O Profeta desta Era, William Marrion Branham, na Mensagem Humilha-te, parágrafo 94, diz:
“…se você deseja ser bem sucedido com Deus, nunca permita que em qualquer ocasião um espírito arrogante lhe rodeie. Não permita nenhuma malícia entrar. Não importa o que alguém faça, se eles estão errados, você nunca desenvolva um complexo contra essa pessoa. Está vendo? Você seja dócil e bondoso. Lembre-se, Deus lhe amou quando você estava em pecado. E se o Espírito de Deus está em você, você ama a outra pessoa quando ela está em erro. Está vendo, somente orem por eles, e amem um ao outro.”
COMPLEXO: Este foi o tema do Companheirismo dos Jovens, que tivemos recentemente em Ji-Paraná-RO, o qual deixou saudades e recordações maravilhosas.
Amados, nesta pequena edição, quero falar-lhes sobre COMPLEXO DE SUPERIORIDADE. “COMPLEXO” pode ser considerado sob diferentes aspectos, o que não é simples. Pessoa alguma nunca deve desenvolver um Complexo de Superioridade, ou seja, achar que é mais importante do que os outros por ter habilidades em determinadas coisas ou gozar de determinado prestígio que outros não desfrutem, prestígios este, que podemos classificar de várias maneiras: Achar que é mais bonito, mais inteligente, mais esperto, ou bastardo financeiramente, assim sendo, acham no direito de humilhar aqueles que estão a sua volta, bem como auto afirmar sua magnitude com comentários e ações absolutamente arrogantes. Na verdade, estudos confirmam que no fundo, essas pessoas sentem um vazio interior, desta forma usam o Complexo de Superioridade como mecanismo de defesa de caráter compensatório. Isto demonstra uma característica de quem não consegue encarar as próprias limitações e potencialidades. De uma maneira arrogante querem dominar os outros.
O Complexo é antes de tudo um sinal de que o Indivíduo não consegue conviver harmoniosamente com sua própria personalidade. O Indivíduo que sofre com esse tipo de problema tem forte sentimento de insegurança, medo de rejeição, além de apresentar uma autoestima bem reduzida, se tornando notório a todos.
Estudos confirmam também que, não há um comportamento padrão nem classe social que represente os portadores do “Complexo de Superioridade”, tanto homens quanto mulheres estão suscetíveis. Em alguns casos, essas pessoas apresentam comportamento agressivo e prepotente, o que é visível. Nem sempre também é assim, as vezes a presença desse transtorno pode ser muito sutil e difícil de ser identificada. Por exemplo, há pessoas que se dedicam a ajudar o próximo, exercendo atividades voluntárias, sendo zelosos em relação ao bem-estar da comunidade e tratando a todos com extrema doçura enquanto abrigam, dentro de si, a crença de que são “pessoas superiores”, mais nobres e assim por diante.
Nos momentos de extrema tensão ou ansiedade é que se percebe a presença desse sentimento em pessoas aparentemente dóceis e pacíficas, numa situação assim, essas pessoas deixam cair a máscara e cobram por suas boas ações, supervalorizando o seu trabalho e depreciando o trabalho alheio. O diagnóstico preciso para analisar esses seres “dignos de tamanha nobreza” está nas situações de conflito em que eles se encontram. Esses momentos na verdade permitem que você conheça a capacidade dessas pessoas em respeitar as diferenças do outro e reconhecer que não podem ser os melhores em tudo.
Esses tipos de pessoas sempre estarão aptos a retrucar à menor crítica ou reagir em qualquer tipo de rejeição que recebem. No exato momento em que se sentem ameaçadas pelos outros, estas pessoas então, usam seu mecanismo de autodefesa, que pode ser diferente para cada tipo de pessoa: pode ser uma agressão verbal ou física, uma ironia, um olhar de indiferença, um desprezo ou mesmo uma atitude impassível. Quando são frustrados ou se sentem ameaçados passam então a culpar o mundo ou os outros pelo que está vivendo e se sentem injustamente incompreendidos pelos demais – o que significa que não admitem a inferioridade de entendimento dos outros acerca de suas qualidades. Há determinadas pessoas que chegam a se convencer de que são mesmo “superiores” e não portadores de um distúrbio de auto avaliação.
Portanto meus amados, não há terreno mais arenoso para uma pessoa do que as críticas, contudo, são as críticas que edificam o nosso caráter, desde que as recebamos com sabedoria.
Que você possa ter graça para nunca desenvolver este e nenhum outro tipo de complexo, contra si e nem contra o seu próximo. Que Deus te abençoe!
Por Irmão Márcio Freitas – JI-PARANÁ-RO