José, o tipo perfeito de Cristo, em todos os modos
Tipologia entre José e Jesus
Todas estas coisas foram Deus refletindo-se. Observe a José: Nasceu um varão espiritual entre seus irmãos. Todos foram homens bons, todos foram patriarcas. Mas quando veio José, ele foi diferente. Ele podia ver visões, e interpretar sonhos, e foi odiado por seus irmãos por causa deste dom. Seus irmãos lhe odiavam por causa da mesma obra que Deus lhe havia dado para que cumprisse na terra. Vê você? Tudo estava apontando para a cruz. E também ele foi vendido por quase trinta peças de prata (Gên. 27:28) por seus próprios irmãos. Foi lançado numa cisterna por seus irmãos, onde devia morrer. Foi levantado da cisterna e foi assentar-se à destra de Faraó. E ninguém podia chegar a Faraó (O homem que controlava o mundo daquele dia) senão por José. Ninguém pode chegar a Deus, senão por Cristo.
José no Egito tipifica o governo de Cristo
E quando José saía do palácio, antes de sair soava uma trombeta e iam mensageiros clamando diante dele. “Dobrai os joelhos, eis que vem José”. Não importava onde estava a pessoa nem o que estava fazendo, nem quão importante era sua ocupação, todo mundo tinha que dobrar o joelho até que José passava. E num desses dias, quando a Trombeta soar, todo joelho se dobrará e toda língua confessará quando Cristo, nosso José, descer de Sua Glória. Naquele dia seu trabalho já não terá importância. Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Filho de Deus. Isso é certo.
Mensagem: A estatura de um varão perfeito – Parágrafo 39
A obra prima de Deus
Agora observe. Toda obra prima é colocada no fundamento de escultura. A estátua de Moisés feita por Miguel Ângelo, está num pedaço de mármore de três ou quatro pés. Isto tem uma base. Então Deus na preparação desta obra prima, Ele coloca isto no fundamento dos patriarcas. E o fundamento dos patriarcas, primeiro foi Abraão, então Isaque, então Jacó, depois José – as quatro esquinas.
E agora, Abraão foi o fundamento da fé. Digamos que isto teve quatro fundamentos. O fundamento da fé foi Abraão. O fundamento do amor foi Isaque. O fundamento da graça foi Jacó (A graça de Deus para com Jacó. Qualquer um sabe disto). Mas em José havia a perfeição. Foi ali que Ele pôde estabelecer o monumento, sobre, não na primeira base, na segunda base, na terceira base, mas na quarta base.
Abraão tipificou a Cristo, naturalmente, o mesmo foi Isaque em amor. Abraão o fez em fé. Isaque o fez em amor. Jacó o fez pela sua graça, porque Jacó significa “enganador”; e isto é o que ele era. Mas a graça de Deus estava com ele. Mas quando chegou a José, não há nada contra ele, somente um arranhãozinho, (Pois a base também deve ser uma obra prima), quando ele disse a seu pai, o profeta, “Diga a Faraó que o teu povo é… são criadores de gado e não pastores, porque um pastor é uma abominação para os Egípcios”.
Mas quando o velho profeta chegou diante de Faraó, ele disse, “Teus servos são pastores”. Então aquilo raspou isto. Vêem? Por isso é que isso ainda continua a ser uma obra prima.
E encontramos então em José, que José foi um menino de nascimento peculiar, o último, a parte de cima da base, onde a obra prima seria edificada. Isto veio da fé, e ao amor, e à graça; isto chegou à perfeição. E da mesma forma fez isto dos pés, do princípio, chegando à perfeição em Cristo.
Observem, como ele estava retratado em José, a parte de cima da base, o mais perfeito de todos eles. Encontramos que José nasceu em sua família; e foi através de uma mulher legal, a qual era a esposa de Jacó. E observem também, que quando ele nasceu, o seu pai o amava; e seus irmãos o odiavam sem nenhuma causa. Por que eles o odiavam? Porque ele era a Palavra. Vêem a própria base? Vêem como a cabeça da base vem. Agora observe vir a cabeça do corpo. Agora, observe a Cabeça da Noiva chegar. Vêem? Ele era a Palavra. E eles o odiavam porque ele era um vidente. Ele previa as coisas, e lhes dizia. Elas aconteciam; não importava o quanto demorava, aquilo acontecia pela mesma forma. E por ser espiritual ele foi excomungado de seus irmãos. Eles deviam ama-lo. Mas eles o odiavam, porque ele era um profeta e ele era espiritual. E eles o odiavam.
José foi vendido pelos seus irmãos
Observem, ele foi vendido por quase trinta moedas de prata, e jogado em um buraco, e suponham que estava morto, mas foi tirado do buraco. E em seu tempo de tentação na prisão, o mordomo e o …o padeiro… Nós sabemos que o mordomo foi salvo e o padeiro estava perdido. E na prisão de Cristo na cruz, um foi salvo e o outro estava perdido… dois ladrões, dois malfeitores.
E nós observamos que ele foi tirado da sua prisão para a mão direita de Faraó, e homem algum podia falar com Faraó, somente através de José. E quando José saía daquele trono de Faraó, a trombeta soava através do Egito, o som saía e dizia, “Dobrai os joelhos, todos, José está passando!”
José era odiado pelos seus irmãos
Da mesma forma será com Jesus. Como Ele foi amado do Pai e odiado por aqueles irmãos denominacionais sem uma causa. Ele foi vendido por trinta moedas de prata (como foi), e colocado em uma cova pensando que estava morto. Na cruz, um perdido e o outro salvo. E foi tirado da cruz, e está assentado à destra de Deus e em Majestade, o grande Espírito, o qual estava refletido Nele. E nenhum homem pode falar com Deus, somente através de Jesus Cristo. Pense nisto! E quando Ele deixar aquele Trono, e sair, a trombeta soará e cada joelho se dobrará e cada língua confessará…
Recordem, ele era o filho da prosperidade. Tudo que ele fez prosperou, fosse na prisão ou onde quer que fosse, aquilo estava certo. e não tem Ele prometido para Seus filhos que Ele faria com que tudo operasse para o bem, seja enfermidade, na prisão, morte, tristeza, seja o que fosse, que isto seria para o bem daqueles que O amam. Ele prometeu isto, e isto deve ser assim. Isto tem que estar ali. Isto está falado para nós de uma forma figurativa Nele. Ele era Aquela Imagem perfeita de Deus.
José salvou o mundo
Agora, nós vemos aqui também que quando Ele vier outra vez… Recordem, José através da revelação salvou o mundo através da sua grande profecia. O mundo teria morrido se não fosse José. E o mundo… estaria morto se não fosse Jesus: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que não perecesse”. Deus está guardando a Vida.
Poderíamos seguir adiante. Porque Ele era simplesmente como Davi. Ele era como Moisés. Ele era como Elias. Ele era igual a José. Tudo estava retratado, predito no Velho Testamento, igual a tudo aquilo. O que é isto? Mostrando um Redentor perfeito que poderíamos colocar nossas sujas e velhas roupas na lavanderia e irmos busca-la outra vez. Isto foi lavado no Sangue do Cordeiro. Nós podemos requerer aquilo que nos pertence. E por tudo que Ele morreu nós podemos requerer. Então Ele era a Palavra perfeita retratada.
Mensagem: A obra prima – Parágrafos: 61 ao 64; 91 ao 98