CRISTO É O MISTÉRIO DE DEUS REVELADO
William M. Branham
28 de Julho de 1963
Tabernáculo Branham – Domingo – Manhã
Jeffersonville – Indiana – U.S.A.
122 – Essa é a razão desses livros acrescentados que eles chamam “o Segundo Livro de Daniel, e o – o Livro dos Macabeus, e o Purgatório de Agges”, e tolices como essas, vejam, das quais não se fala na Escritura. Vêem? Não tem relação com as demais Dela. Não há lugar para colocar interseção de santos, e coisas. Não há lugar ali para isso. Não há lugar para uma denominação. Não há lugar para – para credos fora Dela, da Bíblia. Vêem? Deste modo quando vocês verem essas coisas, elas – elas simplesmente não entram em cogitação. E essa é a razão por que as pessoas tem acrescentado esses, e tem o seu – seu – seu quebra-cabeça todo misturado. Vêem? Elas não podem fazê-lo corretamente, “o mesmo ontem, hoje, e eternamente!”
VIDA
William M. Branham
02 de Junho de 1957
Tabernáculo Branham
Jeffersonville – Indiana – U.S.A.
35 – E – e a doutrina da igreja Católica, como eu sempre disse que tomaria conta dos Estados Unidos, está quase acontecendo agora mesmo. Vêem? Adoração a uma mulher, Maria, que é uma deusa, e que é contrário à Bíblia. E intercedendo pelos mortos, o que é contrário à Bíblia. E todas estas coisas aqui, simplesmente se movendo.
RESTAURAÇÃO DA ÁRVORE NOIVA
William M. Branham
22 de Abril de 1962
Tabernáculo Branham
Jeffersonville – Indiana – U.S.A.
40 – E eu fui entrevistado pela imprensa. Então, sendo… (Nada contra a crença de qualquer pessoa, contando que isto esteja com a Bíblia, está bem). Porém o homem que me estava entrevistando era católico, e eles disseram para mim, “Você crê que os nossos santos podem fazer aquilo?” Eu disse, “Se eles estiverem vivos”. (Claro que eu sei que a igreja Católica crê que você tem que estar morto para ser um santo). Então, eu disse, “Se eles estiverem vivos, sim”.
E ele disse, “Oh, você não pode ser santo a não ser que esteja morto”.
Eu disse, “Era Paulo santo antes dele morrer ou depois que ele morreu? Para quem que ele escreveu, para os mortos, quando ele disse, “Aos santos que estão em Éfeso… e, Aos santos que estão em determinados lugares? Ele não escreveria aos mortos, você sabe”.
Então, ele disse, “Agora, você está tentando julgar o seu caso com a Bíblia. Somos a igreja”.
Eu disse, “Está bem, senhor, Ok”. E eu…
Ele disse, “Nós somos a igreja”.
Eu disse, “Então, vamos ver a igreja fazer isto”. (Então somente Cristo pode fazer aquilo; você sabe disto).
Ele disse, “Qual é a sua opinião sobre a igreja Católica”?
Eu disse, “Eu gostaria que você não tivesse me perguntado isto”. Vêem?
E ele disse, “Bem, eu gostaria de ouvir isto”.
Eu disse, “A forma mais alta de espiritualismo que existe”.
E ele disse, “Espiritualismo”!
Eu disse, “Sim, senhor”.
Disse, “Como que você forma esta ideia”.
Eu disse, “Qualquer coisa que intercede pelos mortos – comunhão de santos”. Vêem?
E ele disse, “Bem, você ora para Cristo, e Ele morreu”.
Eu disse, “Mas Ele ressuscitou outra vez”. Ele ressuscitou outra vez. Então esta é a boa coisa que sabemos: Ele ressuscitou outra vez. Não estamos nós agradecidos? Vamos inclinar nossas cabeças e Lhe agradecer, porque Ele realmente ressuscitou da sepultura para a nossa justificação.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE HEBREUS – 2ª PARTE
William M. Branham
02 de Outubro de 1957
Jeffersonville – Indiana – U.S.A.
101 – Para o lado que a árvore se inclina, este é o lado que ela cairá. E no estado em que você morrer…Esta é a razão que discordo em orar pelo mortos (Vêem?), a intercessão de orações ou – ou comunhão dos santos e assim por diante. Isto não pode estar de acordo com a Palavra de Deus. Não adianta orar por ninguém depois que morre. Está terminado. Eles estão – eles…Eles atravessaram a linha entre a misericórdia e o julgamento. Ou eles foram para a misericórdia, ou se afastaram da misericórdia. Assim disse Jesus. No capítulo 16 de São Mateus Ele – Ele – Ele ensinou isto; capítulo 16 de Marcos, eu creio que é: o homem rico e Lázaro. Ninguém pode atravessar este abismo, e nunca o atravessará. Aí está você. Vêem? Então isto está encerrado.
MUDOU DEUS, ALGUMA VEZ, O SEU PARECER ACERCA DE SUA PALAVRA?
William M. Branham
Tabernáculo Branham
18 de Abril de 1965
Jeffersonville – Indiana – U.S.A.
100 – Esta foi a maneira que isto começou em Niceia, Roma, quando a Igreja Católica Romana… E bem no princípio, isto veio foi do Pentecostes, mas quando eles se organizaram e trouxeram a fama para a igreja, eles começaram a fazer – ter orações, e rezar terços, e – e orar pelos mortos, e todas estas outras coisas; então isto simplesmente começou a rolar de um erro para outro, um erro para outro, veja até onde isto chegou. Não há nenhuma representação do Pentecostes nisto de modo algum. Vêem? É um erro apanhando outro, apanhando outro. Há somente uma coisa a fazer, isto é limpar o registro e voltar para o princípio.
DIA DE FINADOS
Assim como outras datas são importantes para nossas vidas, o dia 02 de novembro, mais conhecido como dia de finados, também tem sua relevância, pois foi criado em homenagem às pessoas falecidas.
A morte é o cessar definitivo da vida, seja ela humana, vegetal ou animal, que pode acontecer por diferentes motivos, como doenças, acidentes ou violência.
Segundo pesquisas do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o maior número de morte no Brasil é relacionado à mortalidade infantil. Porém, essa taxa teve consideráveis reduções no período entre 1991 e 2000, passando de 45,3 para 28,3, de cada mil crianças nascidas vivas.
Mas o Brasil ainda tem muito a melhorar, se comparado a outros países. Na Europa a taxa é de cinco mortes para mil crianças nascidas vivas, e nos Estados Unidos chega-se a sete.
O dia dos mortos é um dia de respeito, dedicado para que as famílias celebrem a vida eterna dos seus entes falecidos, tendo esperança de que tenham sido recebidos pelo reino de Deus.
As missas em memória às pessoas falecidas tiveram sua origem no século IV, mas foi no século seguinte que a igreja passou a consagrar um dia para essa celebração.
A escolha da data se deu em virtude do dia de todos os santos, primeiro de novembro, pois os religiosos acreditavam que todas as pessoas, ao morrerem, entram em estado de graça, mesmo não sendo canonizados.
A cultura de dedicar um dia para homenagear os mortos varia muito de localização ou religião, mas segue os princípios do catolicismo, pois a partir do século XI, os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX passaram a exigir tal celebração.
No México, ao invés de melancolia, os mortos são homenageados com grandes festas. Isso faz com que o país receba visitas de turistas de todo mundo.
Existem alguns símbolos que são muito utilizados no dia dos mortos para homenageá-los. Os crisântemos representam o sol e a chuva, a vida e a morte e por serem flores mais resistentes são muito usadas nos velórios. As velas significam a luz do falecido, as coisas boas que eles deixaram para seus parentes vivos.
Muitas vezes, no dia de finados, o tempo fica nublado ou chuvoso. As crenças populares dizem que isso acontece porque as lágrimas das pessoas são derramadas dos céus.
Crendices populares dizem que não se deve levar terra de cemitério para dentro das casas, pois pode levar azar. Outros afirmam que comer a última bolacha de um pacote pode causar a morte da pessoa que comê-la.
No dia de finados, as pessoas enfeitam os túmulos com flores, acendem velas e muitas mandam rezar missas pelos parentes que perderam. É um dia muito triste, pois através das homenagens feitas, as pessoas voltam a sofrer a dor da perda, entristecendo-se e até chorando por saudade.
Esses sentimentos devem ser respeitados, pois não é fácil aprender a viver sentindo a falta de alguém que antes fazia parte de sua vida, que estava presente em tudo, que oferecia amor, dedicação e carinho. Com certeza, todas as pessoas sentem muito a ausência das pessoas que amam.
INDULGÊNCIAS PARA AS ALMAS DOS FIÉIS DEFUNTOS
A palavra indulgência vem do latim indulgentia do verbo indulgeo, que quer dizer remissão de um débito. As indulgências concedidas pela Santa Igreja vem ao nosso socorro para remir nossas penas temporais devidas pelos pecados veniais ou pelos pecados mortais confessados.
Ensina-nos o catecismo de São Pio X:
“793. A indulgência é a remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, remissão que a Igreja concede fora do Sacramento da Penitência”
Que isto significa?
Quem comete um pecado mortal, ofende infinitamente a Deus, rompendo os laços da vida sobrenatural que nos unem a Ele. Daí o nome pecado mortal.
Tal delito possui uma pena infinita, pois Deus é infinito. Com a confissão, Deus em sua misericórdia perdoa esta culpa. Então, a pena que era infinita é transmutada para uma pena finita – é a satisfação, a penitência que o Padre pede depois da absolvição. Ora, como somos imperfeitos não conseguimos cumprir com diligência esta penitência, portanto sempre estamos devedores diante de Deus. A Igreja concede então uma multidão de ocasiões para lucrarmos indulgências que nos ajudam a remir esta pena temporal.
Continua o Catecismo:
“796. Quem tem o poder de conceder indulgências?
O poder de conceder indulgências pertence ao Papa em toda a Igreja, e ao Bispo, na sua diocese, na medida em que lhe é concedido pelo Papa”.
Foi de Cristo que a Igreja recebeu o poder de conceder indulgências (n. 794), e no atributo de suas funções a Igreja formulou um catálogo destas indulgências.
Atualmente, está em vigor a Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina, promulgado pelo Papa Paulo VI através do Enquirídio ou Manual de Indulgências de 1967; cf. Enchiridion Indulgentiarum, Vaticano 1967.
Quanto a indulgência conferida aos fiéis defuntos lê-se o seguinte:
“Visita de cemitério. Quem visite, com ânimo religioso, um cemitério e nele ore pelos fiéis defuntos, lucra indulgência em favor das almas do purgatório, indulgência que de 12 a 8 de novembro é plenária, e nos demais dias do ano é parcial.” (cf. O CATÁLOGO DAS INDULGÊNCIAS, D. Estêvão Bettencourt)
Portanto, a indulgência, quando rezamos pelos fiéis defuntos num cemitério, é dirigida às almas dos defuntos, não sendo aplicáveis a nós.
A Origem do dia de finados
02 de novembro
O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.
O dia de finados é celebrado pela igreja católica no dia 2 de novembro. Neste dia os cristãos costumam ir visitar o túmulo de seus entes queridos e rezar pela alma deles, assim como também participam de missas para rezar por aqueles que dessa vida já partiram.
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.
De acordo com historiadores, o dia 2 de novembro não foi escolhido por acaso, pois no dia 1º de novembro é celebrado o Dia de Todos os Santos, fazendo com que também seja prestada uma homenagem a aqueles que morreram em estado de graça, mas não receberam a canonização (termo usado pela Igreja Católica que faz referencia ao ato de atribuir o estatuto de Santo a alguém que já era Beato.
Desde quando é comemorado o dia de finados:
O Dia de Finados (ou Dia de Todos os Santos) é comemorado desde o século 1º, onde os cristãos rezam pelos falecidos e comemoram a vida eterna das pessoas queridas que já faleceram.
No século XV muitos sacerdotes começaram a celebrar três missas neste dia e este costume tornou-se uma prática habitual da Igreja de modo que em 1920 o papa Bento XV (1914-1922) permitiu que todos os sacerdotes celebrassem oficialmente três missas no dia de Fiéis Defuntos (Dia de Finados), 2 de Novembro, sendo uma por uma intenção especial do celebrante, a segunda por todas as almas do Purgatório, e a terceira pelas intenções do papa.
As razões de muitas orações pelos defuntos começaram por uma superstição popular muito antiga, segundo a qual as pessoas pensavam que as almas do outro mundo andavam por cá a penar e lhes apareciam.
A Igreja procurou esclarecer devidamente os fiéis à luz da doutrina teológica e apontando para a parábola do Evangelho do rico avarento e do pobre Lázaro, segundo a qual:
– “Entre nós e vós foi estabelecido um grande abismo( … ) Têm Moisés e os profetas; que os oiçam(… ) Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão pouco se deixarão convencer se alguém ressuscitar de entre os mortos”. (Lc.16,26-31).
Ainda hoje o costume de celebrar três missas no Dia de Finados, tornado oficial em 1920, é prática comum da Igreja, que escolheu as leituras próprias para estas Missas e compôs as respectivas orações numa linha de amor de Deus por nós, alimentando a nossa esperança de salvação eterna.
Nos ritos fúnebres por seus filhos, celebra a Igreja com fé o Mistério pascal, na firme esperança de que os que se tornaram, pelo Baptismo, membros de Cristo morto e Ressuscitado, passem com Ele através da morte à vida.
É necessário, porém, que a sua alma seja purificada, antes de ser recebida no Céu com os santos e os eleitos, enquanto o corpo espera a bem-aventurada vinda de Cristo e a ressurreição final.
DIA DE FINADOS – FERIADO IDÓLATRA E PAGÃO!
Antes de mais nada, cumpre informar que respeitamos todos aqueles que nutrem um forte sentimento de saudades com relação aos seus entes queridos que já se foram, e que, no dia 2 de novembro, vão aos cemitérios porque acreditam que indo naquela data estão honrando a memória dos falecidos.
Se você é uma dessas pessoas, por favor, leia esta postagem.
Com todo o respeito àqueles que de uma forma ou de outra procuram honrar seus familiares falecidos no dia 2 de novembro ou em qualquer outra data, gostaríamos de dizer que RESPEITAR não é o mesmo que CONCORDAR e nos reservamos ao direito de DISCORDAR desse feriado; pois ele é um feriado completamente divorciado da Palavra de Deus.
Nos acompanhe nesta postagem e diremos por quê.
Aliás, é um feriado que na sua essência se choca frontalmente com o que a Palavra de Deus ensina, referente ao estado dos mortos.
Não somos frios e indiferentes, também temos saudades dos nossos mortos. Isso não está errado. Não está errado chorar pelos nossos mortos.
O Senhor Jesus chorou diante do túmulo de Lázaro (João 11:35).
Chorar pelos mortos é correto e bíblico. Entretanto, a Igreja Católica sabe que ao estimular os seus fiéis a que celebrem o “dia de finados” os está estimulando a que celebrem um feriado que não tem o menor fundamento dentro da Palavra de Deus.
E os bispos, arcebispos, curas, padres, monjes, freiras, etc, que não são nada trouxas e conhecem bem a Bíblia, sabem que “os mortos não sabem coisa nenhuma” (Eclesiastes 9:5 e 10) e que não existe qualquer fundamento bíblico para se guardar o “dia de finados”.
Passemos agora à própria definição católica referente ao “dia de finados” (2 de novembro) e ao “dia de todos os santos” (1º de novembro).
The Catholic Encyclopaedia (A Enciclopédia Católica) define o “dia de todos os santos” como uma festa em “honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos”.
No fim do segundo século, professos “cristãos” começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor.
Foi o ponto de partida para a hedionda “veneração aos santos”, a qual não passa de pura idolatria.
A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 DC., o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os “deuses” — a Maria e a todos os mártires.
Markale comenta: “Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa.”
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 EC) dedicou uma capela em Roma a todos os “santos” e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro.
Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, na Inglaterra.
The Encyclopaedia of Religion afirma:
“O Samhain continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha.
A igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao calendário, na mesma data do Samhain. . . . É possível que a comemoração britânica medieval do dia de todos os santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã”.
Markale menciona a crescente influência dos monges irlandeses em toda a Europa naquela época.
De modo similar, a New Catholic Encyclopaedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma:
“Os irlandeses costumavam reservar o primeiro dia do mês para as festividades importantes e, visto que 1.° de novembro era também o início do inverno para os celtas, seria uma data propícia para uma festa em homenagem a todos os santos.”
Finalmente, em 835 EC, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal.
O feriado do “dia de finados”, no qual as pessoas “rezam” a fim de ajudar as almas no purgatório a obter a bem-aventurança celestial, teve sua data fixada em 2 de novembro durante o século 11 pelos monges de Cluny, na França.
Embora se afirmasse que o “dia de finados” era um dia santo católico, é óbvio que, na mente do povo, ainda havia muita confusão.
A New Catholic Encyclopaedia afirma que “durante toda a Idade Média era popular a crença de que, nesse dia, as almas no purgatório podiam aparecer em forma de fogo-fátuo, bruxa, sapo, etc.”
Incapaz de desarraigar as crenças pagãs do coração do seu rebanho, a Igreja Católica Romana simplesmente as escondeu por trás de uma máscara “cristã”.
Destacando esse fato, The Encyclopaedia of Religion diz:
“A festividade cristã, o dia de todos os santos, é uma homenagem aos santos conhecidos e desconhecidos da religião cristã, assim como o Samhain lembrava as deidades celtas e lhes pagava tributo.”
Aí está, irmãos. Está muito clara a origem pagã e idólatra do feriado do “dia de finados” e também do “dia de todos os santos”, que não é feriado, mas é igualmente exaltado pelo catolicismo.
No “dia dos finados” as pessoas vão em massa aos cemitérios, e os túmulos ficam enfeitados, cheios de flores.
Aí está outra coisa que o povo faz sem o menor entendimento. Levar flores para o túmulo?
Para quê?
Para enfeitar o túmulo ou para ofertar aos mortos?
Ninguém se engane, a maioria leva as flores não pensando em enfeitar o túmulo, mas em agradar os mortos mesmo.
Não existe problema nenhum em ir ao cemitério para dar uma olhadinha no túmulo dos nossos parentes, de vez em quando, ou então dar uma varrida no túmulo, mas ofertar flores?
A um monte de carne putrefata ou a um monte de ossos?
E bem no dia 2 de novembro?
Mas o povo, infelizmente, não entende…
Não entendem, em primeiro lugar, porque não examinam as Escrituras. Se examinassem as Escrituras, conforme o Senhor Jesus ordenou (João 5:39) veriam que essa estória de guardar o “dia de finados” é mais uma das muitas mentiras do diabo para enganar e prender o povo.
E aprenderiam das Escrituras que os mortos estão MORTOS, e não vivos e eles NÃO possuem imortalidade, pois o ÚNICO que possui a IMORTALIDADE é DEUS! (I Timóteo 6:16).
Mas como a imensa maioria da população crê na imortalidade da alma, então eles creêm que os mortos lá na outra vida, no céu, ou na outra dimensão, como eles dizem, estão se agradando daquela “visita” ao seus túmulos, no “dia de finados”.
Na Palavra de Deus NÃO existe uma ÚNICA linha aonde possamos encontrar a doutrina da imortalidade da alma e não existe UM ÚNICO ESTÍMULO SEQUER DENTRO DA PALAVRA DE DEUS PARA QUE OS CRISTÃOS VISITEM OS TÚMULOS ONDE ESTÃO OS CORPOS DOS SEUS ENTES QUERIDOS E A ELES PRESTEM HOMENAGENS!
O Dia de Finados é bíblico?
O dia de Finados não passa de tradição
O dia de finados teve origem entre os clérigos romanos no início da paganização do Cristianismo, institucionalizada na Igreja Católica Romana. Antes mesmo de o dia de finados ser criado, o culto aos mortos já existia no mundo pagão, e quando começou a ser praticado – inicialmente de forma subtil e depois mais abertamente – pela Igreja Católica Romana, sofreu a crítica de um pequeno grupo de Cristãos da época, centrados no ensino da Palavra de Deus, que foi repelido pelos líderes de Roma. Posteriormente, essa prática herética só aumentou.
Na época carolíngia, que compreende os séculos IX e X D.C., surgiu o registo dos vivos e mortos a serem lembrados nas missas, como ocorre ainda hoje em toda Igreja Católica Romana, tomando o lugar dos antigos dípticos, tabuinhas de cera onde figuravam os nomes dos doadores de oferendas. Esses registos eram chamados libri vitae (livros da vida) e incluíam os vivos e os mortos.
Não muito tempo depois de criados esses registos, os mortos foram separados dos vivos nessas listas. Já no século VII, na Irlanda, passou-se a escrever os nomes dos mortos em rolos que eram lidos nos mosteiros e igrejas. Essa tradição deu origem às necrologias, lidas nos ofícios católicos romanos, e aos obituários que lembravam os serviços e obras dos defuntos nas datas em que completavam aniversário de falecimento. Os libri memorialis, como eram conhecidos, na época carolíngia continham de 15 mil a 40 mil nomes para serem lembrados. As necrologias da Abadia de Cluny, na França, faziam menção a 40 ou 50 nomes de defuntos por dia.
No século XI, exactamente entre 1024 e 1033 D.C., Cluny instituiu a comemoração dos mortos em 2 de Novembro, estabelecendo a ligação deste dia ao chamado dia de todos os os santos. O dia de todos os santos foi criado pela Igreja Católica Romana em 835 D.C. e comemorado no dia 1 de novembro em honra dos mortos, mas foi o abade beneditiano Odílio (962-1049 D.C.), de Cluny, que modificou e substituiu o tal dia de finados, que seria um dia reservado às orações pelas almas no purgatório. O dia de finados começou a ser aceite por Roma em 998 D.C., juntamente com a celebração do dia de todas as almas, e foi oficializado no início do século XI, sendo cristalizado já no século XX.
É interessante notar que o dia de todos os santos, de onde tudo começou, foi copiado dos cultos pagãos dos celtas e dos gauleses. A festa dos espíritos era celebrada pelos celtas em 1 de Novembro. Nessa data os celtas ofereciam sacrifícios para libertar os espíritos que eram aprisionados por Samhain, o príncipe das trevas. O império romano também absorveu o dia de pomona, dos gauleses, transformando as duas festas numa só. Posteriormente, a Igreja Católica Romana tomou a data para celebração do dia de todas as almas, absorvendo a crendice dos pagãos.
Em 1439, quando Roma bateu o martelo decisivamente pró doutrina do purgatório, o dia de finados foi fortalecido, sendo confirmado definitivamente com o Concílio de Trento, no século XVI, que inseriu na Bíblia católica romana os livros apócrifos. É no livro apócrifo de 2 Macabeus que se baseia o culto aos mortos, promovido por Roma em todo o mês de Novembro.
Os católicos romanos alegam que Judas realizou sacrifício pelos mortos no livro de Macabeus (2 Macabeus 12.44-45), mas não podemos de forma alguma tomar este livro como sendo parte das Escrituras Sagradas. O autor de Macabeus, no final do livro, pede desculpas por algum erro que possa ter cometido. Se fosse um livro inspirado por Deus, o Senhor precisaria de pedir perdão por alguma coisa? Veja o que o epílogo do livro de Macabeus afirma: “Finalizarei aqui a minha narração. Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor”, 2 Macabeus 15.38.
As pessoas às vezes preferem acreditar mais em tradições humanas e experiências pessoais do que procurar estudar a Bíblia para verificar o que ela realmente diz a respeito do assunto. Não há base, em nenhum trecho das Sagradas Escrituras, para o purgatório. Não se deve orar pelos mortos porque a Bíblia diz que, depois da morte, segue-se o juízo (Hebreus 9.27).
Veja o absurdo ensinado pelos romanistas ao falarem do purgatório: “Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino a ser aberto, seja anátema” (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão de Fé, Secção VI, papa Pio IV).
Como pode-se ver, a doutrina do purgatório simplesmente menospreza a obra expiatória de Cristo na cruz do Calvário, quando a Bíblia diz que o que Jesus fez é definitivo. Se alguém está em Cristo, nenhuma condenação há (Romanos 8.1), há completo livramento do juízo vindouro (João 5.24). Como, então, ensinar que Deus queima os Seus filhos no purgatório para satisfazer a sua justiça já satisfeita pelo sacrifício de Cristo, ou mesmo para satisfazer a Si mesmo, como se o que Cristo fez não fosse suficiente? Como Deus pode purgar pecados já expiados? Além disso, teria o papa mais poderes que Jesus, já que Roma ensina que Jesus, que do Céu intercede pelos pecadores, vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no purgatório, e que só o papa possui a chave daquele cárcere?
Orar por quem já morreu NÃO adianta. É antibíblico e inócuo. O dia de finados não se sustenta, porque ele é uma mera tradição religiosa, nada mais que isso. É uma invenção religiosa, bem explorada pelo comércio e pela Igreja Católica Romana. Uma farsa, como qualquer outra. Devemos orar pelos vivos. Isso sim é bíblico!