JERUSALÉM

Jerusalém excelsa,
Gloriamo-nos em ti,
Afável esperança
De todo crente aqui.
Radiante é tua porta,
Que ao longe já se vê,
Por onde tem entrada
O que no Cristo crê.

A cruz e sua glória
E o grande Redentor
Em ti são exaltados
Em cantos de louvor.
Que gozo tu me inspiras,
Eterna habitação,
Pois sei que em ti se finda
A peregrinação!

Ó doce lar amado,
Descanso meu serás,
Quando eu tiver herdado
Teu bem e tua paz.
Ó coração, que gemes
Na dor que te desfaz,
Com Deus, que te redime,
Feliz, então, serás.

 

 

 

Letra: Bernard de Cluny (século XII)
Trad.: Augusto de Souza Pinto Caldeira (1867 – ?)
Música: Alexander C. Ewing (1830-1895)