A História de Uma Cura em Birmingham – por Kay Patterson


Kay Patterson

“… Eu tenho uma esposa e algumas crianças em casa, chorando ao telefone, algum tempo atrás: “Por que você não vem para casa?” Vê? Porém existem outras crianças que estão enfermas e necessitadas…”

– Um Tribunal de Julgamento 12/04/1964


Quando eu era criança eu tive vários problemas relacionados aos meus ouvidos. Embora na infância eles estivessem continuamente infectados e com fluidos, além de tudo isso eles estouravam e machucavam. A perda da minha audição parecia estar ficando cada vez pior. Os médicos disseram aos meus pais que eu provavelmente estaria usando um aparelho auricular nos meus anos de adolescência, e que este problema simplesmente ficaria pior. Ir para a escola era embaraçoso porque na maior parte do tempo eu tinha que encher os meus ouvidos de algodão e não conseguia ouvir sequer a metade do que era dito.

Aos 10 anos de idade, em abril de 1964, meus pais ouviram falar que o irmão Branham estava vindo para Birmingham, Alabama para uma reunião. Eles decidiram me levar para vê-lo para orar e me explicaram que eu seria curada. Na minha mente eu sabia que quando este homem orasse por mim eu seria curada naquele instante. Era tanto a minha fé de que este homem estava indubitavelmente conectado com Deus que tudo que ele tinha que fazer era impor as mãos sobre mim e eu ficaria sã.

Bem, foi isso o que aconteceu. Lembro-me de ter ido a uma reunião, ouvindo a um sermão sobre fé (Um Tribunal de Julgamento), ficando em uma longa fila para oração, esperando a minha vez e sabendo que no instante em que ele pusesse as suas mãos sobre mim eu ficaria bem – que fé para uma criança de 10 anos? Eu estava simplesmente crendo no que me foi dito. O irmão Branham orou por mim e desde aquela reunião meus ouvidos pararam de vazar, sem mais bolas de algodão, sem mais feridas e eu podia ouvir a todos os sons normais que uma pessoa ouve.

Ao longo dos anos de crescimento ao fazer exames, era comum ter o médico virar suas costas para mim e sussurrando “qual é o seu nome?”, “você pode me ouvir?”. Eu sempre respondia a pergunta depois de lhes contar sobre a minha cura. Eles sempre balançavam a sua cabeça em descrença e assombro. Muitas vezes foi dito a mim que um dos ouvidos que eu tinha estava muito danificado, perfurado, com o tímpano recuado, e no outro ouvido eles não conseguiram encontrar um tímpano de modo algum.

Mais tarde eu descobri que eu realmente possuía um tímpano, porém ele havia recuado tanto que você não podia vê-lo. Ele também estava gravemente ferido. Os médicos nunca conseguiram entender de jeito nenhum como que eu podia ouvir.

Agora eu estou bem mais velha (sem dizer) e posso ouvir tão bem como qualquer um e melhor do que muitas pessoas.

Eu nunca cansei de contar a minha história original do que eu sei que a fé pode fazer.

Kay Patterson

 

Fonte: Eagle’s View nº 8, Nov/1994.
Tradução: Diógenes Dornelles

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