
Este relato de testemunha ocular é do Rev. Len Jones, onde é o editor da revista australiana “A Evidência”, uma Publicação do Evangelho Completo de 68 páginas, e republicado em várias revistas religiosas no final dos anos 50.
Participei de um Encontro Branham, 1954
Meus olhos viram e meus ouvidos ouviram coisas estranhas esta noite das quais jamais esquecerei.
É meia-noite e meia. Acabei de chegar de um encontro Branham, e gostaria de anotar minhas impressões enquanto tudo está em minha mente. Sinto que é meu dever para com as outras pessoas contar o que vi e ouvi esta noite. Foi o mais perto do Céu que já estive – o mais perto do Céu que esperei estar na terra. Nunca esquecerei esta noite. Algo aconteceu comigo, e nunca mais serei o mesmo. Vou lhes contar o que vi e ouvi – por favor, acreditem em mim, por incrível que pareça, pois é a verdade.
Ao chegar em Shreveport, o secretário da igreja me disse que o irmão Branham ia pregar na noite seguinte e que nossas duas reuniões foram anunciadas em conjunto. Fiquei muito satisfeito; eu queria tanto estar em uma reunião assim, pois tinha ouvido falar muito sobre o ministério do irmão Branham.
A única propaganda feita de sua reunião foi um anúncio no jornal; nada mais é necessário quando William Branham visita uma cidade. A igreja estava lotada, com pessoas de pé. Algumas vieram de uma distância de 320 quilômetros para aquela reunião. Um dos primeiros homens que conheci foi um pastor de Baton Rouge, a 402 quilômetros de distância, para quem eu havia pregado recentemente. O Rev. Gordon Lindsay, editor da revista A VOZ DA CURA, veio de uma distância semelhante, de Dallas, Texas.
Em sua mensagem esta noite, o irmão Branham disse que deveria ter ido para a África do Sul e Índia ontem, mas enquanto se preparava, um homem veio a ele em sua casa, vestido com uma roupa peculiar com certo apetrecho na cabeça que ele descreveu e que nunca tinha visto antes, e lhe disse: “Não viaje para o exterior até setembro.” Ele olhou novamente (mais tarde ele descreveu o homem para mim) e o homem tinha desaparecido, e ele percebeu que tinha tido uma visão. Foi esse toque milagroso que caracterizou toda aquela reunião, pois ainda estávamos para ver e ouvir muitas coisas maravilhosas. O irmão Branham cancelou imediatamente sua visita à África do Sul e Índia, e partirá conforme instruído. Suas reuniões na Índia estão sendo patrocinadas por um dos principais dignitários da igreja anglicana.
Falando sobre a Escritura “o amor perfeito lança fora o temor,” ele disse que o amor era a coisa mais importante no mundo, e que nada lhe podia resistir. Ele disse que “as pessoas e os animais sabiam se você os amava, e que não se podia enganá-los.” Para ilustrar isso ele contou duas histórias de sua própria experiência.
Certo dia ele estava atravessando um campo aberto quando um touro feroz o atacou. Não havia árvores em que subir e nenhuma cerca para atravessar, pois ele estava no meio do campo. Não havia esperança, senão Deus. Ele disse que uma paz estranha o possuiu, e ele viu que o animal não poderia machucá-lo. O touro bateu o pé no chão por um tempo e depois disparou em sua direção em grande velocidade. Lá estava ele desamparado, no meio do campo, com um touro investindo contra ele. Tudo o que ele fez foi ficar parado lá e dizer calmamente enquanto o touro chegava cada vez mais perto: “Você não pode me machucar, e não quero machucá-lo – agora, vá até lá e deite-se.” O touro continuou vindo até estar a noventa centímetros dele, quando simplesmente parou e fez exatamente o que ele disse. Nossa mente voltou-se para Daniel na cova dos leões.
Ele ilustrou ainda mais o poder do amor, não apenas sobre as pessoas, mas também sobre animais e insetos. Disse que um dia estava cortando a grama sem camisa porque era um dia quente. Um enxame de vespas foi perturbado e veio voando ao redor de seus ouvidos, preparado para atacar. Ele novamente falou calmamente com as vespas e lhes disse para irem embora, pois não queria machucá-las, e não queria que elas o machucassem. Naquele momento elas se afastaram voando calmamente sem molestá-lo. Ele disse que foi exatamente o que aconteceu com o apóstolo Paulo quando a víbora se prendeu à sua mão – ele simplesmente a jogou no fogo, sem medo algum.
Falando de cura, o irmão Branham disse que Jesus não curou a todos no Tanque de Betesda. Ele passou por muitos sem dizer uma palavra. Ele poderia ter curado todos eles, mas não o fez; houve apenas um homem que foi curado. E assim, disse ele, é a mesma coisa hoje. O Senhor bem que pode fazer isto, mas apenas alguns se esforçam para passar e tocar a orla da Sua veste.
Ele disse que Jesus não podia Dele mesmo fazer coisa alguma, por isso que Ele passou por muitos no Tanque de Betesda, e porque não foi no primeiro dia atender a súplica de Maria e Marta, em relação ao irmão delas, Lázaro. Ele tinha de esperar até que o Pai falasse com Ele, pois não podia fazer nada até que o Pai Lhe mostrasse.
Ele disse que Jesus via tudo em visões. Ele discernia os pensamentos dos homens. Que podemos dizer sobre tais afirmações? Que sabemos sobre essas coisas? Isso está totalmente fora do nosso domínio, mas aqui estava um homem que vivia naquele exato domínio, e antes que a noite terminasse, ele faria exatamente o que estava falando, da maneira mais surpreendente. Branham é um homem fora deste mundo! Ele vive completamente em outro mundo! Nunca ouvi tais coisas! Nunca vi tais coisas! Nunca conheci um homem assim, e não espero encontrar outro enquanto viver.
Depois que terminou de falar, ele disse: “Agora, se sou profeta de Deus, as coisas sobre as quais falei acontecerão esta noite. Se não acontecerem, podem me considerar um falso profeta.” Nunca ouvi um homem dizer algo assim! Nunca ouvi um homem falar com tanta autoridade!
Antes do início da reunião os cartões haviam sido entregues por seu filho àqueles que desejavam receber orações. Esses cartões estavam numerados de L 50 a L 100. O irmão Branham disse que oraria por todos com cartões numerados de L 85 a L 100. Do auditório lotado, 15 pessoas se apresentaram para receber oração e ficaram em fila. “Agora,” pensei, “veremos se esse homem vai ficar só na teoria e teologia como o resto de nós, ou se ele tem um conhecimento experimental das coisas que afirma.” Logo me convenci de que ali, de fato, estava um homem que praticava as coisas que pregamos.
Quando as quinze pessoas ficaram na frente dele, ele disse: “Essas pessoas são todas desconhecidas para mim. Nunca as vi antes. Não as conheço de modo algum! Agora,” disse ele, “veremos o que o Senhor fará esta noite. Satanás é apenas um blefe. Jesus ganhou a vitória na Cruz do Calvário e nos tornou o chefe.” Também dizemos a mesma coisa, mas este homem iria demonstrar isso diante de nossos olhos.
A primeira pessoa que ficou na frente dele foi uma mulher calma e magra de meia idade. O irmão Branham era sempre muito gentil e falava calmamente ao tratar com o povo – ele nunca erguia a voz nem ficava agitado ou perturbado. Ele era completamente senhor da situação o tempo todo. Branham é exatamente o tipo de homem que sempre pensei que um cristão deveria ser. Não há nada de turbulento ou arrogante nele. Ele é um homem manso e humilde, no sentido mais verdadeiro da palavra, com um único objetivo na vida, que é agradar ao Senhor. Ele é um homem amado por todos. Ninguém o inveja por seu sucesso ou tem inveja de sua grande popularidade. Ele se sente tão à vontade nos maiores auditórios do país, com 10.000 lugares, que costumam ficar lotados aonde quer que ele vá, como em sua humilde casa, ministrando às pessoas que o procuram lá.
Quando essa primeira pessoa ficou na frente dele, todos ficaram sem fôlego, esperando para ver se o que ele disse ia acontecer naquela reunião. Muitos pregadores contam o que aconteceu em outras reuniões e em outros lugares, mas aqui estava um homem que já havia dito: “Se sou profeta de Deus, as coisas sobre as quais falei acontecerão esta noite. Se não acontecerem, podem considerar-me um falso profeta.”
Ele esperou um pouco, pois não estava com pressa. Falou calmamente com ela como se esperasse pela inspiração: “Agora, não a conheço de modo algum. Nunca nos encontramos antes. Se puder lhe contar coisas sobre a senhora e o que há de errado, a senhora admitirá que o Senhor me revelou isso, pois ninguém poderia fazer tais coisas por seu próprio poder.” Ela concordou. O ar estava eletrificado e a atmosfera estava tensa de excitação e expectativa. Eu agora registro exatamente o que ele disse a ela, pois anotei enquanto dizia:
“A senhora não mora em Shreveport. A senhora vem de um lugar fora da cidade. Vejo que o lugar de onde vem tem muitos pinheiros. Está certo?” A senhora confirmou. “Vou lhe dizer onde é,” continuou ele, “é Camden, Camden, Arkansas. Sim, e seu nome é Dorothy, mas chamam-na Dolly. Sim. É Dolly Yacht, e a senhora tem dois tumores no estômago.”
Quando disse isso, houve grande agitação entre a multidão. Parecia que todos estavam chorando, soluçando e gritando ao mesmo tempo. Algo aconteceu comigo por dentro, e sei que nunca mais serei o mesmo. Por favor, não sugiram que houve algo de falso nisso tudo – a própria atmosfera do lugar e o espírito do homem tornariam esse pensamento quase sacrílego. Tudo isso aconteceu a menos de dois metros de onde eu estava sentado na plataforma. A mulher saiu da plataforma chorando, soluçando e louvando a Deus. Quando a vi pela última vez, ela estava ajoelhada em silêncio em um dos corredores da igreja, com as mãos levantadas louvando a Deus, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
Eu só dei um exemplo da maravilhosa manifestação deste grande dom que Deus concedeu ao nosso irmão Branham e de como Ele opera através dele. Outros exemplos serão dados de mês em mês, enquanto prosseguimos a relatar pela “A VOZ DA CURA” o que Deus está fazendo através do Seu servo, o evangelista William Branham.
TANTAS PESSOAS ESTAVAM CHORANDO. Sem dúvida que estávamos vendo prodígios – coisas sobre as quais tínhamos lido muitas vezes nas Escrituras, mas que nunca pensamos que teríamos o privilégio de ver.
A segunda pessoa que compareceu diante do irmão Branham também foi uma mulher. Ele lhe disse que ela era cristã e que tinha uma úlcera na perna perto do pé. Olhei para baixo e vi que o pé estava enfaixado, mas Branham não tinha visto isso. Ele estava completamente concentrado em Deus. Mais tarde ele me disse que o homem tem cinco sentidos, mas há também um sexto sentido, e esse é exatamente o âmbito em que ele está vivendo num momento como aquele. Eu creio nisso. Ele pode ouvir a si mesmo falando, mas sua voz parece muito distante.
Agora, não me diga que isso é espiritismo, algo falso ou algum poder maligno. Simplesmente não é! Fora com esse pensamento! Isso não é nada além do poder de Deus – o Deus da Bíblia, a qual é a Sua Palavra inspirada e nosso guia e regra de conduta em tudo. Um pensamento diferente desse também não lhe passaria pela cabeça, se você estivesse lá e fosse testemunha de um culto como esse. De fato, o irmão Branham falou longamente sobre o mal, o falso, a imitação e o verdadeiro – o poder de Deus e o poder do diabo. Após uma reunião como essa, podemos entender bem o que os fariseus disseram de Jesus: “Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios.” Não sou um garoto que se deixa levar pelo entusiasmo. Se não sei algo agora aos 53 anos, depois de 30 anos no ministério cristão em aproximadamente 40 países, não vou saber nunca. Aquilo era verdadeiro. Aquilo era Deus! Aquilo era a Bíblia, e você seria o primeiro a reconhecer também, se estivesse lá.
Ele parou, esperou e olhou em volta, como se algo lhe tivesse sido revelado. Nós podíamos ver que algo estava acontecendo, mas não conseguíamos ver o que ele estava vendo. Então ele se voltou para a congregação e disse: “Bem ali,” e apontou em certa direção, “há um homem com câncer. Ele não tem cartão de oração, e está sentado na congregação. Sua esposa, que é cega, está ao lado dele, e do outro lado está sua filha, que sofre de epilepsia.” Então ele disse ao homem para colocar os braços em torno da esposa e da filha, e ele oraria por eles. Mais tarde eu vi os três entrando na sala de oração para entregar a vida ao Senhor. Conhecemos a Escritura: “Vendo que tinha fé para ser curado,” mas este homem a pratica. A grande multidão foi tomada pela emoção e tensão. Tudo o que Branham fez foi dizer em voz baixa pelo microfone: “Tenham fé em Deus.”
Após a reunião o irmão Branham, que é tão acessível no que diz respeito a todos esses assuntos e tão transparente e ansioso para explicar e contar tudo o que sabe, já que sua vida é falar dessas coisas, disse-me que vê uma luz pairando sobre diversas pessoas, e que ao mesmo tempo lhe são reveladas todas as circunstâncias da vida delas. Muitas e muitas vezes ele vê o pecado na vida das pessoas, e lhes diz em voz baixa o que elas fizeram, e que devem corrigi-lo por confissão ou restituição.
Uma a uma, quinze pessoas se apresentaram diante dele. Em todos os casos ele lhes disse o que havia de errado com elas e coisas relacionadas à sua vida passada. De vez em quando ele parava e olhava para a congregação, apontando para pessoas e dizendo o que havia de errado com elas. Ele sempre falava com autoridade. Ele não cometia erros! Disseram-me que nunca comete! Não enquanto a unção de Deus está sobre ele!
Ele disse a uma pessoa: “Você está nervoso. Você também tem problemas na bexiga e algo errado no peito.” A outra ele disse: “Você tem problema de coração, o qual está piorando. Você vem de Fort Worth, Texas. Você também está preocupado com um menino que tem um problema no umbigo.” A outra ele disse: “Você teve problemas por causa de uma operação,” e a outra: “Você tem alguns problemas nas costas, levante as mãos, louve a Deus e vá embora saudável.”
Ele não hesitava em nada. Nunca dizia: “Você tem?”, mas sempre: “Você tem.” Sempre com voz de autoridade, e a grande multidão de pessoas chorando e enxugando as lágrimas e dizendo como no passado: “Nunca tal vimos antes” e “hoje vimos prodígios.”
Poderíamos continuar falando de tantos casos, à medida que ele olhava para a congregação e dizia a uma mulher: “Você teve septicemia,” e a outra: “Você está nervosa e tem problemas de estômago,” e ainda a outra: “Você não terá de ser operada para retirar esse tumor,” sempre produzindo o mesmo efeito, mas talvez já seja o bastante.
Uma mulher gritou, quando ele lhe disse o que estava errado, mas foi um grito de libertação e não de medo. A saída do povo após a reunião não foi uma confusão, mas em bela ordem. Nunca vi nada igual. Deus esteve naquele lugar aquela noite. Não creio que verei algo assim novamente, embora tenha esperança de ver.
Quando o irmão Branham terminou de orar e deixou a plataforma, o Rev. Gordon Lindsay, da “A Voz da Cura,” assumiu a reunião e fez o apelo para que os não convertidos e outros se acertassem com Deus. Depois ele me disse que foi muito fácil fazer aquele apelo. Mãos se ergueram por toda parte, e uma grande multidão se aglomerou na sala de aconselhamentos para se render ao Senhor sem apressar ou solicitar o que quer que fosse. Ora, foi isso o que todos igualmente sentimos. Acertar-se com Deus e entregar tudo a Ele parecia ser a única coisa a fazer depois de uma reunião como aquela.
As pessoas foram ficando – ninguém queria ir para casa. Creio que foi o Dr. Bob Cook, presidente internacional da Juventude para Cristo, que, quando solicitado a comparar Billy Graham com o irmão Branham, disse: “Billy me lembra João Batista e o irmão Branham me lembra Jesus.” Não criticando Billy Graham, que está fazendo um trabalho tão maravilhoso para Deus nos dias de hoje. Trata-se simplesmente de dois homens diferentes, com ministérios diferentes.
Homens proeminentes de todas as esferas da vida consultam o irmão Branham, e muitos são seus amigos. Muitos têm sido ajudados por ele. Homens de todas as denominações confiam nele, pois ele não é um homem denominacional. Homens como o atual arcebispo anglicano na Índia, o Dr. E. Stanley Jones e Kenneth De Courcey, do jornal “Intelligence Digest,” foram apenas alguns dos nomes de destaque mencionados na conversa que tivemos.
Quando a reunião terminou, outro prazer estava reservado, quando conhecemos o irmão Branham pessoalmente. O Rev. Jack Moore, ministro do Tabernáculo Vida em Shreveport, Louisiana; Gordon Lindsay, editor da “A Voz da cura”; o irmão Branham e eu tivemos um tempo adicional juntos enquanto comíamos e tínhamos um momento de companheirismo no restaurante e no carro do irmão Moore.
A última coisa que o irmão Branham fez antes de nos separarmos foi dizer, quando estávamos sentados no carro do irmão Moore: “Vamos ter uma palavra de oração juntos,” quando ele orou por cada um de nós individualmente. Ele então nos deu boa noite, deixando-nos em muito melhor condição, após nosso contato com este homem de Deus.
Rev. Len Jones
inistro Pentecostal, Austrália
scrito em 1954
Acesse o artigo complementar do ministro australiano Len J. Jones, intitulado: “Participei de Mais um Encontro Branham, 1959.” Foi um artigo complementar sobre sua primeira visita a um dos encontros do irmão Branham em 1951 (Vernon, Colúmbia Britânica) e depois novamente em 1954 (Shreveport, Louisiana). Recentemente encontramos o artigo de 1954.
Fonte: Voice of God Recordings
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