ALÉM DA MORTE

Há uma terra de prazer,
Morada dos que crêem;
O dia eterno reina ali,
Tristezas nunca têm.

É primavera sempre ali,
E as flores durarão;
Alegres campos, verdes, bons,
Na linda terra estão.

Porém à entrada do País
Há um profundo mar;
Por suas águas, nós, mortais,
Havemos de passar.

Os viajantes, com temor,
À vista desse mar,
Transidos, tremem de terror
E querem recuar.

Mas o Senhor caminho abriu,
Tirou da morte o horror;
Com gozo, os salvos hão de entrar
Naquele lar de amor.

 

 

Letra: Sarah Poulton Kalley (1825-1907)
Música: Samuel Webbe Jr. (1770-1843) (derivado de Mozart)