A Voz da Cura | A História de Branham Testada Por Um Investigador da C.P.A.



A História de Branham Testada Por Um Investigador da C.P.A.

A notável carta a seguir, conta a interessante história de J. H. Buzzell, um especialista da C.P.A. que decidiu abrir uma investigação imparcial quanto à autenticidade da história de Branham. Esta explicação não solicitada dos achados do Sr. Buzzell abrirá os olhos de muitos duvidosos.

 

A VOZ DA CURA – Junho de 1952

A Voz da Cura

Shreveport, Louisiana

Cavalheiros:

Embora eu sempre acreditasse que a promessa de Cristo deveria ser cumprida, de que “Estes sinais seguirão os que creem – porão as mãos sobre os enfermos e eles sararão”, eu sentia que devido ao fracasso do homem para se beneficiar deste dom ao longo dos séculos ele tivesse talvez se perdido.

É claro que de vez em quando eu tinha ouvido falar de “curas”, mas quando uma tentativa para investigá-los era feita, revelava-se que a pessoa que tinha lhes informado não os tinha visto pessoalmente, que era um amigo, e quando aquela direção era seguida descobria-se ter sido um amigo de um amigo que tinha visto isto, até que a evidência fosse removida para tão longe que caísse na categoria de mero “rumor”.

Com esta base, quando minha esposa conseguiu uma cópia do livro de William Branham “Um Homem Enviado de Deus”, eu o li, e quando nós planejamos estar em nossa casa de verão em New Hampshire durante as próximas duas semanas, eu decidi conferir a precisão dos relatórios.

Apesar de eu gostar pouco da exibição desnecessária de títulos, contudo talvez não esteja para mim fora de lugar chamar a atenção para o fato de que uma de minhas profissões requer ser preciso ao extremo e ser bem versado ao fazer verificações de fatos e números, ao invés de aceitar o que algum outro tem dito por “assim dizem”. Esta educação e formação me colocaram em boa posição na investigação da qual eu estava prestes a empreender.

Eu dei início à minha busca da boa-fé extrema. Eu propositadamente mantive a minha mente “aberta”, pronta a reconhecer a precisão dos acontecimentos narrados ou encarar a refutação dos incidentes. Eu apanhei o que eu considerava uma razoável “seção transversal” dos eventos e comecei o meu trabalho.

Contados entre o que eu considerava uma bela “seção transversal” foi o incidente do homem “endemoninhado” recontado abaixo. Eu escrevi para o chefe de polícia em Portland, Oregon, na medida em que mencionou dois policiais como tendo estado na reunião. Foi-me dito pelo comandante que ele estava proibido por lei a trocar informações sobre qualquer outra coisa que não fosse sobre o trabalho penal, e portanto, somente com outras agências de aplicação da lei devidamente credenciadas.

Senti, por alguma razão, que este era um evento que eu queria investigar. Ele representava dois extremos possíveis. Se fosse falso, ele ofereceria o que seria numa palavra, uma narrativa “ridícula”. Por outro lado, se pudesse ser fundamentada seria um fator excepcional. Portanto, eu tentei uma outra abordagem. Eu escrevi para um dos jornais de Boston para o nome dos jornais de Portland e recebi uma resposta afirmando que havia apenas dois, um semanal e um outro jornal noturno. Escrevi para ambos, delineando o suficiente sobre o relatório para identificá-lo e o Jornal de Oregon designou um repórter para o caso para que me pudesse ser dado um relatório preciso de primeira mão. Isso me pareceu que era um procedimento incomum e do qual eu apreciei. Esse repórter contatou várias pessoas até que encontrou uma testemunha ocular, e essa testemunha contou ao repórter o que tinha visto, um recital que em todos os detalhes importantes coincidiu com o esboço do livro. Esse repórter concluiu a sua carta de 27 de agosto, com estas palavras: “A explicação das ações do homem ‘endemoninhado’ e as suas citações da Bíblia explicando isso, foi a mais interessante para mim”.

Na apreciação do trabalho deste repórter enviei-lhe um exemplar do livro. Digo isso porque isso teve uma influência sobre as ações futuras de minha parte, das quais eu tocarei um pouco mais adiante.

Confirmei a cura da filha do Sr. Daugherty em St. Louis, conforme descrito nas páginas 86 e 87; confirmei a cura da Senhorita Carter (foto), como dito na página 200, e tenho a carta da Senhorita Carter, confirmando que agora ela está “hoje bem e feliz”.

O Waukegan News-Sun, de Waukegan, Michigan, enviou-me recortes de seu jornal contando sobre a visita do Sr. Branham àquela cidade; o Post Jeffersonville, de Jeffersonville, Indiana, me enviou uma cópia da sua publicação de 03 de novembro de 1949, contando da visita do Sr. Branham lá.

Outro caso que eu investiguei foi a de um homem em Calgary, Alberta, Canadá, que possuía um disco das vértebras ferido. O incidente é descrito na página 162. Eu verifiquei com um cirurgião que só uma cirurgia poderia ajudar nesse caso. Eu escrevi ao “Albertan” um dos jornais de Calgary, e recebi uma resposta do Sr. S. McClelland, Administrador Assistente de Circulação, na qual ele me disse que o seu estoque da edição em particular que eu desejava havia se esgotado, mas tinha para me dar da sua estenógrafa um trecho do caso do Sr. John Andre, de 46 anos de idade, cujo trecho abrange cerca de uma página inteira de digitação de um espaço único. Devo dizer que a resposta dos jornais no oeste e noroeste foi incrível para mim. Além disso, indica-me que ninguém havia estado suficientemente interessado para verificar qualquer um dos eventos que eu estava fazendo.

Também li a declaração do Sr. Upshaw (foto) , na qual ele fala de sua cura milagrosa. Ouvi o Sr. Upshaw há muitos anos e lembro dele claramente por causa da piedade de sua condição, da inutilidade de uma de suas pernas, da esquerda se bem me lembro.

Uma testemunha ocular disse-me de ele ter participado nas reuniões de Kansas City. Ele contou como uma mulher à beira da morte por tuberculose foi levada de maca a uma distância de 150 milhas para assistir às reuniões. Ela foi colocada em uma cadeira de rodas e quando depois de dois dias seu caso não tinha sido alcançado, o seu marido com a ajuda de alguns dos homens, levantou o corpo, com cadeira e tudo, para a plataforma. Ao vê-la, o Sr. Branham se virou e disse algo assim: “Mulher, tua fé te curou”, e ele se virou para o marido e disse: “Senhor, sua fé curou sua esposa”, e, em seguida, voltando-se para a mulher, ele ordenou em nome de Cristo que a doença a deixasse. A testemunha ocular disse-me que a mulher saltou de sua cadeira e caminhou duas ou três vezes em toda a plataforma, com os braços no ar, sem dúvida em um gesto de agradecimento. Este homem disse-me que de todo o auditório podia-se ver a carne reaparecer em seus braços, pernas e rosto, e ver as roupas inchar-se enquanto o corpo recuperava o seu peso. No dia seguinte, ela apareceu antes da reunião e anunciou que nas últimas 24 horas, ela havia ganhado 12 quilos e meio.

Um ramo do meu negócio é o de conselheiro de negócios, e nessa habilidade eu naturalmente tenho de entrar na situação de trabalho. Observei por um artigo de jornal um homem de New Hampshire que eu pensava estar errôneo e escrevi-lhe para corrigi-lo. Ele recebeu a correção muito graciosamente e daquilo nasceu uma correspondência que se ramificou em outros assuntos.

Anteriormente nesta carta eu disse que o envio do livro para o repórter me deu uma ideia. Que a ideia era de preparar um prefácio curto sobre o livro, reproduzi-lo em uma de minhas máquinas e colocar uma cópia na frente de cada livro que eu emprestasse, e eu tinha decidido que o empréstimo deste livro fosse talvez o melhor método de trabalho missionário do lar que eu poderia fazer. Até esta data, tenho comprado cinquenta livros para este fim. Alguns são devolvidos, alguns não são.

No curso dos acontecimentos eu forneci um livro ao correspondente do jornal a quem eu fiz referência logo acima, e evidentemente que, por sua vez, mencionou o caso para outra correspondente de jornal e você pode muito bem imaginar a minha surpresa de ter aquela segunda correspondente escrito de volta na língua que eu citarei, e com tal citação vou por os meus comentários no final: “Eu vi o Sr. Branham em Seattle curar todo o tipo de doenças e aflições. Os cegos viam e os surdos-mudos ouviam e falavam. Homens entregues para morrer foram levados em macas e nós, um público de 6000 pessoas, os vimos caminhar até o altar com as suas macas em suas costas. ‘Toma o teu leito e anda’. Esta noite foi, sem exceção, a experiência mais comovente da minha vida”.

Essa correspondente não é uma cristã, então eu acho que podemos acreditar que ela estava tremendamente impressionada para fazê-la escrever uma carta dessas.

Estou anexando uma cópia do breve prefácio com o qual cada livro é acompanhado quando ele é distribuído. Eu empreendi esta distribuição exclusivamente no interesse de inspirar uma maior fé entre os humanos e um conforto e segurança para aqueles que podem às vezes ter tido dúvidas.

Tenho prazer em fornecer estes livros gratuitamente, sempre que tenho tido qualquer expressão de um desejo ou vontade de lê-lo, e ficarei feliz em continuar este programa, desde que pareça haver interesse no assunto e interesse que em muitos casos, eu tenho sido capaz de despertar. Eu digo a todos os ministros, que isso é um desafio que eles terão de enfrentar, agora ou no futuro e terão o mesmo tipo de questão a decidir que Pilatos apresentou aos acusadores de Jesus: “Que quereis fazer com este dom?”.

Muito verdadeiramente seu,
J. H. BUZZELL
Rua Elm 258,
West Somerville 44, Massachusetts.

Fonte: Revista “A Voz da Cura”
Volume IV, nº. 51, junho de 1952.

Tradução: Diógenes Dornelles

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