Hoje, pela primeira vez na história, o papa pronunciará um discurso na sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos. O tema geral do seu discurso será a unidade do mundo, e a coordenação de esforços em favor do bem comum da humanidade. Parece admirável, mas esta tem sido uma das mentiras do diabo desde o início.
Há 1.700 anos atrás, outro grande político convocou os líderes mundiais para falar sobre a unidade e a forma de unificar uma seita de pessoas perseguidas. Essas pessoas, chamadas Cristãos, tiveram fortes desacordos sobre alguns princípios muito importantes.
No começo do Século IV começou uma das perseguições mais cruéis da história contra os Cristãos. No ano 303 d.C., o imperador Diocleciano lançou sua última tentativa para exterminar o cristianismo da face da terra. Naquela época, o Cristianismo foi crescendo por todo o Império Romano em um ritmo exponencial. Os cristãos eram cidadãos exemplares, mas eles eram vistos como uma ameaça ao império por UMA razão: eles se recusaram a reconhecer a divindade dos imperadores e de chamar César seu “senhor”.
A vida dos Cristãos durante este época se resumia em: perseguição por cima da terra e oração e adoração de baixo da terra. Durante 10 anos que se passaram, os Cristãos que se recusaram a negar a Cristo e reconhecer a César como “senhor”, se submeteram aos mais brutais castigados que se possa imaginar.
Foi um imperador romano chamado “Constantino, o Grande”, que subiu ao poder e deu o fim a perseguição sangrenta dos Cristãos
A maioria dos crentes sabem que Constantino foi quem deu o poder à Igreja Católica, mas os historiadores geralmente mostram Constantino, em outra perspectiva diferente. Ele tornou-se imperador de Roma, quando ele derrotou dois de seus rivais durante uma guerra civil. Pouco antes de uma das batalhas decisivas da guerra civil, sonhou que uma cruz branca apareceu diante dele. Ele sentiu que era um presságio de que se os cristãos orassem por ele, ele iria ganhar a batalha. Pintou uma cruz nos escudos, e assim venceu todas as adversidades para ganhar o poder do Império Romano. Como o novo imperador, ele rapidamente parou a matança desenfreada e a tortura dos Cristãos, e deu-lhes a liberdade de adoração.
Constantino é conhecido como o primeiro “cristão” imperador romano, no entanto, seu cristianismo foi apenas por razões políticas. Sua maior aptidão era seu inigualável talento político. Ele viu que seu reino estava dividido entre diferentes seitas do Cristianismo, bem como também, os pagãos. Em um movimento para fortalecer seu reino, ele trouxe líderes religiosos (no Concílio Ecumênico de Nicéia) para resolver as diferenças religiosas. Alguns temas que foram tratados: a Divindade de Cristo, a Deidade, a condição Eterna do Filho, as festas de celebração da Páscoa e outros dias festivos, entre outros. Esta foi a primeira vez que o poder do Estado (Roma) foi usado para convocar um grande número de líderes religiosos (bispos) para chegar em um acordo sobre assuntos doutrinais (ecumenismo). O concílio uniu com o poder do Estado (Roma) com a Igreja para conceder a autoridade de cumprir as doutrinas católicas entre o povo comum. Assim, vemos o cavaleiro entregou sua espada para matar.
Abaixo está um trecho do que o irmão Branham escreveu sobre Constantino, em “Uma exposição das Sete Eras da Igreja.”
Porém este livramento da perseguição e morte não era tão magnânimo como a princípio parecera. Constantino era agora o patrão. Como patrão seu interesse agora era mais do que o de um simples observador, porque ele decidiu que a igreja necessitava de sua ajuda em seus negócios. Ele os vira discordando sobre vários assuntos, um dos quais envolvia Arius, bispo de Alexandria, que ensinava a seus fiéis que Jesus não era verdadeiramente Deus mas um ser menor, tendo sido criado por Deus. A Igreja Ocidental sustentava o ponto de vista contrário, crendo que Jesus era a verdadeira essência de Deus e como diziam eles, “co-igual com o Pai”. Com tais matérias, ao lado da intromissão de cerimônia pagãs na adoração, o imperador convocou o Concílio Niceno em 325 com o pensamento de que ele conseguiria unir as duas facções destruindo suas diferenças, e levando-os a um comum acordo, e finalmente todos serem um. Não é peculiar que embora começasse com Constantino, não morreu ainda, mas se encontra vivo hoje como o “Concílio Mundial de Igrejas”? E onde ele falhou verdadeiramente de atingir o alvo, atingirá hoje através do movimento ecumênico.
Mensagem A Era de Pérgamo – Parág. 117
O primeiro Concílio de Nicéia, 325 d.C.
As atrocidades do imperador Diocleciano não tinham a menor comparação com o que Constantino desencadeou, tudo em nome da unidade. Ainda hoje, vemos que o poder do papa continua se expandindo através do mesmo espírito de concílio ecumênico de Constantino.
Hoje, o papa está se dirigindo a uma sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos. Esá muito longe dos princípios sólidos em que os Estados Unidos se fundou. Até 1959, nenhum presidente havia concedido uma palavra com o papa, exceto Woodrow Wilson, o qual se encontrou com ele em uma parada em Roma, em 1919. A reunião de Eisenhower com o papa, em 6 de dezembro de 1959, provocou uma mudança na política dos Estados Unidos, na qual marcou o início a todas as reuniões deste tipo a ser posteriormente acordado. Desde então, os papas têm contribuído decisivamente na maioria dos assuntos importantes internacionais , incluindo a crise dos mísseis em Cuba, em 1962, a crise dos reféns no Irã em 1979, a Guerra Fria e a queda da União Soviética e, recentemente, as relações diplomáticas e o comércio com o país comunista de Cuba.
Quase exatamente 50 anos atrás, o papa Paulo VI veio a Nova York, onde falou durante à Assembléia Geral das Nações Unidas. Abaixo está um trecho de seu discurso, no dia 04 de outubro de 1965, em que ele fala do objetivo de unir nações, falando da meta da ONU, comparando-a com a meta da Igreja Católica para unir as religiões:
“Vamos usar a fórmula: unir uns com os outros. Você é uma associação, uma ponte entre os povos, uma rede de relações entre os Estados. Somos tentados a dizer que de uma forma que essa característica de vocês reflete na ordem temporária que a nossa Igreja Católica pretende ser na ordem espiritual: única e universal.”
O papa está agora enfiando a mão em algo que desperta o interesse de todo o mundo: alimentar os pobres, a erradicação da pobreza, e combater o aquecimento global. Não só ele dirigirá ao Governo mais poderoso do mundo em uma sessão conjunta do Congresso, mas ele irá abordar estes assuntos na Assembleia Geral das Nações Unidas. Ele está posicionando-se como o protagonista principal na cena da política mundial.
Em seguida, no sábado, ele irá falar sobre “valores familiares” no Encontro Mundial das Famílias, na Filadélfia, onde se espera a maior multidão jamais vista em solo americano. Nós gostaríamos de compartilhar esta breve notícia encorajadora: alguns crentes visualizarão com atenção um anúncio em procissão do papa. Dezenas de milhares de pessoas vão ver a imagem discreta de uma mulher segurando um rosário com a pergunta: “Em nome… Qual é o nome? www.themessage.com”. Este anúncio foi projetado especificamente para os católicos, muitos dos quais nunca terão qualquer literatura religiosa a menos que seja de sua igreja mãe. Talvez exista a remota possibilidade que haja um entre os milhões presentes.
Está programado para o papa sair no domingo à noite às 21:00h, e estará viajando acima das nuvens em todo o Oceano Atlântico. O eclipse lunar começará às 21:11h. Ele, sem dúvida, olhará pela janela e verá a lua na cor de sangue. Provavelmente vai passará por sua mente a pequena igreja fiel que foi torturada e massacrada por séculos nas mãos do malvado governo romano, ou talvez ele vai pensar no anúncio que viu na Filadélfia.
Vamos postar um artigo sobre lua de sangue na amanhã de domingo.
Fonte: Voice of God Recordings