15Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebreus 4:15-16
Há cerca de dois anos eu estava atrasada para a corrida da tarde do meu ônibus escolar. Estava ocupada fazendo um bolo para o aniversário da minha sobrinha, e saí correndo porta afora com grande alvoroço e pânico. Entre pisar no acelerador tentando encaixar meu iPod da Mensagem nos ouvidos, e a pista coberta de gelo, acabei caindo na vala do outro lado da pista. Moro em Alberta, Canadá, e as condições das estradas frequentemente são traiçoeiras. “Oh, Senhor! De novo não,” clamei desesperadamente, porque mal tinha acabado de deslizar para a vala na semana anterior (Custa-nos 400 dólares ser rebocado novamente para a estrada).
Saí correndo do ônibus e comecei a cavar desenfreadamente, e a colocar cascalho sob as rodas. Ao tentar escavar minhas rodas traseiras duplas, eu afundei na neve até a cintura. O tempo todo eu estava ciente de que estava ficando cada vez mais tarde. Pedi ajuda pelo rádio. Meu ônibus estava atolado; só girava e afundava mais. Abaixei-me ao lado do ônibus, orando em voz alta: “Senhor Jesus, sou uma crente. Eu impus as mãos sobre um ônibus antes, e Tu ajudaste. Por favor, ajuda-me a sair da vala.”
Não muito depois, o tio do meu marido chegou. Ele me disse que haviam sido feitos arranjos para cobrir minha corrida. Ele olhou para o ônibus, e me disse que sua picape não conseguiria me puxar para fora, e que eu deveria esperar meu marido tentar me puxar mais tarde com outro ônibus. Na verdade, teria sido mais simples para mim só ir para casa terminar meu bolo. Enquanto estava sentada no banco do ônibus, algo falou ao meu coração:
“Mas não foi para isso que você orou.”
Levantei-me e corri ao redor das rodas novamente, e fiz tudo que tinha feito antes. Espalhei cascalho, cavei um pouco mais, e a esta altura a porta do ônibus estava apoiada na estrada. Ele tinha afundado tanto que eu mal conseguia entrar e sair me espremendo. Mas a Deus seja todo o louvor, engatei a ré novamente, saí com ele de ré, e fui pela estrada. A facilidade com que ele saiu foi incrível!
Fui chorando e clamando louvores a Deus! Fiz minha corrida aquela tarde. Não só isso, mas Deus me deu um testemunho para contar a outros motoristas de ônibus que ficaram sabendo que fiquei atolada aquela tarde.
Oh, como eu O amo!
Christina Hudson
Canadá
Fonte: Voice of God Recordings