Testemunho de Mary Norman
Meu pai tinha seis anos quando se mudou da Alemanha com os seus pais para se estabelecer em uma fazenda no estado de Iowa. A família não era religiosa, mas de alguma maneira Deus tinha Sua mão sobre esse menino e ele se lembrava de haver se ajoelhado com pouca idade em um milharal em Iowa e de haver pedido a Deus que lhe guiasse para a verdade.
Como disse o irmão Branham: “Nós devemos muito àqueles que já antes passaram”, e eu queria lhe render uma pequena homenagem ao nosso pai, Harm Weerts, que era intransigente, muito sofredor, era forte e rígido, mas firmou os nossos pés em um caminho que tem trazido bênçãos inexprimíveis aos seus filhos e aos filhos de seus filhos.
Minha mãe partiu quando eu tinha oito anos, e mais tarde meu pai se casou com uma dama que conhecia algo do movimento pentecostal. Ele era um adventista do sétimo dia, e algumas de minhas primeiras memórias são de meu pai lendo, pesquisando e constantemente (assim parecia) falando acerca de religião.
Desde cedo sempre fui uma menina que gostava de escutar a tudo que se falava. Comecei a ler a minha bíblia quando eu era pequena, e eu dizia: “Bem, isso aconteceu naquele tempo, mas por que não acontece agora?”. Eu não conseguia entender por que nós não víamos essas coisas hoje em dia. Então eu devo dizer que quando o irmão Branham veio, eu estava muito preparada para o seu ministério.
No ano de 1949, meu pai foi a uma reunião de tenda no norte do estado de Minnesota no lago Geneva, e enquanto esteve lá, ele escutou a vários estudantes da escola bíblica em Minneapolis, Minnesota, falando a respeito do irmão Branham. Quando ele contou a Gene, meu esposo e a mim o que ele havia escutado, começamos a procurar mais informações e logo obtivemos uma assinatura da revista A Voz da Cura.
Nos alegramos muitíssimo quando um dia lemos que o irmão Branham ia celebrar uma reunião de tenda em Minneapolis, em julho de 1950. Gene e eu viajamos para cada reunião que podíamos. Foi ali que gravei nossos primeiros filmes de 8 mm do irmão Branham, enquanto ele saía da tenda depois de pregar. Essa foi também a mesma reunião de onde o Anjo do Senhor disse que o irmão Branham teria um filho e que o chamaria de Joseph.
A próxima parada para a reunião em tenda foi em Cleveland, Ohio. Gene e eu depois juntamos nossas férias e, com a nossa filha de 18 meses, Norma, viajamos até Cleveland para estarmos nestes cultos também. Sempre tratávamos de chegar cedo e Gene entrava e guardava para nós os assentos para eu poder manter Norma fora o maior tempo possível. E nessa idade, ela não conseguia se manter quieta por muito tempo. Eu tinha a minha câmera de filmar, e no domingo pela tarde eu estive ali quando o irmão Branham estacionou. O vi descer do carro com sua mãe e seu irmão, então comecei rapidamente a filmá-los. Ele se deteve e começou a falar da eminente vinda do Senhor. Meus filmes saíram muito bem e tem sido desfrutados por crentes ao redor do mundo.
Porém enquanto a minha câmera estava filmando, também estava correndo a menininha. Norma se afastou de mim e não pude achá-la em lugar nenhum. A tenda estava exatamente à beira do Lago Erie. Havia uma parede como que de 50 centímetros de altura antes de chegar à água, e eu corri até lá para ter certeza de que ela não havia ultrapassado. Dei a volta na tenda e mesmo assim não a pude encontrar, então entrei para dizer a Gene que Norma estava perdida. Enquanto eu caminhava pelo corredor, alguém na plataforma levantou-a para o alto e perguntou se alguma pessoa estava procurando por uma “menininha perdida”. O irmão Branham estava olhando para cima com um sorriso, e Gene já ia caminhando para recolhê-la.
Fomos a muitas reuniões e levávamos uma gravadora e gravávamos fitas para nós mesmos, já que era dessa forma que se fazia naquele tempo. Essas primeiras gravações se faziam em fita cassete, e a uma só velocidade, e se grava somente uma meia hora em cada lado. Normalmente se necessitava mais de uma fita para gravar cada mensagem, e essas fitas em branco eram tão caras, quase sete ou oito dólares cada uma. Então nós as escutávamos várias vezes e as reutilizávamos na próxima reunião, o qual lamento muito. Se tivéssemos pensado melhor, não haveríamos feito isso, não importando o muito que houvesse custado, porque qualquer um pode ver que as fitas gravadas tem sido nossa porção satisfatória por muito tempo.
Através do ministério do irmão Branham, nós fizemos bons amigos como o irmão Fred Sothman e sua família que viviam em Saskatchewan, Canadá. Todos nós assistimos as reuniões em Prince Albert, em agosto do ano de 1956, e aí pudemos passar muito tempo com o irmão Branham e sua família. Gene foi a uma viagem de pesca que o irmão Fred havia arranjado para os irmãos, e eu passei o tempo todo com a irmã Branham pelos três ou quatro dias em que os homens estiveram ausentes. Fomos às compras e passamos um tempo excelente.
No ano seguinte, o irmão Fred patrocinou uma reunião em Edmonton, Canadá, e embora não pudemos estar ali, isso nos plantou um pensamento em nossos corações: poderíamos patrocinar uma reunião em nossa área! Naquele tempo vivíamos a quase 32 quilômetros a oeste de Waterloo, Iowa.
Eu me lembro muito bem. Nós acabávamos de mudar para a nossa casa e ainda não tínhamos serviço telefônico, e num domingo de tarde fomos à loja do bairro para usar o telefone público e ligar para o irmão Branham. Ele acabara de chegar à sua casa da igreja e respondeu a ligação. Sim, ele viria, e nos disse que o deixássemos saber as datas que tínhamos em mente. Pode imaginar isso?
O irmão Lee Vayle que era o administrador das campanhas naquele tempo, veio e se reuniu com os ministros da área e fizeram os preparativos para uma reunião de 10 dias no Hipódromo de Waterloo, Iowa, em janeiro do ano de 1958. Foram enviados convites para todas as igrejas ao derredor. Foram colocados muitos anúncios em todos os jornais circundantes e nas emissoras de rádio. Como resultado, quase cinco mil pessoas assistiram aos cultos.
Houve um momento muito poderoso numa tarde durante a reunião enquanto o irmão Branham se preparava para orar pelo povo depois de pregar a sua mensagem “Torre de Babel”. Ele disse: “Rogo ao Senhor para que liberte a essa multidão de pessoas e envie o Espírito Santo desde o alto como um vento impetuoso sobre eles”.
Em poucos minutos, tal como ele orou, assim aconteceu! Trovejou naquele edifício – um rugido poderoso, e era forte. Era um edifício enorme, e para mim, soou como o ruído de uma telha de zinco quando o vento se mete por debaixo. Ele disse: “O vento varreu esta plataforma agora mesmo, enquanto o Espírito Santo passou por aqui, porque foi a Palavra falada de Deus que o fez”.
A princípio eu não sabia o que pensar acerca daquele trovão. O irmão Lee Vayle estava na plataforma e ele disse que o sentiu vir em volta e moveu o seu paletó. Agora, eu penso que essas reuniões foram um momento decisivo tanto para o irmão Branham como para nós, pois foi na despedida dessas reuniões que o irmão Branham teve a visão dizendo-lhe que quando ele visse as pedras revoltas na entrada de sua casa, então seria o tempo para mudar-se para o oeste.
Um evento extraordinário havia ocorrido no café da manhã ministerial no sábado pela manhã antes que começassem as reuniões. O irmão Branham havia pregado “Não Fui Desobediente à Visão Celestial” e, tristemente, alguns dos ministros mostraram uma falta de respeito e muitos deles se foram. Poucas semanas depois, quando ele estava relatando essa experiência em Chattanooga, Tennessee, o irmão Branham disse: “Eu preferiria ter tomado café da manhã com um grupo de bruxos… que Deus nos livre de tais pessoas”.
No final daquele café da manhã, o irmão Branham disse ao meu esposo: “Venha e fique do meu lado, irmão Gene”, e assim juntos, eles pararam na porta e saudaram a todos que saíam. Depois, de volta ao hotel, ele disse a Gene: “Este lugar está debaixo de juízo. Se eu fosse você, sairia daqui e me mudaria para o oeste”.
Isso foi só o que ele disse, não houve nada de discussão. Simplesmente começamos a fazer planos. Vendemos nosso negócio, tivemos um leilão, e antes de primeiro de agosto estávamos indo a caminho do oeste, com nossas três meninas – Norma, Mary e Becky – e com somente o que pudemos carregar em nosso automóvel e um pequeno reboque de duas rodas. Não sabíamos exatamente para onde íamos, mas pelas fitas sabíamos que o irmão Branham gostava do estado do Arizona.
Primeiro nos detivemos no Grande Cânion e ficamos ali numa cabana por dez dias. Depois nos dirigimos ao sul para Phoenix onde alugamos uma casa por duas semanas e fizemos excursões de um dia a diferentes povoados próximos. Não conhecíamos uma única alma em todo o estado.
Um dia decidimos viajar até Nogales, México, e enquanto regressávamos para o norte paramos em Tucson em um posto de gasolina. Foi aí que escutamos sobre o Cânion Sabino, um oásis maravilhoso a poucas milhas da cidade. Passamos a tarde ali e nos encantamos tanto que decidimos que esse era o lugar onde queríamos morar, assim que regressássemos à Phoenix e recolhêssemos nossas coisas. Tucson foi o nosso novo lar.
Quando regressamos com as nossas poucas possessões, estávamos dirigindo pela Rua Oracle e vimos um local chamado Hotel Minnesota. Nossos pais eram de Minnesota, e imaginamos que fosse um lugar tão bom como qualquer outro. Estacionamos e alugamos uma pequena casa que tinham na parte detrás por 75 dólares ao mês. Os donos eram pessoas idosas de Minnesota, e quando souberam que iríamos ficar ali por um mês, nos pediram para que nos encarregássemos do hotel para eles poderem viajar para Minneapolis. Nós concordamos e eles se foram, porém enquanto estavam lá, o senhor partiu. Então nos encarregamos do hotel por quase dois anos. Porém tudo saiu muito bem, porque quando o irmão e a irmã Branham nos visitaram, tínhamos um lugar onde podiam ficar. Foi excelente.
Havíamos ligado para o irmão Branham tão logo nos acomodamos em Tucson, para deixá-lo saber onde e como estávamos; ele havia pedido a nós que fizéssemos isso. A primeira coisa que nos disse foi: “Já tem suas meninas na escola dominical?”. No domingo seguinte fomos à escola dominical.
Fomos a uma igreja das Assembléias de Deus (localizada no mesmo edifício onde agora está a igreja do irmão Pearry Green), e foi aí que conhecemos ao irmão Toni e a irmã Queenie Stromei, que mais tarde se tornaram amigos íntimos do irmão Branham. Foram as primeiras pessoas que conhecemos no povoado.
Estavam construindo uma parte nova em um lado da igreja, e Gene ainda não estava trabalhando, então ele ia e oferecia sua ajuda voluntária. Naquela porta do lado, por onde entram os ministros, Gene estava colocando a soleira da porta, e enquanto ele o pregava ele orava para que o irmão Branham algum dia o pisasse. Em fevereiro do ano de 1961, o irmão Branham pisou naquela soleira e pregou dois cultos naquela igreja, a qual antes era chamada Assembléia Central, porém agora é o Tabernáculo Tucson.
Lembro que uma vez o irmão e a irmã Branham estavam no Vale de San Francisco, na Califórnia, para umas reuniões, e nos convidaram e ficaram conosco ao regressarem para sua casa. Passamos um tempo tão bom. Uma tarde lhes perguntei se gostariam de ver os filmes que eu havia gravado em Minneapolis no ano de 1950. Ele ficou muito surpreendido, e se voltou para a irmã Branham e disse: “Eu sonhei de noite que hoje eu iria ver Howard”. Howard, seu irmão, havia partido no outono do ano anterior. Ele disse que o Senhor provavelmente lhe deu aquele sonho para que não fosse tão forte a comoção ao ver Howard na tela.
No ano de 1960, quando escutamos a fita “O Rei Rejeitado”, liguei para o irmão Branham e lhe perguntei se ele não se importasse que eu escrevesse à máquina a porção onde ele falou de sua experiência vendo mais além da cortina do tempo, para publicar. Ele disse para que seguíssemos adiante, e assim o fizemos. Intitulamos o folheto de “Mais Além da Cortina do Tempo”, e eu me lembro que imprimimos 10 mil cópias por 166 dólares! Levamos umas caixas desse folheto quando fomos à Jeffersonville para as pregações das Eras da Igreja. Depois quando se acabaram, imprimimos de novo. Isso foi antes das Publicações da Palavra Falada, e não havia nada mais impresso, então eu creio que este pode ter sido a primeira mensagem que foi impressa.
Quando fomos à Jeffersonville para a série das Eras em dezembro de 1960, o irmão Branham nos convidou à sua casa antes que regressássemos ao nosso lar. Sempre fomos muito conscientes de não colocá-lo sob nenhuma pressão quando estávamos juntos, mas ele sabia pelo o que estávamos passando naquele tempo com outros crentes que pensavam que deveríamos ter nos mudado para Jeffersonville ao invés de Tucson. De fato, alguns deles nos chamaram de Ló, dizendo que como não nos mudamos para lá onde estava Abraão, então éramos Ló aqui no deserto.
Naquele dia ele nos disse: “Vocês são como minha família”. Então para nós não havia dúvidas a respeito. Ele nos havia dito: “Se eu fosse vocês, me mudaria para o oeste”. E foi exatamente isso que fizemos.
Em uma ocasião visitamos uma igreja onde estavam apresentando um filme sobre o holocausto. Não sabíamos o quão forte as cenas seriam, e a Mary, que tinha oito ou nove anos naquele tempo, lhe perturbou muito. Depois ela não pôde dormir de noite e eu tive que dormir com ela. Ela dizia: “Se existe um Deus, como Ele pôde permitir tudo isso?”.
Naquele verão do ano de 1962, o irmão Branham estava celebrando algumas reuniões no estado da Califórnia – South Gate, Santa Maria e Grass Valley. Fomos a todas as reuniões e estávamos nos preparando para regressar para casa quando ele nos perguntou se poderíamos visitá-lo em seu hotel antes de irmos.
O fizemos e mencionei ao irmão Branham o quanto esse filme havia importunado a Mary. Ela e Sara, a filha do irmão Branham que tinha a mesma idade de Mary, estavam brincando perto de nós e ele a chamou. Ele conversou com ela um pouco e depois a abraçou e orou por ela. Ele disse: “Muito bem, sigam brincando”. Voltou-se para Gene e para mim e disse: “Agora ela ficará bem. Quando eu orei por ela, algo que parecia ser a cabeça de um búfalo saiu dela”. E Mary ficou bem depois disso.
Depois eu estava escutando a fita intitulada “Demonologia”, e ali ele fala acerca dos diferentes demônios e que aparência eles possuem. Ele disse: “Um demônio epilético se parece com uma tartaruga terrestre com pernas redondas, suspensa desde cima”. Também me lembro que ele falou da mulher que se deteve na porta do salão de baile, e quando ele orou por ela algo que se parecia com um morcego saiu dela.
Mais tarde nesse mesmo ano (1962) em Shreveport, Louisiana, durante o café da manhã que foi celebrado durante as reuniões de lá, o irmão Branham escreveu uma nota e a enviou pelo irmão Billy Paul à mesa onde estávamos sentados. Ele queria reunir-se conosco para almoçar e falar conosco acerca de sua mudança à Tucson. Saímos para almoçar, e foi aí quando Ele nos encarregou de procurar uma casa por aqui.
Incrivelmente, não nos deram nenhuma instrução para a procura da casa em que o irmão Branham e sua esposa viveriam. Não tínhamos uma regra quanto à quantidade de dormitórios ou do preço a pagar. Creio que ele sabia que éramos conservadores, pessoas comuns, e que usaríamos nosso melhor discernimento. Creio que ele e a irmã Branham ficaram satisfeitos com o que lhes conseguimos.
Foi maravilhoso tê-los aqui. Chegaram na sexta-feira pela tarde, no dia 4 de janeiro. Quando fomos visitá-los, o irmão Branham não se sentou; ele parou num canto da sala e falou conosco. Ele estava preocupado com tantas coisas e disse: “Há algo grande prestes a acontecer”. Ele deu dois passos e esticou seus braços e disse: “E eu quero dizer que algo muito grande está prestes a acontecer”. Isso foi justamente antes que os Selos fossem abertos.
A irmã Branham sempre queria que eu a acompanhasse para ver o médico, porque ela dizia que ficava tão nervosa que se esquecia do que ele dizia. Foi um dia antes do dia de Ação de Graças, e o irmão Branham estava em Shreveport nesse tempo. Enquanto o médico a examinava em seu lado, ele disse: “Quero lhe assegurar, senhora Branham, que aí não há nada”. Foi exatamente como o irmão Branham o disse na fita “Olhando Para Jesus”. Eu estava ali com ela e escutei o que o médico disse. O tumor havia desaparecido.
No dia seguinte, no dia de Ação de Graças, Sarah, Joseph e a irmã Branham vieram à nossa casa. A irmã Branham estava muito tranqüila. Nunca havia lhe visto tão despreocupada e tão feliz, como uma nova pessoa. Foi tão maravilhoso vê-la dessa maneira. Ela tinha muitas cargas e não havia se sentido muito bem de saúde, porém certamente se sentia bem nesse dia.
O irmão e a irmã Branham se portavam juntos como os melhores amigos. Ela era uma pessoa muito especial. Agradava-lhe rir e gostava de passar um bom tempo. E a ele lhe agradava brincar com ela. Ela também era uma pessoa muito sábia e tinha muita intuição. Não suportava as tolices. Ela era espiritual e de bom coração. Disse que nunca podia dormir muito bem quando o irmão Branham estava ausente. Encostava-se e olhava o relógio dar voltas toda a noite. Porém quando ele chegava em casa, ela dormia como pedra até o amanhecer.
Foi uma honra tão grande estar com eles. Ninguém nunca se acostumava a isso. Ele amava muito ter companheirismo e muitas vezes nos chamava e dizia: “Vamos comer na Cafeteria Furr esta noite”. Claro que para nós muito nos alegrava! E ele provavelmente se deu conta de que éramos reservados quanto a nós chamá-lo, então nós esperávamos que ele nos chamasse.
Eu me lembro que um dia depois que havíamos saído a comer, estacionamos em frente à nossa casa e ficamos sentados no carro e conversamos um bom tempo. Ele disse que havia tido entrevistas naquele dia, e ele falou acerca de alguém da Califórnia que estava preocupado porque estava atrasado em seus dízimos.
Gene estava no negócio de doces, e sempre havíamos pagado os dízimos uma vez ao ano. Eu não disse nenhuma palavra enquanto o irmão Branham falava, mas me pus a pensar que se o que estávamos fazendo era correto – pagando os dízimos uma vez ao ano. De repente, ele se virou, olhou para mim e disse: “Isso está bem, irmão Norman, se você deseja pagar os dízimos uma vez ao ano”.
Era assim quando alguém estava com ele. Ninguém nunca sabia o que ia ocorrer. O Senhor lhe mostrou a ele o que eu estava pensando! Não sei como seria se alguém não tivesse a consciência clara.
Meu dentista estava no México, há pouco passando pela fronteira em Nogales. Um dia o irmão Branham ligou e disse que ele sabia que eu tinha uma consulta nesse dia, e que ele e a irmã Branham gostariam de ir com Gene e comigo, para nos levar até lá. Isto foi na semana posterior em que a irmã Branham foi curada. Ele queria fazer algo por nós por havermos levado a ela no médico. Ele era dessa maneira. Ninguém nunca podia lhe dar muito.
As pessoas têm me perguntado: “Você sabia que ele era um profeta na primeira vez que o viu?”.
Eu lhes digo: “Sim, e muito mais que isso. Nunca duvidamos nenhuma só vez. Por isso que podíamos nos mudar até aqui somente por sua palavra, e jamais pensar em nos mudar para outro lugar”.
Fonte: Livro “Generation” de Angela Smith.