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II Reis
1. E, depois da morte de Acabe, Moabe se revoltou contra Israel.
2. E caiu Acazias pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros e disse-lhes: Ide e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença.
3. Mas o anjo do SENHOR disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?
4. E, por isso, assim diz o SENHOR: Da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás. Então, Elias partiu.
5. E os mensageiros voltaram para o rei, e ele lhes disse: Que há, que voltastes?
6. E eles lhe disseram: Um homem nos saiu ao encontro e nos disse: Ide, voltai para o rei que vos mandou e dizei-lhe: Assim diz o SENHOR: Porventura, não há Deus em Israel, para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Portanto, da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás.
7. E ele lhes disse: Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras?
8. E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pêlos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita.
9. Então, lhe enviou um capitão de cinqüenta; e, subindo a ele ( porque eis que estava assentado no cume do monte ), disse-lhe: Homem de Deus, o rei diz: Desce.
10. Mas Elias respondeu e disse ao capitão de cinqüenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então, fogo desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinqüenta.
11. E tornou o rei a enviar-lhe outro capitão de cinqüenta, com os seus cinqüenta; este lhe falou e disse: Homem de Deus, assim diz o rei: Desce depressa.
12. E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então, fogo de Deus desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinqüenta.
13. E tornou o rei a enviar outro capitão dos terceiros cinqüenta, com os seus cinqüenta; então, subiu o capitão de cinqüenta, e veio, e pôs-se de joelhos diante de Elias, e suplicou-lhe, e disse-lhe: Homem de Deus, seja, peço-te, preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinqüenta teus servos.
14. Eis que fogo desceu do céu e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinqüenta, com os seus cinqüenta; porém, agora, seja preciosa aos teus olhos a minha vida.
15. Então, o anjo do SENHOR disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se e desceu com ele ao rei.
16. E disse-lhe: Assim diz o SENHOR: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás.
17. Assim, pois, morreu, conforme a palavra do SENHOR, que Elias falara; e Jorão começou a reinar no seu lugar, no ano segundo de Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá, porquanto não tinha filho.
18. O mais dos feitos de Acazias, que tinha feito, porventura, não está escrito no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
1. Sucedeu, pois, que, havendo o SENHOR de elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu com Eliseu de Gilgal.
2. E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que te não deixarei. E assim foram a Betel.
3. Então, os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram a Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor por de cima da tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.
4. E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que te não deixarei. E assim vieram a Jericó.
5. Então, os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor por de cima da tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.
6. E Elias disse: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que te não deixarei. E assim ambos foram juntos.
7. E foram cinqüenta homens dos filhos dos profetas e, de longe, pararam defronte; e eles ambos pararam junto ao Jordão.
8. Então Elias tomou a sua capa, e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para as duas bandas; e passaram ambos em seco.
9. Sucedeu, pois, que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.
10. E disse: Coisa dura pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não, não se fará.
11. E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
12. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando das suas vestes, as rasgou em duas partes.
13. Também levantou a capa de Elias, que lhe caíra; e voltou-se e parou à borda do Jordão.
14. E tomou a capa de Elias, que lhe caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR, Deus de Elias? Então, feriu as águas, e se dividiram elas para uma e outra banda; e Eliseu passou.
15. Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro e se prostraram diante dele em terra.
16. E disseram-lhe: Eis que, com teus servos, há cinqüenta homens valentes; ora, deixa-os ir para buscar teu senhor; pode ser que o elevasse o Espírito do SENHOR e o lançasse em algum dos montes ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis.
17. Mas eles apertaram com ele, até se enfastiar; e disse-lhes: Enviai. E enviaram cinqüenta homens, que o buscaram três dias, porém não o acharam.
18. Então, voltaram para ele, tendo ele ficado em Jericó; e disse-lhes: Eu não vos disse que não fôsseis?
19. E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que boa é a habitação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril.
20. E ele disse: Trazei-me uma salva nova e ponde nela sal. E lha trouxeram.
21. Então, saiu ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse: Assim diz o SENHOR: Sararei estas águas; não haverá mais nelas morte nem esterilidade.
22. Ficaram, pois, sãs aquelas águas até ao dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu tinha dito.
23. Então, subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns rapazes pequenos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo, sobe, calvo!
24. E, virando-se ele para trás, os viu e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então, duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois daqueles pequenos.
25. E foi-se dali para o monte Carmelo e dali voltou para Samaria.
1. E Jorão, filho de Acabe, começou a reinar sobre Israel, em Samaria, no décimo oitavo ano de Josafá, rei de Judá; e reinou doze anos.
2. E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; porém não como seu pai, nem como sua mãe; porque tirou a estátua de Baal, que seu pai fizera.
3. Contudo, aderiu aos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fizera pecar a Israel; não se apartou deles.
4. Então, Mesa, rei dos moabitas, era contratador de gado e pagava ao rei de Israel cem mil cordeiros, e cem mil carneiros com a sua lã.
5. Sucedeu, porém, que, morrendo Acabe, se revoltou o rei dos moabitas contra o rei de Israel.
6. Por isso, Jorão, ao mesmo tempo, saiu de Samaria e fez revista de todo o Israel.
7. E foi e enviou a Josafá, rei de Judá, dizendo: O rei dos moabitas se revoltou contra mim; irás tu comigo à guerra contra os moabitas? E disse ele: Subirei e eu serei como tu, o meu povo, como o teu povo, e os meus cavalos, como os teus cavalos.
8. E ele disse: Por que caminho subiremos? Então disse ele: Pelo caminho do deserto de Edom.
9. E partiu o rei de Israel, e o rei de Judá, e o rei de Edom; e andaram rodeando com uma marcha de sete dias, e o exército e o gado que os seguia não tinham água.
10. Então, disse o rei de Israel: Ah! Que o SENHOR chamou a estes três reis, para os entregar nas mãos dos moabitas.
11. E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do SENHOR, para que consultemos ao SENHOR por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias.
12. E disse Josafá: Está com ele a palavra do SENHOR. Então, o rei de Israel, e Josafá, e o rei de Edom desceram a ele.
13. Mas Eliseu disse ao rei de Israel: Que tenho eu contigo? Vai aos profetas de teu pai e aos profetas de tua mãe. Porém o rei de Israel lhe disse: Não, porque o SENHOR chamou estes três reis para os entregar nas mãos dos moabitas.
14. E disse Eliseu: Vive o SENHOR dos Exércitos, em cuja presença estou, que, se eu não respeitasse a presença de Josafá, rei de Judá, não olharia para ti nem te veria.
15. Ora, pois, trazei-me um tangedor. E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele a mão do SENHOR.
16. E disse: Assim diz o SENHOR: Fazei neste vale muitas covas.
17. Porque assim diz o SENHOR: Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais.
18. E ainda isto é pouco aos olhos do SENHOR; também entregará ele os moabitas nas vossas mãos.
19. E ferireis todas as cidades fortes, e todas as cidades escolhidas, e todas as boas árvores cortareis, e tapareis todas as fontes de água, e danificareis com pedras todos os bons campos.
20. E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de manjares, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água.
21. Ouvindo, pois, todos os moabitas que os reis tinham subido para pelejarem contra eles, convocaram a todos os que cingiam cinto e daí para cima e puseram-se às fronteiras.
22. E, levantando-se de madrugada, e saindo o sol sobre as águas, viram os moabitas defronte deles as águas vermelhas como sangue.
23. E disseram: Isto é sangue; certamente que os reis se destruíram à espada e se mataram um ao outro! Agora, pois, à presa, moabitas!
24. Porém, chegando eles ao arraial de Israel, os israelitas se levantaram, e feriram os moabitas, os quais fugiram diante deles; e ainda os feriram nas suas terras, ferindo ali também os moabitas.
25. E arrasaram as cidades, e cada um lançou a sua pedra em todos os bons campos, e os entulharam, e taparam todas as fontes de águas, e cortaram todas as boas árvores, até que só em Quir-Haresete deixaram ficar as pedras, mas os fundeiros a cercaram e a feriram.
26. Mas, vendo o rei dos moabitas que a peleja prevalecia contra ele, tomou consigo setecentos homens que arrancavam espada, para romperem contra o rei de Edom, porém não puderam.
27. Então, tomou a seu filho primogênito, que havia de reinar em seu lugar, e o ofereceu em holocausto sobre o muro; pelo que houve grande indignação em Israel; por isso, retiraram-se dele e voltaram para a sua terra.
1. E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.
2. E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3. Então, disse ele: Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.
4. Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio.
5. Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.
6. E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.
7. Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.
8. Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher rica, a qual o reteve a comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava, ali se dirigia a comer pão.
9. E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus.
10. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro e ali lhe ponhamos uma cama, e uma mesa, e uma cadeira, e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se retirará.
11. E sucedeu um dia que veio ali, e retirou-se àquele quarto, e se deitou ali.
12. Então, disse ao seu moço Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele.
13. Porque lhe dissera: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei ou ao chefe do exército? E dissera ela: Eu habito no meio do meu povo.
14. Então, disse ele: Que se há de fazer, pois, por ela? E Geazi disse: Ora, ela não tem filho, e seu marido é velho.
15. Pelo que disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta.
16. E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho. E disse ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.
17. E concebeu a mulher e deu à luz um filho, no tal tempo determinado, segundo o tempo da vida que Eliseu lhe dissera.
18. E, crescendo o filho, sucedeu que, um dia, saiu para seu pai, que estava com os segadores.
19. E disse a seu pai: Ai! A minha cabeça! Ai! A minha cabeça! Então, disse a um moço: Leva-o a sua mãe.
20. E ele o tomou e o levou a sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio-dia e morreu.
21. E subiu ela e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou sobre ele a porta e saiu.
22. E chamou a seu marido e disse: Manda-me já um dos moços e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus e volte.
23. E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.
24. Então, albardou a jumenta e disse ao seu moço: Guia, e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
25. Partiu ela, pois, e veio ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita.
26. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem.
27. Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para a retirar; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma nela está triste de amargura, e o SENHOR mo encobriu e não mo manifestou.
28. E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?
29. E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, e toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém, não o saúdes; e, se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
30. Porém disse a mãe do menino: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então, ele se levantou e a seguiu.
31. E Geazi passou adiante deles e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentido; e voltou a encontrar-se com ele e lhe trouxe aviso, dizendo: Não despertou o menino.
32. E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.
33. Então, entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao SENHOR.
34. E subiu, e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu.
35. Depois, voltou, e passeou naquela casa de uma parte para a outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele; então, o menino espirrou sete vezes e o menino abriu os olhos.
36. Então, chamou a Geazi e disse: Chama essa sunamita. E chamou-a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho.
37. E veio ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu.
38. E voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra; e os filhos dos profetas estavam assentados na sua presença; e disse ao seu moço: Põe a panela grande ao lume e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas.
39. Então, um saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela a sua capa cheia de coloquíntidas; e veio e as cortou na panela do caldo; porque as não conheciam.
40. Assim, tiraram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não puderam comer.
41. Porém ele disse: Trazei, pois, farinha. E deitou-a na panela e disse: Tirai de comer para o povo. Então, não havia mal nenhum na panela.
42. E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma.
43. Porém seu servo disse: Como hei de eu pôr isso diante de cem homens? E disse ele: Dá-o ao povo, para que coma; porque assim diz o SENHOR: Comer-se-á, e sobejará.
44. Então, lhos pôs diante, e comeram, e deixaram sobejos, conforme a palavra do SENHOR.
1. E Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos siros; e era este varão homem valoroso, porém leproso.
2. E saíram tropas da Síria e da terra de Israel levaram presa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã.
3. E disse esta à sua senhora: Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.
4. Então, entrou Naamã e o notificou a seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel.
5. Então, disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi e tomou na sua mão dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro, e dez mudas de vestes.
6. E levou a carta ao rei de Israel, dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o restaures da sua lepra.
7. E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim, para eu restaurar a um homem da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim.
8. Sucedeu, porém, que, ouvindo Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel.
9. Veio, pois, Naamã com os seus cavalos e com o seu carro e parou à porta da casa de Eliseu.
10. Então, Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne te tornará, e ficarás purificado.
11. Porém Naamã muito se indignou e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do SENHOR, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso.
12. Não são, porventura, Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me poderia eu lavar neles e ficar purificado? E voltou-se e se foi com indignação.
13. Então, chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissera alguma grande coisa, porventura, não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te e ficarás purificado.
14. Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou, como a carne de um menino, e ficou purificado.
15. Então, voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva, e veio, e pôs-se diante dele, e disse: Eis que tenho conhecido que em toda a terra não há Deus, senão em Israel; agora, pois, te peço que tomes uma bênção do teu servo.
16. Porém ele disse: Vive o SENHOR, em cuja presença estou, que a não tomarei. E instou com ele para que a tomasse, mas ele recusou.
17. E disse Naamã: Seja assim; contudo, dê-se a este teu servo uma carga de terra de um jugo de mulas; porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao SENHOR.
18. Nisso, perdoe o SENHOR a teu servo. Quando meu senhor entra na casa de Rimom, para ali adorar, e ele se encosta na minha mão, e eu também me tenha de encurvar na casa de Rimom; quando assim me encurvar na casa de Rimom, nisso, perdoe o SENHOR a teu servo.
19. E ele lhe disse: Vai em paz. E foi-se dele a uma pequena distância.
20. Então, Geazi, moço de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor impediu a este siro Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém, tão certo como vive o SENHOR, que hei de correr atrás dele e tomar dele alguma coisa.
21. E foi Geazi em alcance de Naamã; e Naamã, vendo que corria atrás dele, saltou do carro a encontrá-lo e disse-lhe: Vai tudo bem?
22. E ele disse: Tudo vai bem; meu senhor me mandou dizer: Eis que agora mesmo vieram a mim dois jovens dos filhos dos profetas da montanha de Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e duas mudas de vestes.
23. E disse Naamã: Sê servido tomar dois talentos. E instou com ele e amarrou dois talentos de prata em dois sacos, com duas mudas de vestes; e pô-las sobre dois dos seus moços, os quais os levaram diante dele.
24. E, chegando ele à altura, tomou-os das suas mãos e os depositou na casa; e despediu aqueles homens, e foram-se.
25. Então, ele entrou e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: De onde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte.
26. Porém ele lhe disse: Porventura, não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou de sobre o seu carro, a encontrar-te? Era isso ocasião para tomares prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos, e servas?
27. Portanto, a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua semente para sempre. Então, saiu de diante dele leproso, branco como a neve.
1. E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face nos é estreito.
2. Vamos, pois, até ao Jordão, e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar, para habitar ali. E disse ele: Ide.
3. E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei.
4. E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira.
5. E sucedeu que, derribando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado.
6. E disse o homem de Deus: Onde caiu? E, mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez nadar o ferro.
7. E disse: Levanta-o. Então, ele estendeu a sua mão e o tomou.
8. E o rei da Síria fazia guerra a Israel; e consultou com os seus servos dizendo: Em tal e em tal lugar estará o meu acampamento.
9. Mas o homem de Deus enviou ao rei de Israel, dizendo: Guarda-te de passares por tal lugar; porque os siros desceram ali.
10. Pelo que o rei de Israel enviou àquele lugar, de que o homem de Deus lhe falara e de que o tinha avisado, e se guardou ali, não uma nem duas vezes.
11. Então, se turbou com este incidente o coração do rei da Síria, e chamou os seus servos, e lhes disse: Não me fareis saber quem dos nossos é pelo rei de Israel?
12. E disse um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de dormir.
13. E ele disse: Vai e vê onde ele está, para que eu envie e mande trazê-lo. E fizeram-lhe saber, dizendo: Eis que está em Dotã.
14. Então, enviou para lá cavalos, e carros, e um grande exército, os quais vieram de noite e cercaram a cidade.
15. E o moço do homem de Deus se levantou mui cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos?
16. E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
17. E orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.
18. E, como desceram a ele, Eliseu orou ao SENHOR e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu.
19. Então, Eliseu lhes disse: Não é este o caminho, nem é esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou a Samaria.
20. E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse Eliseu: Ó SENHOR, abre a estes os olhos para que vejam. O SENHOR lhes abriu os olhos, para que vissem, e eis que estavam no meio de Samaria.
21. E, quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu: Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai?
22. Mas ele disse: Não os ferirás; feririas tu os que tomasses prisioneiros com a tua espada e com o teu arco? Põe-lhes diante pão e água, para que comam e bebam e se vão para seu senhor.
23. E apresentou-lhes um grande banquete, e comeram e beberam; e os despediu, e foram para seu senhor; e não entraram mais tropas de siros na terra de Israel.
24. E sucedeu, depois disso, que Ben-Hadade, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército; e subiu e cercou a Samaria.
25. E houve grande fome em Samaria, porque eis que a cercaram, até que se vendeu uma cabeça de um jumento por oitenta peças de prata, e a quarta parte de um cabo de esterco de pombas, por cinco peças de prata.
26. E sucedeu que, passando o rei pelo muro, uma mulher lhe bradou, dizendo: Acode-me, ó rei, meu senhor.
27. E ele lhe disse: Se o SENHOR te não acode, de onde te acudirei eu, da eira ou do lagar?
28. Disse-lhe mais o rei: Que tens? E disse ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos e amanhã comeremos o meu filho.
29. Cozemos, pois, o meu filho e o comemos; mas, dizendo-lhe eu ao outro dia: Dá cá o teu filho, para que o comamos, escondeu o seu filho.
30. E sucedeu que, ouvindo o rei as palavras desta mulher, rasgou as suas vestes e ia passando pelo muro; e o povo viu que trazia cilício por dentro, sobre a sua carne.
31. E disse: Assim me faça Deus e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, hoje ficar sobre ele.
32. Estava, então, Eliseu assentado em sua casa, e também os anciãos estavam assentados com ele. E enviou o rei um homem de diante de si; mas, antes que o mensageiro viesse a ele, disse ele aos anciãos: Vistes como o filho do homicida mandou tirar-me a cabeça? Olhai, quando vier o mensageiro, fechai-lhe a porta e empurrai-o para fora com a porta; porventura, não vem o ruído dos pés de seu senhor após ele?
33. E, estando ele ainda falando com eles, eis que o mensageiro descia a ele; e disse o rei: Eis que este mal vem do SENHOR; que mais, pois, esperaria do SENHOR?
1. Então, disse Eliseu: Ouvi a palavra do SENHOR; assim diz o SENHOR: Amanhã, quase a este tempo, uma medida de farinha haverá por um siclo, e duas medidas de cevada, por um siclo, à porta de Samaria.
2. Porém um capitão, em cuja mão o rei se encostava, respondeu ao homem de Deus e disse: Eis que, ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poder-se-ia fazer isso? E ele disse: Eis que o verás com os teus olhos, porém daí não comerás.
3. E quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui até morrermos?
4. Se dissermos: Entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos aí; e, se ficarmos aqui, também morreremos; vamos nós, pois, agora, e demos conosco no arraial dos siros; se nos deixarem viver, viveremos, e, se nos matarem, tão-somente morreremos.
5. E levantaram-se ao crepúsculo, para irem ao arraial dos siros; e, chegando à entrada do arraial dos siros, eis que não havia ali ninguém.
6. Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos siros ruído de carros e ruído de cavalos, como o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós.
7. Pelo que se levantaram, e fugiram no crepúsculo, e deixaram as suas tendas, e os seus cavalos, e os seus jumentos, e o arraial como estava; e fugiram para salvarem a sua vida.
8. Chegando, pois, estes leprosos à entrada do arraial, entraram numa tenda, e comeram, e beberam, e tomaram dali prata, e ouro, e vestes, e foram, e os esconderam; então, voltaram, e entraram em outra tenda, e dali também tomaram alguma coisa, e a esconderam.
9. Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; pelo que agora vamos e o anunciemos à casa do rei.
10. Vieram, pois, e bradaram aos porteiros da cidade, e lhes anunciaram, dizendo: Fomos ao arraial dos siros, e eis que lá não havia ninguém, nem voz de homem, porém, só cavalos atados, e jumentos atados, e as tendas como estavam dantes.
11. E chamaram os porteiros, e estes o anunciaram dentro da casa do rei.
12. E o rei se levantou de noite e disse aos seus servos: Agora, vos farei saber o que é que os siros nos fizeram; bem sabem eles que esfaimados estamos; pelo que saíram do arraial, a esconder-se pelo campo, dizendo: Quando saírem da cidade, então, os tomaremos vivos e entraremos na cidade.
13. Então, um dos seus servos respondeu e disse: Tomem-se, pois, cinco dos cavalos do resto que ficou aqui dentro, pois toda a multidão dos israelitas que ficaram aqui de resto terá a mesma sorte da multidão dos israelitas que já pereceram; enviemo-los e vejamos.
14. Tomaram, pois, dois cavalos de carro; e o rei os enviou após o exército dos siros, dizendo: Ide e vede.
15. E foram após eles até ao Jordão, e eis que todo o caminho estava cheio de vestes e de aviamentos, que os siros, apressando-se, lançaram fora; e voltaram os mensageiros e o anunciaram ao rei.
16. Então, saiu o povo e saqueou o arraial dos siros; e havia uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada, por um siclo, conforme a palavra do SENHOR.
17. E pusera o rei à porta o capitão em cuja mão se encostava; e o povo o atropelou na porta, e ele morreu, como falara o homem de Deus, o que falou quando o rei descera a ele.
18. Porque assim sucedeu como o homem de Deus falara ao rei, dizendo: Amanhã, quase a este tempo, haverá duas medidas de cevada por um siclo, e uma medida de farinha, por um siclo, à porta de Samaria.
19. E aquele capitão respondera ao homem de Deus e disse: Eis que, ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poder-se-ia isso fazer conforme essa palavra? E o homem de Deus dissera: Eis que o verás com os teus olhos, porém daí não comerás.
20. E assim lhe sucedeu, porque o povo o atropelou à porta, e ele morreu.
1. E falou Eliseu àquela mulher cujo filho vivificara, dizendo: Levanta-te, e vai-te, tu e a tua família, e peregrina onde puderes peregrinar; porque o SENHOR chamou a fome, a qual também virá à terra por sete anos.
2. E levantou-se a mulher e fez conforme a palavra do homem de Deus; porque foi ela com a sua família e peregrinou na terra dos filisteus sete anos.
3. E sucedeu que, ao cabo dos sete anos, a mulher voltou da terra dos filisteus e saiu a clamar ao rei pela sua casa e pelas suas terras.
4. Ora, o rei falava a Geazi, moço do homem de Deus, dizendo: Conta-me, peço-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito.
5. E sucedeu que, contando ele ao rei como vivificara a um morto, eis que a mulher cujo filho vivificara clamou ao rei pela sua casa e pelas suas terras; então, disse Geazi: Ó rei, meu senhor, esta é a mulher, e este o seu filho, a quem Eliseu vivificou.
6. E o rei perguntou à mulher, e ela lho contou; então, o rei lhe deu um eunuco, dizendo: Faze-lhe restituir tudo quanto era seu e todas as rendas das terras, desde o dia em que deixou a terra até agora.
7. Depois, veio Eliseu a Damasco, estando Ben-Hadade, rei da Síria, doente; e lho anunciaram, dizendo: O homem de Deus é chegado aqui.
8. Então, o rei disse a Hazael: Toma um presente na tua mão, e vai a encontrar-te com o homem de Deus, e pergunta por ele ao SENHOR, dizendo: Hei de eu sarar desta doença?
9. Foi, pois, Hazael encontrar-se com ele e tomou um presente na sua mão, a saber, de tudo que era bom de Damasco, quarenta camelos carregados; e veio, e se pôs diante dele, e disse: Teu filho Ben-Hadade, rei da Síria, me enviou a ti, a dizer: Sararei eu desta doença?
10. E Eliseu lhe disse: Vai e dize-lhe: Certamente, não sararás. Porque o SENHOR me tem mostrado que certamente morrerá.
11. E afirmou a sua vista e fitou os olhos nele, até se envergonhar; e chorou o homem de Deus.
12. Então, disse Hazael: Por que chora meu senhor? E ele disse: Porque sei o mal que hás de fazer aos filhos de Israel; porás fogo às suas fortalezas, e os seus jovens matarás à espada, e os seus meninos despedaçarás, e as suas pejadas fenderás.
13. E disse Hazael: Pois que é teu servo, que não é mais do que um cão, para fazer tão grande coisa? E disse Eliseu: O SENHOR me tem mostrado que tu hás de ser rei da Síria.
14. Então, partiu de Eliseu e veio a seu senhor, o qual lhe disse: Que te disse Eliseu? E disse ele: Disse-me que certamente sararás.
15. E sucedeu, ao outro dia, que tomou um cobertor, e o molhou na água, e o estendeu sobre o seu rosto, e morreu. E Hazael reinou em seu lugar.
16. E, no ano quinto de Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, reinando ainda Josafá em Judá, começou a reinar Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá.
17. Era ele da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar e oito anos reinou em Jerusalém.
18. E andou no caminho dos reis de Israel, como também fizeram os da casa de Acabe, porque tinha por mulher a filha de Acabe, e fez o que era mal aos olhos do SENHOR.
19. Porém o SENHOR não quis destruir a Judá por amor de Davi, seu servo, como lhe tinha dito que lhe daria para sempre uma lâmpada a seus filhos.
20. Nos seus dias, se revoltaram os edomitas contra o mando de Judá e puseram sobre si um rei.
21. Pelo que Jeorão passou a Zair, e todos os carros com ele; e ele se levantou de noite e feriu os edomitas que estavam ao redor dele e os capitães dos carros; e o povo foi para as suas tendas.
22. Todavia, os edomitas ficaram revoltados contra o mando de Judá até ao dia de hoje; então, também se revoltou Libna no mesmo tempo.
23. O mais dos atos de Jeorão e tudo quanto fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
24. E Jeorão dormiu com seus pais e foi sepultado com seus pais na Cidade de Davi; e Acazias, seu filho, reinou em seu lugar.
25. No ano doze de Jorão filho de Acabe, rei de Israel, começou a reinar Acazias, filho de Jeorão, rei de Judá.
26. Era Acazias de vinte e dois anos de idade quando começou a reinar e reinou um ano em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Atalia, filha de Onri, rei de Israel.
27. E andou no caminho da casa de Acabe e fez mal aos olhos do SENHOR, como a casa de Acabe, porque era genro da casa de Acabe.
28. E foi com Jorão, filho de Acabe, a Ramote-Gileade, à peleja contra Hazael, rei da Síria; e os siros feriram Jorão.
29. Então, voltou o rei Jorão para se curar em Jezreel das feridas que os siros lhe fizeram em Ramá, quando pelejou contra Hazael, rei da Síria; e desceu Acazias, filho de Jeorão, rei de Judá, para ver a Jorão, filho de Acabe, em Jezreel, porquanto estava doente.
1. Então, o profeta Eliseu chamou um dos filhos dos profetas e lhe disse: Cinge os teus lombos, e toma esta almotolia de azeite na tua mão, e vai-te a Ramote-Gileade.
2. E, chegando lá, vê onde está Jeú, filho de Josafá, filho de Ninsi; e entra, e faze que ele se levante do meio de seus irmãos, e leva-o à câmara interior.
3. E toma a almotolia de azeite, e derrama-o sobre a sua cabeça, e dize: Assim diz o SENHOR: Ungi-te rei sobre Israel. Então, abre a porta, e foge, e não te detenhas.
4. Foi, pois, o rapaz, o jovem profeta, a Ramote-Gileade.
5. E, entrando ele, eis que os capitães do exército estavam assentados ali; e disse: Capitão, tenho uma palavra que te dizer. E disse Jeú. A qual de todos nós? E disse: A ti, capitão!
6. Então, se levantou, e entrou na casa, e derramou o azeite sobre a sua cabeça, e lhe disse: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do SENHOR, sobre Israel.
7. E ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos do SENHOR da mão de Jezabel.
8. E toda a casa de Acabe perecerá; e destruirei de Acabe todo varão, tanto o encerrado como o livre em Israel.
9. Porque à casa de Acabe hei de fazer como à casa de Jeroboão, filho de Nebate, e como à casa de Baasa, filho de Aías.
10. E os cães comerão a Jezabel no pedaço de campo de Jezreel; não haverá quem a enterre. Então, abriu a porta e fugiu.
11. E, saindo Jeú aos servos de seu senhor, disseram-lhe: Vai tudo bem? Por que veio a ti este louco? E ele lhes disse: Bem conheceis o homem e o seu falar.
12. Mas eles disseram: É mentira; agora, faze-no-lo saber. E disse: Assim e assim me falou, dizendo: Assim diz o SENHOR: Ungi-te rei sobre Israel.
13. Então, se apressaram, e tomou cada um a sua veste e a pôs debaixo dele, no mais alto degrau; e tocaram a buzina e disseram: Jeú reina.
14. Assim, Jeú, filho de Josafá, filho de Ninsi, conspirou contra Jorão. Tinha, porém, Jorão cercado a Ramote-Gileade, ele e todo o Israel, por causa de Hazael, rei da Síria.
15. Porém o rei Jorão voltou para se curar em Jezreel das feridas que os siros lhe fizeram, quando pelejou contra Hazael, rei da Síria. E disse Jeú: Se é da vossa vontade, ninguém saia da cidade, nem escape, para ir anunciar isso em Jezreel.
16. Então, Jeú subiu a um carro e foi-se a Jezreel, porque Jorão estava deitado ali; e também Acazias, rei de Judá, descera para ver a Jorão.
17. E o atalaia estava na torre de Jezreel, e viu a tropa de Jeú, que vinha, e disse: Vejo uma tropa. Então, disse Jorão: Toma um cavaleiro e envia-lho ao encontro; e diga: Há paz?
18. E o cavaleiro lhe foi ao encontro e disse: Assim diz o rei: Há paz? E disse Jeú: Que tens tu que fazer com a paz? Passa para trás de mim. E o atalaia o fez saber, dizendo: Chegou a eles o mensageiro, porém não volta.
19. Então, enviou outro cavaleiro; e, chegando este a eles, disse: Assim diz o rei: Há paz? E disse Jeú: Que tens tu que fazer com a paz? Passa para trás de mim.
20. E o atalaia o fez saber, dizendo: Também este chegou a eles, porém não volta; e o andar parece como o andar de Jeú, filho de Ninsi, porque anda furiosamente.
21. Então, disse Jorão: Aparelha o carro. E aparelharam o seu carro. E saiu Jorão, rei de Israel, e Acazias, rei de Judá, cada um em seu carro, e saíram ao encontro de Jeú, e o acharam no pedaço de campo de Nabote, o jezreelita.
22. E sucedeu que, vendo Jorão a Jeú, disse: Há paz, Jeú? E disse ele: Que paz, enquanto as prostituições da tua mãe Jezabel e as suas feitiçarias são tantas?
23. Então, Jorão voltou as mãos, e fugiu, e disse a Acazias: Traição há, Acazias.
24. Mas Jeú entesou o seu arco com toda a força e feriu a Jorão entre os braços, e a flecha lhe saiu pelo coração; e caiu no seu carro.
25. Então, Jeú disse a Bidcar, seu capitão: Toma-o, lança-o no pedaço do campo de Nabote, o jezreelita; pois, lembra-te de que, indo eu e tu juntos a cavalo após Acabe, seu pai, o SENHOR pôs sobre ele esta carga, dizendo:
26. Por certo que, se eu não visse ontem à tarde o sangue de Nabote e o sangue de seus filhos, diz o SENHOR, também não to pagaria neste pedaço de campo, diz o SENHOR. Agora, pois, toma-o e lança-o neste pedaço de campo, conforme a palavra do SENHOR.
27. O que vendo Acazias, rei de Judá, fugiu pelo caminho da casa do jardim, porém Jeú seguiu após ele e disse: Feri também a este no carro à subida de Gur, que está junto a Ibleão. E fugiu para Megido e morreu ali.
28. E seus servos o levaram num carro a Jerusalém e o sepultaram na sua sepultura, junto a seus pais, na Cidade de Davi.
29. E, no ano undécimo de Jorão, filho de Acabe, começou Acazias a reinar sobre Judá.
30. E Jeú veio a Jezreel, o que ouvindo Jezabel, se pintou em volta dos olhos, e enfeitou a sua cabeça, e olhou pela janela.
31. E, entrando Jeú pelas portas, disse ela: Teve paz Zinri, que matou a seu senhor?
32. E levantou ele o rosto para a janela e disse: Quem é comigo? Quem? E dois ou três eunucos olharam para ele.
33. Então, disse ele: Lançai-a de alto abaixo. E lançaram-na de alto abaixo; e foram salpicados com o seu sangue a parede e os cavalos, e Jeú a atropelou.
34. Entrando ele, pois, e havendo comido e bebido, disse: Olhai por aquela maldita e sepultai-a, porque é filha de rei.
35. E foram para a sepultar; porém não acharam dela senão somente a caveira, e os pés, e as palmas das mãos.
36. Então, voltaram e lho fizeram saber; e ele disse: Esta é a palavra do SENHOR, a qual falou pelo ministério de Elias, o tisbita, seu servo, dizendo: No pedaço do campo de Jezreel, os cães comerão a carne de Jezabel.
37. E o cadáver de Jezabel será como esterco sobre o campo, no pedaço de Jezreel, que se não possa dizer: Esta é Jezabel.
1. E Acabe tinha setenta filhos em Samaria; e Jeú escreveu cartas e as enviou a Samaria, aos chefes de Jezreel, aos anciãos e aos aios dos filhos de Acabe, dizendo:
2. Logo, em chegando a vós esta carta, pois estão convosco os filhos de vosso senhor, como também os carros, e os cavalos, e a cidade fortalecida, e as armas,
3. olhai pelo melhor e mais reto dos filhos de vosso senhor, o qual ponde sobre o trono de seu pai, e pelejai pela casa de vosso senhor.
4. Porém eles temeram muitíssimo e disseram: Eis que dois reis não puderam parar diante dele; como, pois, poderemos nós resistir-lhe?
5. Então, o que tinha cargo da casa, e o que tinha cargo da cidade, e os anciãos, e os aios enviaram a Jeú, dizendo: Teus servos somos e tudo quanto nos disseres faremos; a ninguém poremos rei; faze o que for bom aos teus olhos.
6. Então, segunda vez, lhes escreveu outra carta, dizendo: Se sois meus e ouvirdes a minha voz, tomai as cabeças dos homens, filhos de vosso senhor, e amanhã a este tempo vinde a mim, a Jezreel ( e os filhos do rei, setenta homens, estavam com os grandes da cidade, que os mantinham ).
7. Sucedeu, pois, que, chegada a eles a carta, tomaram os filhos do rei, e os mataram, setenta homens, e puseram as suas cabeças nuns cestos, e lhas mandaram a Jezreel.
8. E um mensageiro veio e lhe anunciou dizendo: Trouxeram as cabeças dos filhos do rei. E ele disse: Ponde-as em dois montões à entrada da porta, até amanhã.
9. E sucedeu que, pela manhã, saindo ele, parou e disse a todo o povo: Vós sois justos; eis que eu conspirei contra o meu senhor e o matei; mas quem feriu todos estes?
10. Sabei, pois, agora que, da palavra do SENHOR, que o SENHOR falou contra a casa de Acabe, nada cairá em terra, porque o SENHOR tem feito o que falou pelo ministério de seu servo Elias.
11. Também Jeú feriu todos os restantes da casa de Acabe, em Jezreel, como também todos os seus grandes, e os seus conhecidos, e os seus sacerdotes, até que nenhum lhe deixou ficar de resto.
12. Então, se levantou, e partiu, e foi a Samaria. E, estando no caminho, em Bete-Equede dos pastores,
13. Jeú achou os irmãos de Acazias, rei de Judá, e disse: Quem sois vós? E eles disseram: Os irmãos de Acazias somos; e descemos a saudar os filhos do rei e os filhos da rainha.
14. Então, disse ele: Apanhai-os vivos. E eles os apanharam vivos e os mataram junto ao poço de Bete-Equede, quarenta e dois homens; e a nenhum deles deixou de resto.
15. E, partindo dali, encontrou a Jonadabe, filho de Recabe, que lhe vinha ao encontro, o qual saudou e lhe disse: Reto é o teu coração, como o meu coração é com o teu coração? E disse Jonadabe: É. Então, se é, dá-me a mão. E deu-lhe a mão e fê-lo subir consigo ao carro.
16. E disse: Vai comigo e verás o meu zelo para com o SENHOR. E o puseram no seu carro.
17. E, chegando a Samaria, feriu todos os que ficaram de Acabe em Samaria, até que os destruiu, conforme a palavra que o SENHOR dissera a Elias.
18. E ajuntou Jeú a todo o povo e disse-lhe: Acabe serviu pouco a Baal; Jeú, porém, muito o servirá.
19. Pelo que chamai-me, agora, todos os profetas de Baal, todos os seus servos e todos os seus sacerdotes; não falte nenhum, porque tenho um grande sacrifício a fazer a Baal; todo aquele que faltar não viverá. Porém Jeú fazia isso com astúcia, para destruir os servos de Baal.
20. Disse mais Jeú: Consagrai a Baal uma assembléia solene. E a apregoaram.
21. Também Jeú enviou por todo o Israel; e vieram todos os servos de Baal, e nenhum homem deles ficou que não viesse; e entraram na casa de Baal, e encheu-se a casa de Baal, de um lado ao outro.
22. Então, disse ao que tinha o cargo das vestimentas. Tira as vestimentas para todos os servos de Baal. E ele lhes tirou para fora as vestimentas.
23. E entrou Jeú com Jonadabe, filho de Recabe, na casa de Baal, e disse aos servos de Baal: Examinai e vede bem que, porventura, nenhum dos servos do SENHOR aqui haja convosco, senão somente os servos de Baal.
24. E, entrando eles a fazerem sacrifícios e holocaustos, Jeú preparou da parte de fora oitenta homens e disse-lhes: Se escapar algum dos homens que eu entregar em vossas mãos, a vossa vida será pela vida dele.
25. E sucedeu que, acabando de fazer o holocausto, disse Jeú aos da sua guarda e aos capitães: Entrai, feri-os, não escape nenhum. E os feriram a fio de espada; e os da guarda e os capitães os lançaram fora, e se foram à cidade da casa de Baal.
26. E tiraram as estátuas da casa de Baal, e as queimaram.
27. Também quebraram a estátua de Baal, e derrubaram a casa de Baal, e fizeram dela latrinas, até ao dia de hoje.
28. E, assim, Jeú destruiu a Baal de Israel.
29. Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, a saber, dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e em Dã.
30. Pelo que disse o SENHOR a Jeú: Porquanto bem fizeste em realizar o que é reto aos meus olhos e, conforme tudo quanto eu tinha no meu coração, fizeste à casa de Acabe, teus filhos até à quarta geração se assentarão no trono de Israel.
31. Mas Jeú não teve cuidado de andar com todo o seu coração na lei do SENHOR, Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão, que fez pecar a Israel.
32. Naqueles dias, começou o SENHOR a diminuir os termos de Israel porque Hazael os feriu em todas as fronteiras de Israel,
33. desde o Jordão para o nascente do sol, e toda a terra de Gileade, e os gaditas, e os rubenitas, e os manassitas, desde Aroer, que está junto ao ribeiro de Arnom, a saber, Gileade e Basã.
34. Ora, o mais dos atos de Jeú e tudo quanto fez, e todo o seu poder, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
35. E Jeú dormiu com seus pais, e o sepultaram em Samaria; e Jeoacaz, seu filho, reinou em seu lugar.
36. E os dias que Jeú reinou sobre Israel em Samaria foram vinte e oito anos.
1. Vendo, pois, Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a descendência real.
2. Mas Jeoseba, filha do rei Jeorão, irmã de Acazias, tomou a Joás, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rei, aos quais matavam, e o pôs, a ele e à sua ama, na recâmara, e o escondeu de Atalia, e assim não o mataram.
3. E Jeoseba o teve escondido na Casa do SENHOR seis anos; e Atalia reinava sobre a terra.
4. E, no sétimo ano, mandou Joiada chamar os centuriões, com os capitães e com os da guarda, e os meteu consigo na Casa do SENHOR; e fez com eles um concerto, e os ajuramentou na Casa do SENHOR, e lhes mostrou o filho do rei.
5. E deu-lhes ordem, dizendo: Esta é a obra que vós haveis de fazer: uma terça parte de vós, que entra no sábado, fará a guarda da casa do rei;
6. e outra terça parte estará à porta Sur; e a outra terça parte, à porta detrás dos da guarda; assim, fareis a guarda desta casa, afastando a todos.
7. E as duas partes de vós, a saber, todos os que saem no sábado, farão a guarda da Casa do SENHOR, junto ao rei.
8. E rodeareis o rei, cada um com as suas armas nas mãos, e aquele que entrar entre as fileiras deverá ser morto; e vós estareis com o rei quando sair e quando entrar.
9. Fizeram, pois, os centuriões conforme tudo quanto ordenara o sacerdote Joiada, tomando cada um os seus homens, tanto aos que entravam no sábado como aos que saíam no sábado; e vieram ao sacerdote Joiada.
10. E o sacerdote deu aos centuriões as lanças e os escudos que haviam sido do rei Davi, que estavam na Casa do SENHOR.
11. E os da guarda se puseram, cada um com as armas na mão, desde o lado direito da casa até ao lado esquerdo da casa, da banda do altar e da banda da casa, junto ao rei em redor.
12. Então, ele tirou o filho do rei, e lhe pôs a coroa, e lhe deu o testemunho; e o fizeram rei, e o ungiram, e bateram as mãos, e disseram: Viva o rei!
13. E Atalia, ouvindo a voz dos da guarda e do povo, entrou ao povo na Casa do SENHOR.
14. E olhou, e eis que o rei estava junto à coluna, conforme o costume, e os capitães e as trombetas, junto ao rei, e todo o povo da terra estava alegre e tocava as trombetas; então, Atalia rasgou as suas vestes e clamou: Traição! Traição!
15. Porém o sacerdote Joiada deu ordem aos centuriões que comandavam as tropas e disse-lhes: Tirai-a para fora das fileiras, e a quem a seguir, matai-o à espada. Porque o sacerdote disse: Não a matem na Casa do SENHOR.
16. E lançaram mão dela; e ela foi pelo caminho da entrada dos cavalos, à casa do rei, e ali a mataram.
17. E Joiada fez um concerto entre o SENHOR, e o rei, e o povo, que seria o povo do SENHOR; como também entre o rei e o povo.
18. Então, todo o povo da terra entrou na casa de Baal, e a derribaram, como também os seus altares e as suas imagens totalmente quebraram, e a Matã, sacerdote de Baal, mataram perante os altares; então, o sacerdote pôs oficiais sobre a Casa do SENHOR.
19. E tomou os centuriões, e os capitães, e os da guarda, e todo o povo da terra; e conduziram da Casa do SENHOR o rei e vieram, pelo caminho da porta dos da guarda, à casa do rei, e ele se assentou no trono dos reis.
20. E todo o povo da terra se alegrou, e a cidade repousou, depois que mataram Atalia à espada, junto à casa do rei.
21. Era Joás da idade de sete anos quando o fizeram rei.
1. No ano sétimo de Jeú, começou a reinar Joás e quarenta anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba.
2. E fez Joás o que era reto aos olhos do SENHOR todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia.
3. Tão-somente os altos se não tiraram; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.
4. E disse Joás aos sacerdotes: Todo o dinheiro das coisas santas que se trouxer à Casa do SENHOR, a saber, o dinheiro daquele que passa o arrolamento, o dinheiro de cada uma das pessoas, segundo a sua avaliação, e todo o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente para a Casa do SENHOR,
5. os sacerdotes o recebam, cada um dos seus conhecidos; e eles reparem as fendas da casa, segundo toda fenda que se achar nela.
6. Sucedeu, porém, que, no ano vinte e três do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado as fendas da casa.
7. Então, o rei Joás chamou o sacerdote Joiada e os mais sacerdotes e lhes disse: Por que não reparais as fendas da casa? Agora, pois, não tomeis mais dinheiro de vossos conhecidos, mas dai-o em prol das fendas da casa.
8. E consentiram os sacerdotes em não tomarem mais dinheiro do povo, nem em repararem as fendas da casa.
9. Porém o sacerdote Joiada tomou uma arca, e fez um buraco na tampa, e a pôs ao pé do altar, à mão direita dos que entravam na Casa do SENHOR; e os sacerdotes que guardavam a entrada da porta depositavam ali todo o dinheiro que se trazia à Casa do SENHOR.
10. Sucedeu, pois, que, quando viram que já havia muito dinheiro na arca, o escrivão do rei subia com o sumo sacerdote, e contavam e ensacavam o dinheiro que se achava na Casa do SENHOR.
11. E o dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a obra, que tinham a seu cargo a Casa do SENHOR; e eles os distribuíam aos carpinteiros e aos edificadores que reparavam a Casa do SENHOR,
12. como também aos pedreiros e aos cabouqueiros, e compravam madeira e pedras de cantaria para repararem as fendas da Casa do SENHOR e para tudo quanto para a casa se dava para a repararem.
13. Todavia, do dinheiro que se trazia à Casa do SENHOR não se faziam nem taças de prata, nem garfos, nem bacias, nem trombetas, nem nenhum vaso de ouro ou vaso de prata para a Casa do SENHOR.
14. Porque o davam aos que faziam a obra, e reparavam com ele a Casa do SENHOR.
15. Também não pediam contas aos homens em cujas mãos entregavam aquele dinheiro, para o dar aos que faziam a obra, porque procediam com fidelidade.
16. Mas o dinheiro do sacrifício por delitos e o dinheiro por sacrifício de pecados se não traziam à Casa do SENHOR; porém eram para os sacerdotes.
17. Então, subiu Hazael, rei da Síria, e pelejou contra Gate, e a tomou; depois, Hazael resolveu marchar contra Jerusalém.
18. Porém, Joás, rei de Judá, tomou todas as coisas santas que Josafá, e Jeorão, e Acazias, seus pais, reis de Judá, consagraram, como também todo o ouro que se achou nos tesouros da Casa do SENHOR e na casa do rei; e os mandou a Hazael, rei da Síria; e este, então, se retirou de Jerusalém.
19. Ora, o mais dos atos de Joás e tudo quanto fez mais, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
20. E levantaram-se os seus servos, e conspiraram contra ele, e feriram Joás na casa de Milo, que desce para Sila.
21. Porque Jozacar, filho de Simeate, e Jozabade, filho de Somer, seus servos, o feriram, e morreu; e o sepultaram com seus pais na Cidade de Davi; e Amazias, seu filho, reinou em seu lugar.
1. No ano vinte e três de Joás, filho de Acazias, rei de Judá, começou a reinar Jeoacaz, filho de Jeú, sobre Israel, em Samaria, e reinou dezessete anos.
2. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR; porque seguiu os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel; não se apartou deles.
3. Pelo que a ira do SENHOR se acendeu contra Israel, o qual deu-os na mão de Hazael, rei da Síria, e na mão de Ben-Hadade, filho de Hazael, todos aqueles dias.
4. Porém Jeoacaz suplicou diante da face do SENHOR, e o SENHOR o ouviu; pois viu a opressão de Israel, porque os oprimia o rei da Síria.
5. E o SENHOR deu um salvador a Israel, e os filhos de Israel saíram de debaixo das mãos dos siros e habitaram nas suas tendas, como dantes.
6. ( Contudo, não se apartaram dos pecados da casa de Jeroboão, que fez pecar a Israel; porém andaram neles; e também o bosque ficou em pé em Samaria. )
7. Não deixou a Jeoacaz mais povo, senão só cinqüenta cavaleiros, e dez carros, e dez mil homens de pé; porquanto o rei da Síria os tinha destruído e os tinha feito como o pó, trilhando-os.
8. Ora, o mais dos atos de Jeoacaz, e tudo quanto fez mais, e o seu poder, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
9. E Jeoacaz dormiu com seus pais, e o sepultaram em Samaria; e Jeoás, seu filho, reinou em seu lugar.
10. No ano trinta e sete de Joás, rei de Judá, começou a reinar Jeoás, filho de Jeoacaz, sobre Israel, em Samaria, e reinou dezesseis anos.
11. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR; não se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, porém andou neles.
12. Ora, o mais dos atos de Jeoás, e tudo quanto fez mais, e o seu poder, com que pelejou contra Amazias, rei de Judá, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
13. E Jeoás dormiu com seus pais, e Jeroboão se assentou no seu trono; e Jeoás foi sepultado em Samaria, junto aos reis de Israel.
14. E Eliseu estava doente da sua doença de que morreu; e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!
15. E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas.
16. Então, disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pôs sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as mãos do rei.
17. E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então, disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os siros; porque ferirás os siros em Afeca, até os consumir.
18. E disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então, disse ao rei de Israel: Fere a terra. E feriu-a três vezes e cessou.
19. Então, o homem de Deus se indignou muito contra ele e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então, feririas os siros até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os siros.
20. Depois, morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiam a terra, à entrada do ano.
21. E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés.
22. E Hazael, rei da Síria, oprimiu a Israel todos os dias de Jeoacaz.
23. Porém o SENHOR teve misericórdia deles, e se compadeceu deles, e tornou para eles, por amor do seu concerto com Abraão, Isaque e Jacó; e não os quis destruir e não os lançou ainda da sua presença.
24. E morreu Hazael, rei da Síria; e Ben-Hadade, seu filho, reinou em seu lugar.
25. E Jeoás, filho de Jeoacaz, tornou a tomar as cidades das mãos de Ben-Hadade, que este tinha tomado das mãos de Jeoacaz, seu pai, na guerra; três vezes Jeoás o feriu e recuperou as cidades de Israel.
1. No segundo ano de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, começou a reinar Amazias, filho de Joás, rei de Judá.
2. Tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar e vinte e nove anos reinou em Jerusalém. E era o nome de sua mãe Jeoadã, de Jerusalém.
3. E ele fez o que era reto aos olhos do SENHOR, ainda que não como Davi, seu pai; fez, porém, conforme tudo o que fizera Joás, seu pai.
4. Tão-somente os altos se não tiraram; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.
5. Sucedeu, pois, que, sendo já o reino confirmado na sua mão, matou os seus servos que tinham matado o rei, seu pai.
6. Porém os filhos dos matadores não matou, como está escrito no livro da Lei de Moisés, no qual o SENHOR deu ordem, dizendo: Não matarão os pais por causa dos filhos, e os filhos não matarão por causa dos pais; mas cada um será morto pelo seu pecado.
7. Amazias feriu a dez mil edomitas no vale do Sal e tomou a Sela na guerra; e chamou o seu nome Jocteel, até ao dia de hoje.
8. Então, Amazias enviou mensageiros a Jeoás, filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, dizendo: Vem, vejamo-nos face a face.
9. Porém Jeoás, rei de Israel, enviou a Amazias, rei de Judá, dizendo: O cardo que está no Líbano enviou ao cedro que está no Líbano, dizendo: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo.
10. Na verdade, feriste os edomitas, e o teu coração se ensoberbeceu; gloria-te disso e fica em tua casa; e por que te entremeterias no mal, para caíres tu, e Judá contigo?
11. Mas Amazias não o ouviu; e subiu Jeoás, rei de Israel, e Amazias, rei de Judá, e viram-se face a face em Bete-Semes, que está em Judá.
12. E Judá foi ferido diante de Israel, e fugiu cada um para a sua tenda.
13. E Jeoás, rei de Israel, tomou a Amazias, rei de Judá, filho de Joás, filho de Acazias, em Bete-Semes, e veio a Jerusalém, e rompeu o muro de Jerusalém, desde a porta de Efraim até à porta da esquina, quatrocentos côvados.
14. E tomou todo o ouro, e a prata, e todos os utensílios que se acharam na Casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei, como também os reféns; e voltou para Samaria.
15. Ora, o mais dos atos de Jeoás, o que fez, e o seu poder, e como pelejou contra Amazias, rei de Judá, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
16. E dormiu Jeoás com seus pais e foi sepultado em Samaria, junto aos reis de Israel; e Jeroboão, seu filho, reinou em seu lugar.
17. E viveu Amazias, filho de Joás, rei de Judá, depois da morte de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, quinze anos.
18. Ora, o mais dos atos de Amazias, porventura, não está escrito no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
19. E conspiraram contra ele em Jerusalém, e fugiu para Laquis; porém enviaram após ele homens até Laquis; e estes o mataram ali.
20. E o trouxeram em cima de cavalos e o sepultaram em Jerusalém, junto a seus pais, na Cidade de Davi.
21. E todo o povo de Judá tomou a Azarias, que já era de dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias, seu pai.
22. Azarias edificou a Elate e a restituiu a Judá, depois que o rei dormiu com seus pais.
23. No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel, e reinou quarenta e um anos.
24. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR; nunca se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.
25. Também este restabeleceu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate até ao mar da Planície, conforme a palavra do SENHOR, Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer.
26. Porque viu o SENHOR que a miséria de Israel era mui amarga e que nem havia encerrado, nem livre, nem quem ajudasse a Israel.
27. E ainda não falara o SENHOR em apagar o nome de Israel de debaixo do céu; porém os livrou por mão de Jeroboão, filho de Jeoás.
28. Ora, o mais dos atos de Jeroboão, tudo quanto fez, e seu poder, como pelejou e como reconquistou Damasco e Hamate, pertencentes a Judá, sendo rei de Israel, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
29. E Jeroboão dormiu com seus pais, com os reis de Israel; e Zacarias, seu filho, reinou em seu lugar.
1. No ano vinte e sete de Jeroboão, rei de Israel, começou a reinar Azarias, filho de Amazias, rei de Judá.
2. Tinha dezesseis anos quando começou a reinar e cinqüenta e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolias, de Jerusalém.
3. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai.
4. Tão-somente os altos se não tiraram; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.
5. E o SENHOR feriu o rei, e este ficou leproso até ao dia da sua morte e habitou numa casa separada; porém Jotão, filho do rei, tinha o cargo da casa, julgando o povo da terra.
6. Ora, o mais dos atos de Azarias e tudo o que fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
7. E Azarias dormiu com seus pais, e o sepultaram junto a seus pais, na Cidade de Davi; e Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.
8. No ano trinta e oito de Azarias, rei de Judá, reinou Zacarias, filho de Jeroboão, sobre Israel, em Samaria, seis meses.
9. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, como tinham feito seus pais; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.
10. E Salum, filho de Jabes, conspirou contra ele, e o feriu diante do povo, e o matou, e reinou em seu lugar.
11. Ora, o mais dos atos de Zacarias, eis que está escrito no livro das Crônicas dos Reis de Israel.
12. Esta foi a palavra que o SENHOR falou a Jeú, dizendo: Teus filhos, até à quarta geração, se assentarão sobre o trono de Israel. E assim foi.
13. Salum, filho de Jabes, começou a reinar no ano trinta e nove de Uzias, rei de Judá; e reinou um mês inteiro em Samaria.
14. Porque Menaém, filho de Gadi, subiu de Tirza, e veio a Samaria, e feriu a Salum, filho de Jabes, em Samaria, e o matou, e reinou em seu lugar.
15. Ora, o mais dos atos de Salum e a conspiração que fez, eis que estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel.
16. Então, Menaém feriu a Tifsa e todos os que nela havia, como também seus termos desde Tirza, porque não lha tinham aberto; e os feriu, pois, e todas as mulheres grávidas fendeu pelo meio.
17. Desde o ano trinta e nove de Azarias, rei de Judá, Menaém, filho de Gadi, começou a reinar sobre Israel e reinou dez anos em Samaria.
18. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR; todos os seus dias se não apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.
19. Então, veio Pul, rei da Assíria, contra a terra; e Menaém deu a Pul mil talentos de prata, para que a sua mão fosse com ele, a fim de firmar o reino na sua mão.
20. E Menaém tirou esse dinheiro de Israel, de todos os poderosos e ricos, para o dar ao rei da Assíria, para cada homem cinqüenta siclos de prata; assim, voltou o rei da Assíria e não ficou ali na terra.
21. Ora, o mais dos atos de Menaém e tudo quanto fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
22. E Menaém dormiu com seus pais; e Pecaías, seu filho, reinou em seu lugar.
23. No ano cinqüenta de Azarias, rei de Judá, começou a reinar Pecaías, filho de Menaém, e reinou sobre Israel, em Samaria, dois anos.
24. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.
25. E Peca, filho de Remalias, seu capitão, conspirou contra ele e o feriu em Samaria, no paço da casa do rei, juntamente com Argobe e com Arié; e com ele estavam cinqüenta homens dos filhos dos gileaditas; e o matou e reinou em seu lugar.
26. Ora, o mais dos atos de Pecaías e tudo quanto fez, eis que estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel.
27. No ano cinqüenta e dois de Azarias, rei de Judá, começou a reinar Peca, filho de Remalias, e reinou sobre Israel, em Samaria, vinte anos.
28. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.
29. Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, e Abel-Bete-Maaca, e a Janoa, e a Quedes, e a Hazor, e a Gileade, e à Galiléia, e à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria.
30. E Oséias, filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, e o feriu, e o matou, e reinou em seu lugar, no vigésimo ano de Jotão, filho de Uzias.
31. Ora, o mais dos atos de Peca e tudo quanto fez, eis que estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel.
32. No ano segundo de Peca, filho de Remalias, rei de Israel, começou a reinar Jotão, filho de Uzias, rei de Judá.
33. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou dezesseis anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jerusa, filha de Zadoque.
34. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, fez conforme tudo quanto fizera Uzias, seu pai.
35. Tão-somente os altos se não tiraram; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos; Jotão edificou a Porta Alta da Casa do SENHOR.
36. Ora, o mais dos atos de Jotão e tudo quanto fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
37. Naqueles dias, começou o SENHOR a enviar contra Judá a Rezim, rei da Síria, e a Peca, filho de Remalias.
38. E Jotão dormiu com seus pais e foi sepultado junto a seus pais, na Cidade de Davi, seu pai; e Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.
1. No ano dezessete de Peca, filho de Remalias, começou a reinar Acaz, filho de Jotão, rei de Judá.
2. Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém, e não fez o que era reto aos olhos do SENHOR, seu Deus, como Davi, seu pai.
3. Porque andou no caminho dos reis de Israel e até a seu filho fez passar pelo fogo, segundo as abominações dos gentios, que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel.
4. Também sacrificou e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo arvoredo.
5. Então, subiu Rezim, rei da Síria, com Peca, filho de Remalias, rei de Israel, a Jerusalém, à peleja; e cercaram Acaz, porém não o puderam vencer.
6. Naquele mesmo tempo, Rezim, rei da Síria, restituiu Elate à Síria e lançou fora de Elate os judeus; e os siros vieram a Elate e habitaram ali até ao dia de hoje.
7. E Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe e livra-me das mãos do rei da Síria e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim.
8. E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na Casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei e mandou um presente ao rei da Assíria.
9. E o rei da Assíria lhe deu ouvidos; pois o rei da Assíria subiu contra Damasco, e tomou-a, e levou o povo para Quir, e matou a Rezim.
10. Então, o rei Acaz foi a Damasco, a encontrar-se com Tiglate-Pileser, rei da Assíria; e, vendo um altar que estava em Damasco, o rei Acaz enviou ao sacerdote Urias a aparência do altar e o modelo, conforme toda a sua obra.
11. E Urias, o sacerdote, edificou um altar conforme tudo o que o rei Acaz tinha ordenado de Damasco; assim o fez o sacerdote Urias, antes que o rei Acaz viesse de Damasco.
12. Vindo, pois, de Damasco o rei, viu o altar; e o rei se chegou ao altar e sacrificou nele.
13. E queimou o seu holocausto e a sua oferta de manjares, e derramou a sua libação, e espargiu o sangue dos seus sacrifícios pacíficos naquele altar.
14. Porém o altar de cobre, que estava perante o SENHOR, tirou ele de diante da casa, de entre o seu altar e a Casa do SENHOR e pô-lo ao lado do seu altar, da banda do norte.
15. E o rei Acaz mandou a Urias, o sacerdote, dizendo: No grande altar, queima o holocausto da manhã, como também a oferta de manjares da noite, e o holocausto do rei, e a sua oferta de manjares, e o holocausto de todo o povo da terra, e a sua oferta de manjares, e as suas ofertas de bebida; e todo o sangue dos holocaustos, e todo o sangue dos sacrifícios espargirás nele; porém o altar de cobre será para mim, para inquirir dele.
16. E fez Urias, o sacerdote, conforme tudo quanto o rei Acaz lhe ordenara.
17. E o rei Acaz cortou as cintas das bases, e de cima delas tomou a pia, e o mar tirou-o de sobre os bois de cobre, que estavam debaixo dele, e pô-lo sobre um pavimento de pedra.
18. Também a cobertura do sábado, que edificaram na casa, e a entrada de fora do rei retirou da Casa do SENHOR, por causa do rei da Assíria.
19. Ora, o mais dos atos de Acaz e o que fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
20. E dormiu Acaz com seus pais e foi sepultado junto a seus pais, na Cidade de Davi; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
1. No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oséias, filho de Elá, e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos.
2. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR; contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele.
3. Contra ele subiu Salmaneser, rei da Assíria; e Oséias ficou sendo servo dele e dava-lhe presentes.
4. Porém o rei da Assíria achou em Oséias conspiração, porque enviara mensageiros a Sô, rei do Egito, e não pagava presentes ao rei da Assíria cada ano, como dantes; então, o rei da Assíria o encerrou e aprisionou na casa do cárcere.
5. Porque o rei da Assíria subiu por toda a terra, e veio até Samaria, e a cercou três anos.
6. No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.
7. E sucedeu assim por os filhos de Israel pecarem contra o SENHOR, seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses.
8. E andaram nos estatutos das nações que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel e nos costumes dos reis de Israel.
9. E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o SENHOR, seu Deus; e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade forte.
10. E levantaram estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores verdes.
11. E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações que o SENHOR transportara de diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o SENHOR.
12. E serviram os ídolos, dos quais o SENHOR lhes dissera: Não fareis estas coisas.
13. E o SENHOR protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.
14. Porém não deram ouvidos; antes, endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no SENHOR, seu Deus.
15. E rejeitaram os estatutos e o concerto que fizera com seus pais, como também os testemunhos com que protestara contra eles; e andaram após a vaidade e ficaram vãos, como também após as nações que estavam em roda deles, das quais o SENHOR lhes tinha dito que não fizessem como elas.
16. E deixaram todos os mandamentos do SENHOR, seu Deus, e fizeram imagens de fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e se prostraram perante todo o exército do céu, e serviram a Baal.
17. Também fizeram passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mal aos olhos do SENHOR, para o provocarem à ira.
18. Pelo que o SENHOR muito se indignou contra Israel e os tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão a tribo de Judá.
19. Até Judá não guardou os mandamentos do SENHOR, seu Deus; antes, andaram nos estatutos que Israel fizera.
20. Pelo que o SENHOR rejeitou a toda semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença.
21. Porque, depois que o Senhor rasgou a Israel da casa de Davi, e eles fizeram rei a Jeroboão, filho de Nebate, Jeroboão apartou a Israel de seguir o SENHOR e os fez pecar um grande pecado.
22. Assim, andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito; nunca se apartaram deles.
23. Até que o SENHOR tirou a Israel de diante da sua presença, como falara pelo ministério de todos os seus servos, os profetas; assim, foi Israel transportado da sua terra à Assíria, onde permanece até ao dia de hoje.
24. E o rei da Assíria trouxe gente de Babel, e de Cuta, e de Ava, e de Hamate, e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e tomaram a Samaria em herança e habitaram nas suas cidades.
25. E sucedeu que, no princípio da sua habitação ali, não temeram ao SENHOR; e mandou o SENHOR entre eles leões, que mataram a alguns deles.
26. Pelo que falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria não sabe o costume do Deus da terra; pelo que ele mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do Deus da terra.
27. Então, o rei da Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lá; que ele vá, e habite lá, e lhes ensine o costume do Deus da terra.
28. Veio, pois, um dos sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao SENHOR.
29. Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas suas cidades, nas quais habitavam.
30. E os de Babel fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizeram Asima;
31. E os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim.
32. Assim temiam ao SENHOR e dos mais humildes se fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais exerciam o ministério nas casas dos lugares altos.
33. Assim, ao SENHOR temiam e também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.
34. Até ao dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem ao SENHOR, nem fazem segundo os seus estatutos, e segundo as suas ordenanças e segundo a lei, e segundo o mandamento que o SENHOR ordenou aos filhos de Jacó, a quem deu o nome de Israel.
35. Contudo, o SENHOR tinha feito um concerto com eles e lhes ordenara, dizendo: Não temereis a outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes sacrificareis.
36. Mas ao SENHOR, que vos fez subir da terra do Egito com grande força e com braço estendido, a este temereis, e a ele vos inclinareis, e a ele sacrificareis.
37. E os estatutos, e as ordenanças, e a lei, e o mandamento que vos escreveu, tereis cuidado de os observar todos os dias; e não temereis a outros deuses.
38. E do concerto que fiz convosco vos não esquecereis; e não temereis a outros deuses.
39. Mas ao SENHOR, vosso Deus, temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.
40. Porém eles não ouviram; antes, fizeram segundo o seu primeiro costume.
41. Assim, estas nações temiam ao SENHOR e serviam as suas imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje.
1. E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.
2. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias.
3. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
4. Este tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.
5. No SENHOR, Deus de Israel, confiou, de maneira que, depois dele, não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
6. Porque se chegou ao SENHOR, não se apartou de após ele e guardou os mandamentos que o SENHOR tinha dado a Moisés.
7. Assim, foi o SENHOR com ele; para onde quer que saía, se conduzia com prudência; e se revoltou contra o rei da Assíria e não o serviu.
8. Ele feriu os filisteus até Gaza, como também os termos dela, desde a torre dos atalaias até à cidade forte.
9. E sucedeu, no quarto ano do rei Ezequias ( que era o sétimo ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel ), que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria e a cercou.
10. E a tomaram ao fim de três anos; sim, no ano sexto de Ezequias, que era o ano nono de Oséias, rei de Israel, Samaria foi tomada.
11. E o rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria; e os fez levar para Hala e para Habor, junto ao rio Gozã, e às cidades dos medos;
12. porquanto não obedeceram à voz do SENHOR, seu Deus; antes, traspassaram o seu concerto e tudo quanto Moisés, servo do SENHOR, tinha ordenado; nem o ouviram nem o fizeram.
13. Porém, no ano décimo quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou.
14. Então, Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres levarei. Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
15. Assim, deu Ezequias toda a prata que se achou na Casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei.
16. Naquele tempo, cortou Ezequias o ouro das portas do templo do SENHOR e das ombreiras, de que Ezequias, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria.
17. Contudo, enviou o rei da Assíria a Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; e subiram, e vieram a Jerusalém; e, subindo e vindo eles, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro.
18. E chamaram o rei, e saiu a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler.
19. E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que confias?
20. Dizes tu ( porém palavra de lábios é ): Há conselho e poder para a guerra. Em que, pois, agora, confias, que contra mim te revoltas?
21. Eis que, agora, tu confias naquele bordão de cana quebrada, no Egito, no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
22. Se, porém, me disserdes: No SENHOR, nosso Deus, confiamos, porventura, não é este aquele cujos altos e cujos altares Ezequias tirou, dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar vos inclinareis em Jerusalém?
23. Ora, pois, dá agora reféns ao meu senhor, o rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles.
24. Como, pois, farias virar o rosto de um só príncipe dos menores servos de meu senhor? Porém tu confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros.
25. Agora, pois, subi eu, porventura, sem o SENHOR contra este lugar, para o destruir? O SENHOR me disse: Sobe contra esta terra e destrói-a.
26. Então, disseram Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos; e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está em cima do muro.
27. Porém Rabsaqué lhes disse: Porventura, mandou-me meu senhor só a teu senhor e a ti, para falar estas palavras? E não, antes, aos homens que estão sentados em cima do muro, para que juntamente convosco comam o seu esterco e bebam a sua urina?
28. Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e falou, e disse: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
29. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
30. nem tampouco vos faça Ezequias confiar no SENHOR, dizendo: Certamente nos livrará o SENHOR, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
31. Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Contratai comigo por presentes e saí a mim; e coma cada um da sua vide e da sua figueira e beba cada um a água da sua cisterna.
32. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis e não morrereis; não deis ouvidos a Ezequias, porque vos incita, dizendo: O SENHOR nos livrará.
33. Porventura, os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria?
34. Que é feito dos deuses de Hamate e de Arpade? Que é feito dos deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Porventura, livraram a Samaria da minha mão?
35. Quais são eles dentre todos os deuses das terras, os que livraram a sua terra da minha mão, para que o SENHOR livrasse a Jerusalém da minha mão?
36. Porém calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra; porque mandado do rei havia, dizendo: Não lhe respondereis.
37. Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
1. E aconteceu que Ezequias, tendo-o ouvido, rasgou as suas vestes, e se cobriu de pano de saco, e entrou na Casa do SENHOR.
2. Então, enviou a Eliaquim, o mordomo, e a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes cobertos de pano de saco, ao profeta Isaías, filho de Amoz;
3. os quais disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, e de vituperação, e de blasfêmia; porque os filhos chegaram ao parto, e não há força para os ter.
4. Bem pode ser que o SENHOR, teu Deus, ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo e para vituperá-lo com as palavras que o SENHOR, teu Deus, tem ouvido; faze, pois, oração pelo resto que se acha.
5. E os servos do rei Ezequias vieram a Isaías.
6. E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram.
7. Eis que meterei nele um espírito e ele ouvirá um ruído e voltará para a sua terra; à espada o farei cair na sua terra.
8. Voltou, pois, Rabsaqué e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque tinha ouvido que se havia partido de Laquis.
9. E, ouvindo ele dizer de Tiraca, rei de Cuxe: Eis que há saído para te fazer guerra; tornou a enviar mensageiros a Ezequias, dizendo:
10. Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria.
11. Eis que já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, destruindo-as totalmente; e tu te livrarás?
12. Porventura, as livraram os deuses das nações, a quem destruíram, como a Gozã e a Harã, e a Rezefe, e aos filhos de Éden, que estavam em Telassar?
13. Que é feito do rei de Hamate, e do rei de Arpade, e do rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?
14. Recebendo, pois, Ezequias as cartas das mãos dos mensageiros e lendo-as, subiu à Casa do SENHOR; e Ezequias as estendeu perante o SENHOR.
15. E orou Ezequias perante o SENHOR e disse: Ó SENHOR, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
16. Inclina, SENHOR, o teu ouvido e ouve; abre, SENHOR, os teus olhos e olha: e ouve as palavras de Senaqueribe, que ele enviou para afrontar o Deus vivo.
17. Verdade é, ó SENHOR, que os reis da Assíria assolaram as nações e as suas terras.
18. E lançaram os seus deuses no fogo, porquanto deuses não eram, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram.
19. Agora, pois, ó SENHOR, nosso Deus, sê servido de nos livrar da sua mão; e, assim, saberão todos os reinos da terra que só tu és o SENHOR Deus.
20. Então, Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: O que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, eu o ouvi.
21. Esta é a palavra que o SENHOR falou dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza, de ti zomba; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
22. A quem afrontaste e blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e ergueste os teus olhos ao alto? Contra o Santo de Israel?
23. Por meio de teus mensageiros, afrontaste o SENHOR e disseste: Com a multidão de meus carros, subo eu ao alto dos montes, aos lados do Líbano, e cortarei os seus altos cedros e as suas mais formosas faias, e entrarei nas suas pousadas extremas, até no bosque do seu campo fértil.
24. Eu cavei, e bebi águas estranhas, e com as plantas de meus pés secarei todos os rios dos lugares fortes.
25. Porventura, não ouviste que já dantes fiz isso e já desde os dias antigos o formei? Agora, porém, o fiz vir, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortes a montões desertos.
26. Por isso, os moradores delas, com as mãos encolhidas, ficaram pasmados e confundidos; eram como a erva do campo, e a hortaliça verde, e o feno dos telhados, e o trigo queimado, antes que se levante.
27. Porém o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim, eu o sei.
28. Por causa do teu furor contra mim e porque a tua revolta subiu aos meus ouvidos, portanto, porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio, nos teus lábios e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
29. E isto te será por sinal: Este ano se comerá o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte o que daí proceder; porém, no terceiro ano, semeai, e segai, e plantai vinhas, e comei os seus frutos.
30. Porque o que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto para cima.
31. Porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte de Sião, o que escapou; o zelo do SENHOR fará isso.
32. Portanto, assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; nem tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela tranqueira alguma.
33. Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o SENHOR.
34. Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
35. Sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do SENHOR e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram corpos mortos.
36. Então, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e foi; e voltou e ficou em Nínive.
37. E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
1. Naqueles dias, adoeceu Ezequias de morte; e o profeta Isaías, filho de Amoz, veio a ele e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Ordena a tua casa, porque morrerás e não viverás.
2. Então, virou o rosto para a parede e orou ao SENHOR, dizendo:
3. Ah! SENHOR! Sê servido de te lembrar de que andei diante de ti em verdade e com o coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
4. Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:
5. Volta e dize a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o SENHOR, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à Casa do SENHOR.
6. E acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo.
7. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos. E a tomaram e a puseram sobre a chaga; e ele sarou.
8. E Ezequias disse a Isaías: Qual é o sinal de que o SENHOR me sarará e de que, ao terceiro dia, subirei à Casa do SENHOR?
9. E disse Isaías: Isto te será sinal, da parte do SENHOR, de que o SENHOR cumprirá a palavra que disse: Adiantar-se-á a sombra dez graus ou voltará dez graus atrás?
10. Então, disse Ezequias: É fácil que a sombra decline dez graus; não aconteça isso, mas volte a sombra dez graus.
11. Então, o profeta Isaías clamou ao SENHOR; e fez voltar a sombra dez graus, pelos graus que já tinha declinado no relógio de sol de Acaz.
12. Naquele tempo, enviou Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei de Babilônia, cartas e um presente a Ezequias; porque ouvira que Ezequias tinha estado doente.
13. E Ezequias lhes deu ouvidos e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata, e o ouro, e as especiarias, e os melhores ungüentos, e a sua casa de armas, e tudo quanto se achou nos seus tesouros; coisa nenhuma houve que lhes não mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio.
14. Então, o profeta Isaías veio ao rei Ezequias e lhe disse: Que disseram aqueles homens, e de onde vieram a ti? E disse Ezequias: De um país mui remoto vieram, de Babilônia.
15. E disse ele: Que viram em tua casa? E disse Ezequias: Tudo quanto há em minha casa viram; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu lhes não mostrasse.
16. Então, disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR.
17. Eis que vêm dias em que tudo quanto houver em tua casa, com que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o SENHOR.
18. E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares tomarão, para que sejam eunucos no paço do rei de Babilônia.
19. Então, disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do SENHOR que disseste. Disse mais: E não haverá, pois, em meus dias paz e verdade?
20. Ora, o mais dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir a água à cidade, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
21. E Ezequias dormiu com seus pais; e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.
1. Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hefzibá.
2. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme as abominações dos gentios que o SENHOR desterrara de suas possessões de diante dos filhos de Israel.
3. Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha destruído, e levantou altares a Baal, e fez um bosque como o que fizera Acabe, rei de Israel, e se inclinou diante de todo o exército dos céus, e os serviu.
4. E edificou altares na Casa do SENHOR, de que o SENHOR tinha dito: Em Jerusalém, porei o meu nome.
5. Também edificou altares a todo o exército dos céus em ambos os átrios da Casa do SENHOR.
6. E até fez passar a seu filho pelo fogo, e adivinhava pelas nuvens, e era agoureiro, e instituiu adivinhos e feiticeiros, e prosseguiu em fazer mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira.
7. Também pôs uma imagem de escultura, do bosque que tinha feito, na casa de que o SENHOR dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre.
8. E mais não farei mover o pé de Israel desta terra que tenho dado a seus pais, contanto somente que tenham cuidado de fazer conforme tudo o que lhes tenho ordenado e conforme toda a Lei que Moisés, meu servo, lhes ordenou.
9. Porém não ouviram; porque Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
10. Então, o SENHOR falou pelo ministério de seus servos, os profetas, dizendo:
11. Porquanto Manassés, rei de Judá, fez estas abominações, fazendo pior do que quanto fizeram os amorreus que antes dele foram e até também a Judá fez pecar com os seus ídolos,
12. por isso, assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eis que hei de trazer tal mal sobre Jerusalém e Judá, que qualquer que ouvir, lhe ficarão retinindo ambas as orelhas.
13. E estenderei sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo da casa de Acabe; e limparei Jerusalém, como quem limpa a escudela a limpa e a vira sobre a sua face.
14. E desampararei o resto da minha herança, entregá-los-ei na mão de seus inimigos; e far-se-ão roubo e despojo para todos os seus inimigos.
15. Porquanto fizeram o que era mal aos meus olhos e me provocaram à ira, desde o dia em que seus pais saíram do Egito até hoje.
16. De mais disso, também Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu a Jerusalém de um ao outro extremo, afora o seu pecado, com que fez pecar a Judá, fazendo o que era mal aos olhos do SENHOR.
17. Quanto ao mais dos atos de Manassés, e a tudo quanto fez mais, e ao seu pecado, que pecou, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
18. E Manassés dormiu com seus pais e foi sepultado no jardim da sua casa, no jardim de Uzá; e Amom, seu filho, reinou em seu lugar.
19. Tinha Amom vinte e dois anos de idade quando começou a reinar e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Mesulemete, filha de Haruz, de Jotbá.
20. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, como fizera Manassés, seu pai.
21. Porque andou em todo o caminho em que andara seu pai; e serviu os ídolos, a que seu pai tinha servido, e se inclinou diante deles.
22. Assim, deixou o SENHOR, Deus de seus pais, e não andou no caminho do SENHOR.
23. E os servos de Amom conspiraram contra ele e mataram o rei em sua casa.
24. Porém o povo da terra feriu todos os que conspiraram contra o rei Amom; e o povo da terra pôs a Josias, seu filho, rei em seu lugar.
25. Quanto ao mais dos atos de Amom, e a tudo quanto fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
26. E o sepultaram na sua sepultura, no jardim de Uzá; e Josias, seu filho, reinou em seu lugar.
1. Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe, Jedida, filha de Adaías, de Bozcate.
2. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda.
3. Sucedeu, pois, que, no ano décimo oitavo do rei Josias, o rei mandou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, à Casa do SENHOR, dizendo:
4. Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que tome o dinheiro que se trouxe à Casa do SENHOR, o qual os guardas do umbral da porta ajuntaram do povo.
5. E que o dêem na mão dos que têm o cargo da obra e estão encarregados da Casa do SENHOR; para que o dêem àqueles que fazem a obra que há na Casa do SENHOR, para repararem as fendas da casa:
6. aos carpinteiros, e aos edificadores, e aos pedreiros; e para comprar madeira e pedras lavradas, para repararem a casa.
7. Porém com eles se não fez conta do dinheiro que se lhes entregara nas suas mãos, porquanto procediam com fidelidade.
8. Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da Lei na Casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu.
9. Então, o escrivão Safã veio ao rei, e referiu ao rei a resposta, e disse: Teus servos ajuntaram o dinheiro que se achou na casa e o entregaram na mão dos que têm o cargo da obra, que estão encarregados da Casa do SENHOR.
10. Também Safã, o escrivão, fez saber ao rei dizendo: O sacerdote Hilquias me deu um livro. E Safã o leu diante do rei.
11. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as palavras do livro da Lei, rasgou as suas vestes.
12. E o rei mandou a Hilquias, o sacerdote, e a Aicão, filho de Safã, e a Acbor, filho de Micaías, e a Safã, o escrivão, e a Asaías, o servo do rei, dizendo:
13. Ide e consultai ao SENHOR por mim, e pelo povo, e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto de nós está escrito.
14. Então, o sacerdote Hilquias, e Aicão, e Acbor, e Safã, e Asaías foram à profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Ticva, o filho de Harás, o guarda das vestiduras ( e ela habitava em Jerusalém, na segunda parte ) e lhe falaram.
15. E ela lhes disse: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
16. Assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá.
17. Porquanto me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira por todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará.
18. Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar ao SENHOR, assim lhe direis: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, acerca das palavras que ouviste:
19. Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o SENHOR, quando ouviste o que falei contra este lugar e contra os seus moradores, que seriam para assolação e para maldição, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o SENHOR.
20. Pelo que eis que eu te ajuntarei a teus pais, e tu serás ajuntado em paz à tua sepultura, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar. Então, tornaram a trazer ao rei a resposta.
1. Então, o rei ordenou, e todos os anciãos de Judá e de Jerusalém se ajuntaram a ele.
2. E o rei subiu à Casa do SENHOR, e com ele todos os homens de Judá, e todos os moradores de Jerusalém, e os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, desde o menor até ao maior; e leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro do concerto, que se achou na Casa do SENHOR.
3. E o rei se pôs em pé junto à coluna e fez o concerto perante o SENHOR, para andarem com o SENHOR, e guardarem os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma, confirmando as palavras deste concerto, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo esteve por este concerto.
4. E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, e aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta que se tirassem do templo do SENHOR todos os utensílios que se tinham feito para Baal, e para o bosque, e para todo o exército dos céus; e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom, e levou as cinzas deles a Betel.
5. Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus.
6. Também tirou da Casa do SENHOR o ídolo do bosque para fora de Jerusalém até o ribeiro de Cedrom, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom, e o desfez em pó, e lançou o seu pó sobre as sepulturas dos filhos do povo.
7. Também derribou as casas dos prostitutos cultuais que estavam na Casa do SENHOR, em que as mulheres teciam casinhas para o ídolo do bosque.
8. E a todos os sacerdotes trouxe das cidades de Judá, e profanou os altos em que os sacerdotes incensavam, desde Geba até Berseba, e derribou os altos das portas, que estavam à entrada da porta de Josué, o chefe da cidade, e que estavam à mão esquerda daquele que entrava pela porta da cidade.
9. Mas os sacerdotes dos altos não sacrificavam sobre o altar do SENHOR em Jerusalém; porém comiam pães asmos no meio de seus irmãos.
10. Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fizesse passar a seu filho ou sua filha pelo fogo a Moloque.
11. Também tirou os cavalos que os reis de Judá tinham destinado ao sol, à entrada da Casa do SENHOR, perto da câmara de Natã-Meleque, o eunuco, que estava no recinto; e os carros do sol queimou a fogo.
12. Também o rei derribou os altares que estavam sobre o terraço do cenáculo de Acaz, os quais fizeram os reis de Judá; como também o rei derribou os altares que fizera Manassés nos dois átrios da Casa do SENHOR; e, esmigalhados, os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom.
13. O rei profanou também os altos que estavam defronte de Jerusalém, à mão direita do monte de Masite, os quais edificara Salomão, rei de Israel, a Astarote, a abominação dos sidônios, e a Quemos, a abominação dos moabitas, e a Milcom, a abominação dos filhos de Amom.
14. Semelhantemente quebrou as estátuas, e cortou os bosques, e encheu o seu lugar com ossos de homens.
15. E também o altar que estava em Betel e o alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, que tinha feito pecar a Israel, juntamente com aquele altar, também o alto derribou; queimando o alto, em pó o desfez e queimou o ídolo do bosque.
16. E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte, e enviou, e tomou os ossos das sepulturas, e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do SENHOR, que apregoara o homem de Deus, quando apregoou estas palavras.
17. Então, disse: Que é este monumento que vejo? E os homens da cidade lhe disseram: É a sepultura do homem de Deus que veio de Judá, e apregoou estas coisas que fizeste contra este altar de Betel.
18. E disse: Deixai-o estar; ninguém mexa nos seus ossos. Assim, deixaram estar os seus ossos com os ossos do profeta que viera de Samaria.
19. De mais disso, também Josias tirou todas as casas dos altos que havia nas cidades de Samaria, e que os reis de Israel tinham feito para provocarem o Senhor à ira; e lhes fez conforme todos os atos que tinha praticado em Betel.
20. E sacrificou todos os sacerdotes dos altos, que havia ali, sobre os altares, e queimou ossos de homens sobre eles; depois, voltou a Jerusalém.
21. E o rei deu ordem a todo o povo, dizendo: Celebrai a Páscoa ao SENHOR, vosso Deus, como está escrito no livro do concerto.
22. Porque nunca se celebrou tal Páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá.
23. Porém, no ano décimo oitavo do rei Josias, esta Páscoa se celebrou ao SENHOR, em Jerusalém.
24. E também os adivinhos, e os feiticeiros, e os terafins, e os ídolos, e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, os extirpou Josias, para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na Casa do SENHOR.
25. E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao SENHOR com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas forças, conforme toda a Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro tal.
26. Todavia, o SENHOR se não demoveu do ardor da sua grande ira, ira com que ardia contra Judá, por todas as provocações com que Manassés o tinha provocado.
27. E disse o SENHOR: Também a Judá hei de tirar de diante da minha face, como tirei a Israel, e rejeitarei esta cidade de Jerusalém que elegi, como também a casa de que disse: Estará ali o meu nome.
28. Ora, o mais dos atos de Josias e tudo quanto fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
29. Nos seus dias, subiu Faraó-Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates; e o rei Josias lhe foi ao encontro; e, vendo-o ele, o matou em Megido.
30. E seus servos o levaram morto de Megido, e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua sepultura; e o povo da terra tomou a Joacaz, filho de Josias, e o ungiram, e o fizeram rei em lugar de seu pai.
31. Tinha Joacaz vinte e três anos de idade quando começou a reinar e três meses reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
32. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizeram seus pais.
33. Porém Faraó-Neco o mandou prender em Ribla, em terra de Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e à terra impôs a pena de cem talentos de prata e um talento de ouro.
34. Também Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoaquim; porém a Joacaz tomou consigo, e veio ao Egito e morreu ali.
35. E Jeoaquim deu aquela prata e aquele ouro a Faraó; porém fintou a terra, para dar esse dinheiro conforme o mandado de Faraó; a cada um, segundo a sua avaliação, demandou a prata e o ouro do povo da terra, para o dar a Faraó-Neco.
36. Tinha Jeoaquim vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Zebida, filha de Pedaías, de Ruma.
37. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizeram seus pais.
1. Nos dias de Jeoaquim, subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra ele, e Jeoaquim ficou três anos seu servo; depois, se virou e se revoltou contra ele.
2. E Deus enviou contra Jeoaquim as tropas dos caldeus, e as tropas dos siros, e as tropas dos moabitas, e as tropas dos filhos de Amom; e as enviou contra Judá, para o destruir, conforme a palavra que o SENHOR falara pelo ministério de seus servos, os profetas.
3. E, na verdade, conforme o mandado do SENHOR, assim sucedeu a Judá, que o tirou de diante da sua face, por causa dos pecados de Manassés, conforme tudo quanto fizera,
4. como também por causa do sangue inocente que derramou, enchendo a Jerusalém de sangue inocente; por isso, o SENHOR não o quis perdoar.
5. Ora, o mais dos atos de Jeoaquim e tudo quanto fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
6. E Jeoaquim dormiu com seus pais; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
7. E o rei do Egito nunca mais saiu da sua terra; porque o rei de Babilônia tomou tudo quanto era do rei do Egito, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates.
8. Tinha Joaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Neústa, filha de Elnatã, de Jerusalém.
9. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera seu pai.
10. Naquele tempo, subiram os servos de Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a cidade foi cercada.
11. Também veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra a cidade, quando já os seus servos a estavam cercando.
12. Então, saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, e sua mãe, e seus servos, e seus príncipes, e seus eunucos; e o rei de Babilônia o levou preso, no ano oitavo de seu reinado.
13. E tirou dali todos os tesouros da Casa do SENHOR e os tesouros da casa do rei; e fendeu todos os utensílios de ouro que fizera Salomão, rei de Israel, no templo do SENHOR, como o SENHOR tinha dito.
14. E transportou a toda a Jerusalém, como também todos os príncipes, e todos os homens valorosos, dez mil presos, e todos os carpinteiros e ferreiros; ninguém ficou, senão o povo pobre da terra.
15. Assim, transportou Joaquim para a Babilônia, como também a mãe do rei, e as mulheres do rei, e os seus eunucos, e os poderosos da terra levou presos de Jerusalém a Babilônia.
16. E todos os homens, valentes, até sete mil, e carpinteiros, e ferreiros, até mil, todos eles destros na guerra, a estes o rei de Babilônia levou presos para Babilônia.
17. E o rei de Babilônia estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio deste, Matanias, e lhe mudou o nome para Zedequias.
18. Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
19. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim.
20. Pois assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra Jerusalém e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua face; e Zedequias se revoltou contra o rei de Babilônia.
1. E sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor.
2. E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias.
3. Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra,
4. então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros junto ao jardim do rei ( porque os caldeus estavam contra a cidade em redor ); e o rei se foi pelo caminho da campina.
5. Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou.
6. E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e procederam contra ele.
7. E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.
8. E, no quinto mês, no sétimo dia do mês ( este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia ), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.
9. E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.
10. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém.
11. E o mais do povo que deixaram ficar na cidade, e os rebeldes que se renderam ao rei de Babilônia, e o mais da multidão, Nebuzaradã, o capitão da guarda, levou presos.
12. Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinheiros e para lavradores.
13. Quebraram mais os caldeus as colunas de cobre que estavam na Casa do SENHOR, como também as bases e o mar de cobre que estavam na Casa do SENHOR; e levaram o seu bronze para Babilônia.
14. Também tomaram as caldeiras, e as pás, e os apagadores, e os perfumadores, e todos os utensílios de cobre, com que se ministrava.
15. Também o capitão da guarda tomou os braseiros e as bacias e tudo mais que era de puro ouro ou de prata.
16. As duas colunas, o mar e as bases que Salomão fizera para a Casa do SENHOR, o peso do cobre de todos esses utensílios era incalculável.
17. A altura de uma coluna era de dezoito côvados, e sobre ela havia um capitel de cobre, e de altura tinha o capitel três côvados; e a rede, e as romãs em roda do capitel, tudo era de cobre; e semelhante a esta era a outra coluna com a rede.
18. Também o capitão da guarda tomou a Seraías, primeiro sacerdote, e a Sofonias, segundo sacerdote, e aos três guardas do umbral da porta.
19. E da cidade tomou a um eunuco, que tinha cargo da gente de guerra, e a cinco homens dos que viam a face do rei, e se acharam na cidade, como também ao escrivão-mor do exército, que registrava o povo da terra para a guerra, e a sessenta homens do povo da terra, que se acharam na cidade.
20. E tomando-os Nebuzaradã, o capitão da guarda, os trouxe ao rei de Babilônia, a Ribla.
21. E o rei de Babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate; e Judá foi levado preso para fora da sua terra.
22. Porém, quanto ao povo que ficava na terra de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, que o deixara ficar, pôs sobre ele por maioral a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.
23. Ouvindo, pois, os capitães dos exércitos, eles e os seus homens, que o rei de Babilônia pusera a Gedalias por maioral, vieram a Gedalias, a Mispa, a saber, Ismael, filho de Netanias, e Joanã, filho de Careá, e Seraías, filho de Tanumete, o netofatita, e Jazanias, filho do maacatita, eles e os seus homens.
24. E Gedalias jurou a eles e aos seus homens e lhes disse: Não temais ser servos dos caldeus; ficai na terra e servi ao rei de Babilônia, e bem vos irá.
25. Sucedeu, porém, que, no sétimo mês, veio Ismael, filho de Netanias, o filho de Elisama, da semente real, e dez homens com ele, e feriram Gedalias, e ele morreu, como também os judeus, e os caldeus que estavam com ele em Mispa.
26. Então, todo o povo se levantou, desde o menor até ao maior, como também os capitães dos exércitos, e vieram ao Egito, porque temiam os caldeus.
27. Depois disso, sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no mês duodécimo, aos vinte e sete do mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, libertou, no ano em que reinou, a Joaquim, rei de Judá, da casa da prisão.
28. E lhe falou benignamente e pôs o seu trono acima do trono dos reis que estavam com ele em Babilônia.
29. E lhe mudou as vestes da prisão, e de contínuo Joaquim comia pão na sua presença todos os dias da sua vida.
30. E, quanto à sua subsistência pelo rei, lhe foi dada subsistência contínua, a porção de cada dia no seu dia, todos os dias da sua vida.