coroa, enquanto ele passava.

86 E um bom amigo meu, o irmão Ern Baxter, ao ouvirmos a transmissão enquanto passavam, ele e sua amável rainha sentada lá. E estávamos sentados no quarto, e nunca me esquecerei disso. Ern ficou tão emocionado que pulou da cadeira e me abraçou, começou a chorar. E eu disse: “Qual o motivo de toda essa emoção, irmão Baxter?”

Ele disse: “Irmão Branham, esse é o meu rei.”

87 Pensei: “Se saber que seu rei estava passando pôde fazer um canadense se sentir assim, o que isto deveria fazer a uma Igreja nascida de novo, quando Jesus começa a passar?”

88 Lá, ainda que com sua esclerose múltipla, sentado em sua carruagem, seu automóvel, e se endireitou, embora dissesse estar sofrendo terrivelmente de úlceras, e com as costas incomodando tanto.

89 E os professores dispensaram todos os pequeninos para irem e balançarem estas bandeiras. E depois que o—o desfile terminasse, ora, as crianças deveriam voltar para a escola. E quando voltaram, em certa escola todos voltaram, menos uma garotinha. E a professora se alarmou quando fez a chamada e a garotinha não estava lá. Então disse: “Tenho de ir achá- la,” e—e levou as crianças. E foram pelas ruas procurando esta criancinha. E após um tempo, a própria professora achou a garotinha de pé ao lado de um poste telegráfico, chorando muito.

90       E enquanto chorava, a professora disse: “O que há, querida?” Disse: “Você não conseguiu balançar sua bandeira para o rei?”

Ela disse: “Sim, balancei minha bandeira para o rei.”

Ela disse: “Você chegou a ver o rei?”

“Sim, eu—eu—eu vi o rei.”

“Bem,” disse, “então, por que está chorando?”

91  Ela disse: “Sabe, sou tão pequena. Eu vi o rei, mas ele não me viu.”

92 Agora, pode ser assim com o rei George ou qualquer outro rei, mas não é com o Rei Jesus. Não importa quão pequena seja a congregação que Ele lhe dá para pastorear; quão pequeno o trabalho pareça ser, só falar ao leiteiro ou jornaleiro; Ele verá isso. Você não pode fazer nada por Jesus sem que Ele saiba. Você precisa se lembrar, Ele conhece cada coisinha que você faz, e Ele lhe dará todo o crédito, pois foi o que lhe foi designado fazer. Não importa quão pequeno seja, faça-o mesmo assim. Se quer balançar sua bandeirinha, balance. Ele está nessa coisa incomum. Ele pode ganhar uma alma.

93 Creio que foi Dwight Moody. Ou estou enganado? Pode não ter sido. Uma irmã idosa tinha um peso no coração, que queria ganhar uma alma para Cristo. E era lavadeira. Acho que foi há cento e cinquenta anos. E poupou seu dinheiro até juntar três dólares. E alugou um velho estábulo por uma semana por um dólar. E ela mesma foi lá e o limpou. E pegou sua bancada de lavar roupa e fez um altar, e ergueu um púlpito. E—e a espuma ainda na velha bancada de lavar roupa. E—e pegou uns folhetos e começou a distribuí-los. Isso foi nos primórdios aqui nos Estados Unidos. E todos olhavam e os jogavam fora. Aconteceu dela ser metodista. E então, os jogavam—jogavam fora.

94 E os metodistas eram, na época, como os pentecostais foram: um bando de fanáticos. Eles se deitavam nas escolas e caíam sob o poder de Deus, e lhes jogavam água no rosto. E não me digam que não; estive nas reuniões. Entendem? E se os tivessem deixado em paz em vez de trazê-los de volta, deixado continuarem, eles teriam se tornado pentecostais. Estão vendo?

95 Mas, então, esta pobre mulher distribuindo estes folhetos, e, não, todos os jogavam na rua. E havia uma… Ela estava de pé, chorando, pois a rejeitaram, embora tivesse tentado tanto trazer um ministro à cidade, para ter o reavivamento. E o ministro chegaria aquela noite. Ela estava indo embora. E houve um garotinho com… de seu pai. Lá no Sul, chamamos de “suspensórios,” sabem. Com suspensórios, cabelo descuidado até o pescoço, se aproximou e disse: “Ei, senhora, o que está distribuindo?”

E ela disse: “É um folheto, querido,” ela disse.

“Bem,” ele disse, “não sei ler.” Disse: “O que diz?”

96 E disse: “Bem, vamos ter uma reunião no velho estábulo esta noite.”

Ele disse: “Obrigado. Posso levar um?” ele disse.

“Sim.” E colocou-o no bolso.

97 Quando tiveram a reunião aquela noite, sabem quem estava lá? O velho e leal pastor, e a senhora. Só eles estavam na reunião. O corajoso velho soldado, quer houvesse um ou mil, pegou seu texto, levantou-se lá e pregou para a senhora, tão leal como se pregasse para dez mil. Quem entrou vacilante pela porta no início do sermão, senão o garotinho de cabelo descuidado. Aquela noite ele foi ao altar. Se não me engano, aquele foi o pequeno Dwight Moody, que enviou meio milhão de almas a Cristo. Estão vendo? Oh, que coisa! Quantas reuniões grandes e coisas floreadas estavam tendo! Estão vendo?

98 Deus está nas coisas incomuns. Deus aparece de modo incomum. Vocês devem se lembrar disso.

99 Agora, não consigo me lembrar do artista que pintou este quadro, de Jesus batendo à porta. É algum artista grego. Não consigo me lembrar do nome do homem no momento. Mas ele levou quase uma vida inteira pintando este quadro. E, vejam, antes que possa ser pendurado no salão da fama, primeiro tem de passar pelo salão dos críticos. Qualquer grande quadro deve ser assim. Tem de enfrentar os críticos.

100 Oh, queria ter o—o necessário para apresentar isso diante desta audiência esta manhã. Vocês entendem, pentecostais, ao esfriarmos, que hoje Deus nos fez passar pelo salão dos críticos? A Igreja tem de passar pelo salão dos críticos antes que possa ir para o salão da fama, como Noiva. Claro. Você pode suportar? Está pronto a vir com a Escritura, e permanecer corajoso quanto ao seu testemunho no amor de Cristo? Ou está recuando, saindo com o mundo? Como a Bíblia disse: “Demas me desamparou, amando o presente século.” É aí que a igreja está hoje, pesada na balança. É por isso, torna-se Laodiceia.

101 Este quadro, como o artista pintou, quando foi para o salão dos críticos não puderam achar nada de errado. E por fim um grande crítico veio e disse: “Há algo errado com seu quadro.” Ele disse: “É verdade, Jesus com o lampião na mão, vindo de noite nas trevas do pecado. É um bom quadro. Sua expressão com a expectativa de que alguém venha à porta quando Ele estiver batendo,” disse, “é maravilhoso. E o olhar em Seu rosto, pois Ele anseia ouvir do lado de dentro. Mas, senhor, não há trinco na porta. Se Ele veio, como Jesus poderia entrar, pois não há trinco na porta?”

102 “Oh,” disse o artista, “eu o pintei assim, pois o trinco está do lado de dentro. Jesus não pode entrar apenas pela vontade Dele. Tem de ser a sua vontade de deixá-Lo entrar.”

103 “Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a Minha Voz, e entrar… deixar-Me entrar, Eu entrarei e com ele cearei, e ele Comigo.”

104 Esse é o quadro que vemos agora. Para que um homem bate à porta? O que faz um homem bater à porta? Ele está tentando ganhar acesso. Está tentando entrar. Aí… Talvez haja algo que queira falar com você, ou talvez queira falar com você sobre algum negócio, ou algo assim. Ou—ou, talvez queira lhe dar algo. Há algum motivo, ou ele não estaria batendo à porta. [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.] Estão vendo? Nós só… A decência humana seria só abrir a porta e ver o que a pessoa quer. É a única coisa humana a se fazer: abrir a porta, perguntar ao homem: “Quem é? O que quer?”

105 Ele quer, talvez queira visitá-lo, só sentar-se e dizer: “Sou seu amigo. Gostaria de falar com você um pouquinho esta manhã.” Então sente-se, se ele for um amigo, converse com ele. Se é alguma pessoa que quer algo de você, vocês podem conversar a respeito. Está vendo?

106 Muita gente importante têm batido às portas ao longo da vida. Agora, depois que você vai à porta, depende muito de quem está batendo. Você tem de saber quem está batendo à porta. Mas você deve, pelo menos, ir até a porta. É a única coisa decente a se fazer, é ver quem está ali à porta. Vá lá, se alguém está batendo, diga: “Quem é?” Abra a porta. “Quem é? O que deseja?” Oh, muitos—muitos, pode ser alguém importante. E se for alguém importante? Seria uma grande honra para você, se abrisse a porta a alguém que fosse importante.

107 O que acha que teria acontecido, anos atrás, quando Adolf Hitler era o Führer da Alemanha? O que acha de alguém humilde, vivendo lá no beco, ou rua abaixo em algum lugar, se ouvisse uma batida à porta certa manhã, sabe. [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.] E fosse até a porta, e este humilde soldado de infantaria alemão lá de pé, e lá estivesse Adolf Hitler de pé junto à porta? Ora, ele foi o homem mais importante da Alemanha em certa época. Está vendo? Claro. Ora, ele era um grande homem.

108 Sabe o que aquele humilde soldado de infantaria faria? Ele quase desmaiaria. Ele ficaria em sentido, faria sua saudação alemã e diria: “Grande Führer da Alemanha, entre em meu humilde lar. Qualquer coisa aqui que deseje, qualquer coisa que seu servo possa fazer, basta dizer-me. Farei de bom grado.” Oh, que honra!

109 Sabe de uma coisa? Todo jornal da Alemanha publicaria esse artigo do grande Adolf Hitler ir à casa de um soldado comum, bater à porta e pedir algo. O que Hitler pedisse a um soldado de infantaria, viesse à sua casa, e—e honrasse seu lar, bem, que grande coisa seria! O que, e o…

110 Se você estivesse na Itália, e nos dias de Mussolini. E Mussolini era o ditador de—de—de Roma, da Itália. E se algum pobre, rua abaixo, ouvisse uma batida à porta certa manhã? [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.] E lá estivesse Mussolini junto à porta. Oh, que coisa! Seu coração tremeria: “Bem, grande ditador, grande e honrado senhor, entre em minha casa.” Tremendo todo: “O que—o que eu poderia fazer? Há algo aqui que—que o senhor queira? Há algo que seu servo poderia fazer pelo senhor?” Oh, seria uma grande honra para qualquer romano receber Mussolini em casa.

111 Ou, e se a rainha da Inglaterra viesse aqui a Tucson hoje, e descesse aqui num aeroporto, e viesse a uma de nossas casas aqui? Uma de nossas… Somos apenas gente comum. E se a rainha da Inglaterra viesse da Inglaterra, do outro lado do mar, descesse aqui no aeroporto, no—no aeroporto e fosse trazida de táxi, e viesse e batesse à sua porta. [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.] E você, uma senhora honrada ou cavalheiro, viesse até a porta e dissesse: “Como vai?” E lá estivesse ela como uma mulher comum. E você dissesse: “Como vai? Quem é a senhora?”

112 “Sou a rainha da Inglaterra,” e se identificasse. Oh, que coisa, que honra! Que respeito!

113 Todo jornal de Tucson e dos Estados Unidos; sairia no noticiário nacional que a grande rainha da Inglaterra veio a Tucson, Arizona, e visitou você, um pobre. A dignidade que isto acrescentaria à rainha, ao se humilhar para vir à minha porta ou à sua. Bem, sabe o que ela diria? Mesmo ela não sendo… Você não está sob o domínio dela, ainda assim ela é uma pessoa importante. Ela é a maior rainha do mundo. Quando se trata de nacionalidade, ela é a maior rainha nacional do mundo. Ora, você diria: “Honorável rainha, entre em minha casa. Se há algo aqui que queira levar, qualquer coisa que queira fazer, fique à vontade.” Ora, claro. E todos os jornais noticiariam.

114 Ou mesmo esta manhã, se nosso presidente, Kennedy, viesse à sua porta. Oh, você pode discordar dele em política, mas ainda assim o deixaria entrar. Por quê? Não porque seja apenas um homem, mas porque é quem ele é. Ele é o presidente dos nossos Estados Unidos. Todavia, poderíamos discordar dele (eu discordaria) em política. Mas ainda assim você ficaria honrado em ter o presidente Kennedy chegando à sua porta.

115 E se ele fizesse uma viagem especial para vir à sua porta? Ora, estaria no noticiário em todo lugar: “O humilde Sr. Kennedy, presidente dos Estados Unidos, voou para Tucson, Arizona, para ir à porta de um João Ninguém.” Que grande honra seria para ele, e que honra para você. Ora, você de modo algum o rejeitaria. Claro que não. Você o receberia sim, pois ele é um grande homem.

116 Mas quem é maior do que Jesus? E Ele é rejeitado por mais portas do que todos os ditadores e reis e potentados do mundo. Sim. “Estou à porta, e bato; e se alguém ouvir a Minha Voz, e abrir a porta, entrarei e cearei com ele.”

117 Oh, estas batidinhas que recebemos à porta. Muitas vezes Jesus bate à porta do nosso coração. É aí que a igreja está hoje. Essas batidinhas, você sem dúvida as sente agora mesmo. Que é isso? É Jesus tentando entrar, ganhar acesso à porta do seu coração. Ele tem… quer conversar um pouco com você.

118 E se você honraria o presidente, que me diz de Jesus? Se você de modo algum rejeitaria o presidente, como então poderia rejeitar Jesus? O presidente é apenas um homem; ele tem de morrer. Mas Jesus é o seu Deus. É o seu Juiz. Não só isso, mas o Mesmo que é o seu Juiz, é agora o seu Salvador.

119 Agora, o presidente pode querer convocá-lo para o Exército. Ele pode convocar você para—para fazer algo que seria horrível de se fazer. Ele pode convocar você, ou pegar algo de você, pegar seus filhos, ou algo, para serem seus servos, ou algo assim. Ele pode fazer assim.

120 Mas Jesus não quer isso. Ele quer lhe dar algo. É por isso que Ele bate. Ele tem algo para você. Não há nada que poderia ser maior do que o que Ele está querendo lhe dar: o Espírito Santo. Ele está querendo lhe dar a Vida Eterna.

121 E se o presidente dissesse: “Farei… Vim para levá-lo, e tenho autoridade para fazê-lo, e torná-lo presidente dos Estados Unidos”? Você—você tem de abrir mão disso um dia. E se a rainha quisesse torná-la rainha da Inglaterra, e você usar a coroa? Você teria de abrir mão disso.

122 Mas Jesus nos dá uma coroa de Vida, da qual nunca abriremos mão, incorruptível coroa da Sua Glória. E não temos de abrir mão Dela. Ele A dá a nós. É uma bênção. É o Espírito Santo com que Ele quer coroar nossa vida.

123 Como poderíamos ser tão indiferentes e rejeitá-Lo? Que coisas irrefletidas a igreja faz! Quão irrefletido pode ser o povo, para cometer tal engano, como se recusar a ouvir aquela batida à porta. [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.] Quão—quão insano seria qualquer homem ou mulher presente esta manhã se afastar daquela batida, a Vida Eterna!

124 E olhamos e vemos as nuvens do juízo se formando, ao ouvir a ciência dizer: “Faltam três minutos para a meia-noite.” E quase dois desses minutos já passaram. Isso foi há vários anos.

125 E vemos a igreja dispersa. Vemos tudo acontecendo como está, e denominação começa a vir, denominação, o esfriamento. E os dias de reavivamento estão quase… parecem ter passado. Melhor encararmos a verdade. Oh, temos muito barulho, claro, martelamos o piano, damos pulos. As mulheres cortam o cabelo, e de olhos pintados de azul, e agem com indecência, e os homens deixando que o façam! Isso é contrário à Escritura.

126 Uma cena tão repugnante o que vemos em nossas ruas hoje! Levei meus filhos ontem, meus filhinhos queriam ir ver o desfile do rodeio passar. Meu pai era montador, e eu—eu cavalgo um pouco, e está neles gostar de cavalos. E queriam ver os cavalos. E quando parei na rua, fiquei enjoado no íntimo e voltei, ao ver como as pessoas estão hoje tentando viver no passado, tentando viver algo que já passou.

127 Estamos num mundo em mudança. Está mudando constantemente em minha região. Sou de Kentucky, sabem, de nascença. Quase todos os meus parentes moram lá. E têm o Renfro Valley. Tentam imitar caipiras, e—e usar lamparinas de querosene, e—e cozinhar em—em fogão a lenha, e usar roupas como os—os primeiros colonizadores. Eles estão—estão num mundo em mudança, tentando viver num—num… Você está num tempo moderno tentando voltar e viver algo diferente que já passou. O que leva alguém a fazer isso? Porque é o que deve fazer.

128 Mas então você tenta lhes trazer um Evangelho que nunca muda, e não O querem. Querem algo moderno e atualizado, alguém que lhes dê tapinhas nas costas e os deixem passar impunes só por se unirem à igreja, e viverem como queiram. Mas quando se trata de voltar ao Evangelho de verdade, eles não querem. E isso neles, que tem fome de voltar, é o Evangelho. E tentam satisfazê-lo pegando de volta as coisas naturais e recusando as espirituais. Estão vendo como o diabo inverte o— o Evangelho para as pessoas?

129 Sem desconsiderar minhas irmãs, mas se nos dias primitivos uma mulher passasse pela cidade como vi algumas ontem, de calça comprida! Como a mulher conseguiu vesti-la, parecia que a pele estava do lado de fora. Queria saber como a mulher conseguiu enfiar o pé nela. Andando pela rua! Quando a Bíblia disse: “Aquela que veste roupa de homem é uma abominação aos olhos de Deus.”

130 E se com aquele azul em toda a parte de cima dos olhos ela tivesse passado por uma cidade dos colonizadores, o velho médico a poria no hospital e deixaria a cidade em quarentena por causa de uma doença, que: “Uma mulher gangrenou antes de morrer.” Isso mesmo. Tamanha doença!

131 E então você tenta voltar e viver algo, então recusa a batida à porta do antigo Evangelho do Espírito Santo, e como foi no Dia de Pentecostes, com os mesmos atributos que tinha nele, para nos limpar e nos tornar novas criaturas. Estamos vivendo nas sombras, e a igreja está nessa era de Laodiceia: “Rica, de nada tenho falta.” Agora, nós, pentecostais, não podemos criticar muito os batistas e metodistas, pois o roto não pode falar do esfarrapado, vocês sabem. Pelo que, fizemos a mesma coisa. Agora, isso mesmo.

132 “E, eis que estou à porta, e bato, e se alguém…” Agora, lembrem-se, a Bíblia disse que nesta era Ele estava do lado de fora da igreja, tentando entrar. Agora, não se pode contestar a Palavra de Deus. Estão vendo? Ele estava tentando entrar, implorando para entrar. “Qualquer um que abrir a porta, deixar- Me entrar, oh, entrarei e cearei com ele.” Estão vendo? Ele tem algo que quer falar com você, algum negócio, ou um plano de salvação. Ele quer falar com você. Mas talvez você tenha ficado tão cheio de credo e tão duro, indiferente, que não queira ouvi- Lo falar. Isso mesmo. “Eis que estou à…”

133 Você diz: “Oh, irmão Branham, agora, espere aí. Eu já O deixei entrar.” Bem, talvez você tenha feito exatamente isso. Mas talvez seja tudo que você fez, apenas O deixou entrar. Veja, muitas pessoas não… Elas temem a própria ideia do inferno, e sabem que vão para lá sem Cristo. Está vendo? E dirão: “Bem, eu O deixei entrar, claro, trinta anos atrás, vinte anos atrás.” Mas talvez seja tudo o que você fez.

134 E se eu fosse à sua casa, batesse à porta e você dissesse: “Entre, irmão Branham”? Eu entro. “Mas fique bem aqui. Não fique andando por aí, fuçando em minha casa.” Está vendo?

135 Agora, sabia que dentro da porta do coração humano temos pequenos compartimentos secretos? Oh, não queremos admitir, mas é a verdade. Claro, temos pequenos compartimentos secretos. Sim, senhor. Gostamos de chamar… Acolhemos em nosso coração, mas não queremos torná-Lo nosso Senhor. Não queremos ir para o inferno, então: “Jesus, entra pela porta para eu não ir para o inferno, mas não podes ser meu Senhor.”

136 Agora, Senhor é “propriedade.” Significa que quando você O deixa entrar como Senhor Ele controla tudo. Ele está em casa.

137 Se eu chegasse em sua casa e batesse à porta, se você não me quisesse, e dissesse: “Saia da minha porta,” eu o prezaria mais. Se me deixasse entrar e dissesse: “Agora, não fique fuçando por aí. Fique mesmo. Agora, o que você quer?” Está vendo? Eu me sentiria bem-vindo? Eu poderia lhe explicar minha visita? Claro que não.

138 E é assim que a igreja está hoje, amigo. É assim que as pessoas estão ficando. “Entra, Senhor, mas agora, isso, só isso. Dize- me o que queres.” Está vendo? Oh, não. É—é aí que entramos em apuros.

139 Devemos recebê-Lo: “Senhor, entra em minha casa. Se houver algo, se houver algo que queiras aqui, fica à vontade. Sou Teu. Tu és meu. Tu me honras. O grande Rei, o Criador dos céus e da terra bateu à minha porta. E quero que entres, Senhor. Senhor, sê meu Senhor. Toma-me. Faze o que quiseres comigo. Qualquer coisa ruim que esteja em mim, descobre cada segredo que está em meu coração. Entra em cada porta. Examina-me, Senhor, vê o que está errado comigo. E o que estiver errado, mostra-me, Senhor. Joga-o porta afora. Quero-Te aqui dentro. Eu Te recebi para ser meu Senhor. Não tenho essa bênção, Senhor. Limpa-me agora.”

140 Se não posso torná-Lo meu pleno Senhor, nunca abrirei a porta para Ele, se Ele não puder ser Senhor. Não quero que Ele seja Salvador, se não puder ser Senhor. Se eu… Todos querem um Salvador, mas não querem um Senhor. Eles querem algo com que possam escapar de toda a condenação do inferno, e então viver do jeito que querem, fazer o que querem.

141 Sabem, vamos passear pelo edifício do coração. Vocês me suportariam por mais dez minutos? Vejam. Notem. Vamos passear pelo coração só por um minuto.

142 Primeiro, quando se entra no coração humano, do lado direito ao entrar, há uma portinha ali, e é chamada “minha vida privada.” Agora, você não quer ninguém se intrometendo nisso. “Agora, se quiser fazer qualquer coisa, é assunto meu. Eu me unirei à igreja, e irei até lá. Mas, pregador, não me diga o que tenho de fazer.” Ah, sim. Entende? “Agora, sei que a Bíblia diz Isso, mas não creio.” Oh, que coisa! Está vendo? Então, acha que Jesus ficaria num coração assim? Claro que não. Ele vem para ser Senhor. Ele entra, Aquele que…

143 E essa—essa vida privada, oh, é uma grande coisa. Agora, você sabe que queremos nossa própria vida privada. “Se queremos um drinque social com o vizinho, é assunto nosso. Se nós, mulheres, queremos cortar o cabelo, é o que… Esse é o nosso privilégio americano. Se queremos usar shorts, é assunto nosso.” Bem, isso é verdade. “Se nós, homens, queremos tomar um drinque social, e se queremos deixar nossa esposa fazer isso, não cabe a você nos dizer uma palavra.”

144 Mas, o Evangelho disse: “Não faça isso.” Agora, a palavra de quem é que está certa? Está vendo? A Palavra de Deus está certa.

145 Diz: “Ah, claro, queremos—queremos Jesus.” Sem dúvida. Achamos que O temos, e tudo mais.

146 Mas será que esse Arrebatamento poderia passar e sermos deixados sozinhos um dia, então nos perguntarmos onde está tudo, se passar secretamente, sabem. E é o que acontecerá, como um ladrão de noite. Você vai… Noventa e nove em cada meio milhão, em cada milhão, nunca saberão que o Arrebatamento aconteceu. Terá passado, e eles nem saberão nada a respeito. Jesus disse isso. Então, isso o torna correto. Estão vendo? Claro. Virá como um ladrão de noite, e será levada.

147 Como aquele livro que li certa vez. Quem era aquele sujeito? Romeu e Julieta, ou algo assim, vejam, ele veio e a levou de noite.

148 É como Jesus faz. Quando o mundo está preguiçosamente adormecido, como a Bíblia disse, a era de Laodiceia, Ele virá de mansinho e levará essa Noiva. Então, todos os que ressuscitaram no decorrer dessas eras, estiveram no decorrer das eras, todos eles irão para o Céu na Noiva.

149 Então os juízos virão. A igreja dirá: “Bem, esperem um minuto. Pensei que era para haver uma Noiva, uma Vinda do Senhor e da Noiva.”

150 “Passou há muito tempo.” Está vendo? “Você não soube de nada.” Está vendo? “Veio secretamente.”

151 Por quê? Nós dizemos: “Oh, eu pertenço à igreja. Sou metodista. Sou batista. Sou pentecostal.” Isso não significa nada para Deus.

152 Não é mais do que um médico dizer: “Você tem câncer em estágio avançado.” E isso—isso não tem nada a ver com a doença. Só está lhe dando um nome. É um demônio, veja, “câncer.” Se você dissesse: “Isso é uma pomba. É um abutre. É algum tipo de abutre.” Isso—isso—isso não tem nada a ver, o que… E, veja, isso não o cura. Isso não o mata. Só diz o que é.

153 Só diz, você diz: “Eu sou—sou cristão. Sou um…” Talvez só por declaração. Veja, nossa—nossa vida fala tão alto, que nem se ouve nosso testemunho; nossa vida, nossa ação, nossa moral entre nós.

“Vão ter um reavivamento aqui.”

“Quem o está tendo?”

“Os batistas.”

154 “Ah, não teremos nada a ver com isso.” E talvez Deus tenha uma mensagem ali para nós.

“Quem o está tendo?”

155 “A Primeira Assembleia, a Segunda Assembleia, ou a—ou a do Nome de Jesus, ou a—ou a Igreja de Deus, ou—ou algo assim.”

“Oh, bem, nós—nós, nós não estamos nesse grupo.”

156 Somos irmãos. Alguém ousa separar a herança de Deus? Eles receberam o Espírito Santo como vocês O receberam, fizeram o mesmo que vocês fizeram quando O receberam. Claro.

157 Mas estão vendo por que gosto destes Homens de Negócios do Evangelho Pleno? Isto dá uma via para que eu expresse estas coisas, vejam, diga: “É Isto.” Somos irmãos. “Não estamos divididos. Somos todos um só Corpo,” vejam, como disse o poeta.

158 Agora: “Essa portinha da minha própria, minha própria vida, privada, agora, muito bem. Serei membro de sua igreja. Unir-me-ei aos Homens de Negócios do Evangelho Pleno. Mas, agora, não vá me dizer que tenho de receber este Espírito Santo e agir assim.” Está vendo? É essa própria vida privada. Está vendo? Você nunca estará sob o senhorio de Jesus fazendo isso. Ele dará meia volta e sairá pela porta.

159 O que você faria num caso desses se alguém, se você fosse a uma casa, e dissessem: “Fique aqui junto à porta. Exponha seu assunto”? Bem, você diria: “Obrigado,” se afastaria da porta. Jesus também. Claro. É por isso que a igreja é deixada sentada fria, veja, como está. Não deixem que os Homens de Negócios do Evangelho Pleno cheguem a esse estágio.

160 Quando ouvir uma Mensagem, e ouvir uma batida à porta [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.], abra e diga: “Senhor, de que se trata tudo Isto?” Quando vir um homem… Temos muitos imitadores. Mas quando vir um genuíno!

161 Que significa um imitador? Que significa um dólar falso, quando se pega um dólar que é falso? Significa que foi feito de um verdadeiro. Tem de haver um verdadeiro para torná-lo falso.

162 Assim, há um verdadeiro Espírito Santo, um verdadeiro poder de salvação, um verdadeiro Deus de amor. Sim. Não receba nada menos. Não, senhor, não faça isso. Muito bem. Essa porta privada…

Terei de me apressar por estas portas.

163 Há uma portinha do orgulho também. Oh, que coisa! Essa é ruim. Melhor não ficarmos muito tempo nessa porta. Mas você quer se pôr nessa porta própria e dizer: “Agora, não vá me dizer nada.” Está vendo? “Ora, tenho meu próprio orgulho.” Claro, mas não deveria fazê-lo.

164 Preguei aqui, não faz muito, sobre O Cordeiro e a Pomba. E o cordeiro, veja, um cordeiro, uma ovelha não produz nada além de lã. É o que ela produz. E ela cede seus direitos. Pode- se pegar uma ovelha e virá-la de barriga para cima, e colocar a— a—a perna nela, assim, e tosquiá-la toda. Ela ficará ali. Ela cede seus direitos. Afinal de contas, ela produziu a lã. Pertence a ela, mas ela a cede.

165 Quando se diz a um homem que ele tem de nascer de novo, tem de ser limpo de uma vida de pecado. Que ele, ele tem de parar com sua mentira, roubo, trapaça, e—e proselitismo, e comportamento indevido. Rapaz, alguns deles estouram como um balão; agora, vejam, isso é um bode, vejam, ele fará um alvoroço. Mas um verdadeiro cordeiro cederá seu direito.

166 Certa vez eu disse às nossas senhoras sobre… Não que eu seja contra as senhoras; são nossas irmãs. Mas sou zeloso desta Igreja. Quando vejo o mundanismo, como Sodoma, entrando nela, então tenho de clamar contra isto. Há algo por dentro, que meu coração sangra, e eu clamo. Não siga a moda de Marilyn Monroe ou de alguma destas mulheres ali. Faça como Sara da Bíblia. Está vendo? Não tente ser o Sr. Fulano de Tal ou outro, correr pela plataforma e se comportar indevidamente, e tentar se vestir como um grã-fino, e formal e com esmero. Não. Temos exibicionismo de Hollywood demais no Pentecostes. Isso mesmo. Precisamos do Espírito Santo. Agora, vocês podem não me amar, podem não querer que eu volte. Mas esta é uma oportunidade de falar a Verdade, e esta é a Verdade. Experimentem, vejam se não é assim.

Uma senhora disse: “É meu próprio privilégio americano.”

Eu disse: “Mas a senhora o cederá.”

167 Tempos atrás minha esposa e eu estávamos indo ao supermercado em Indiana, e vimos algo estranho, uma mulher estava de saia. Foi muito estranho. Ela disse: “Querido, não— essas pessoas não cantam em corais?”

Eu disse: “Sim. Sim.”

“Bem, por quê?”

168 Eu disse: “Bem, veja, querida, elas, elas não são do nosso Reino,” disse, eu disse, “do nosso Reino.” Eu disse: “Não.”

169 Já fui missionário muitas vezes ao redor do mundo. Acho, vou à Alemanha, acho um espírito alemão. Vou à Finlândia, há um espírito diferente. Vou à Austrália, há outro espírito. Venho para os Estados Unidos, há outro espírito. É um espírito nacional, e todos são do diabo. Jesus disse que sim. Os reinos deste mundo são do diabo. Ele controla cada um. Agora, Jesus disse que sim.

“Assim, vejam, é esse espírito nacional.”

“Bem,” ela disse, “não somos americanos?”

Eu disse: “Não, senhora. Potencialmente somos.”

170 Disse: “O que você é?” Eu disse… “Bem, não deveríamos agir como americanos?”

171 Eu disse: “Não, não este grupo de bêbados, briguentos, vergonhosos. Não, senhora. Nós nascemos de um Espírito Celestial. Viemos de onde santidade pura e inadulterada, onde Anjos e justiça estão diante de Deus.” Eu disse: “Vivemos aqui como uma nação, claro. Isso mesmo. Esta é a nossa nação, o que estamos tentando fazer aqui. Mas a nossa é: ‘Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no Céu.’”

172 Portanto, quando nascemos do Alto, e todo o pecado é lançado para o outro lado do abismo, é o Espírito de Deus que entra, o Criador, em nosso coração, e Ele conduz nosso caráter. Nós não mentimos, roubamos, enganamos. Somos honestos, retos, andamos como cidadãos do Céu, pois somos isso, se nascemos do Espírito de Deus.

173 E tantos de nós ficamos confusos, e—e usamos pequenos ismos e sensações e tais, e chamamos isso de Espírito de Deus. É por isso que estamos tão confusos como estamos hoje, todo o sistema da igreja. É terrível. E apesar de tudo isso, Jesus ainda está à porta, expulso.

174 Todavia, mais uma porta que eu gostaria de abrir, a porta da fé, então encerrarei. Tenho umas doze anotadas aqui, mas vou omiti-las. A porta da fé.

175 Você diz: “Poderia vir aos Homens de Negócios do Evangelho Pleno?”

“O quê?”

“O Evangelho pleno.”

“Isso é contra a minha fé.”

176 Há somente uma Fé. Isso mesmo. “Uma só Fé, um só Senhor, um só batismo.” Isso mesmo.

“Ora, é contra a minha fé.”

177 Talvez você não queira que Jesus fique naquela porta da sua fé. Você tem sua fé edificada sobre o credo de alguma igreja, alguma denominação. E é aí onde sua fé está fechada para si mesma numa sala, e você não deixa Jesus vir, que é a Palavra.

178 “No princípio era o Verbo,” disse São João 1. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós.” Ele é a Palavra Eterna.

179 E você, sua fé, que—que diz que “os dias dos milagres já passaram. E não existe isso de falar em línguas e profetizar. E essa bobagem que a igreja ou os pentecostais falam hoje, não existe nada disso.” Talvez você tenha guardado algum credo na porta da sua fé.

180 Se você abrisse essa porta e deixasse a Palavra de Deus entrar, para ser seu Senhor, dissesse: “Não importa o que o credo diga. Se a Bíblia diz assim, Tu és meu Senhor.”

181 Você tem de nascer de novo. E quando nasce de novo, então tem de ser cheio do Espírito Santo. Não importa qual seja o credo, o que seja, nada disto.

182 Você diz: “Bem, creio que Jesus é o Filho de Deus.” O diabo crê na mesma coisa.

183 Você tem de nascer de novo. Todos estão com medo desse novo Nascimento. Oh, sei que você diz que tem o novo Nascimento. Mas acho que às vezes nossa vida fala tão alto, que não se ouve o nosso testemunho. Está vendo?

184 Um nascimento é lambuzado, não importa onde seja. Desculpem esta expressão, mas se o nascimento é num chiqueiro, é lambuzado. Se é num estábulo de vacas, é lambuzado. Se é num quarto de hospital, é lambuzado. E se é no altar, é lambuzado. Ele irá fazê-lo apodrecer em seu próprio pensamento. Irá fazê- lo jogar fora tudo que é… Coisas que outrora você estimava, de coração, você largará delas para permitir aquela suave batidinha na porta. Não importa se é uma missão na esquina.

185 Nós aqui cremos em grandes coisas. Nós, americanos, queremos grandes chapéus, e—e grandes automóveis, e grandes denominações, mais no credo, e mais na denominação. Tudo o que queremos são coisas grandes; e Deus está atrás de vozes mansas e delicadas. Muito clamor e barulho é o que nós queremos.

186 Um fazendeiro certa vez pegou uma carroça e saiu para o campo. E quando o fez, ela batia e sacudia e fazia muito barulho. Quando voltou, ele passou pelos mesmos solavancos, e ela nem se moveu. Estava carregada de coisas boas.

187 Nós queremos o credo. “Nossa denominação é a maior. Temos isto. Glória a Deus, superamos este grupo aqui. Superamos este grupo aqui, em pagar dinheiro, e dar estrelas, e tudo mais, quanto a quem trará mais para a igreja.” Nada contra. Está bem. Mas, o que estou tentando dizer é que ainda não é Isso. Tudo bem levar pessoas para a igreja. Sim.

188 Mas Jesus disse: “Quando um homem saiu e fez prosélito e trouxe um,” disse, “o que ele se tornou? Um filho do inferno duas vezes mais do que quando começou.”

189 Nós ouvimos nos programas de Billy Graham. O que, nada a dizer contra este grande evangelista. Claro que não. Ele é um homem de Deus, e Deus o está usando. Mas onde ele está? Lá em Sodoma. Lembram-se do tipo? Houve dois Anjos que desceram a Sodoma, um tipo que Jesus disse que seria o mesmo em Sua Vinda.

190 Mas Um ficou com Abraão, a Igreja eleita, chamada a sair. Vejam o que os dois Anjos fizeram, então você entende a Mensagem.

191 Não é estranho, sobre esses dois mensageiros? Justo o que Deus disse nos últimos dias, nunca houve um homem lá naquele campo, de todos os dias de Moody, Sankey, Finney, Knox, Calvino, o tempo todo, nunca houve um que tivesse um nome terminando em h-a-m, G-r-a-h-a-m, até este dia. Estão vendo o mensageiro à igreja formal? Vejam, “pai de nações.”

192 Agora, a Igreja espiritual não estava lá no princípio. Pentecostal, tipificado, vejam aquele mensageiro ir a essa Igreja.

Ele Se sentou e conversou com Abraão. Disse: “Onde está tua mulher, Sara?” E o chamou de “Abraão.” Sendo que seu nome era Abrão. Disse: “Onde está tua mulher, Sara?” O nome dela era S- a-r-a-i, agora é S-a-r-a. Ele chamou de S-a-r-a.

Disse: “Ela está na tenda, atrás de Ti. Atrás de Ti.”

193 Ele disse: “Eu,” pronome pessoal, “vou visitar-te por este tempo da vida.” E Sara… Ele disse: “Por que se riu Sara, quando Eu disse isso?” Aí está.

194 Por que seria isso? Temos de ter um espírito assim a visitar a Igreja, um espírito profético, um espírito de discernimento. E quando chega, as pessoas o recusam. Por quê? É uma Laodiceia. Estamos tão documentados com credos e tais que não conseguimos aceitá-lo. Isso mesmo. Estão vendo? “Estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a Minha Voz…”

195 “Oh, minha fé não aceita essas Coisas.” Então você tem a fé errada.

196 A fé, sabe, a verdadeira e genuína Fé de Deus, pontuará toda promessa de Deus com um “amém,” um genuíno Espírito Santo. Por quê? O Espírito Santo escreveu a Bíblia. Ela diz que sim. “Homens de outrora, inspirados pelo Espírito Santo, escreveram a Bíblia.” Está vendo? Então, como poderia o Espírito Santo estar em você, e negá-La? Não pode fazê-lo.

197 “Aparências de piedade,” o profeta disse, “e negaria a eficácia dela” para libertar homens e mulheres do pecado e coisas do mundo. Deus tenha misericórdia de nós. Oh! Se você tem alguma fé religiosa que nega a Palavra de Deus, afaste-se dela. Que a Palavra de Deus esteja certa. Sim, senhor.

198 Note. Ele disse: “Por-… não sabes que és nu, miserável, pobre, desgraçado, e cego? E não o sabes.” Aí está a parte triste. Agora vamos encerrar. Quero que entendam isto: “Não o sabes.”

199 Agora, se você visse um homem vindo aqui pela rua principal, Rua Stone, ou alguma destas ruas principais, e aquele homem fosse tão pobre que não tivesse roupa, e fosse miserável, desgraçado, e sem roupa, nu; ou uma mulher toda nua, e cega; e não soubesse. Agora, se ela soubesse, ou ele soubesse, tentariam achar algum lugar em que entrar, conseguir umas roupas. Mas quando não sabem, então se você vai tentar lhes dizer e eles dizem: “Cuide da sua vida.”

200 Agora, foi exatamente o que Jesus Cristo disse que a igreja pentecostal seria nos últimos dias, “mornos,” e seriam “ricos.” Somos tão ricos quanto qualquer delas. Quando estávamos na missão, tínhamos salvação. Agora subimos aos altos escalões e temos mais multidões e coisas grandes e finas, e onde estamos? Exatamente como as demais. E Jesus disse isso.

201 Mas em meio a tudo isso Ele continua a bater. [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.] “Se alguém (indivíduo) ouvir a Minha Voz, e abrir a porta, Eu entrarei. E cearei com ele, e ele Comigo.”

202 É a isso que chegamos. “Nu, cego.” Cego, realmente cego, espiritualmente cego. Não se poderia lhes dizer nada.

203 Sabem, fomos criados muito pobres, lá em Kentucky. Meu avô era caçador, e um—um caçador muito conhecido. E caçava guaxinim. Não sei se vocês aqui… Acho que não tem água suficiente no Arizona para se ter guaxinins. Mas lá eles—eles têm, tinham guaxinins. Eles caçavam guaxinins.

204 Quantos sabem o que é um caçador de guaxinim? Bem, olhem os de Kentucky aqui. Que coisa! Muito bem. Sinto que poderia tirar meu paletó agora e pregar um pouco. Eu estava um pouco acanhado, mas sinto-me muito bem agora. Que coisa!

205 Quantos sabem o que é um colchão de palha? Hum! Hum! Bem, Tony, obrigado. Por fim voltei para casa. Hã-hã. Hã-hã. Sim. Isso é ótimo. Que coisa!

206 Pão de milho, canjiquinha, oh, que coisa, feijão-fradinho, e folhas de nabo! Já comeram? Oh, que coisa! Isso é, agora, estamos bem agora. Sim, senhor. Isso é bom.

207 E vovô caçava guaxinins e tirava a gordura deles. E o que… Tinham uma latinha. Nós guardávamos aquela latinha de fermento em pó.

208 Mamãe tinha uma com que cortava pãezinhos, o… com uma lata de fermento em pó. E fazia ótimos pãezinhos. Você podia pegar a parte de cima, e o fundo se soltava; e colocava melado de sorgo ali, e um tanto de manteiga feita em casa. Era muito bom. Cairia bem agora. E me faltou um pouco de melado esta manhã. Assim, sabem, e algo assim cairia muito bem.

209 E mamãe pegava esta gordura de guaxinim, e isto—isto era a cura para tudo em nossa casa, isso e o unguento para cortes de arame farpado. E ela… Nos cortávamos, e passavam aquele velho unguento para cortes em nós, e aguarrás. E então, quando ficávamos com algo errado, pegávamos gordura de guaxinim.

210 E tínhamos um quartinho, e havia um—um sótão. Tínhamos de subir uma—uma escada, assim. O corrimão era feito de galhos finos. E nós, crianças, dormíamos lá em cima num colchão de palha. E então em cima do colchão de palha havia um colchão de penas, um colchão de penas. E então, as telhas de madeira foram fixadas à luz da lua, então ficaram frestas. E—e por causa da nevasca, ela colocava uma lona em cima de nós para evitar que a neve caísse em nosso rosto à noite, neste bando de pequenos Branhams. E dormíamos dois no pé, e dois na cabeceira, e dois no meio. Dormíamos de todo jeito, espojando-nos lá como porquinhos e nos aquecíamos.

211 De vez em quando um de nós saía de baixo daquela lona quando o vento frio estava soprando e pegávamos um resfriado, e ficávamos com aquilo nos olhos. E, sabem, aquela coisa pegajosa entra em seus olhos. Mamãe a chamava de “remela.” Dizia: “Ficando com remela nos olhos.”

212 Bem, eu acordava de manhã. E mamãe dizia: “Billy, venha. Está na hora de ir para a escola.”

E eu dizia: “Mãe, estou com remela nos olhos. Não consigo enxergar.”

213 E meu irmão, Humpy, acordava. Seu nome era Edward, e o chamávamos de Humpy só por diversão. E ele dizia: “Estou com remela nos olhos.”

214 Eu ouvia a velha lata de gordura de guaxinim ser colocada no fogão. Ela a descongelava. E mamãe subia a escada e esfregava e massageava aqueles olhos. E, acreditem se quiserem, a remela sumia. A gordura de guaxinim era um cura tudo para olhos remelentos.

215 Mas, eu lhes digo, passou uma onda de frio pela igreja, e gordura de guaxinim nunca funcionará. Mas Jesus disse: “Aconselho-te que compres Colírio,” o Espírito Santo. Estão ficando tão cegos, a igreja está, que ela—ela não consegue ver Deus. Só vê sua organização. Ela só vê o que se pode ver diante de nós. Nunca olha além, para a breve Vinda do Senhor. Gordura de guaxinim nunca resolverá isso.

216 Mas o bálsamo do Espírito Santo abrirá seus olhos, e você poderá perceber isso, a Presença de Jesus Cristo. E Ele é o mesmo ontem, hoje, e eternamente. Ele é Deus, e Ele pode untar seus olhos com Seu Espírito Santo. Você esquecerá que era metodista, ou batista, ou unicista, ou dualista, ou trinitário, ou da Igreja de Deus, ou nazareno, ou peregrino da santidade. Você será um cristão nascido de novo do Reino de Deus.

217 Você seria algo. Você não terá que tentar dizer: “Bem, preciso fazer isto.” Há algo em você que o impele a fazê-lo. A compulsão em seu coração o leva à oração. O amor divino flui para dentro do seu ser mais íntimo, até você não conseguir ficar quieto. As reuniões de oração fluem de você como a água de um poço artesiano.

218 Quando era guarda-florestal, por vários anos eu passava, passava por uma grande nascente. E ficava borbulhando assim. Eu—eu me sentei junto àquela nascente certo dia e disse: “Por que está tão feliz?” Oh, a água estava deliciosa. E eu—eu tomei um gole de água. E disse: “Por que está tão feliz? Está feliz porque os coelhos bebem de você?”

Se ela pudesse falar, diria: “Não.”

“Porque os veados bebem de você?”

“Não.”

“Porque eu bebo de você?”

“Não.”

219  “Por que está tão feliz? O que a faz borbulhar assim?”

220 Se soubesse falar ela diria: “Não sou eu borbulhando, irmão Branham. É algo por trás de mim me impulsionando, fazendo- me borbulhar constantemente.”

221 Nós nos impulsionamos a fazer coisas. Mas quando o Espírito Santo está ali, fazemos por amor divino. “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho,” disse Paulo. Claro. Agora, deixe o bálsamo da Unção Dele vir aos seus olhos.

222 Para encerrar, não é minha intenção segurá-los aqui até ficarem tão cansados. Sendo minha primeira vez, ou segunda vez com vocês, perdoem-me se demorei demais. Deixem-me encerrar, então, dizendo isto.

223 Lá no Sul tínhamos um velho irmão pentecostal de cor, que era mesmo um verdadeiro servo de Cristo. Havia certa irmã negra que ia à igreja. E ela era cheia do Espírito Santo, e que grande caráter tinha. E ela tinha um marido; ele era um bom sujeito. Seu nome era… Eles o chamavam de Gabriel. E nós o chamávamos de Gabe, para abreviar.

224 E assim, nunca conseguimos fazê-lo se alinhar com a igreja. Ele—ele não queria mesmo ir à igreja. Ele dizia que… Oh, e os rapazes no bilhar que ele frequentava diziam que “aquele era um bando de santos roladores, e que não estavam com nada.” E a única coisa que Gabe tinha de fazer era, no domingo de manhã pegar seu taco de sinuca e ir ao salão de sinuca, ou algo assim, e sair por aí com os rapazes.

225 Mas sua esposa era uma verdadeira santa devota. E ela ia à igreja, e orava, e pedia ao pastor e a todos que orassem por Gabe. Pois realmente, no fundo do coração ele era um bom homem. E tinha um pequeno negócio lá, pequeno, na esquina, um ponto de engraxate. Ele engraxava sapatos, e ganhava dinheiro suficiente para jogar bilhar. Ora, ele ia e jogava bilhar. Então ele não queria mesmo se alinhar com o Evangelho. E o pastor…

226 O velho Gabe gostava muito de caçar. Assim, o pastor também era caçador, então pegava Gabe e iam caçar. Assim, certo dia, depois de perambular o dia todo pela mata e pelos pântanos, eles estavam a caminho de casa aquela tarde. E— e tinham tanta caça que mal conseguiam carregá-la. Iam carregados de coelhos e pássaros. E passaram por um caminho conhecido enquanto subiam. Subiram ao topo da colina, então desceram até a cidadezinha lá embaixo. Era sábado, e o sol estava se pondo.

227 E aconteceu do pastor olhar em volta. Ele não tinha ouvido o velho Gabe dizer nada por um tempo. E olhou em volta. E Gabe estava olhando por cima dos ombros em direção ao—ao sol se pondo, enquanto cruzava o horizonte ocidental. E o pastor olhou para trás. Ele notou que Gabe não estava dizendo nada, mas olhando para trás enquanto andava. E assim o pastor andou um pouco.

228 E após um tempo, uma grande mão negra tocou seu ombro. E quando ele se virou surpreso, o velho Gabe o estava encarando com lágrimas escorrendo pelo rosto, pingando assim. Ele disse: “Pastor, de manhã o senhor me achará bem ali no banco do pranteador.” Disse: “Então sairei dali e me sentarei ao lado de minha fiel esposa. E então ficarei naquela igreja até que Deus me chame para o Lar.”

229 E, claro, o pastor se virou surpreso. Ele disse: “Gabe, eu quis, e esperei, e almejei, e orei por isto por anos.” Ele disse: “Gabe, ficou resolvido?”

230 Ele disse: “Sim, pastor, está resolvido. Mas também quero esse Espírito Santo. E subirei ao banco dos pranteadores de manhã, e vou recebê-Lo ou morrer ali mesmo.”

231 Disse: “Gabe, eu—eu prezo isso.” Disse: “Mas quero lhe perguntar uma coisa, Gabe. Que sermão eu preguei, que o inspirou a fazer isso? Gostaria de saber que sermão eu preguei, sobre o que preguei. Ou que hino o coral cantou que—que o inspirou a tomar esta grande decisão, Gabe?”

232 E o velho negro olhou para o pastor e disse: “Pastor,” disse, “gostei muito de cada sermão que o senhor pregou.” Disse: “Eu— eu gostei de tudo o que disse, pastor.” Ele disse: “E gostei de cada belo hino que o coral cantou. Mas,” disse, “pastor, não foi isso.” Ele disse: “Sabe, estava olhando para aquele sol se pondo lá. Sabia que o meu e o seu sol, também, estão se pondo, a luz do nosso corpo está partindo?” E é verdade.

233 É verdade aqui esta manhã, homens. O sol está se pondo, se pondo em sua vida e na minha. E está se pondo no tempo, na civilização. Ela está acabada. E Ele está à porta [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.] batendo, anelando, esperando. Aquela batidinha, algo no fundo do seu coração que diz: “Sou eu. Abra agora.” É Ele. Gabe tinha ouvido aquilo, e deu meia-volta.

234 Ele disse outra coisa: “Pastor,” disse, “sabe que atiro mal.” Disse: “Eu não conseguia acertar em nada. O irmão sabe que não. E olhe só a caça aqui, o suficiente para mim e minha esposa pela semana que vem inteira.” E disse: “Sabe, não consigo acertar em nada, mas,” disse, “Ele me deu.” Disse: “Aconteceu de eu pensar: Ele deve me amar, ou não seria tão bom para mim.” Já se deram conta disso?

235 Hoje na Índia as criancinhas, eu sei, deitadas na rua, e com as barriguinhas inchadas, suas gengivinhas assim, morrendo de fome. Mamãe implorando para levarem este, e há milhares mais. De tarde eles passam e os recolhem em macas e coisas tais, e os levam a um lugar aquecido e os jogam lá dentro. Não há “João 14.” Comem qualquer coisa, grama do chão, casca de árvore, ou qualquer coisa que possam.

236 Nós jogamos em nossas latas de lixo o suficiente para alimentá-los. Nós nos sentamos aqui esta manhã, pagando cerca de um dólar e meio por um bocado de comida aqui. E temos boas roupas. Dirigimos um bom automóvel. Moramos numa casa agradável. Vocês, homens de negócios aqui, seus negócios estão em alta, como os ouço testemunhar. Deus é bom para vocês. Não percebem?

237 Ora, Ele os ama. Sabiam? E é por isso que essa batida vem: “Estou à porta, e bato. [O irmão Branham bate no púlpito—Ed.] E se alguém ouvir a Minha Voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele Comigo.”

238 Agora, essa pequena Voz mansa que bate à porta do seu coração pode ter batido tantas vezes que mal possa se ouvir agora mesmo. Mas sejamos honestos, honestos com Deus e com nós mesmos, só por um minuto. Aquela batidinha, bem lá embaixo, que disse: “Melhor refrear meus caminhos. Melhor ser diferente. Melhor me endireitar. Sei que há coisas em mim. Eu olho aqui, examino minha vida com esta Palavra, e vejo que estou errado em muitas coisas.” Olhe em volta, veja quão bom; é a bondade Dele que bate à porta.

239 Não importa o que fizemos, quanto pecamos, quanto O rejeitamos, quanto dissemos: “Mais tarde o faremos,” Ele ainda está batendo em meio a tudo isso. [O irmão Branham bateu no púlpito—Ed.] “E se algum homem ou mulher apenas abrir o coração, Eu entrarei e cearei.”

240 Vejamos o que Ele quer esta manhã, vamos ver? Enquanto inclinamos a cabeça. [Espaço em branco na fita—Ed.]

241 “Oh, meu Jesus, eu Te amo, eu Te amo. Oh, pela graça, para Te amar mais, Senhor.”

242 “O que é essa coisinha que fica me dizendo em meu coração que ‘preciso me aproximar um pouco mais de Jesus’? Que é isso?” Você quer abrir a porta a Isso esta manhã?

243 Agora, por favor, toda cabeça inclinada, e todo olho fechado. No fundo do seu coração, seja bem honesto, só por um minuto.

244 Você tem uma batida tão pequena à sua porta. Vou orar, só um momento. E, sinceramente, você gostaria de saber o que é essa coisinha misteriosa em sua vida, que você gostaria de deixar— deixar entrar. Você gostaria que Ele entrasse hoje? Diga: “Irmão Branham, ore para que eu tenha a fé e a graça para abrir meu coração e deixá-Lo entrar. Quero saber o que é Isto, batendo à minha porta. Sei que há algo batendo ali. Talvez seja para eu me aproximar. Talvez seja um ministério diferente. Talvez seja para me render. Talvez seja para receber o Espírito Santo.”

245 Gostaria de levantar a mão a Deus e dizer: “Aqui estou, Senhor”? Deus os abençoe. Isso mesmo. Oh, está em todo lugar. “Tenho uma batidinha na porta do meu coração.” Acho que sessenta ou setenta por cento das pessoas.

De cabeça inclinada.

246 Agora, nosso Pai Celestial: “Há uma Fonte,” como disse o poeta, “cheia do Sangue tirado das veias de Emanuel, onde pecadores imersos sob a torrente perdem toda a sua mancha de culpa. Aquele ladrão moribundo regozijou-se em ver aquela Fonte em seu dia, e que lá possa eu, embora vil como ele, lavar todos os meus pecados.”

247 Agora, Pai, somos gratos por estas pessoas. E algumas delas podem, sem dúvida, ter professado o cristianismo por muito tempo, mas têm a—a verdadeira convicção, o bastante para levantar as mãos. O que seria, Senhor, se nem tivessem convicção de levantar as mãos? Então estariam além da redenção. Penso naquele lugar, que uma alma errante poderia vaguear na escuridão, e totalmente cega e sem saber. E ouve a batida de Deus, e O entristece tantas vezes que finalmente Ele nunca mais bate. E pega um credo ou algo, e vive por ele o resto de seus dias, para se ver desapontada naquele Dia do Juízo.

248 Estou grato, Senhor, por estas pessoas que levantam as mãos e dizem: “Sê misericordioso comigo, Senhor. Entra em meu coração, Senhor Jesus, e revela-Te a mim hoje. E Te darei minha vida. Aqui estou. Se há algo em mim que não está certo, Senhor… E olho para a minha própria vida, e vejo que há muito que está errado, então leva-me à Tua grande casa de moldagem e—e molda-me, e tira de mim tudo que é mundano e ímpio. E Te agradeço, Senhor, por não ter chegado ao ponto de cruzar essa linha, que pode… se atravessa e nunca mais se pode retornar; entristeceu o Espírito de Deus pela última vez, e agora não há como voltar.” Como Judas Iscariotes e os demais, que vendeu seu Senhor por trinta peças de prata. E nós vendemos hoje por popularidade, e os cuidados do mundo, e organizações religiosas e denominações, e credos. Nós O vendemos por qualquer coisa.

249 Ó Senhor, tem misericórdia dos corações honestos. Rogo por esses, Senhor. Oh, com tudo que está em mim, peço misericórdia divina. E ouve-me, Senhor, ouve-me. E que este grande desejo, com fé, e sabendo que foi Deus que falou ao coração deles. É Deus que faz estas coisas. E que a porta do coração se abra agora mesmo, e Jesus entre e Se torne Senhor da situação, tirando todo o mundo e fazendo-as novas criaturas em Cristo Jesus.

250 Cura os que estão enfermos, Senhor. Percebendo que há tanto sofrimento, rogo por eles, Pai, que agora o grande Curador toque seu ser físico, também, e o torne Seu lar, Sua habitação, onde Ele possa estender Suas mãos ao simples chamado. O pequeno e leve chamado do coração, e o grande Curador estará operando. Concede, Senhor. Ouve-nos hoje. Abençoa todos que estão presentes. Em Nome do Senhor Jesus Cristo nós pedimos. Amém.

251 Agora, de cabeça inclinada, bem humilde e suavemente, cantemos este velho hino da igreja: “Eu O amo, eu O amo porque Ele primeiro me amou.” E creia agora que o que você pediu, que aquela batidinha que estava em seu coração, Jesus virá agora. Calmamente, enquanto o cantamos.

Eu O amo, eu O amo
Porque Ele primeiro me amou
E comprou-me a salvação
No madeiro do Calvário.

252 Agora, de cabeça inclinada. Você que quer aceitá-Lo como Senhor em seu coração, “Senhor, tira tudo agora. E a partir desta hora estou fazendo uma consagração a Ti sobre esta mesa, Senhor, de que Me encontrarei de novo Contigo naquela grande Ceia das Bodas. Estou consagrando minha vida a Ti esta manhã, ajuda-me, meu Senhor. Se ainda não recebi o Espírito Santo, vou buscar até que o verdadeiro Espírito Santo entre e limpe minha vida, me faça uma nova criatura em Cristo Jesus. Prometo-Te hoje, Senhor, enquanto faço uma consagração a Ti sobre esta mesa. Em Nome de Cristo, prometo fazê-lo, ao erguer as mãos.”

253 Agora, ergam as mãos, e cantem de olhos fechados agora.

Eu…

Você vai se consagrar agora?

…o amo
Porque Ele…

254 Deus, sê misericordioso. Pai, olha para estas mãos, e concede, em Nome de Jesus.

E comprou-me a salvação
No madeiro do Calvário.

255 Agora, quero que estendam a mão ao outro lado da mesa e cumprimentem alguém. Digam: “Deus o abençoe, peregrino. Foi um prazer estar aqui com você esta manhã.” Isso mesmo. Todos se misturem, metodistas, batistas, católicos, presbiterianos. “Deus o abençoe. Deus o abençoe.” As Mensagens às vezes são cortantes e duras, e nós—nós queremos nos sentir bem acerca Disto.

256 Agora, Deus o abençoe, irmão. Deus o abençoe. Deus a abençoe, irmã. Deus o abençoe, meu irmão, Deus esteja com você. Deus o abençoe. Ótimo. Deus o abençoe, irmão Tony.

257 Agora, fiquemos de pé só por um minuto, com as mãos e o coração voltados para Deus, nosso Pai.

258 Todos—todos os credos, todos—todos agora crendo. Agora, quando tiverem orado, lembrem-se, Jesus disse: “Quando orardes, crede que recebeis o que pedis, e vos será dado.” Vocês creem? Digam: “Amém.” [A congregação diz: “Amém.”—Ed.] “Eu creio que recebo o que pedi. Consagrei minha vida a Jesus Cristo. E deste dia em diante sou sincero quanto a isso, Deus. Andarei diante de Ti até que se torne tal realidade que eu esteja todo escondido em Cristo Jesus.”

259 Agora, o dirigente de cânticos está aqui? Cantemos aquele velho e agradável hino: “Minha fé olha para Ti, Cordeiro do Calvário, Salvador divino.” Gostaria de saber se a irmã no piano poderia nos dar esse acorde. Quantos conhecem o hino? Levantem… Agora, vamos cantá-lo com toda a nossa voz: “Minha fé olha para Ti, Cordeiro do Calvário.” Todos juntos agora.

Minha fé olha para Ti,
Cordeiro do Calvário,
Salvador divino;
Agora ouve-me enquanto eu oro,
Tira todo o meu pecado,
Oh, deixa-me deste dia em diante
Ser inteiramente Teu.

Inclinemos a cabeça agora.

Enquanto ando pelo labirinto escuro da vida,
E a tristeza ao meu redor se espalha,

Lembrem-se, vocês vão se deparar com o mundo agora.

Sê Tu meu Guia; (Ouçam.)
Faz as trevas se tornarem em dia,
Lava todos os meus temores,
Nem nunca me deixes desviar
Do Teu lado.

260 Vamos sussurrá-lo.

 


Uma Porta em uma Porta POR63-0223
(A Door In A Door)

Esta Mensagem foi originalmente pregada em inglês pelo irmão William Marrion Branham, em 23 de fevereiro de 1963, sábado, para o café da manhã da Convenção Internacional dos Homens de Negócios do Evangelho Pleno no Hotel Ramada em Tucson, Arizona, E.U.A., cuja transcrição foi feita de gravação em fita magnética e impressa na íntegra em inglês. Esta tradução ao português foi impressa e distribuída por Gravações “A Voz de Deus.”

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