The Houston Press – 24/01/1950 | Ministro Batista Desafia “Homem Milagroso”


Essa histórica matéria do jornal The Houston Press publicada no dia 24 de janeiro de 1950, registra a batalha escriturística envolvendo o ministro batista, o Dr Elias Best e o ministro associado ao irmão Branham e um de seus administradores, o irmão F. F. Bosworth. O tema em questão era sobre cura divina, onde o Dr Best alegava que os dias de milagres e de cura divina já haviam acabado e que, portanto, o “curador divino” William Branham era um falso e um enganador. O jornal afirma que Bosworth foi visivelmente o vencedor daquele debate, que durante o seu encerramento contou com as palavras finais do próprio irmão Branham que se encontrava em meio à audiência durante o debate.


The Houston Press

HOUSTON, TEXAS, TERÇA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 1950

VOL 39 Nº 107 | Fone FA-1111

 

Ministro Batista Desafia “Homem Milagroso”

Rev. Best Encara Rev. Bosworth Por Louis Hofferbert Escritor do Grupo de Jornalismo Um ministro batista e um “curador divino” se encontrarão no Coliseu às 7 horas desta noite em uma abertura de debate sobre a questão dos milagres modernos.

O encontro foi rapidamente planejado hoje após a Conferência dos Pastores Batistas de Houston ter ontem examinado um golpe de ataque sobre os “curadores da fé” e “extorsores religiosos” e aprovou um desafio para o Rev. Branham e o Rev. Bosworth, os quais estão conduzindo um encontro evangelístico que destaca “milagres todo dia”.

Houve um desacordo hoje sobre de qual lado brotou o desafio, porém foi concordado que o debate seria presidido no Coliseu, onde os cultos Branham-Bosworth estão em desenvolvimento.

Tempo Igual

O tempo destinado para cada pregador será determinado pouco antes do início do debate. Porém ambos os lados concordam que o tempo será dividido igualmente.

O defensor para os batistas será o Rev W. E. Best, pastor do Tabernáculo da Igreja Batista, o qual dinamitou os “curadores divinos” numa conversa perante a conferência dos ministros.

O Rev Bosworth disse hoje que ele tomará a plataforma para apresentar o seu lado, e não estava seguro se o Rev Branham também falaria.

Seu Livro

O Rev. Best disse que os batistas concordaram com o desafio atribuído pelo Rev. Bosworth convidando a qualquer um a refutar as declarações em seu livro intitulado: “Jesus, o Curador”.

O Rev Bosworth disse que o desafio veio dos batistas e que ele estava “contente para discutir a qualquer questão detalhadamente”.

O Rev. Bosworth disse que ele está aguardando para cancelar o habitual “culto de cura” desta noite e dedicar o tempo completamente para o debate, porém não está esperando tomar o mesmo tempo nas outras noites.

Necessidade de Cura

“Seremos gratos em continuar o debate em outra hora a cada dia por um mês, se os ministros batistas assim desejarem”, disse o Rev. Bosworth. “Porém nossos cultos de cura são importantes demais para serem cancelados mais do que uma vez”.

O tempo de duração a ser distribuído para cada pregador será deixado para os debatedores.

O Rev. Best disse que era para o Rev. Bosworth fixar os limites.

O Rev. Bosworth disse que o Rev. Best poderia “ter tanto tempo quanto quisesse, e nós teremos o mesmo”.

Sem Necessidade de Auxílio

O Rev. Best disse que ele não estava seguro se outros ministros batistas acompanharão a reunião desta noite, mas disse que provavelmente alguns virão.

“Não necessito de auxílio moral”, disse o Rev. Best, “mas pode ser sábio ter alguma proteção policial”.

Ambos os líderes participantes do debate de hoje à noite emitiram declarações hoje estabelecendo suas posições.

“Os batistas sempre tem acreditado na liberdade de culto”, disse o Rev. Best, “porém cremos também que deveríamos expor quais os erros que há nisto”.

O Apóstolo Paulo

“O Apóstolo Paulo disse: ‘Porquanto são muitos os enganadores cujas vozes devem ser interrompidas… que subvertem casas inteiras, ensinando coisas que não deviam, por torpe ganância’.

“Nós cremos que Cristo cravou nossas enfermidades físicas na cruz assim como nossos pecados também, e que hoje não deveríamos estar doentes”.

O Rev. Bosworth descreveu o seu associado, o Rev. Branham, como “um homem perfeitamente sincero em sua obra”, e declarou:

Seu Livreto

“Em um livreto intitulado ‘Porque Alguns Em Nossos Dias Falham Em Ser Curados’ tenho dado 22 provas incontestáveis da presente posição de Cristo com respeito à cura divina.

“Por 25 anos tenho dado início a um desafio para reprovar as declarações, porém este desafio nunca ocorreu antes.

“Estou feliz em encontrar um ministro batista e discutir a questão, e se me puder ser mostrado que eu estou errado, eu publicamente admitirei isto e reprovarei meu ensino.

“Minhas declarações são provadas pelas Escrituras”.

Os batistas, disse o Rev. Bosworth “não estão exatamente bem informados” sobre a questão da cura divina, e acrescentou:

“Porém não existe nenhuma disputa pessoal envolvida aqui. Eu honro todo homem que se opõe ao que ele acha estar errado”.

O grupo de reavivamento Branham-Bosworth tem mantido cultos em Houston por duas semanas.

História de Vida

Nas reuniões desta semana, de acordo com os anúncios e cartazes, o Rev. Branham contará sua história de vida, incluindo uma explicação de como um anjo lhe visitou no dia 7 de Maio de 1946, trazendo uma mensagem de que ele havia sido escolhido para realizar milagres de cura divina.

Propagandas da reunião também têm sido levadas nas placas de rua, em carros de anúncio e no rádio. Eles destacam a declaração:

“Doenças incuráveis e aflições sobrenaturalmente diagnosticadas e curadas”.

Os encontros têm arrastado um povo estimado em 5000 a cada dia.

Procura-se por 20.000

O Coliseu acomodará aproximadamente 20.000 pessoas. O Rev. Bosworth disse que ele “espera que cada poltrona seja ocupada” para ouvir o debate. Os batistas prevendo também um comparemento recorde, declararam ontem que eles se uniriam ao debate “no maior auditório de Houston, ou num campo aberto se necessário”.

Quando ele trouxe a questão dos “curadores divinos” e “extorsores religiosos” ontem perante a Conferência de ministros, o Rev. Best esmurrou a mesa veementemente e declarou:

“Estes enganadores precisam ser expostos. Eles estão guiando as pessoas para fora do caminho.

“Não sou contrário à cura divina, mas sou contrário aos ‘curadores divinos’ como tais”.

Ele se referiu ao Rev. Branham pelo nome e declarou:

“Nós devíamos corrê-lo para fora da cidade”.

22 Inválidos Somente Pedindo por Oração

Por Ben Kaplan | Escritor do Grupo de Jornalismo

Eles vêm em cadeiras de rodas e macas, nos braços de pessoas amáveis, esperando pelo milagre e se agarrando desesperadamente por uma fé que eles esperaram que produzissem o som de membros paralisados.

Havia 22 deles, incapazes de andar, em meio a multidão para captar cada palavra do Rev. F.F. Bosworth, defendendo a fé-cura do Rev. William Branham. Neste debate com o Rev. W. E. Best, o pastor batista acusou o Rev. Branham de que estivesse enfeitiçando sua audiência noite após noite.

À Espera por Oração

Os 22 haviam estado no auditório do Coliseu noite após noite eles mesmos, esperando que o Rev. Branham fizesse uma oração individual por eles, e assim eles ficariam bem.

Por alguma razão, ele não havia ficado em volta deles. Porém nas duas semanas, ele continuará aqui, e eles tinham fé que ele viria. Então eles seriam capazes de deixar suas macas e cadeiras de rodas, curados e bem dispostos.

Eles tinham a fé. Eles estavam seguros de que o Rev. Branham tinha o poder através do Espírito de Deus, para ajudá-los a ficarem bons.

Havia muitos batistas na multidão para alegria do Rev. Best na última noite, embora estivessem limitados em número.

Audição Polida

O Rev. William T. Richey apelou para a audiência para dar a cada pregador uma audição polida.

“Quando vocês concordarem com o pregador, digam ‘amem’ e quando vocês discordarem digam ‘não’” ele pediu.

Por aproximadamente quatro horas, o Coliseu balançou com “amens” e “nãos”.

Quando o Rev. Best fez um ponto, o Rev. Bosworth apressou-se para o microfone na plataforma da qual os pregadores ficavam em frente e dramaticamente pediu para aqueles na audiência que haviam sido curados por meio da fé que ficassem de pé.

Centenas se levantaram

A cada vez centenas se levantavam. “Quantos de vocês são batistas?”, o Rev. Bosworth gritou.

Ao menos cem se levantaram.

“Nenhum homem tem poder para curar!”, declarou o Rev. Best.

Para a senhora W. E. Wilbanks, da Teetshorn, nº 712, o Rev. Best interpretou mal o pequeno evangelista de cabelo preto que tem estado pregando para multidões de 5000 noturnamente.

Ela é uma batista

“Eu mesma sou uma batista”, disse a senhora Wilbanks. “O irmão Branham não clama ter o poder de cura divina. Isto é simplesmente aquela fé e o espírito de Deus operando através dele para curar as pessoas. O Rev. Best está deturpando a opinião batista ao atacar o Rev. Branham”.

Comumente, a maneira como os milagres de cura se desenvolvem, pessoas na audiência preenchem cartões nos quais possuem um número e o nome. O Rev. Branham escolhe um número e ora pela cura daquela pessoa. Ocasionalmente, ele seleciona uma pessoa ao acaso.

Aqueles atendentes são informados de que é possível que eles não sejam alcançados durante a noite por uma oração individual – porém eles vêm, noite após noite, esperando que sua vez chegará.

Mulher Convertida

A senhora Mary Georgia Hardy, da Columbia nº 708, disse que ela “se converteu há três anos atrás”, mas que ela experimentou primeiro as maravilhas da cura pela fé há 18 anos atrás.

“Após o nascimento do meu segundo filho, eu era nervosa, mas a cura pela fé me fez boa e eu tive dois filhos desde então”, disse a senhora Hardy que atende na Igreja Assembléia de Deus na Ashland, nº 18 com a Heights.

Sentando próximo a ela, a senhora Gray Walker da Blodgett, nº 2501, mencionou sua neta de quatro anos de idade, Diane Cox.

Ela está bem agora

“Diane nasceu com um pé torto. Um médico queria colocar o pé em um gesso, mas nosso pastor da Assembléia de Deus, o Rev. J. C. Miner, sugeriu que tentássemos orar. Nós oramos. Gradualmente – sobre um período de semanas – o pé endireitou-se. Diane está bem agora.

Há uma semana atrás, durante uma oração coletiva pelo Rev. Branham, a senhora W. E. Miller que mora na rodovia Genoa-Almeda, foi repentinamente curada de um problema de sinusite crônica, e ela disse:

“Eu simplesmente estava orando pelos outros quando isto aconteceu”, ela disse.

Quando o Rev. Best gritou que “havia aqueles que usam magia para enfeitiçar, de modo que estas pessoas estão sinceramente enganadas e dizem que isto é o poder de Deus”, James Ayers, um fotógrafo comercial, da Rusk 1610 aderiu: “Branham exibe isto como um show”, disse Ayers. “Por alguma razão ele nunca fica em volta dos aleijados e das pessoas com artrite. Ele simplesmente hipnotiza sua audiência”.


8000 Ouvem Curador de Fé,

No Debate Entre Pastores

Socos e Palavras

Depreciativas no Coliseu

Multidão de 8000 vai ao Coliseu enquanto pastor batista desafia alegações de cura de “homens milagrosos”

Por Louis Hofferbert | Escritor do Grupo de Jornalismo

Há mais de mil anos atrás homens eruditos debatiam sobre como vários anjos podiam ficar de pé sobre a ponta de uma agulha.

Então eles teriam uma luta para ver quem venceria.

A era atômica foi esquecida e o tempo voltou atrás em Houston na última noite quando cerda de 8000 pessoas se aglomeraram no Coliseu para ouvir um ministro batista e um pregador evangelístico debater sobre o poder de cura divina.

Brigas Sucessivas

Espectadores se prepararam para a luta antes que o debate fosse estabelecido.

Os principais debatedores não haviam lutado – isto foi na audiência – porém eles quase brigaram pela posse do microfone às vezes à medida que eles disparavam palavras inflamadas para frente e para trás.

De um lado estava o Rev. W. E. Best, impetuoso pastor do Tabernáculo da Igreja Batista, o qual se apresentou como o porta-voz da Conferência dos Pastores Batistas de Houston e assumiu a opinião de que o poder de cura divina morreu com os Apóstolos.

Audiência Testifica

Do outro lado estava o Rev. F. F. Bosworth, suave, audacioso evangelista itinerante o qual apresentou o testemunho da própria audiência para provar que os milagres de cura são consumados a cada dia.

Durante as três horas de reunião, interrompida pelas freqüentes explosões de aplausos e desaprovações da audiência, os principais concordaram somente em dois pontos – que Cristo e Seus discípulos tinham poder de cura divina, e que você não pode acreditar no que você lê nos jornais.

Enquanto o argumento girava para frente e para trás, uma meia dúzia de doentes e aflitos deitados nas macas e padiolas na frente da plataforma trouxeram ali a esperança de que eles seriam curados pelos milagres. Porém nenhuma cura foi empreendida pelo Rev Bosworth ou pelo seu associado, o Rev. William Branham, cujas atividades durante umas duas semanas de reuniões trouxeram para um debate em primeiro lugar.

“ISTO NÃO É O CÉU NA TERRA”, berrou o Rev. W. E. Best, pastor do Tabernáculo da Igreja Batista, enquanto o Rev. F. F. Bosworth, um evangelista itinerante, senta quietamente escutando. O debate entre os dois pregadores era se alguém tem o poder de curas milagrosas.

UMA BATALHA ESTAVA PERTO DE SER EVITADA pelos porteiros que pensaram rápido durante o debate entre um pregador batista de Houston e um evangelista itinerante no Coliseu Sam Houston, terça à noite. Os inúmeros homens no primeiro plano aqui, são Martins Jones da Shearn, nº 1315 e o filho do Rev. H. T. Dennis que trocaram socos de luta antes que fossem apartados pelos porteiros. O Rev. Sr Dennis é visto atrás sendo segurado por um porteiro e protegido por outro, com seu filho atrás dele.

Começa a Batalha

A luta, se isto poderia ser chamado assim, foi curta e inconclusiva. Estava chegando perto do fim da reunião, na ocasião em que o Rev. Best estava sendo pressionado a responder uma pergunta sobre se seu comparecimento havia sido “clareado” pelo “departamento de publicidade da organização batista deste distrito”.

O Rev. Best voltou-se a uma dúzia de outros batistas sentados num grupo à direita da plataforma e disse:

“Deixarei que eles respondam”.

O grupo se moveu em um corpo em direção à plataforma enquanto outros membros da audiência se aglomeravam próximo.

Inesperadamente um punho fechado surrou. Isto atingiu Martin Jones, da Shearn, 1315, um vendedor de um armazém no centro da cidade, no nariz e infligiu um pequeno corte.

O senhor Jones bateu várias vezes em seu paletó e girou em volta, porém não conseguia encontrar seu agressor.

Punho agitado

O senhor Jones retirou-se para um lado resmungando, enquanto um alto e jovem rapaz de cabelo preto arremeteu em frente da plataforma, agitou seus punhos cerrados e gritou:

“‘Minha é a vingança, diz o Senhor’”.

Na confusão o Rev.Best desceu da plataforma e o grupo de ministros batistas desapareceu.

No princípio da reunião declarações feitas pelo Rev. Best trouxe uma inflamada interrupção do Rev. Raymond Richey, pastor do Templo Evangelístico, o qual indignamente recusou permanecer na plataforma com o pregador e ostentosamente ocupou sua cadeira na audiência.

Primeiro o Rev. Bosworth

O debate por si mesmo começou calmamente o bastante, com o Rev. Bosworth falando primeiro na plataforma. Um alto, e agradável homem calvo de cabelo grisalho, com uma baixa e suave voz, o Rev. Bosworth resumiu sua doutrina ao dizer que os sete nomes compostos do hebraico – que ele os chamou de redentivos – são provas de que o espírito de Deus ainda cura através da fé. Ele citou o nome de Jeová-Rafá, e interpretou como “O Senhor que sara”, como prova final.

O Rev. Bosworth clamou à audiência para atestar os milagres de cura. Quando ele pediu para todos aqueles que haviam sido milagrosamente curados a ficar de pé, várias centenas na audiência se levantaram.

Ele Tem as Cartas

O Rev. Bosworth também declarou que ele tem “milhares e milhares” de cartas e testemunhos contando de curas milagrosas.

O Rev. Best sentou-se quietamente durante a passagem do longo discurso e o Rev. Bosworth concluiu sem interrupção.

Porém o Rev. Best não se saiu tão bem.

Ele começou com uma declaração de que a audiência estava sendo “sinceramente enganada” e foi imediatamente recebido com gritos de “Não! Não! Não!” da multidão.

Prova Pelas Escrituras

“Você pode provar qualquer coisa pelos testemunhos” prosseguiu o Rev. Best. “O que estou interessado é no que a Escritura diz”.

Ele começou a ler de um livreto escrito pelo Rev. Bosworth, quando um membro do grupo Branham-Bosworth sobre a plataforma correu para frente, apoderou-se do microfone ombro a ombro sobre o Rev. Best e clamou em alta voz: “Falo a você e a todas as testemunhas. Ele não está lendo da Bíblia”.

“Que diferença faz isto?”, o Rev. Best gritou de volta. “O Sr Bosworth também leu de escrituras que não são da Bíblia”.

O Rev. Bosworth, que havia tomado o assento à beira da plataforma, acenou com a cabeça, e então se levantou para acalmar a multidão que se aquietou.

Mais Interrupções

Muitas vezes durante sua rápida e inflamada declaração, salpicada com cotações bíblicas, o Rev. Best foi interrompido com clamores de “Não. Não” da audiência, embora ele também fosse recebido com explosões de aplausos e gritos de “amem” de alguns pontos. As trocas mais afiadas chegam nos minutos finais da réplica.

“A Bíblia diz: ‘Ele cravou nossas enfermidades’, o Rev. Bosworth gritou. “Isto é o que quer dizer”. Clama de “seus” e “seus e meus” de fora do pavimento.

Cabelos Grisalhos e Óculos

O Rev. Best correu de volta para o microfone e apontou o dedo no Rev. Bosworth e gritou: “Porque ele tem cabelo grisalho? Porque ele usa óculos?”. O Rev. Bosworth não responde.

Porém ele levantou a questão se o Rev. Best representava oficialmente os batistas de Houston. “Não. Não. Não. Não” vieram novamente da audiência.

“Onde está a sua ideia de tolerância religiosa”, o Rev. Bosworth perguntou. “Se ele quer correr qualquer pregador para fora da cidade”.

Novamente as Escrituras

O Rev. Best correu de volta e os dois brigaram pelo microfone enquanto o Rev. Best gritava: “Quando ele me mostrar que ele tem o poder dos apóstolos eu acreditarei”.

“O que as Escrituras ensinam?”

“Elas ensinam o oposto de tudo que você tem dito aqui nesta noite”, o Rev. Bosworth grita de volta, e a multidão bramiu.

Exatamente no final o Rev. Branham caminhou vagarosamente para a plataforma em meio a prolongado aplauso e falou brevemente. Ele está de preto, esbelto com olhar profundo e uma suave e persuasiva voz. Ele declarou:

“Nunca tenho tomado qualquer crédito por cura, ou clamei ter o poder para curar. Nem Jesus tomou tal crédito, porém disse que isto era o poder de Seu Pai”.

‘Dá-nos Mais’

“Nosso amigo (referindo-se ao Rev. Best) tem falado de ‘extorsores religiosos’. Durante esta reunião 3000 tem sido salvo. Se isto é extorquir, Deus, dá-nos mais extorsores.

“Se não estou fazendo bem em Houston vocês não tem que me correr para fora, eu partirei”.

“Não. Não. Não. Não”, os gritos vieram da audiência.

“Mas se vocês querem que eu fique…”, o Rev. Branham conclui com um sorriso, e os aplausos foram ensurdecedores.

Assim que o Rev. Branham deixou a plataforma um grupo de seguidores rapidamente rodearam-lhe e o grupo marchou quase em estilo militar por uma porta traseira e o evangelista desapareceu na noite.

Seus associados encerraram a reunião com orações.

Tradução na íntegra do artigo em inglês do Jornal “The Houston Press” de 24 de janeiro de 1950.

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