Ezequiel

1. E aconteceu, no trigésimo ano, no quarto mês, no dia quinto do mês, que, estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu vi visões de Deus.

2. No quinto dia do mês ( no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim ),

3. veio expressamente a palavra do SENHOR a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR.

4. Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do Norte, e uma grande nuvem, com um fogo a revolver-se, e um resplendor ao redor dela, e no meio uma coisa como de cor de âmbar, que saía dentre o fogo.

5. E, do meio dela, saía a semelhança de quatro animais; e esta era a sua aparência: tinham a semelhança de um homem.

6. E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles, quatro asas.

7. E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés, como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido.

8. E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus rostos e suas asas.

9. Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam; cada qual andava diante do seu rosto.

10. E a semelhança do seu rosto era como o rosto de homem; e, à mão direita, todos os quatro tinham rosto de leão, e, à mão esquerda, todos os quatro tinham rosto de boi, e também rosto de águia, todos os quatro.

11. E o seu rosto e as suas asas eram separados em cima; cada qual tinha duas asas juntas uma à outra, e duas cobriam os corpos deles.

12. E cada qual andava diante do seu rosto; para onde o Espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.

13. E, quanto à semelhança dos animais, o seu parecer era como brasas de fogo ardentes, como uma aparência de tochas; o fogo corria por entre os animais, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos.

14. E os animais corriam e tornavam, à semelhança dos relâmpagos.

15. E vi os animais; e eis que havia uma roda na terra junto aos animais, para cada um dos seus quatro rostos.

16. O aspecto das rodas e a obra delas eram como cor de turquesa; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto e a sua obra eram como se estivera uma roda no meio de outra roda.

17. Andando elas, andavam pelos quatro lados deles; não se viravam quando andavam.

18. Essas rodas eram tão altas, que metiam medo; e as quatro tinham as suas cambas cheias de olhos ao redor.

19. E, andando os animais, andavam as rodas ao pé deles; e, elevando-se os animais da terra, elevavam-se também as rodas.

20. Para onde o Espírito queria ir, iam; pois o Espírito os impelia; e as rodas se elevavam defronte deles, porque o Espírito da criatura vivente estava nas rodas.

21. Andando eles, andavam elas, e, parando eles, paravam elas, e, elevando-se eles da terra, elevavam-se também as rodas defronte deles, porque o Espírito dos animais estava nas rodas.

22. E, sobre a cabeça dos animais, havia uma semelhança de firmamentos, como um aspecto de cristal terrível, estendido por cima, sobre a sua cabeça.

23. E, debaixo do firmamento, estavam as suas asas direitas, uma em direção à outra; cada um tinha duas, que lhe cobriam o corpo de uma banda; e cada um tinha outras duas, que o cobriam da outra banda.

24. E, andando eles, ouvi o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, a voz de um estrondo, como o estrépito de um exército; parando eles, abaixavam as suas asas.

25. E ouviu-se uma voz por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça; parando eles, abaixavam as suas asas.

26. E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele.

27. E vi como a cor de âmbar, como o aspecto do fogo pelo interior dele, desde a semelhança dos seus lombos e daí para cima; e, desde a semelhança dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo e um resplendor ao redor dele.

28. Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do SENHOR; e, vendo isso, caí sobre o meu rosto e ouvi a voz de quem falava.

1. E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.

2. Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava.

3. E disse-me: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até este mesmo dia.

4. E os filhos são de semblante duro e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor JEOVÁ.

5. E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir ( porque eles são casa rebelde ), hão de saber que esteve no meio deles um profeta.

6. E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que sejam sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões, não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde.

7. Mas tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes.

8. Mas tu, ó filho do homem, ouve o que eu te digo, não sejas rebelde como a casa rebelde; abre a boca e come o que eu te dou.

9. Então, vi, e eis que uma mão se estendia para mim, e eis que nela estava um rolo de livro.

10. E estendeu-o diante de mim, e ele estava escrito por dentro e por fora; e nele se achavam escritas lamentações, e suspiros, e ais.

1. Depois, me disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, e fala à casa de Israel.

2. Então, abri a minha boca, e me deu a comer o rolo.

3. E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então, o comi, e era na minha boca doce como o mel.

4. E disse-me: Filho do homem, vai, e entra na casa de Israel, e dize-lhe as minhas palavras.

5. Porque tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil, mas à casa de Israel;

6. nem a muitos povos de estranha fala e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ouvidos.

7. Mas a casa de Israel não te quererá dar ouvidos, porque não me querem dar ouvidos a mim; porque toda a casa de Israel é de rosto obstinado e dura de coração.

8. Eis que fiz duro o teu rosto contra o seu rosto, e forte a tua fronte contra a sua fronte.

9. Fiz como diamante a tua fronte, mais forte do que a pederneira; não os temas, pois, nem te assombres com o seu rosto, porque casa rebelde são.

10. Disse-me mais: Filho do homem, coloca no coração todas as minhas palavras que te hei de dizer e ouve-as com os teus ouvidos.

11. Eia, pois, vai aos do cativeiro, aos filhos do teu povo, e lhes falarás, e lhes dirás: Assim diz o Senhor JEOVÁ, quer ouçam quer deixem de ouvir.

12. E levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a glória do SENHOR, desde o seu lugar.

13. E ouvi o barulho das asas dos animais, que tocavam umas nas outras, e o barulho das rodas defronte deles, e o sonido de um grande estrondo.

14. Então, o Espírito me levantou e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do SENHOR era forte sobre mim.

15. E vim aos do cativeiro, a Tel-Abibe, que moravam junto ao rio Quebar, e eu morava onde eles moravam; e fiquei ali sete dias, pasmado no meio deles.

16. E sucedeu que, ao fim de sete dias, veio a palavra do SENHOR a mim, dizendo:

17. Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte.

18. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.

19. Mas, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livraste a tua alma.

20. Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque, não o avisando tu, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não virão em memória, mas o seu sangue da tua mão o requererei.

21. Mas, avisando tu o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente viverá, porque foi avisado; e tu livraste a tua alma.

22. E a mão do SENHOR estava sobre mim ali, e ele me disse: Levanta-te e sai ao vale, e ali falarei contigo.

23. E levantei-me e saí ao vale, e eis que a glória do SENHOR estava ali, como a glória que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.

24. Então, entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé, e falou comigo, e me disse: Entra, encerra-te dentro da tua casa.

25. Porque, ó filho do homem, eis que porão cordas sobre ti e te ligarão com elas; não sairás, pois, ao meio deles.

26. E eu farei que a tua língua se pegue ao teu paladar, e ficarás mudo e não lhes servirás de varão que repreenda; porque casa rebelde são eles.

27. Mas, quando eu falar contigo, abrirei a tua boca, e lhes dirás: Assim diz o SENHOR: Quem ouvir ouça, e quem deixar de ouvir deixe; porque casa rebelde são eles.

1. Tu, pois, ó filho do homem, toma um tijolo, e po-lo-ás diante de ti, e grava nele a cidade de Jerusalém.

2. E põe contra ela um cerco, e edifica contra ela uma fortificação, e levanta contra ela uma tranqueira, e põe contra ela arraiais, e põe-lhe aríetes em redor.

3. E tu toma uma assadeira de ferro, e põe-na por muro de ferro entre ti e a cidade, e dirige para ela o teu rosto; e assim será cercada, e a cercarás; isso servirá de sinal à casa de Israel.

4. Tu também deita-te sobre o teu lado esquerdo e põe a maldade da casa de Israel sobre ele; conforme o número dos dias que te deitares sobre ele, levarás as suas maldades.

5. Porque eu te tenho fixado os anos da sua maldade, conforme o número dos dias, trezentos e noventa dias; e levarás a maldade da casa de Israel.

6. E, quando cumprires estes, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito e levarás a maldade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano.

7. Dirigirás, pois, o rosto para o cerco de Jerusalém com o teu braço descoberto e profetizarás contra ela.

8. E eis que porei sobre ti cordas; assim, tu não te voltarás de um lado para outro, até que cumpras os dias do teu cerco.

9. E tu, toma trigo, e cevada, e favas, e lentilhas, e trigo miúdo, e aveia, e coloca-os numa vasilha, e faze deles pão; conforme o número dos dias que te deitares sobre o teu lado, trezentos e noventa dias, comerás disso.

10. E a tua comida, que hás de comer, será do peso de vinte siclos cada dia; de tempo em tempo a comerás.

11. Também beberás a água por medida, a sexta parte de um him; de tempo em tempo beberás.

12. E o que comeres será como bolos de cevada, e o cozerás com o esterco que sai do homem, diante dos olhos deles.

13. E disse o SENHOR: Assim comerão os filhos de Israel o seu pão imundo, entre as nações, para onde serão lançados.

14. Então, disse eu: Ah! Senhor JEOVÁ! Eis que a minha alma não foi contaminada, porque nunca comi coisa morta, nem despedaçada, desde a minha mocidade até agora, nem carne abominável entrou na minha boca.

15. E disse-me: Vê, tenho-te dado esterco de vacas, em lugar de esterco de homem; e com ele prepararás o teu pão.

16. Então, me disse: Filho do homem, eis que eu torno instável o sustento de pão em Jerusalém, e comerão o pão por peso e com desgosto; e a água beberão por medida e com espanto;

17. para que o pão e a água lhes faltem, e se espantem uns com os outros e se consumam nas suas maldades.

1. E tu, ó filho do homem, toma uma faca afiada; como navalha de barbeiro a tomarás e a farás passar por cima da tua cabeça e da tua barba; então, tomarás uma balança e repartirás o cabelo.

2. A terça parte queimarás no fogo, no meio da cidade, quando se cumprirem os dias do cerco; então, tomarás outra terça parte e feri-la-ás com uma espada ao redor dela; e a outra terça parte espalharás ao vento; porque desembainharei a espada atrás deles.

3. Também tomarás deles um pequeno número e atá-los-ás nas bordas da tua veste.

4. E ainda destes tomarás alguns, e os lançarás no meio do fogo, e os queimarás no fogo; e dali sairá um fogo contra toda a casa de Israel.

5. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e terras que estão ao redor dela.

6. Ela, porém, mudou em impiedade os meus juízos mais do que as nações, e os meus estatutos mais do que as terras que estão ao redor dela; porque rejeitaram os meus juízos e não andaram nos meus preceitos.

7. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Porque multiplicastes as vossas maldades mais do que as nações que estão ao redor de vós, nos meus estatutos não andastes, nem fizestes os meus juízos, nem ainda procedestes segundo os juízos das nações que estão ao redor de vós;

8. por isso, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu, sim, eu mesmo, estou contra ti; e executarei juízos no meio de ti aos olhos das nações.

9. E farei em ti o que nunca fiz e o que jamais farei, por causa de todas as tuas abominações.

10. Portanto, os pais devorarão os seus filhos no meio de ti, e os filhos devorarão os seus pais; e executarei em ti juízos, espalharei todo o remanescente a todos os ventos.

11. Portanto, tão certo como eu vivo, diz o Senhor JEOVÁ, pois que profanaste o meu santuário com todas as tuas coisas detestáveis e com todas as tuas abominações, também eu te diminuirei, e o meu olho te não perdoará, nem também terei piedade.

12. Uma terça parte de ti morrerá da peste e se consumirá à fome no meio de ti; e outra terça parte cairá à espada em redor de ti; e a outra terça parte espalharei a todos os ventos e a espada desembainharei atrás deles.

13. Assim, se cumprirá a minha ira, e satisfarei neles o meu furor e me consolarei; e saberão que sou eu, o SENHOR, que tenho falado no meu zelo, quando cumprir neles o meu furor.

14. E te porei em assolação e como opróbrio entre as nações que estão em redor de ti, aos olhos de todos os que passarem.

15. E o opróbrio e a infâmia servirão de instrução e espanto às nações que estão em redor de ti, quando eu executar em ti juízos com ira e com furor, em furiosos castigos. Eu, o SENHOR, falei.

16. Quando eu enviar as terríveis flechas da fome contra eles para sua destruição, as quais eu mandarei para vos destruir, então, aumentarei a fome sobre vós e tornarei instável o sustento do pão.

17. E enviarei sobre vós a fome e más bestas que te desfilharão; e a peste e o sangue passarão por ti; e trarei a espada sobre ti. Eu, o SENHOR, falei.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, dirige o teu rosto para os montes de Israel e profetiza contra eles.

3. E dirás: Montes de Israel, ouvi a palavra do Senhor JEOVÁ: Assim diz o Senhor JEOVÁ aos montes, aos outeiros, aos ribeiros e aos vales: Eis que eu, sim, eu mesmo, trarei a espada sobre vós e destruirei os vossos altos.

4. E serão assolados os vossos altares, e quebradas as vossas imagens do sol; e derribarei os vossos traspassados, diante dos vossos ídolos.

5. E porei os cadáveres dos filhos de Israel diante dos seus ídolos e espalharei os vossos ossos em redor dos vossos altares.

6. Em todos os vossos lugares habitáveis, as cidades serão destruídas, e os altos, assolados; para que os vossos altares sejam destruídos e assolados, e os vossos ídolos se quebrem e cessem, e as vossas imagens do sol sejam cortadas, e desfeitas as vossas obras.

7. E os traspassados cairão no meio de vós, para que saibais que eu sou o SENHOR.

8. Mas deixarei um resto, para que haja alguns que escapem da espada entre as nações, quando fordes espalhados pelas terras.

9. Então, se lembrarão de mim os que de vós escaparem entre as nações para onde foram levados em cativeiro; porquanto me quebrantei por causa do seu coração corrompido, que se desviou de mim, e por causa dos seus olhos, que se andaram corrompendo após os seus ídolos; e terão nojo de si mesmos, por causa das maldades que fizeram em todas as suas abominações.

10. E saberão que eu, o SENHOR, não disse debalde que lhes faria este mal.

11. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Bate com a mão, e bate com o pé, e dize: Ah! Por todas as abominações das maldades da casa de Israel! Porque cairão à espada, e de fome, e de peste.

12. O que estiver longe morrerá de peste; e o que está perto cairá à espada; e o que ficar de resto e cercado morrerá de fome; e cumprirei o meu furor contra eles.

13. Então, sabereis que eu sou o SENHOR, quando estiverem os seus traspassados no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo o outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda árvore verde, e debaixo de todo carvalho espesso, no lugar onde ofereciam suave perfume a todos os seus ídolos.

14. E estenderei a mão sobre eles e farei a terra assolada, mais assolada do que o deserto da banda de Ribla, em todas as suas habitações; e saberão que eu sou o SENHOR.

1. Depois, veio a palavra do SENHOR a mim, dizendo:

2. E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra.

3. Agora, vem o fim sobre ti, porque enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações.

4. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o SENHOR.

5. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Um mal, eis que um só mal vem.

6. Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem;

7. vem a tua sentença, ó habitante da terra. Vem o tempo; chegado é o dia da turbação, e não da alegria, sobre os montes.

8. Agora, depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos, e porei sobre ti todas as tuas abominações.

9. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade; conforme os teus caminhos, assim carregarei sobre ti, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu, o SENHOR, castigo.

10. Eis aqui o dia, eis que vem; veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba.

11. A violência se levantou em vara de impiedade; nada restará deles, nem da sua multidão, nem do seu arruído, nem haverá lamentação por eles.

12. Vem o tempo, é chegado o dia; o que compra não se alegre, e o que vende não se entristeça; porque a ira ardente está sobre toda a multidão deles.

13. Porque o que vende não tornará a possuir o que vendeu, ainda que esteja entre os viventes; porque a visão não tornará para trás sobre toda a sua multidão; nem ninguém fortalecerá a sua vida com a sua iniqüidade.

14. Tocaram a trombeta e tudo prepararam, mas não há quem vá à peleja, porque sobre toda a sua multidão está a minha ardente ira.

15. Fora está a espada, e dentro, a peste e a fome; o que estiver no campo morrerá à espada, e o que estiver na cidade a fome e a peste o consumirão.

16. E só escaparão os que deles se escaparem, mas estarão pelos montes, como pombas dos vales, todos gemendo, cada um por causa da sua maldade.

17. Todas as mãos se enfraquecerão, e todos os joelhos destilarão águas.

18. E se cingirão de panos de saco, e os cobrirá o tremor; e sobre todos os rostos haverá vergonha, e sobre toda a sua cabeça, calva.

19. A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro será como imundícia; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do SENHOR; eles não fartarão a sua alma, nem lhes encherão as entranhas, porque isso foi o tropeço da sua maldade.

20. E a glória do seu ornamento, ele a pôs em magnificência; mas fizeram nela imagens das suas abominações e coisas detestáveis; por isso, eu a tornei para eles como uma coisa imunda.

21. E será entregue na mão dos estranhos por presa, e aos ímpios da terra, por despojo; e a profanarão.

22. E desviarei deles o rosto, e profanarão o meu lugar oculto; porque entrarão nele saqueadores e o profanarão.

23. Faze uma cadeia, porque a terra está cheia de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência.

24. E farei vir os piores de entre as nações, e possuirão as suas casas; e farei cessar a arrogância dos valentes, e os seus lugares santos serão profanados.

25. Vem a destruição; e eles buscarão a paz, mas não há nenhuma.

26. Miséria sobre miséria virá, e se levantará rumor sobre rumor; então, buscarão do profeta uma visão, mas do sacerdote perecerá a lei, e dos anciãos, o conselho.

27. O rei se lamentará, e o príncipe se vestirá de amargura, e as mãos do povo da terra se molestarão; conforme o seu caminho lhes farei e com os seus juízos os julgarei; e saberão que eu sou o SENHOR.

1. Sucedeu, pois, no sexto ano, no mês sexto, no quinto dia do mês, estando eu assentado na minha casa, e os anciãos de Judá, assentados diante de mim, que ali a mão do Senhor JEOVÁ caiu sobre mim.

2. E olhei, e eis uma semelhança como aparência de fogo; desde a aparência dos seus lombos, e daí para baixo, era fogo e dos seus lombos para cima, como aspecto de um resplendor, como cor de âmbar.

3. E estendeu a forma de uma mão e me tomou pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.

4. E eis que a glória do Deus de Israel estava ali, conforme a semelhança que eu tinha visto no vale.

5. E disse-me: Filho do homem, levanta, agora, os teus olhos para o caminho do norte. E levantei os meus olhos para o caminho do norte, e eis que da banda do norte, à porta do altar, estava esta imagem de ciúmes, à entrada.

6. E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.

7. E levou-me à porta do átrio; então, olhei, e eis que havia um buraco na parede.

8. E disse-me: Filho do homem, cava, agora, naquela parede. E cavei na parede, e eis que havia uma porta.

9. Então, me disse: entra e vê as malignas abominações que eles fazem aqui.

10. E entrei e olhei, e eis que toda forma de répteis, e de animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel estavam pintados na parede em todo o redor.

11. E setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, que se achava no meio deles, estavam em pé diante das pinturas, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso.

12. Então, me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? E eles dizem: O SENHOR não nos vê, o SENHOR abandonou a terra.

13. E disse-me: Tornarás a ver ainda maiores abominações do que as que estes fazem.

14. E levou-me à entrada da porta da Casa do SENHOR, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz.

15. E disse-me: Viste, filho do homem? Verás ainda abominações maiores do que estas.

16. E levou-me para o átrio interior da Casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto para o oriente; e eles adoravam o sol, virados para o oriente.

17. Então, me disse: Viste, filho do homem? Há coisa mais leviana para a casa de Judá do que essas abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz.

18. Pelo que também eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, eu não os ouvirei.

1. Então, me gritou aos ouvidos com grande voz, dizendo: Fazei chegar os intendentes da cidade, cada um com as suas armas destruidoras na mão.

2. E eis que vinham seis homens a caminho da porta alta, que olha para o norte, cada um com as suas armas destruidoras na mão, e entre eles, um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cinta; e entraram e se puseram junto ao altar de bronze.

3. E a glória do Deus de Israel se levantou do querubim sobre o qual estava, até à entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cinta.

4. E disse-lhe o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.

5. E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.

6. Matai velhos, e jovens, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.

7. E disse-lhes: Contaminai a casa, e enchei os átrios de mortos, e saí. E saíram e feriram na cidade.

8. Sucedeu, pois, que, havendo-os eles ferido, e ficando eu de resto, caí sobre a minha face, e clamei, e disse: Ah! Senhor JEOVÁ! Dar-se-á o caso que destruas todo o restante de Israel, derramando a tua indignação sobre Jerusalém?

9. Então, me disse: A maldade da casa de Israel e de Judá é grandíssima, e a terra se encheu de sangue, e a cidade se encheu de perversidade; eles dizem: O SENHOR deixou a terra, o SENHOR não vê.

10. Pois também, quanto a mim, não poupará o meu olho, nem me compadecerei; sobre a cabeça deles farei recair o seu caminho.

11. E eis que o homem que estava vestido de linho, a cuja cinta estava o tinteiro, tornou com a resposta, dizendo: Fiz como me mandaste.

1. Depois, olhei, e eis que no firmamento, que estava por cima da cabeça dos querubins, apareceu sobre eles como uma pedra de safira, como o aspecto da semelhança de um trono.

2. E falou ao homem vestido de linho, dizendo: Vai por entre as rodas, até debaixo do querubim, e enche as mãos de brasas acesas dentre os querubins, e espalha-as sobre a cidade. E ele entrou à minha vista.

3. E os querubins estavam ao lado direito da casa, quando entrou aquele homem; e uma nuvem encheu o átrio interior.

4. Então, se levantou a glória do SENHOR de sobre o querubim para a entrada da casa; e encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do SENHOR.

5. E o estrondo das asas dos querubins se ouviu até ao átrio exterior, como a voz do Deus Todo-poderoso, quando fala.

6. E sucedeu, pois, dando ele ordem ao homem vestido de linho, dizendo: Toma fogo dentre as rodas, dentre os querubins, que entrou ele e se pôs junto às rodas.

7. Então, estendeu um querubim a mão de entre os querubins para o fogo que estava entre os querubins; e tirou e o pôs nas mãos do que estava vestido de linho, o qual o tomou e saiu.

8. E apareceu nos querubins uma semelhança de mão de homem debaixo das suas asas.

9. Então, olhei, e eis quatro rodas junto aos querubins, uma roda junto a cada querubim; e o aspecto das rodas era como cor de pedra de turquesa.

10. E, quanto ao seu aspecto, as quatro tinham uma mesma semelhança; eram como se estivesse uma roda no meio de outra roda.

11. Andando eles, andavam elas pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam, mas para o lugar para onde olhava a cabeça, para esse andavam; não se viravam quando andavam.

12. E todo o seu corpo, e as suas costas, e as suas mãos, e as suas asas, e as rodas, as rodas que os quatro tinham, estavam cheias de olhos em redor.

13. E, quanto às rodas, elas foram chamadas, ouvindo eu, Galgal.

14. E cada um tinha quatro rostos: o rosto do primeiro era rosto de querubim, e o rosto do segundo era rosto de homem, e do terceiro era rosto de leão, e do quarto, rosto de águia.

15. E os querubins se elevaram ao alto; estes são os mesmos animais que vi junto ao rio Quebar.

16. E, andando os querubins, andavam as rodas juntamente com eles; e, levantando os querubins as suas asas, para se elevarem de sobre a terra, também as rodas não se separavam deles.

17. Parando eles, paravam elas, e, elevando-se eles, elevavam-se elas, porque o espírito de vida estava nelas.

18. Então, saiu a glória do SENHOR da entrada da casa e parou sobre os querubins.

19. E os querubins alçaram as suas asas e se elevaram da terra aos meus olhos, quando saíram; e as rodas os acompanhavam e pararam à entrada da porta oriental da Casa do SENHOR; e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.

20. Estes são os animais que vi debaixo do Deus de Israel, junto ao rio Quebar, e conheci que eram querubins.

21. Cada um tinha quatro rostos e quatro asas e a semelhança de mãos de homem debaixo das suas asas.

22. E a semelhança dos seus rostos era a dos rostos que eu tinha visto junto ao rio Quebar; tinham o mesmo aspecto, eram os próprios; cada um andava ao direito do seu rosto.

1. Então, me levantou o Espírito, e me levou à porta oriental da Casa do SENHOR, que olha para o oriente; e eis que estavam à entrada da porta vinte e cinco homens; e no meio deles vi a Jazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaías, príncipes do povo.

2. E disse-me: Filho do homem, estes são os homens que pensam na perversidade e dão ímpio conselho nesta cidade,

3. os quais dizem: Não está próximo o tempo de edificar casas; esta cidade é a panela, e nós, a carne.

4. Portanto, profetiza contra eles; profetiza, ó filho do homem.

5. Caiu, pois, sobre mim o Espírito do SENHOR e disse-me: Fala: Assim diz o SENHOR: Assim tendes dito, ó casa de Israel; porque, quanto às coisas que vos sobem ao espírito, eu as conheço.

6. Multiplicastes os vossos mortos nesta cidade e enchestes as suas ruas de mortos.

7. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Vossos mortos que deitastes no meio dela são a carne, e ela é a panela; a vós, porém, vos tirarei do meio dela.

8. Temestes a espada, e a espada trarei sobre vós, diz o Senhor JEOVÁ.

9. E vos farei sair do meio dela, e vos entregarei na mão de estranhos, e exercerei os meus juízos entre vós.

10. Caireis à espada; nos confins de Israel vos julgarei, e sabereis que eu sou o SENHOR.

11. Esta cidadenão vos servirá de panela, nem vós servireis de carne no meio dela; nos confins de Israel vos julgarei.

12. E sabereis que eu sou o SENHOR, porque nos meus estatutos não andastes, nem executastes os meus juízos; antes, fizestes conforme os juízos das nações que estão em redor de vós.

13. E aconteceu que, profetizando eu, morreu Pelatias, filho de Benaías; então, caí sobre o meu rosto, e clamei com grande voz, e disse: Ah! Senhor JEOVÁ! Darás tu fim ao resto de Israel?

14. Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

15. Filho do homem, teus irmãos, os teus próprios irmãos, os homens de teu parentesco, e toda a casa de Israel, todos eles são aqueles a quem os habitantes de Jerusalém disseram: Apartai-vos para longe do SENHOR; esta terra se nos deu em possessão.

16. Portanto, dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ainda que os lancei para longe entre as nações e ainda que os espalhei pelas terras, todavia, lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram.

17. Portanto, dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Hei de ajuntar-vos do meio dos povos, e vos recolherei das terras para onde fostes lançados, e vos darei a terra de Israel.

18. E virão ali e tirarão dela todas as suas coisas detestáveis e todas as suas abominações.

19. E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne;

20. para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.

21. Mas, quanto àqueles cujo coração andar conforme o coração das suas coisas detestáveis e das suas abominações, eu farei recair na sua cabeça o seu caminho, diz o Senhor JEOVÁ.

22. Então, os querubins elevaram as suas asas, e as rodas as acompanhavam; e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles.

23. E a glória do SENHOR se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.

24. Depois, o Espírito me levantou e me levou em visão à Caldéia, para os do cativeiro; e se foi de mim a visão que eu tinha visto.

25. E falei aos do cativeiro todas as coisas que o SENHOR me tinha mostrado.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde.

3. Tu, pois, ó filho do homem, prepara mobília para mudares de país e, de dia, muda de lugar à vista deles; e do teu lugar mudarás para outro lugar à vista deles; bem pode ser que reparem nisso, ainda que eles são casa rebelde.

4. À vista deles, pois, tirarás para fora, de dia, os teus trastes, como para mudança; então, tu sairás de tarde à vista deles, como quem sai mudando de lugar.

5. Escava para ti, à vista deles, a parede e tira-os para fora por ali.

6. À vista deles, aos ombros os levarás, e, às escuras, os tirarás, e cobrirás a face, para que não vejas a terra; porque te dei por sinal maravilhoso à casa de Israel.

7. E fiz assim, como se me deu ordem: os meus trastes tirei para fora, de dia, como para mudança; então, à tarde escavei na parede com a mão; às escuras, os tirei para fora e, aos ombros, os levei, à vista deles.

8. E veio a mim a palavra do SENHOR, pela manhã, dizendo:

9. Filho do homem, não te disse a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu?

10. Dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Esta carga refere-se ao príncipe em Jerusalém e a toda a casa de Israel, que está no meio dela.

11. Dize: Eu sou o vosso maravilhoso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; para o exílio irão cativos.

12. E o príncipe que está no meio deles levará aos ombros e às escuras os trastes e sairá; a parede escavarão para os tirarem por ela; o rosto cobrirá, para que, com os seus olhos, não veja a terra.

13. Também estenderei a minha rede sobre ele, e será apanhado no meu laço; e o levarei a Babilônia, à terra dos caldeus, mas não a verá, ainda que ali morrerá.

14. E todos os que estiverem ao redor dele para seu socorro, e todas as suas tropas espalharei a todos os ventos; e desembainharei a espada atrás deles.

15. Assim, saberão que eu sou o SENHOR, quando eu os dispersar entre as nações e os espalhar pelas terras.

16. Mas deles deixarei ficar alguns poucos, escapos da espada, da fome e da peste, para que contem todas as suas abominações entre as nações para onde forem; e saberão que eu sou o SENHOR.

17. Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

18. Filho do homem, o teu pão comerás com tremor e a tua água beberás com estremecimento e com receio.

19. E dirás ao povo da terra: Assim diz o Senhor JEOVÁ acerca dos habitantes de Jerusalém, na terra de Israel: O seu pão comerão com receio e a sua água beberão com susto, pois que a sua terra será despojada de sua abundância, por causa da violência de todos os que habitam nela.

20. E as cidades habitadas serão desoladas, e a terra se tornará em assolação; e sabereis que eu sou o SENHOR.

21. E veio ainda a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

22. Filho do homem, que ditado é este que vós tendes na terra de Israel, dizendo: Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda visão?

23. Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Farei cessar este ditado, e não se servirão mais dele como provérbio em Israel; mas dize-lhes: Chegaram os dias e a palavra de toda visão.

24. Porque não haverá mais nenhuma visão vã, nem adivinhação lisonjeira, no meio da casa de Israel.

25. Porque eu, o SENHOR, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá; não será mais retardada; porque em vossos dias, ó casa rebelde, falarei uma palavra e a cumprirei, diz o Senhor JEOVÁ.

26. Veio mais a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

27. Filho do homem, eis que os da casa de Israel dizem: A visão que este vê é para muitos dias, e ele profetiza de tempos que estão longe.

28. Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Não será mais retardada nenhuma das minhas palavras, e a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que são profetizadores e dize aos que só profetizam o que vê o seu coração: Ouvi a palavra do SENHOR.

3. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram!

4. Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.

5. Não subistes às brechas, nem reparastes a fenda da casa de Israel, para estardes na peleja no dia do SENHOR.

6. Vêem vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O SENHOR disse; quando o SENHOR os não enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra.

7. Não vedes visão de vaidade e não falais adivinhação mentirosa, quando dizeis: O SENHOR diz, sendo que eu tal não falei?

8. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Como falais vaidade e vedes a mentira, portanto, eis que eu sou contra vós, diz o Senhor JEOVÁ.

9. E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; na congregação do meu povo, não estarão, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.

10. Visto que, sim, visto que andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz; e um edifica a parede de lodo, e outros a rebocam de cal não adubada,

11. dize aos que rebocam de cal não adubada que ela cairá. Haverá uma grande pancada de chuva, e vós, ó pedras grandes de saraiva, caireis, e um vento tempestuoso a fenderá.

12. Ora, eis que, caindo a parede, não vos dirão: Onde está o reboco de que a rebocastes?

13. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Um vento tempestuoso a fenderá no meu furor, e uma grande pancada de chuva haverá na minha ira, e grandes pedras de saraiva, na minha indignação, para a consumir.

14. E derribarei a parede que rebocastes de cal não adubada e darei com ela por terra, e o seu fundamento se descobrirá; assim cairá, e perecereis no meio dela e sabereis que eu sou o SENHOR.

15. Assim, cumprirei o meu furor contra a parede e contra os que a rebocam de cal não adubada e vos direi: A parede já não existe, nem aqueles que a rebocaram,

16. os profetas de Israel que profetizam de Jerusalém e vêem para ela visão de paz, não havendo paz, diz o Senhor JEOVÁ.

17. E tu, ó filho do homem, dirige o teu rosto contra as filhas do teu povo que profetizam de seu coração, e profetiza contra elas,

18. e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai das que cosem almofadas para todos os sovacos e que fazem travesseiros para cabeça de toda estátua, para caçarem as almas! Porventura, caçareis as almas do meu povo e guardareis vivas as almas para vós?

19. Vós me profanastes entre o meu povo, por punhados de cevada e por pedaços de pão, para matardes as almas que não haviam de morrer e para guardardes vivas as almas que não haviam de viver, mentindo, assim, ao meu povo que escuta a mentira.

20. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis aí vou eu contra as vossas almofadas, com que vós ali caçais as almas como aves, e as arrancarei de vossos braços; e soltarei as almas que vós caçais como aves.

21. E rasgarei os vossos véus e livrarei o meu povo das vossas mãos, e nunca mais estarão em vossas mãos para serem caçadas; e sabereis que eu sou o SENHOR.

22. Visto que entristecestes o coração do justo com falsidade, não o havendo eu entristecido, e esforçastes as mãos do ímpio, para que não se desviasse do seu mau caminho e vivesse,

23. portanto, não vereis mais a vaidade, nem mais fareis adivinhações; mas livrarei o meu povo das vossas mãos, e sabereis que eu sou o SENHOR.

1. E vieram a mim alguns homens dos anciãos de Israel e se assentaram diante de mim.

2. Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

3. Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos no seu coração e o tropeço da sua maldade puseram diante da sua face; devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles?

4. Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante da sua face, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei conforme a multidão dos seus ídolos;

5. para que possa apanhar a casa de Israel no seu coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.

6. Portanto, dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Convertei-vos, e deixai os vossos ídolos, e desviai o vosso rosto de todas as vossas abominações.

7. Porque qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel que se alienar de mim, e levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante do seu rosto, e vier ao profeta, para me consultar por meio dele, a esse, eu, o SENHOR, responderei por mim mesmo.

8. E porei o rosto contra o tal homem, e o farei um espanto, um sinal, e um provérbio, e arrancá-lo-ei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o SENHOR.

9. E, se o profeta for enganado e falar alguma coisa, eu, o SENHOR, persuadi esse profeta; e estenderei a mão contra ele e destruí-lo-ei do meio do meu povo de Israel.

10. E levarão a sua maldade; como a maldade do que pergunta será a maldade do profeta;

11. para que a casa de Israel não se desvie mais de mim, nem se contamine mais com todas as suas transgressões; então, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, diz o Senhor JEOVÁ.

12. Veio ainda a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

13. Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim, gravemente se rebelando, então, estenderei a mão contra ela, e tornarei instável o sustento do pão, e enviarei contra ela fome, e arrancarei dela homens e animais;

14. ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor JEOVÁ.

15. Se eu fizer passar pela terra nocivas alimárias, e elas a assolarem, que fique assolada, e ninguém possa passar por ela por causa das feras;

16. ainda que esses três homens estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem a filhos nem a filhas livrariam; só eles ficariam livres, e a terra seria assolada.

17. Ou, se eu trouxer a espada sobre a tal terra, e disser: Espada, passa pela terra: e eu arrancar dela homens e animais;

18. ainda que aqueles três homens estivessem nela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem filhos nem filhas livrariam, mas eles só ficariam livres.

19. Ou se eu enviar a peste sobre a tal terra e derramar o meu furor sobre ela com sangue, para arrancar dela homens e animais;

20. ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça.

21. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, e a fome, e as nocivas alimárias, e a peste, contra Jerusalém para arrancar dela homens e animais?

22. Mas eis que alguns restarão nela, que serão levados para fora, assim filhos como filhas; eis que eles virão a vós, e vereis o seu caminho e os seus feitos; e ficareis consolados do mal que eu trouxe sobre Jerusalém e de tudo o que trouxe sobre ela.

23. E sereis consolados, quando virdes o seu caminho e os seus feitos; e sabereis que não fiz sem razão tudo quanto tenho feito nela, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, que mais é a madeira da videira que qualquer outro, o sarmento que está entre as árvores do bosque?

3. Toma-se dele madeira, para fazer alguma obra? Ou toma-se dele alguma estaca, para se pendurar algum traste?

4. Eis que é lançado no fogo, para ser consumido; ambas as suas extremidades consome o fogo, e o meio dele fica também queimado; serviria, pois, para alguma obra?

5. Ora, se, estando inteiro, não servia para obra alguma, quanto menos sendo consumido do fogo, quanto menos sendo queimado, se faria dele qualquer obra?

6. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Como a videira entre as árvores do bosque, que tenho entregado ao fogo para que seja consumida, assim entregarei os habitantes de Jerusalém.

7. E porei a minha face contra eles; eles sairão do fogo, mas o fogo os consumirá; e sabereis que eu sou o SENHOR, quando tiver posto a minha face contra eles.

8. E tornarei a terra em assolação, porquanto grandemente prevaricaram, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, faze conhecer a Jerusalém as suas abominações.

3. E dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ a Jerusalém: A tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cananeus; teu pai era amorreu, e a tua mãe, hetéia.

4. E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste, não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água, para tua purificação, nem tampouco foste esfregada com sal, nem envolta em faixas.

5. Não se compadeceu de ti olho algum, para te fazer alguma destas coisas, compadecido de ti; antes, foste lançada em pleno campo, pelo nojo da tua alma, no dia em que tu nasceste.

6. E, passando eu por ti, vi-te manchada do teu sangue e disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive.

7. Eu te fiz multiplicar como o renovo do campo, e cresceste, e te engrandeceste, e alcançaste grande formosura; avultaram os seios, e cresceu o teu cabelo; mas estavas nua e descoberta.

8. E, passando eu por ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a ourela do meu manto e cobri a tua nudez; e dei-te juramento e entrei em concerto contigo, diz o Senhor JEOVÁ, e tu ficaste sendo minha.

9. Então, te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo.

10. Também te vesti de bordadura, e te calcei com pele de texugo, e te cingi de linho fino, e te cobri de seda.

11. E te ornei de enfeites e te pus braceletes nas mãos e um colar à roda do teu pescoço.

12. E te pus uma jóia na testa, e pendentes nas orelhas, e uma coroa de glória na cabeça.

13. E assim foste ornada de ouro e prata, e a tua veste foi de linho fino, e de seda, e bordadura; nutriste-te de flor de farinha, e de mel, e de óleo; e foste formosa em extremo e foste próspera, até chegares a ser rainha.

14. E correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu tinha posto sobre ti, diz o Senhor JEOVÁ.

15. Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama, e prostituías-te a todo o que passava, para seres sua.

16. E tomaste das tuas vestes, e fizeste lugares altos adornados de diversas cores, e te prostituíste sobre eles; tais coisas não vieram, nem hão de vir.

17. E tomaste as tuas jóias de enfeite, que eu te dei do meu ouro e da minha prata, e fizeste imagens de homens, e te prostituíste com elas.

18. E tomaste as tuas vestes bordadas e os cobriste; e o meu óleo e o meu perfume puseste diante delas.

19. E o meu pão que te dei, e a flor de farinha, e o óleo e o mel, com que eu te sustentava, também puseste diante delas em cheiro suave; e assim foi, diz o Senhor JEOVÁ.

20. Além disso, tomaste a teus filhos e tuas filhas, que por mim geraras, e os sacrificaste a elas, para serem consumidos; acaso, é pequena a tua prostituição?

21. E mataste meus filhos e os entregaste a elas para os fazerem passar pelo fogo.

22. E, em todas as tuas abominações, e nas tuas prostituições, não te lembraste dos dias da tua mocidade, quando tu estavas nua, e descoberta, e manchada do teu sangue.

23. E sucedeu, depois de toda a tua maldade ( Ai! Ai de ti! —diz o Senhor JEOVÁ ),

24. que edificaste uma abóbada e fizeste lugares altos por todas as ruas.

25. A cada canto do caminho edificaste o teu lugar alto, e fizeste abominável a tua formosura, e alargaste as pernas a todo o que passava; e multiplicaste as tuas prostituições.

26. Também te prostituíste com os filhos do Egito, teus vizinhos de grandes membros, e multiplicaste a tua prostituição, para me provocares à ira.

27. Pelo que eis que estendi a mão sobre ti, e diminuí a tua porção, e te entreguei à vontade dos que te aborrecem, as filhas dos filisteus, as quais se envergonhavam do teu caminho depravado.

28. Também te prostituíste com os filhos da Assíria, porquanto eras insaciável; e, prostituindo-te com eles, nem ainda assim ficaste farta;

29. antes, multiplicaste as tuas prostituições na terra de Canaã até à Caldéia e nem ainda com isso te fartaste.

30. Quão fraco é teu coração, diz o Senhor JEOVÁ, fazendo tu todas essas coisas, obra de uma meretriz imperiosa!

31. Edificando tu a tua abóbada ao canto de cada caminho e fazendo o teu lugar alto em cada rua, não foste sequer como a meretriz, pois desprezaste a paga;

32. foste como a mulher adúltera, que, em lugar de seu marido, recebe os estranhos.

33. A todas as meretrizes dão paga, mas tu dás presentes a todos os teus amantes; e lhes dás presentes, para que venham a ti de todas as partes, pelas tuas prostituições.

34. Assim que contigo sucede o contrário de outras mulheres nas tuas prostituições, pois após ti não andam para prostituição; porque, dando tu a paga, e a ti não sendo dada a paga, fazes o contrário.

35. Portanto, ó meretriz, ouve a palavra do SENHOR.

36. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Pois que se derramou o teu dinheiro, e se descobriu a tua nudez nas tuas prostituições com os teus amantes, como também com todos os ídolos das tuas abominações, e no sangue de teus filhos que lhes deste,

37. eis que ajuntarei todos os teus amantes, com os quais te misturaste, como também todos os que amaste, com todos os que aborreceste, e ajuntá-los-ei contra ti em redor e descobrirei a tua nudez diante deles, para que vejam toda a tua nudez.

38. E julgar-te-ei como são julgadas as adúlteras e as que derramam sangue; e entregar-te-ei ao sangue de furor e de ciúme.

39. E entregar-te-ei nas suas mãos, e derribarão a tua abóbada, e transtornarão os teus altos lugares, e te despirão as tuas vestes, e tomarão as tuas jóias de enfeite, e te deixarão nua e descoberta.

40. Então, farão subir contra ti um ajuntamento, e te apedrejarão com pedra, e te traspassarão com as suas espadas.

41. E queimarão as tuas casas a fogo e executarão juízos contra ti, aos olhos de muitas mulheres; e te farei cessar de ser meretriz, e paga não darás mais.

42. Assim farei descansar em ti o meu furor, e os meus ciúmes se desviarão de ti, e me aquietarei e nunca mais me indignarei.

43. Visto que não te lembraste dos dias da tua mocidade e me provocaste à ira com tudo isto, eis que também eu farei recair o teu caminho sobre a tua cabeça, diz o Senhor JEOVÁ, e não farás tal perversidade sobre todas as tuas abominações.

44. Eis que todo o que usa de provérbios usará contra ti este provérbio, dizendo: Qual a mãe, tal é a sua filha.

45. Tu és a filha de tua mãe, que tinha nojo de seu marido e de seus filhos; e tu és a irmã de tuas irmãs, que tinham nojo de seus maridos e de seus filhos; vossa mãe foi hetéia, e vosso pai, amorreu.

46. E tua irmã maior é Samaria, ela e suas filhas, a qual habita à tua esquerda; e tua irmã menor que tu, que habita à tua mão direita, é Sodoma e suas filhas.

47. Todavia, não andaste nos seus caminhos, nem fizeste conforme as suas abominações; mas, como se isso mui pouco fora, ainda te corrompeste mais do que elas, em todos os teus caminhos.

48. Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que não fez Sodoma, tua irmã, ela e suas filhas, como fizeste tu e tuas filhas.

49. Eis que esta foi a maldade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca esforçou a mão do pobre e do necessitado.

50. E se ensoberbeceram e fizeram abominação diante de mim; pelo que as tirei dali, vendo eu isso.

51. Também Samaria não cometeu metade de teus pecados; e multiplicaste as tuas abominações mais do que elas e justificaste a tuas irmãs, com todas as abominações que fizeste.

52. Tu, pois, sofre a tua vergonha, tu que julgaste a tuas irmãs, pelos teus pecados, que fizeste mais abomináveis do que elas; mais justas são do que tu; envergonha-te logo também e sofre a tua vergonha, pois justificaste a tuas irmãs.

53. Eu, pois, farei voltar os cativos deles, os cativos de Sodoma e suas filhas, e os cativos de Samaria e suas filhas, e os cativos do teu cativeiro entre eles;

54. para que sofras a tua vergonha e sejas envergonhada por tudo o que fizeste, dando-lhes tu consolação.

55. Quando tuas irmãs, Sodoma e suas filhas, tornarem ao seu primeiro estado, e Samaria e suas filhas tornarem ao seu primeiro estado, também tu e tuas filhas tornareis ao vosso primeiro estado.

56. Nem mesmo Sodoma, tua irmã, foi mencionada pela tua boca, no dia das tuas soberbas,

57. antes que se descobrisse a tua maldade? Agora, te tornaste, como ela, objeto do desprezo das filhas da Síria e de todos os que estavam ao redor dela, as filhas dos filisteus que te desprezavam em redor.

58. A tua perversidade e as tuas abominações tu levarás, diz o SENHOR.

59. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Eu te farei como fizeste, que desprezaste o juramento, quebrantando o concerto.

60. Contudo, eu me lembrarei do meu concerto que contigo fiz nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo um concerto eterno.

61. Então, te lembrarás dos teus caminhos e te confundirás, quando receberes tuas irmãs mais velhas do que tu com as mais novas do que tu, porque tas darei por filhas, mas não pelo teu concerto.

62. Porque eu estabelecerei o meu concerto contigo, e saberás que eu sou o SENHOR;

63. para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, propõe uma parábola e usa de uma comparação para com a casa de Israel.

3. E dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Uma grande águia, de grandes asas, de farta plumagem, cheia de penas de várias cores, veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro.

4. E arrancou a ponta mais alta dos seus ramos e a trouxe a uma terra de mercancia; na cidade de mercadores a pôs.

5. Tomou da semente da terra e a lançou num campo de semente; tomando-a, a pôs junto às grandes águas, com grande prudência.

6. E brotou e tornou-se numa videira mui larga, de pouca altura, virando-se para ela os seus ramos, porque as suas raízes estavam debaixo dela; e tornou-se numa videira, e produzia sarmentos, e lançava renovos.

7. Houve mais uma grande águia, de grandes asas, e cheia de penas; e eis que essa videira lançou para ela as suas raízes e estendeu para ela os seus ramos, desde as auréolas do seu plantio, para que a regasse.

8. Numa boa terra, à borda de muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos e para dar fruto, para que fosse videira excelente.

9. Dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ela prosperará? Não lhe arrancará ele as suas raízes e não cortará o seu fruto, para que se seque? Em todas as folhas de seus renovos se secará; e, não com braço grande, nem com muita gente, será arrancada pelas suas raízes.

10. Mas, estando plantada, prosperará? Porventura, tocando-lhe vento oriental, de todo não se secará? Desde as auréolas do seu plantio se secará.

11. Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

12. Dize, agora, à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei de Babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para Babilônia;

13. e tomou um da semente real e fez concerto com ele; e o trouxe sob juramento e tomou os poderosos da terra,

14. para que o reino ficasse humilhado e não se levantasse; para que, guardando o seu concerto, pudesse subsistir.

15. Mas rebelou-se contra ele, enviando os seus mensageiros ao Egito, para que lhe mandassem cavalos e muita gente; prosperará ou escapará aquele que faz tais coisas? Ou quebrantará o concerto e escapará?

16. Como eu vivo, diz o Senhor JEOVÁ, no lugar em que habita o rei que o fez reinar, cujo juramento desprezou e cujo concerto quebrantou, sim, com ele, no meio de Babilônia certamente morrerá.

17. E Faraó, nem com grande exército, nem com uma companhia numerosa, fará coisa alguma com ele em guerra, levantando tranqueiras e edificando baluartes, para destruir muitas vidas.

18. Pois que desprezou o juramento, quebrantando o concerto, feito com aperto de mão; havendo feito todas essas coisas, não escapará.

19. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Vivo eu, que o meu juramento, que desprezou, e o meu concerto, que quebrantou, isto farei recair sobre a sua cabeça.

20. Estenderei sobre ele a minha rede, e ficará preso no meu laço; e o levarei a Babilônia e ali entrarei em juízo com ele pela rebeldia com que se rebelou contra mim.

21. E todos os seus fugitivos, com todas as suas tropas, cairão à espada, e os que restarem serão espalhados em todas as direções; e sabereis que eu, o SENHOR, o disse.

22. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Também eu tomarei o topo do cedro e o plantarei; do principal dos seus renovos cortarei o mais tenro e o plantarei sobre um monte alto e sublime.

23. No monte alto de Israel, o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo dele todas as aves de toda sorte de asas e à sombra dos seus ramos habitarão.

24. Assim saberão todas as árvores do campo que eu, o SENHOR, abati a árvore alta, elevei a árvore baixa, sequei a árvore verde e fiz reverdecer a árvore seca; eu, o SENHOR, o disse e o farei.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Que tendes vós, vós que dizeis esta parábola acerca da terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?

3. Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nunca mais direis este provérbio em Israel.

4. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.

5. Sendo, pois, o homem justo e fazendo juízo e justiça,

6. não comendo sobre os montes, nem levantando os olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu próximo, nem se chegando à mulher na sua separação;

7. não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor o seu penhor, não roubando, dando o seu pão ao faminto, cobrindo ao nu com veste;

8. não dando o seu dinheiro à usura, não recebendo demais, desviando a sua mão da injustiça, fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem;

9. andando nos meus estatutos e guardando os meus juízos, para proceder segundo a verdade, o tal justo certamente viverá, diz o Senhor JEOVÁ.

10. E, se ele gerar um filho ladrão, derramador de sangue, que fizer a seu irmão qualquer destas coisas

11. e não cumprir todos aqueles deveres, mas, antes, comer sobre os montes, e contaminar a mulher de seu próximo,

12. e oprimir ao aflito e necessitado, e praticar roubos, e não tornar o penhor, e levantar os olhos para os ídolos, e cometer abominação,

13. e emprestar com usura, e receber de mais, porventura viverá? Não viverá! Todas estas abominações ele fez, certamente morrerá; o seu sangue será sobre ele.

14. E eis que, se ele gerar um filho que veja todos os pecados que seu pai fez, e, vendo-os não cometer coisas semelhantes,

15. não comer sobre os montes, e não levantar os olhos para os ídolos da casa de Israel, e não contaminar a mulher de seu próximo,

16. e não oprimir a ninguém, e não retiver o penhor, e não roubar, e der o seu pão ao faminto, e cobrir ao nu com veste,

17. e desviar do aflito a mão, e não receber usura em demasia, e fizer os meus juízos, e andar nos meus estatutos, o tal não morrerá pela maldade de seu pai; certamente viverá.

18. Seu pai, porque fez opressão, e roubou os bens do irmão, e fez o que não era bom no meio de seu povo, eis que ele morrerá pela sua maldade.

19. Mas dizeis: Por que não levará o filho a maldade do pai? Porque o filho fez juízo e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso, certamente viverá.

20. A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.

21. Mas, se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, certamente viverá; não morrerá.

22. De todas as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá.

23. Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor JEOVÁ; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?

24. Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, e fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.

25. Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi, agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho direito? Não são os vossos caminhos torcidos?

26. Desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniqüidade, morrerá por ela; na sua iniqüidade que cometeu, morrerá.

27. Mas, convertendo-se o ímpio da sua impiedade que cometeu e praticando o juízo e a justiça, conservará este a sua alma em vida.

28. Pois quem reconsidera e se converte de todas as suas transgressões que cometeu, certamente viverá, não morrerá.

29. Contudo, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito. Não são os meus caminhos direitos, ó casa de Israel? E não são os vossos caminhos torcidos?

30. Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor JEOVÁ; vinde e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniqüidade não vos servirá de tropeço.

31. Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel?

32. Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor JEOVÁ; convertei-vos, pois, e vivei.

1. E, tu, levanta uma lamentação sobre os príncipes de Israel

2. e dize: Quem foi tua mãe? Uma leoa entre leões deitada criou os seus filhotes no meio dos leõezinhos.

3. E fez crescer um dos seus filhotinhos, o qual veio a ser leãozinho e aprendeu a apanhar a presa; e devorou os homens.

4. E, ouvindo falar dele as nações, foi apanhado na sua cova, e o trouxeram com ganchos à terra do Egito.

5. Vendo, pois, ela que havia esperado e que a sua esperança era perdida, tomou outro dos seus filhotes e fez dele um leãozinho.

6. E este, andando continuamente no meio dos leões, veio a ser um leãozinho, e aprendeu a apanhar a presa, e devorou homens.

7. E conheceu os seus palácios e destruiu as suas cidades; e assolou-se a terra e a sua plenitude, ao ouvir o seu rugido.

8. Então, se ajuntaram contra ele as pessoas das províncias em roda, estenderam sobre ele a rede, e foi apanhado na sua cova.

9. E meteram-no em cárcere com ganchos e o levaram ao rei da Babilônia; fizeram-no entrar nos lugares fortes, para que se não ouvisse mais a sua voz nos montes de Israel.

10. Tua mãe era como uma videira na tua quietação, plantada à borda das águas; ela frutificou e encheu-se de ramos, por causa das muitas águas.

11. E tinha varas fortes para cetros de dominadores e elevou-se a sua estatura entre os espessos ramos, e foi vista na sua altura com a multidão dos seus ramos.

12. Mas foi arrancada com furor, foi abatida até à terra, e o vento oriental secou o seu fruto; quebraram-se e secaram-se as suas fortes varas, e o fogo as consumiu.

13. E, agora, está plantada no deserto, numa terra seca e sedenta.

14. E de uma vara dos seus ramos saiu fogo que consumiu o seu fruto, de maneira que não há nela nenhuma vara forte, cetro para dominar. Esta é a lamentação e servirá de lamentação.

1. E aconteceu, no sétimo ano, no mês quinto, aos dez do mês, que vieram alguns dos anciãos de Israel para consultarem o SENHOR; e assentaram-se diante de mim.

2. Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

3. Filho do homem, fala aos anciãos de Israel e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vós vindes consultar-me? Vivo eu, que vós não me consultareis, diz o Senhor JEOVÁ.

4. Julgá-los-ias tu, ó filho do homem, julgá-los-ias? Faze-lhes saber as abominações de seus pais;

5. e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: No dia em que escolhi a Israel, levantei a mão para a descendência da casa de Jacó, e me dei a conhecer a eles na terra do Egito, e levantei a mão para eles, dizendo: Eu sou o SENHOR, vosso Deus.

6. Naquele dia, levantei a mão para eles, para os tirar da terra do Egito para uma terra que tinha previsto para eles, a qual mana leite e mel e é a glória de todas as terras.

7. Então, lhes disse: Cada um lance de si as abominações dos seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o SENHOR, vosso Deus.

8. Mas rebelaram-se contra mim e não me quiseram ouvir; ninguém lançava de si as abominações dos seus olhos, nem deixava os ídolos do Egito; então, eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.

9. O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante dos olhos das nações, no meio das quais eles estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, para os tirar da terra do Egito.

10. E os tirei da terra do Egito e os levei ao deserto.

11. E dei-lhes os meus estatutos e lhes mostrei os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles.

12. E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.

13. Mas a casa de Israel se rebelou contra mim no deserto, não andando nos meus estatutos e rejeitando os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os meus sábados; e eu disse que derramaria sobre eles o meu furor no deserto, para os consumir.

14. O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante dos olhos das nações perante as quais os fiz sair.

15. E, contudo, eu levantei a mão para eles no deserto, para os não deixar entrar na terra que lhes tinha dado, a qual mana leite e mel e é a glória de todas as terras.

16. Porque rejeitaram os meus juízos, e não andaram nos meus estatutos, e profanaram os meus sábados; porque o seu coração andava após os seus ídolos.

17. Não obstante, o meu olho lhes perdoou, para não os destruir nem os consumir no deserto.

18. Mas disse eu a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis os seus juízos, nem vos contamineis com os seus ídolos.

19. Eu sou o SENHOR, vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos, e executai-os.

20. E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus.

21. Mas também os filhos se rebelaram contra mim e não andaram nos meus estatutos, nem guardaram os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; eles profanaram os meus sábados; por isso, eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir contra eles a minha ira no deserto.

22. Mas contive a mão e o fiz por amor do meu nome, para que não fosse profanado aos olhos das nações, à vista das quais os fiz sair.

23. Também levantei a mão para eles no deserto, para os espalhar entre as nações e os derramar pelas terras;

24. porque não executaram os meus juízos, e rejeitaram os meus estatutos, e profanaram os meus sábados, e os seus olhos se iam após os ídolos de seus pais.

25. Pelo que também lhes dei estatutos que não eram bons, e juízos pelos quais não haviam de viver;

26. e os contaminei em seus próprios dons, nos quais faziam passar pelo fogo tudo o que abre a madre; para os assolar, para que soubessem que eu sou o SENHOR.

27. Portanto, fala à casa de Israel, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ainda nisto me blasfemaram vossos pais, e transgrediram contra mim.

28. Porque, havendo-os eu introduzido na terra sobre a qual eu levantara a mão, para lha dar, então, olharam para todo outeiro alto e para toda árvore frondosa, e sacrificaram ali os seus sacrifícios, e apresentaram ali a provocação das suas ofertas, e puseram ali os seus cheiros suaves, e ali derramaram as suas libações.

29. E eu lhes disse: Que alto é este, aonde vós ides? E seu nome tem sido Bamá, até ao dia de hoje.

30. Portanto, dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vós vos contaminais a vós mesmos, à maneira de vossos pais? E vos prostituís com as suas abominações?

31. E, quando ofereceis os vossos dons e fazeis passar os vossos filhos pelo fogo, não é certo que estais contaminados com todos os vossos ídolos, até este dia? E vós me consultaríeis, ó casa de Israel? Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que vós me não consultareis.

32. E o que veio ao vosso espírito de maneira alguma sucederá, quando dizeis: Seremos como as nações, como as outras gerações da terra, servindo ao madeiro e à pedra.

33. Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós;

34. e vos tirarei dentre os povos e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada.

35. E vos levarei ao deserto dos povos e ali entrarei em juízo convosco face a face.

36. Como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz o Senhor JEOVÁ.

37. E vos farei passar debaixo da vara e vos farei entrar no vínculo do concerto;

38. e separarei dentre vós os rebeldes e os que prevaricaram contra mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que eu sou o SENHOR.

39. Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor JEOVÁ: Ide, sirva cada um aos seus ídolos, pois que a mim me não quereis ouvir; mas não profaneis mais o meu santo nome com as vossas dádivas e com os vossos ídolos.

40. Porque no meu santo monte, no monte alto de Israel, diz o Senhor JEOVÁ, ali me servirá toda a casa de Israel, toda ela naquela terra; ali me deleitarei neles e ali demandarei as vossas ofertas alçadas e as primícias das vossas dádivas, com todas as vossas coisas santas.

41. Com cheiro suave me deleitarei em vós, quando eu vos tirar dentre os povos e vos congregar das terras em que andais espalhados; e serei santificado em vós ante os olhos das nações.

42. E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu vos fizer voltar à terra de Israel, à terra para a qual levantei a mão, para a dar a vossos pais.

43. E ali vos lembrareis de vossos caminhos e de todos os vossos atos com que vos contaminastes e tereis nojo de vós mesmos, por todas as vossas maldades que tendes cometido.

44. E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu proceder para convosco por amor do meu nome, não conforme os vossos maus caminhos, nem conforme os vossos atos corruptos, ó casa de Israel, disse o Senhor JEOVÁ.

45. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

46. Filho do homem, dirige o rosto para o caminho do Sul, e derrama as tuas palavras contra o Sul, e profetiza contra o bosque do campo do Sul.

47. E dize ao bosque do Sul: Ouve a palavra do SENHOR: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que acenderei em ti um fogo que em ti consumirá toda árvore verde e toda árvore seca; não se apagará a chama flamejante; antes, com ela se queimarão todos os rostos, desde o Sul até ao Norte.

48. E verá toda carne que eu, o SENHOR, o acendi; não se apagará.

49. Então, disse eu: Ah! Senhor JEOVÁ! Eles dizem de mim: Não é este um dizedor de parábolas?

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, dirige o rosto contra Jerusalém, e derrama as tuas palavras contra os santuários, e profetiza contra a terra de Israel.

3. E dize à terra de Israel: Assim diz o SENHOR: Eis que sou contra ti, e tirarei a minha espada da bainha, e exterminarei do meio de ti o justo e o ímpio.

4. Por isso que hei de exterminar do meio de ti o justo e o ímpio, a minha espada sairá da bainha contra toda carne, desde o Sul até ao Norte.

5. E saberá toda carne que eu, o SENHOR, tirei a minha espada da bainha; nunca mais voltará a ela.

6. Tu, porém, ó filho do homem, suspira; suspira à vista deles, com quebrantamento dos teus lombos e com amargura.

7. E será que, quando eles te disserem: Por que suspiras tu?, dirás: Por causa das novas, porque vêm; e todo coração desmaiará, e todas as mãos se enfraquecerão, e todo espírito se angustiará, e todos os joelhos se desfarão em água; eis que vêm e se realizarão, diz o Senhor JEOVÁ.

8. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

9. Filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor: A espada, a espada está afiada e também açacalada;

10. para matar está afiada, para reluzir está açacalada; alegrar-nos-emos, pois? A vara do meu filho é que despreza todo madeiro.

11. E foi dada a açacalar, para ser manejada; esta espada está afiada e está açacalada, para ser posta na mão do matador.

12. Grita e geme, ó filho do homem, porque ela será contra o meu povo, contra todos os príncipes de Israel; espantos terá o meu povo por causa da espada; bate, pois, na tua coxa.

13. Porque se faz uma prova; e que seria se não existisse a própria vara desprezadora? —diz o Senhor JEOVÁ.

14. Tu, pois, ó filho do homem, profetiza e bate com as mãos uma na outra; porque a espada até à terceira vez se dobrará; a espada é dos atravessados, dos mortalmente feridos e entrará neles até às recâmaras.

15. Para que desmaie o coração, e se multipliquem os tropeços, contra todas as suas portas, pus a ponta da espada, que foi feita como raio e está reservada para matar!

16. Ó espada, une-te, vira-te para a direita, prepara-te, vira-te para a esquerda, para onde quer que o teu rosto se dirigir.

17. E também eu baterei com as minhas mãos uma na outra e farei descansar a minha indignação; eu, o SENHOR, falei.

18. E veio a mim a palavra do SENHOR dizendo:

19. Tu, pois, ó filho do homem, propõe dois caminhos, por onde venha a espada do rei da Babilônia; ambos procederão de uma mesma terra; põe neles marcos indicadores, põe-nos na entrada do caminho para a cidade.

20. Um caminho proporás, por onde virá a espada contra Rabá dos filhos de Amom e contra Judá, em Jerusalém, a fortificada.

21. Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos para fazer adivinhações; aguçará as suas flechas, consultará os terafins, atentando nas entranhas.

22. À sua direita estará a adivinhação sobre Jerusalém, para ordenar os aríetes, para abrir a boca à matança, para levantar a voz com júbilo, para pôr os aríetes contra as portas, para levantar tranqueiras, para edificar baluartes.

23. Isso será aos olhos deles como adivinhação vã, pois foram ajuramentados com juramentos entre eles; mas ele se lembrará da maldade, para que sejam apanhados.

24. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto que me fazeis lembrar da vossa maldade, descobrindo-se as vossas prevaricações, aparecendo os vossos pecados em todos os vossos atos, e visto que viestes em memória, sereis apanhados na mão.

25. E tu, ó profano e ímpio príncipe de Israel, cujo dia virá no tempo da extrema maldade;

26. assim diz o Senhor JEOVÁ: Tira o diadema, e levanta a coroa; esta não será a mesma; exalta o humilde e humilha o soberbo.

27. Ao revés, ao revés, ao revés a porei, e ela não será mais, até que venha aquele a quem pertence de direito, e a ele a darei.

28. E tu, ó filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ acerca dos filhos de Amom e acerca do seu desprezo; dize, pois: A espada, a espada está desembainhada, açacalada para a matança, para consumir, para reluzir;

29. entretanto que te vêem vaidade, entretanto que te adivinham mentiras para te porem no pescoço dos ímpios, mortalmente feridos, cujo dia virá no tempo da extrema maldade.

30. Torne a tua espada à sua bainha; no lugar em que foste criado, na terra do teu nascimento, te julgarei.

31. E derramarei sobre ti a minha indignação, assoprarei contra ti o fogo do meu furor, entregar-te-ei nas mãos dos homens brutais, inventores de destruição.

32. Ao fogo servirás de pasto, o teu sangue estará no meio da terra, e não virás em memória; porque eu, o SENHOR, o disse.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Tu, pois, ó filho do homem, julgarás, julgarás a cidade sanguinária? Faze-lhe conhecer, pois, todas as suas abominações

3. e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai da cidade que derrama o sangue no meio dela, para que venha o seu tempo! Que faz ídolos contra si mesma, para se contaminar!

4. Pelo teu sangue que derramaste te fizeste culpada, e pelos teus ídolos que fabricaste te contaminaste, e fizeste chegar os teus dias, e vieste ao fim dos teus anos; por isso, eu te fiz o opróbrio das nações e o escárnio de todas as terras.

5. As que estão perto e as que estão longe de ti escarnecerão de ti, infamada, cheia de inquietação.

6. Eis que os príncipes de Israel, cada um conforme o seu poder, tiveram domínio sobre ti, para derramarem o sangue.

7. Ao pai e à mãe desprezaram em ti, para com o estrangeiro usaram de opressão no meio de ti e ao órfão e à viúva oprimiram em ti.

8. As minhas coisas santas desprezaste e os meus sábados profanaste.

9. Homens caluniadores se acharam em ti, para derramarem o sangue; e em ti sobre os montes comeram e perversidade cometeram no meio de ti.

10. A vergonha do pai descobriram em ti e a que estava impura, na sua separação, humilharam no meio de ti.

11. Um cometeu abominação com a mulher do seu próximo, outro contaminou abominavelmente a sua nora, e outro humilhou no meio de ti a sua irmã, filha de seu pai.

12. Presentes se receberam no meio de ti para se derramar sangue; usura e lucros tomaste e usaste de avareza com o teu próximo, oprimindo-o; mas de mim te esqueceste, diz o Senhor JEOVÁ.

13. E eis que bati as mãos contra a tua avareza de que usaste e por causa de teu sangue, que houve no meio de ti.

14. Estará firme o teu coração? Estarão fortes as tuas mãos, nos dias em que eu tratarei contigo? Eu, o SENHOR, o disse e o farei.

15. E espalhar-te-ei entre as nações, e espalhar-te-ei pelas terras, e porei termo à tua imundícia.

16. E tu serás profanada em ti mesma, aos olhos das nações, e saberás que eu sou o SENHOR.

17. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

18. Filho do homem, a casa de Israel se tornou para mim em escória; todos eles são bronze, e estanho, e ferro, e chumbo no meio do forno; em escória de prata se tornaram.

19. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Pois que todos vós vos tornastes em escória, eis que eu vos ajuntarei no meio de Jerusalém.

20. Como se ajuntam a prata, e o bronze, e o ferro, e o chumbo, e o estanho no meio do forno, para assoprar o fogo sobre eles, a fim de se fundirem, assim vos ajuntarei na minha ira e no meu furor, e ali vos deixarei, e fundirei.

21. E congregar-vos-ei e assoprarei sobre vós o fogo do meu furor; e sereis fundidos no meio dela.

22. Como se funde a prata no meio do forno, assim sereis fundidos no meio dela; e sabereis que eu, o SENHOR, derramei o meu furor sobre vós.

23. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

24. Filho do homem, dize-lhe: Tu és uma terra que não está purificada e que não tem chuva no dia da indignação.

25. Conjuração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas; tesouros e coisas preciosas tomam, multiplicam as suas viúvas no meio dela.

26. Os seus sacerdotes transgridem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles.

27. Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa, para derramarem o sangue, para destruírem as almas, para seguirem a avareza.

28. E os seus profetas têm feito para eles reboco de cal não adubada, vendo vaidade, e predizendo-lhes mentira e dizendo: Assim diz o Senhor JEOVÁ; sem que o SENHOR tivesse falado.

29. Ao povo da terra oprimem gravemente, e andam roubando, e fazem violência ao aflito e ao necessitado, e ao estrangeiro oprimem sem razão.

30. E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.

31. Por isso, eu derramei sobre eles a minha indignação; com o fogo do meu furor os consumi; fiz que o seu caminho recaísse sobre a sua cabeça, diz o Senhor JEOVÁ.

1. Veio mais a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, houve duas mulheres, filhas de uma mesma mãe.

3. Estas prostituíram-se no Egito; prostituíram-se na sua mocidade; ali foram apertados os seus peitos, e ali foram apalpados os seios da sua virgindade.

4. E os seus nomes eram: Oolá, a mais velha, e Oolibá, sua irmã; e foram minhas e tiveram filhos e filhas; e, quanto ao seu nome, Samaria é Oolá, e Jerusalém é Oolibá.

5. E prostituiu-se Oolá, sendo minha; e enamorou-se dos seus amantes, dos assírios, seus vizinhos,

6. vestidos de azul, prefeitos e magistrados, todos jovens de cobiçar, cavaleiros montados a cavalo.

7. Assim, cometeu ela as suas devassidões com eles, que eram todos a flor dos filhos da Assíria, e com todos aqueles de quem se enamorava; com todos os seus ídolos se contaminou.

8. E as suas impudicícias, que trouxe do Egito, não as deixou; porque com ela se deitaram na sua mocidade, e eles apalparam os seios da sua virgindade, e derramaram sobre ela a sua impudicícia.

9. Portanto, a entreguei na mão dos seus amantes, na mão dos filhos da Assíria, de quem se enamorara.

10. Estes descobriram a sua vergonha, levaram seus filhos e suas filhas, mas, a ela, mataram-na à espada; e foi afamada entre as mulheres, e sobre ela executaram juízos.

11. Vendo isso sua irmã Oolibá, corrompeu o seu amor mais do que ela, e as suas devassidões foram maiores do que as de sua irmã.

12. Enamorou-se dos filhos da Assíria, dos prefeitos e dos magistrados, seus vizinhos, vestidos com primor, cavaleiros que andam montados em cavalos, todos jovens de cobiçar.

13. E vi que se tinha contaminado; o caminho de ambas era o mesmo.

14. E aumentou as suas impudicícias, porque viu homens pintados na parede, imagens dos caldeus, pintadas de vermelho;

15. com os seus lombos cingidos e com tingidas tiaras largas na sua cabeça, todos com a aparência de capitães, semelhantes aos filhos de Babilônia em Caldéia, terra do seu nascimento.

16. E se enamorou deles, vendo-os com os seus olhos, e lhes mandou mensageiros à Caldéia.

17. Então, vieram a ela os filhos de Babilônia para o leito dos amores e a contaminaram com as suas impudicícias; e ela se contaminou com eles; então, apartou-se deles a alma dela.

18. Assim, pôs a descoberto as suas devassidões e descobriu a sua vergonha; então, a minha alma se apartou dela, como já se tinha apartado a minha alma de sua irmã.

19. Ela, todavia, multiplicou as suas prostituições, lembrando-se dos dias da sua mocidade, em que se prostituíra na terra do Egito.

20. E enamorou-se dos seus amantes, cujos membros são como membros de jumentos e cujo fluxo é como o fluxo de cavalos.

21. Assim, trouxeste à memória a apostasia da tua mocidade, quando os do Egito apalpavam os teus seios, os peitos da tua mocidade.

22. Por isso, ó Oolibá, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu suscitarei contra ti os teus amantes, dos quais se tinha apartado a tua alma, e os trarei contra ti de toda parte em redor:

23. os filhos de Babilônia, e todos os caldeus de Pecode, e de Soa, e de Coa, e todos os filhos da Assíria com eles, jovens de cobiçar, prefeitos e magistrados todos eles, capitães e homens afamados, todos eles montados a cavalo.

24. E virão contra ti com carros, carretas e rodas e com ajuntamento de povos; e se porão contra ti em redor com rodelas, e escudos, e capacetes; e porei diante deles o juízo, e julgar-te-ão segundo os seus juízos.

25. E porei contra ti o meu zelo, e usarão de indignação contigo; o nariz e as orelhas te tirarão, e o que te ficar de resto cairá à espada; teus filhos e tuas filhas eles te tomarão, e o que ficar por último em ti será consumido pelo fogo.

26. Também te despirão as tuas vestes e te tomarão as tuas jóias de adorno.

27. Assim farei cessar em ti a tua malignidade e a tua corrupção da terra do Egito; e não levantarás os olhos para eles, nem te lembrarás mais do Egito.

28. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu te entregarei na mão dos que aborreces, na mão daqueles de quem se tinha apartado a tua alma.

29. E te tratarão com ódio, e levarão todo o teu trabalho, e te deixarão nua e despida; e descobrir-se-á a vergonha da tua prostituição, e a tua malignidade, e as tuas devassidões.

30. Essas coisas se te farão, porque te prostituíste após os gentios e te contaminaste com os seus ídolos.

31. No caminho de tua irmã, andaste; por isso, entregarei o seu copo na tua mão.

32. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Beberás o copo de tua irmã, fundo e largo; servirás de riso e escárnio; ele leva muito.

33. De embriaguez e de dor te encherás; o copo de tua irmã Samaria é copo de espanto e de assolação.

34. Bebê-lo-ás, pois, e esgotá-lo-ás, e os seus cacos roerás, e os teus peitos arrancarás; porque eu o anunciei, diz o Senhor JEOVÁ.

35. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Como te esqueceste de mim e me lançaste para trás das tuas costas, também carregarás com a tua malignidade e as tuas devassidões.

36. E disse-me o SENHOR: Filho do homem, julgarias a Oolá e a Oolibá? Mostra-lhes, pois, as suas abominações.

37. Porque adulteraram, e sangue se acha nas suas mãos; com os seus ídolos adulteraram, e até os seus filhos, que de mim geraram, fizeram passar pelo fogo, para os consumirem.

38. E ainda isto me fizeram: contaminaram o meu santuário no mesmo dia e profanaram os meus sábados.

39. Porquanto, havendo sacrificado seus filhos aos seus ídolos, vinham ao meu santuário no mesmo dia para o profanarem; e eis que assim fizeram no meio da minha casa.

40. E, o que mais é, mandaram vir uns homens de longe; fora-lhes enviado um mensageiro, e eis que vieram; por amor deles te lavaste, coloriste os teus olhos, e te ornaste de enfeites.

41. E te assentaste sobre um leito de honra, diante do qual estava uma mesa preparada; e puseste sobre ela o meu incenso e o meu óleo.

42. Havia com ela a voz de uma multidão satisfeita, e com homens de classe baixa foram trazidos beberrões do deserto; e puseram braceletes nas suas mãos e coroas de esplendor na sua cabeça.

43. Então, disse eu à envelhecida em adultérios: Agora deveras se contaminarão com ela, e ela, com eles.

44. E entraram a ela, como quem entra a uma prostituta; assim, entraram a Oolá e a Oolibá, mulheres infames.

45. De maneira que homens justos as julgarão como se julgam as adúlteras e como se julgam as que derramam o sangue; porque adúlteras são, e sangue há nas suas mãos.

46. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Farei subir contra elas uma congregação e as entregarei ao desterro e ao roubo.

47. E a congregação as apedrejará com pedras e as acutilará com as suas espadas; a seus filhos e suas filhas matarão e as suas casas queimarão a fogo.

48. Assim, farei cessar a infâmia da terra, para que se escarmentem todas as mulheres e não façam conforme a vossa infâmia.

49. E a vossa infâmia carregareis sobre vós e levareis os pecados dos vossos ídolos; e sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, no nono ano, no décimo mês, aos dez do mês, dizendo:

2. Filho do homem, escreve o nome deste dia, deste mesmo dia; porque o rei de Babilônia se aproxima de Jerusalém neste mesmo dia.

3. E usa de uma comparação para com a casa rebelde e dize-lhe: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Põe a panela ao lume, e põe-na, e deita-lhe água dentro,

4. e ajunta nela bons pedaços de carne, todos os bons pedaços, as pernas e as espáduas, e enche-a de ossos escolhidos.

5. Pega no melhor do rebanho e queima também os ossos debaixo dela; fá-la ferver bem, e cozam-se dentro dela os seus ossos.

6. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai da cidade sanguinária, da panela que escuma, e cuja escuma não saiu dela! Tira dela pedaço a pedaço, e não caia sorte sobre ela.

7. Porque o seu sangue está no meio dela; sobre uma penha descalvada o pôs e não o derramou sobre a terra, para o cobrir com pó;

8. para fazer subir a indignação, para tomar vingança, eu pus o seu sangue numa penha descalvada, para que não seja coberto.

9. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai da cidade sanguinária! Também eu farei uma grande fogueira.

10. Amontoa muita lenha, acende o fogo, consome a carne e tempera-a com especiarias, e ardam os ossos.

11. Então, a porás vazia sobre as suas brasas, para que ela aqueça, e se queime a sua ferrugem, e se funda a sua imundícia no meio dela, e se consuma a sua escuma.

12. De vaidades se cansou; e não saiu dela a sua muita escuma; ao fogo irá a sua escuma.

13. Na tua imundícia está a infâmia, pois te purifiquei, e tu não te purificaste; nunca mais serás purificada da tua imundícia, enquanto eu não fizer descansar sobre ti a minha indignação.

14. Eu, o SENHOR disse: Será assim, e o farei; não tornarei atrás e não pouparei, nem me arrependerei; conforme os teus caminhos e conforme os teus feitos, te julgarão, diz o Senhor JEOVÁ.

15. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

16. Filho do homem, eis que tirarei de ti o desejo dos teus olhos de um golpe, mas não lamentarás, nem chorarás, nem te correrão as lágrimas.

17. Refreia o teu gemido; não tomarás luto por mortos; ata o teu turbante e coloca nos pés os teus sapatos; e não te rebuçarás e o pão dos homens não comerás.

18. E falei ao povo pela manhã, e à tarde morreu minha mulher; e fiz pela manhã como se me deu ordem.

19. E o povo me disse: Não nos farás saber o que significam estas coisas que estás fazendo?

20. E eu lhes disse: Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

21. Dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu profanarei o meu santuário, a glória da vossa fortaleza, o desejo dos vossos olhos e o regalo da vossa alma; e vossos filhos e vossas filhas, que deixastes, cairão à espada.

22. E fareis como eu fiz; não vos rebuçareis e não comereis o pão dos homens.

23. E tereis na cabeça os vossos turbantes e os vossos sapatos, nos pés; não lamentareis, nem chorareis, mas definhar-vos-eis nas vossas maldades e gemereis uns com os outros.

24. Assim vos servirá Ezequiel de sinal; conforme tudo quanto fez, fareis; e, quando isso suceder, então, sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.

25. E, quanto a ti, filho do homem, não sucederá que, no dia que eu lhes tirar a sua fortaleza, o gozo do seu ornamento, o desejo dos seus olhos, a saudade da sua alma e seus filhos e suas filhas,

26. nesse dia, virá ter contigo algum que escapar, para to fazer ouvir com os ouvidos?

27. Nesse dia, abrir-se-á a tua boca para com aquele que escapar; e falarás e por mais tempo não ficarás mudo; assim, virás a ser para eles um sinal maravilhoso, e saberão que eu sou o SENHOR.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, dirige o rosto contra os filhos de Amom e profetiza contra eles.

3. E dize aos filhos de Amom: Ouvi a palavra do Senhor JEOVÁ: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto que tu disseste: Ah! Ah!, acerca do meu santuário, quando foi profanado; e acerca da terra de Israel, quando foi assolada; e acerca da casa de Judá, quando foi para o cativeiro;

4. eis que te entregarei em possessão aos do Oriente, e estabelecerão os seus paços em ti e porão em ti as suas moradas; eles comerão os teus frutos e beberão o teu leite.

5. E farei de Rabá uma estrebaria de camelos e dos filhos de Amom, um curral de ovelhas; e sabereis que eu sou o SENHOR.

6. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto como bateste com as mãos, e pateaste com os pés, e te alegraste de coração em toda a tua maldade contra a terra de Israel,

7. eis que eu estenderei a mão contra ti, e te darei por despojo às nações, e te arrancarei dentre os povos, e te destruirei dentre as terras, e acabarei de todo contigo; e saberás que eu sou o SENHOR.

8. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto como dizem Moabe e Seir: Eis que a casa de Judá é como todas as nações;

9. portanto, eis que eu abrirei o lado de Moabe desde as cidades, desde as suas cidades fora das fronteiras, a glória da terra, Bete-Jesimote, Baal-Meom e até Quiriataim;

10. até aos filhos do Oriente, à terra dos filhos de Amom, a qual entregarei em possessão, para que não haja memória dos filhos de Amom entre as nações.

11. Também executarei juízos em Moabe, e os moabitas saberão que eu sou o SENHOR.

12. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Pois que Edom se houve vingativamente para com a casa de Judá, e se fizeram culpadíssimos, quando se vingaram dela,

13. portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Também estenderei a mão contra Edom, e arrancarei dele homens e animais; e o tornarei em deserto desde Temã, e até Dedã cairão à espada.

14. E exercerei a minha vingança sobre Edom, pela mão do meu povo de Israel; este fará em Edom segundo a minha ira e segundo o meu furor; e os edomitas conhecerão a minha vingança, diz o Senhor JEOVÁ.

15. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto como os filisteus usaram de vingança e executaram vingança de coração com malícia, para destruírem com perpétua inimizade,

16. portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu estendo a mão contra os filisteus, e arrancarei os quereteus, e destruirei o resto da costa do mar.

17. E executarei neles grandes vinganças, com castigos de furor, e saberão que eu sou o SENHOR, quando eu tiver exercido a minha vingança sobre eles.

1. E sucedeu, no undécimo ano, ao primeiro do mês, que veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, visto como Tiro disse no tocante a Jerusalém: Ah! Ah! Está quebrada a porta dos povos; virou-se para mim; eu me encherei, agora que ela está assolada,

3. portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações, como se o mar fizesse subir as suas ondas.

4. Elas destruirão os muros de Tiro e derribarão as suas torres; e eu varrerei o seu pó e dela farei uma penha descalvada.

5. No meio do mar, virá a ser um enxugadouro das redes; porque eu o anunciei, diz o Senhor JEOVÁ; e ela servirá de despojo para as nações.

6. E suas filhas, que estão no campo, serão mortas, à espada; e saberão que eu sou o SENHOR.

7. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu trarei contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babilônia, desde o Norte, o rei dos reis, com cavalos, e com carros, e com cavaleiros, e companhias, e muito povo.

8. As tuas filhas, no campo ele as matará à espada, e fará um baluarte contra ti, e fundará uma tranqueira contra ti, e levantará rodelas contra ti.

9. E porá trabucos em frente de ti contra os teus muros e derribará as tuas torres com os seus machados.

10. Pela multidão de seus cavalos te cobrirá de pó; os teus muros tremerão com o estrondo dos cavaleiros, e das rodas, e dos carros, quando ele entrar pelas tuas portas, como pelas entradas de uma cidade em que se fez brecha.

11. Com as unhas dos seus cavalos pisará todas as tuas ruas; ao teu povo matará à espada, e as colunas da tua fortaleza cairão por terra.

12. E roubarão as tuas riquezas, e saquearão as tuas mercadorias, e derribarão os teus muros, e arrasarão as tuas casas preciosas; e as tuas pedras, e as tuas madeiras, e o teu pó lançarão no meio das águas.

13. E farei cessar o arruído das tuas cantigas, e o som das tuas harpas não se ouvirá mais.

14. E farei de ti uma penha descalvada; virás a ser um enxugadouro das redes, nunca mais serás edificada; porque eu, o SENHOR, o falei, diz o Senhor JEOVÁ.

15. Assim diz o Senhor JEOVÁ a Tiro: Não tremerão as ilhas com o estrondo da tua queda, quando gemerem os traspassados, quando se fizer uma espantosa matança no meio de ti?

16. E todos os príncipes do mar descerão dos seus tronos, e tirarão de si os seus mantos, e despirão as suas vestes bordadas; de tremores se vestirão, sobre a terra se assentarão e estremecerão a cada momento; e, por tua causa, pasmarão.

17. E levantarão uma lamentação sobre ti e te dirão: Como pereceste, ó bem povoada e afamada cidade, que foste forte no mar; tu e os teus moradores, que atemorizaram a todos os teus visitantes!

18. Agora, estremecerão as ilhas no dia da tua queda; as ilhas, que estão no mar, turbar-se-ão com tua saída.

19. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Quando eu te tiver feito uma cidade assolada, como as cidades que se não habitam, quando fizer sobre ti um abismo, e as muitas águas te cobrirem,

20. então, te farei descer com os que descem à cova, ao povo antigo, e te deitarei nas mais baixas partes da terra, em lugares desertos antigos, com os que descem à cova, para que não sejas habitada; e estabelecerei a glória na terra dos viventes.

21. Farei de ti um grande espanto, e não serás mais; quando te buscarem, nunca mais serás achada, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Tu, pois, ó filho do homem, levanta uma lamentação sobre Tiro.

3. E dize a Tiro, que habita nas estradas do mar e negocia com os povos em muitas ilhas: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ó Tiro, tu dizes: Eu sou perfeita em formosura.

4. No coração dos mares estão os teus termos; os que te edificaram aperfeiçoaram a tua formosura.

5. Fabricaram todos os teus conveses de faias de Senir; trouxeram cedros do Líbano para fazerem mastros para ti.

6. Fizeram os teus remos de carvalhos de Basã; a companhia dos assírios fez os teus bancos de marfim das ilhas dos quiteus.

7. Linho fino bordado do Egito era a tua cortina, para te servir de vela; azul e púrpura das ilhas de Elisá eram a tua cobertura.

8. Os moradores de Sidom e de Arvade foram os teus remeiros; os teus sábios, ó Tiro, que se achavam em ti, esses foram os teus pilotos.

9. Os anciãos de Gebal e seus sábios foram em ti os que consertavam as tuas fendas; todos os navios do mar e os marinheiros se acharam em ti, para tratarem dos teus negócios.

10. Os persas, e os lídios, e os de Pute eram, no teu exército, os teus soldados; escudos e capacetes penduraram em ti; eles fizeram a tua beleza.

11. Os filhos de Arvade e o teu exército estavam sobre os teus muros em redor, e os gamaditas, sobre as tuas torres; penduravam os seus escudos nos teus muros em redor; eles aperfeiçoavam a tua formosura.

12. Társis negociava contigo, por causa da abundância de toda casta de fazenda; com prata, ferro, estanho e chumbo negociavam em tuas feiras.

13. Javã, Tubal e Meseque eram teus mercadores; com escravos e objetos de bronze fizeram negócios contigo.

14. Das casas de Togarma traziam às tuas feiras cavalos, e cavaleiros, e machos.

15. Os filhos de Dedã eram os teus mercadores; muitas ilhas eram o mercado da tua mão; dentes de marfim e madeira preta tornavam a dar-te em presente.

16. A Síria negociava contigo por causa da multidão das tuas obras; esmeralda, e púrpura, e obra bordada, e seda, e corais, e cristais traziam às tuas feiras.

17. Judá e a terra de Israel eram os teus mercadores; com o trigo de Minite, e confeitos, e mel, e azeite, e bálsamo fizeram negócios contigo.

18. Damasco negociava contigo, por causa da multidão das tuas obras, por causa da multidão de toda sorte de fazenda, com vinho de Helbom e lã branca.

19. Também Dã e Javã, o caminhante, traficavam nas tuas feiras; ferro polido, casca e cana aromática entravam no teu negócio.

20. Dedã negociava contigo com panos preciosos para carros.

21. Arábia e todos os príncipes de Quedar, eram eles os mercadores de tua mão, com cordeiros, e carneiros, e bodes; nessas coisas negociavam contigo.

22. Os mercadores de Sabá e Raamá, eram eles os teus mercadores; em todos os mais refinados aromas, e em toda pedra preciosa, e em ouro negociavam nas tuas feiras.

23. Harã, e Cane, e Éden, os mercadores de Sabá, Assur e Quilmade negociavam contigo.

24. Estes eram teus mercadores em toda sorte de mercadorias, em fardos de jacinto e de bordados, e em cofres de roupas preciosas, amarrados com cordas e feitos de cedro.

25. Os navios de Társis eram as tuas caravanas, por causa do teu negócio; e te encheste e te glorificaste muito no meio dos mares.

26. Os teus remeiros te conduziram sobre grandes águas; o vento oriental te quebrantou no meio dos mares.

27. As tuas fazendas, as tuas feiras, o teu negócio, os teus marinheiros, os teus pilotos, os que consertavam as tuas fendas, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados, que estão em ti, juntamente com toda a tua congregação, que está no meio de ti, cairão no meio dos mares no dia da tua queda.

28. Ao estrondo da gritaria dos teus pilotos tremerão os arrabaldes.

29. E todos os que pegam no remo, os marinheiros, e todos os pilotos do mar descerão de seus navios e na terra pararão.

30. E farão ouvir a sua voz sobre ti, e gritarão amargamente, e lançarão pó sobre a cabeça, e na cinza se revolverão.

31. E se farão inteiramente calvos por tua causa, e se cingirão de panos de saco, e chorarão sobre ti com amargura de alma, com amarga lamentação.

32. E levantarão uma lamentação sobre ti no seu pranto e lamentarão sobre ti, dizendo: Quem foi como Tiro, como a que está reduzida ao silêncio no meio do mar?

33. Quando as tuas mercadorias eram exportadas pelos mares, fartaste a muitos povos; com a multidão da tua fazenda e do teu negócio, enriqueceste os reis da terra.

34. No tempo em que foste quebrantada nos mares, nas profundezas das águas, caíram os teus negócios e toda a tua congregação no meio de ti.

35. Todos os moradores das ilhas foram cheios de espanto por tua causa; e os seus reis tremeram em grande maneira e foram perturbados no seu rosto.

36. Os mercadores dentre os povos assobiaram sobre ti; tu te tornaste em grande espanto, e nunca mais serás para sempre.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto como se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares ( sendo tu homem e não Deus ); e estimas o teu coração como se fora o coração de Deus,

3. eis que mais sábio és que Daniel, não há segredo algum que se possa esconder de ti;

4. pela tua sabedoria e pelo teu entendimento alcançaste o teu poder e adquiriste ouro e prata nos teus tesouros;

5. pela extensão da tua sabedoria no teu comércio, aumentaste o teu poder; e eleva-se o teu coração por causa do teu poder,

6. portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Pois que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus,

7. eis que eu trarei sobre ti estranhos, os mais formidáveis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas contra a formosura da tua sabedoria e mancharão o teu resplendor.

8. À cova te farão descer, e morrerás da morte dos traspassados no meio dos mares.

9. Dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Mas tu és homem e não Deus na mão do que te traspassa.

10. Da morte dos incircuncisos morrerás, por mãos dos estranhos; porque eu o falei, diz o Senhor JEOVÁ.

11. Veio mais a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

12. Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.

13. Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados.

14. Tu erasquerubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.

15. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.

16. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas.

17. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.

18. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem.

19. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre.

20. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

21. Filho do homem, dirige o rosto contra Sidom e profetiza contra ela,

22. e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis-me contra ti, ó Sidom, e serei glorificado no meio de ti; e saberão que eu sou o SENHOR, quando nela executar juízos e nela me santificar.

23. Porque enviarei contra ela a peste e o sangue nas suas ruas, e os traspassados cairão no meio dela, estando a espada em roda contra ela; e saberão que eu sou o SENHOR.

24. E a casa de Israel nunca mais terá espinho que a pique, nem espinho que cause dor, de qualquer que ao redor deles os roubam; e saberão que eu sou o Senhor JEOVÁ.

25. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Quando eu congregar a casa de Israel dentre os povos entre os quais estão espalhados e eu me santificar entre eles, perante os olhos das nações, então, habitarão na sua terra que dei a meu servo, a Jacó.

26. E habitarão nela seguros, e edificarão casas, e plantarão vinhas; sim, habitarão seguros, quando eu executar juízos contra todos os que roubam nos seus contornos; e saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus.

1. No décimo ano, no décimo mês, no dia doze do mês, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, dirige o rosto contra Faraó, rei do Egito, e profetiza contra ele e contra todo o Egito.

3. Fala e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis-me contra ti, ó Faraó, rei do Egito, grande dragão, que pousas no meio dos teus rios e que dizes: O meu rio é meu, e eu o fiz para mim.

4. Mas eu porei anzóis em teus queixos e prenderei o peixe dos teus rios às tuas escamas; e todo peixe dos teus rios se pegará às tuas escamas.

5. E te deixarei no deserto, a ti e a todo peixe dos teus rios; sobre a face do campo cairás, não serás recolhido nem ajuntado; aos animais da terra e às aves do céu te dei por mantimento.

6. E saberão todos os moradores do Egito que eu sou o SENHOR, porque se tornaram um bordão de cana para a casa de Israel.

7. Tomando-te eles pela mão, te quebraste e lhes rasgaste todo o ombro; e, encostando-se eles a ti, te quebraste, tornando imóveis todos os seus lombos.

8. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu trarei sobre ti a espada e separarei de ti homem e animal.

9. E a terra do Egito se tornará em assolação e deserto; e saberão que eu sou o SENHOR. Porque disseste: O rio é meu, e eu o fiz,

10. portanto, eis que eu estou contra ti e contra os teus rios; e tornarei a terra do Egito em desertas e assoladas solidões, desde Migdol até Sevene, até aos confins da Etiópia.

11. Não passará por ela pé de homem, nem pé de animal passará por ela, nem será habitada quarenta anos.

12. Porquanto tornarei a terra do Egito em assolação no meio das terras assoladas; e as suas cidades no meio das cidades desertas se tornarão em assolação por quarenta anos; e espalharei os egípcios entre as nações e os derramarei pelas terras.

13. Mas assim diz o Senhor JEOVÁ: Ao cabo de quarenta anos, ajuntarei os egípcios dentre os povos entre os quais foram espalhados.

14. E removerei o cativeiro dos egípcios e os farei voltar à terra de Patros, à terra de sua origem; e serão ali um reino baixo.

15. Mais baixo se fará do que os outros reinos e nunca mais se exalçará sobre as nações; porque os diminuirei, para que não dominem sobre as nações.

16. E não terá mais da casa de Israel a confiança para lhes trazer à lembrança a sua iniqüidade, quando olharem para trás deles; antes, saberão que eu sou o Senhor JEOVÁ.

17. E sucedeu que, no ano vinte e sete, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

18. Filho do homem, Nabucodonosor, rei de Babilônia, fez com que o seu exército prestasse um grande serviço contra Tiro; toda cabeça se tornou calva, e todo ombro se pelou, e não houve paga de Tiro para ele, nem para o seu exército, pelo serviço que prestou contra ela.

19. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu darei a Nabucodonosor, rei de Babilônia, a terra do Egito; e levará a sua multidão, e tomará o seu despojo, e roubará a sua presa, e isso será a paga para o seu exército.

20. Por paga do seu trabalho, com que serviu contra ela, lhe dei a terra do Egito, visto que trabalharam por mim, diz o Senhor JEOVÁ.

21. Naquele dia, farei brotar o poder na casa de Israel e te darei abrimento da boca no meio deles; e saberão que eu sou o SENHOR.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Gemei: Ah! Aquele dia!

3. Porque está perto o dia, sim, está perto o dia do SENHOR, dia nublado; o tempo dos gentios ele será.

4. E uma espada virá ao Egito, e haverá grande dor na Etiópia, quando caírem os traspassados no Egito; e tomarão a sua multidão, e quebrar-se-ão os seus fundamentos.

5. Etiópia, e Pute, e Lude, e toda mistura de gente, e Cube, e os filhos da terra do concerto com eles cairão à espada.

6. Assim diz o SENHOR: Também cairão os que o Egito sustém, e descerá a soberba de seu poder; desde Migdol até Sevene, ali cairão à espada, diz o Senhor JEOVÁ.

7. E serão assolados no meio das terras assoladas; e as suas cidades estarão no meio das cidades desertas.

8. E saberão que eu sou o SENHOR, quando eu puser fogo ao Egito e forem destruídos todos os que lhe davam auxílio.

9. Naquele dia, sairão mensageiros de diante de mim em navios, para espantarem a Etiópia descuidada; e haverá neles grandes dores, como no dia do Egito; porque eis que já vem.

10. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eu, pois, farei cessar a multidão do Egito, por mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia.

11. Ele e o seu povo com ele, os mais formidáveis das nações, serão levados para destruírem a terra; e desembainharão as suas espadas contra o Egito e encherão a terra de traspassados.

12. E os rios farei secos, e venderei a terra, entregando-a na mão dos maus, e assolarei a terra e a sua plenitude pela mão de estranhos; eu, o SENHOR, o disse.

13. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Também destruirei os ídolos e farei cessar as imagens de Nofe; e não haverá mais um príncipe da terra do Egito; e porei o temor na terra do Egito.

14. E assolarei Patros, e porei fogo em Zoã, e executarei juízos em Nô.

15. E derramarei o meu furor sobre Sim, a força do Egito, e exterminarei a multidão de Nô.

16. E atearei um fogo no Egito; Sim terá grande dor, e Nô será fendida, e Nofe terá angústias cotidianas.

17. Os jovens de Áven e Pi-Besete cairão à espada, e estas cidades cairão em cativeiro.

18. E em Tafnes se escurecerá o dia, quando eu quebrar ali os jugos do Egito, e nela cessar a soberba da sua força; uma nuvem a cobrirá, e suas filhas cairão em cativeiro.

19. Assim, executarei juízos no Egito, e saberão que eu sou o SENHOR.

20. E sucedeu que, no ano undécimo, no mês primeiro, aos sete do mês, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

21. Filho do homem, eu quebrei o braço de Faraó, rei do Egito, e eis que não lhe aplicarão emplastos, nem lhe porão ligaduras para o atar, para o esforçar, para que pegue da espada.

22. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu estou contra Faraó, rei do Egito, e quebrarei os seus braços, tanto o forte como o que está quebrado, e farei cair da sua mão a espada.

23. E espalharei os egípcios entre as nações, e os espalharei pelas terras.

24. E esforçarei os braços do rei da Babilônia e porei a minha espada na sua mão; mas quebrarei os braços de Faraó, e diante dele gemerá como geme o traspassado.

25. Eu levantarei os braços do rei de Babilônia, mas os braços de Faraó cairão; e saberão que eu sou o SENHOR, quando eu puser a minha espada na mão do rei da Babilônia e ele a estender sobre a terra do Egito.

26. E espalharei os egípcios entre as nações e os espalharei pelas terras; assim saberão que eu sou o SENHOR.

1. E sucedeu, no ano undécimo, no terceiro mês, ao primeiro do mês, que veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, dize a Faraó, rei do Egito, e à sua multidão: A quem és semelhante na tua grandeza?

3. Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o seu topo estava entre os ramos espessos.

4. As águas o fizeram crescer, o abismo o exalçou, as suas correntes corriam em torno da sua plantação, e ela enviava os regatos a todas as árvores do campo.

5. Por isso, se elevou a sua estatura sobre todas as árvores do campo, e se multiplicaram os seus ramos, e se alongaram as suas varas, por causa das muitas águas que enviava.

6. Todas as aves do céu se aninhavam nos seus ramos, e todos os animais do campo geravam debaixo dos seus ramos, e todos os grandes povos se assentavam à sua sombra.

7. Assim, era ele formoso na sua grandeza, na extensão dos seus ramos, porque a sua raiz estava junto às muitas águas.

8. Os cedros não o podiam escurecer no jardim de Deus; as faias não igualavam os seus ramos, e as castanheiras não eram como os seus renovos; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a ele na sua formosura.

9. Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; e todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja dele.

10. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Como te elevaste na tua estatura, e se levantou o seu topo no meio dos espessos ramos, e o seu coração se exalçou na sua altura,

11. eu o entregarei na mão da mais poderosa das nações, que lhe dará o tratamento merecido pela sua impiedade; o lançarei fora.

12. E estranhos, os mais formidáveis das nações, o cortaram e o deixaram; caíram os seus ramos sobre os montes e por todos os vales, e os seus renovos foram quebrados por todas as correntes da terra; e todos os povos da terra se retiraram da sua sombra e o deixaram.

13. Todas as aves do céu habitavam sobre a sua ruína, e todos os animais do campo se acolheram sob os seus ramos;

14. para que todas as árvores junto às águas não se exaltem na sua estatura, nem levantem o seu topo no meio dos ramos espessos, nem as que bebem as águas venham a confiar em si, por causa da sua altura; porque todos estão entregues à morte, até à terra mais baixa, no meio dos filhos dos homens, com os que descem à cova.

15. Assim diz o Senhor JEOVÁ: No dia em que ele desceu ao inferno, fiz eu que houvesse luto; fiz cobrir o abismo, por sua causa, e retive as suas correntes, e elas detiveram-se; e cobri o Líbano de preto por causa dele, e todas as árvores do campo por causa dele desfaleceram.

16. Ao som da sua queda, fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno com os que descem à cova; e todas as árvores do Éden, a flor e o melhor do Líbano, todas as que bebem águas se consolavam na terra mais baixa.

17. Também estes com ele descerão ao inferno, a juntar-se aos que foram traspassados à espada; sim, aos que foram seu braço e que estavam assentados à sombra no meio das nações.

18. A quem, pois, és semelhante em glória e em grandeza entre as árvores do Éden? Todavia, descerás com as árvores do Éden à terra mais baixa; no meio dos incircuncisos jazerás com os que foram traspassados à espada; este é Faraó e toda a sua multidão, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E sucedeu que, no ano duodécimo, no mês duodécimo, ao primeiro do mês, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, levanta uma lamentação sobre Faraó, rei do Egito, e dize-lhe: Semelhante eras a um filho de leão entre as nações, e tu foste como um dragão nos mares, e ferias os teus rios, e turbavas as águas com os teus pés, e sujavas os teus rios.

3. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Portanto, estenderei sobre ti a minha rede com ajuntamento de muitos povos, e te farão subir na minha rede.

4. Então, te deixarei em terra; sobre a face do campo te lançarei e farei morar sobre ti todas as aves do céu; e se fartarão de ti os animais de toda a terra.

5. E porei as tuas carnes sobre os montes e encherei os vales da tua altura.

6. E a terra onde nadas regarei com o teu sangue até aos montes, e as correntes se encherão de ti.

7. E, apagando-te eu, cobrirei os céus e enegrecerei as suas estrelas; ao sol encobrirei com uma nuvem, e a lua não deixará resplandecer a sua luz.

8. Todas as brilhantes luzes do céu enegrecerei sobre ti e trarei trevas sobre a tua terra, diz o Senhor JEOVÁ.

9. E afligirei o coração de muitos povos, quando eu levar a tua destruição entre as nações, às terras que não conheceste.

10. E farei com que muitos povos fiquem pasmados a teu respeito, e os seus reis tremam em grande maneira, quando eu brandir a minha espada ante o seu rosto; e estremecerão a cada momento, cada um pela sua vida, no dia da tua queda.

11. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: A espada do rei de Babilônia virá sobre ti.

12. Farei cair a multidão com as espadas dos valentes, que são todos os mais terríveis das nações; e eles destruirão a soberba do Egito, e toda a sua multidão será perdida.

13. E exterminarei todos os seus animais sobre as muitas águas; nem as turbará mais pé de homem, nem as turbarão unhas de animais.

14. Então, farei assentar as suas águas e farei correr os seus rios como o azeite, diz o Senhor JEOVÁ.

15. Quando eu tornar a terra do Egito em assolação, e a terra for assolada em sua plenitude, e quando ferir todos os que nela habitam, então, saberão que eu sou o SENHOR.

16. Esta é a lamentação com que lamentarão; as filhas das nações o lamentarão; sobre o Egito e sobre toda a sua multidão assim se lamentará, diz o Senhor JEOVÁ.

17. E sucedeu que, no ano duodécimo, aos quinze do mês, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

18. Filho do homem, pranteia sobre a multidão do Egito e faze-a descer, a ela e às filhas das nações magníficas, à terra mais baixa, aos que descem à cova.

19. A quem sobrepujas tu em beleza? Desce e deita-te com os incircuncisos.

20. No meio daqueles que foram traspassados à espada, eles cairão; à espada ela está entregue; arrastai-a e a toda a sua multidão.

21. Os mais poderosos dos valentes lhe falarão desde o meio do inferno, juntamente com os que a socorrem: Desceram e estão lá os incircuncisos, traspassados à espada.

22. Ali está Assur com todo o seu ajuntamento; em redor dele estão os seus sepulcros; todos eles foram traspassados e caíram à espada.

23. Os seus sepulcros foram postos no mais interior da cova, e o seu ajuntamento está em redor do seu sepulcro; todos foram traspassados, e caíram à espada os que tinham causado espanto na terra dos viventes.

24. Ali está Elão com toda a sua multidão, em redor do seu sepulcro; todos eles foram traspassados e caíram à espada; eles desceram incircuncisos às mais baixas partes da terra; causaram terror na terra dos viventes e levaram a sua vergonha com os que desceram à cova.

25. No meio dos traspassados, lhe puseram uma cama entre toda a sua multidão; ao redor dele estão os seus sepulcros; todos eles são incircuncisos, traspassados à espada; porque causaram terror na terra dos viventes e levaram a sua vergonha com os que desceram à cova; no meio dos traspassados foi posto.

26. Ali estão Meseque e Tubal com toda a sua multidão; ao redor deles estão os seus sepulcros; todos eles são incircuncisos e traspassados à espada, porquanto causaram terror na terra dos viventes.

27. E não se acharão com os valentes que caíram dos incircuncisos, os quais desceram ao sepulcro com as suas armas de guerra e puseram as suas espadas debaixo da sua cabeça, e a sua iniqüidade está sobre os seus ossos, porque eram o terror dos heróis na terra dos viventes.

28. Também tu, Egito, serás quebrado no meio dos incircuncisos e jazerás com os que foram traspassados à espada.

29. Ali está Edom, os seus reis e todos os seus príncipes, que, no seu poder, foram postos com os que foram traspassados à espada; estes jazem com os incircuncisos e com os que desceram à cova.

30. Ali estão os príncipes do Norte, todos eles, e todos os sidônios, que desceram com os traspassados, envergonhados com o terror causado pelo seu poder; e jazem incircuncisos com os que foram traspassados à espada e levam a sua vergonha com os que desceram à cova.

31. Faraó os verá e se consolará com toda a sua multidão; sim, o próprio Faraó e todo o seu exército, traspassados à espada, diz o Senhor JEOVÁ.

32. Porque também eu pus o meu espanto na terra dos viventes; pelo que jazerá no meio dos incircuncisos, com os traspassados à espada, Faraó e toda a sua multidão, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, fala aos filhos do teu povo e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra e o povo da terra tomar um homem dos seus termos e o constituir por seu atalaia;

3. e, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo;

4. se aquele que ouvir o som da trombeta não se der por avisado, e vier a espada e o tomar, o seu sangue será sobre a sua cabeça.

5. Ele ouviu o som da trombeta e não se deu por avisado; o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida.

6. Mas, se, quando o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, mas o seu sangue demandarei da mão do atalaia.

7. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lha anunciarás da minha parte.

8. Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o demandarei da tua mão.

9. Mas, quando tu tiveres falado para desviar o ímpio do seu caminho, para que se converta dele, e ele se não converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniqüidade, mas tu livraste a tua alma.

10. Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós, dizendo: Visto que as nossas prevaricações e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como viveremos então?

11. Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?

12. Tu, pois, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o fará escapar no dia da sua prevaricação; e, quanto à impiedade do ímpio, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua impiedade; nem o justo, pela justiça, poderá viver no dia em que pecar.

13. Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniqüidade, não virão em memória todas as suas justiças, mas na sua iniqüidade, que pratica, ele morrerá.

14. Quando eu também disser ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se converter do seu pecado e fizer juízo e justiça,

15. restituindo esse ímpio o penhor, pagando o furtado, andando nos estatutos da vida e não praticando iniqüidade, certamente viverá, não morrerá.

16. De todos os seus pecados com que pecou não se fará memória contra ele; juízo e justiça fez, certamente viverá.

17. Todavia, os filhos do teu povo dizem: Não é reto o caminho do Senhor; mas o próprio caminho deles é que não é reto.

18. Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniqüidade, morrerá nela.

19. E, convertendo-se o ímpio da sua impiedade e fazendo juízo e justiça, ele viverá por isto mesmo.

20. Todavia, vós dizeis: Não é reto o caminho do Senhor; julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel.

21. E sucedeu que, no ano duodécimo, no décimo mês, aos cinco do mês do nosso cativeiro, veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo: Ferida está a cidade.

22. Ora, a mão do SENHOR estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; abriu a minha boca, até que veio a mim pela manhã; e abriu-se a minha boca, e não fiquei mais em silêncio.

23. Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

24. Filho do homem, os moradores destes lugares desertos da terra de Israel falam, dizendo: Abraão era um só e possuiu esta terra; mas nós somos muitos; esta terra nos foi dada em possessão.

25. Dize-lhes, portanto: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Com sangue comeis, e levantais os olhos para os vossos ídolos, e derramais sangue! E possuíreis esta terra?

26. Vós vos estribais sobre a vossa espada, cometeis abominação, e contamina cada um a mulher do seu próximo! E possuireis a terra?

27. Assim lhes dirás: Assim disse o Senhor JEOVÁ: Vivo eu, que os que estiverem em lugares desertos cairão à espada, e o que estiver sobre a face do campo, o entregarei à fera, para que o coma, e os que estiverem em lugares fortes e em cavernas morrerão de pestilência.

28. E tornarei a terra em assolação e espanto, e cessará a soberba da sua força; e os montes de Israel ficarão tão assolados, que ninguém passará por eles.

29. Então, saberão que eu sou o SENHOR, quando eu tornar a terra em assolação e espanto, por todas as abominações que cometeram.

30. Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto às paredes e nas portas das casas; e fala um com o outro, cada um a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual seja a palavra que procede do SENHOR.

31. E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza.

32. E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.

33. Mas, quando vier isto ( eis que está para vir ), então, saberão que houve no meio deles um profeta.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?

3. Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.

4. A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

5. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e ficaram para pasto de todas as feras do campo, porquanto se espalharam.

6. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure, nem quem as busque.

7. Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:

8. Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas,

9. portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:

10. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu estou contra os pastores e demandarei as minhas ovelhas da sua mão; e eles deixarão de apascentar as ovelhas e não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e lhes não servirão mais de pasto.

11. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas e as buscarei.

12. Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as farei voltar de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.

13. E as tirarei dos povos, e as farei vir dos diversos países, e as trarei à sua terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto às correntes e em todas as habitações da terra.

14. Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será a sua malhada; ali, se deitarão numa boa malhada e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel.

15. Eu apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor JEOVÁ.

16. A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.

17. E, quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu julgarei entre gado pequeno e gado pequeno, entre carneiros e bodes.

18. Acaso não vos basta pastar o bom pasto, senão que pisais o resto de vossos pastos a vossos pés? E beber as profundas águas, senão que enlameais o resto com os vossos pés?

19. E, quanto às minhas ovelhas, elas pastam o que foi pisado com os vossos pés e bebem o que tem sido turvado com os vossos pés.

20. Por isso, o Senhor JEOVÁ assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre o gado gordo e o gado magro.

21. Visto como, com o lado e com o ombro, dais empurrões e, com as vossas pontas, escorneais todas as fracas, até que as espalhais para fora,

22. eu livrarei as minhas ovelhas, para que não sirvam mais de rapina, e julgarei entre gado miúdo e gado miúdo.

23. E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor.

24. E eu, o SENHOR, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o SENHOR, o disse.

25. E farei com elas um concerto de paz e acabarei com a besta ruim da terra; e habitarão no deserto seguramente e dormirão nos bosques.

26. E a elas e aos lugares ao redor do meu outeiro, eu porei por bênção; e farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bênção serão.

27. E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e estarão seguras na sua terra; e saberão que eu sou o SENHOR, quando eu quebrar as varas do seu jugo e as livrar da mão dos que se serviam delas.

28. E não servirão mais de rapina aos gentios, e a besta-fera da terra nunca mais as comerá; e habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante.

29. E lhes levantarei uma plantação de renome, e nunca mais serão consumidas pela fome na terra, nem mais levarão sobre si opróbrio dos gentios.

30. Saberão, porém, que eu, o SENHOR, seu Deus, estou com elas e que elas são o meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor JEOVÁ.

31. Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois, mas eu sou o vosso Deus, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, dirige o rosto contra o monte Seir e profetiza contra ele.

3. E dize-lhe: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu estou contra ti, ó monte Seir, e estenderei a mão contra ti, e te porei em assolação e espanto.

4. As tuas cidades porei em solidão, e tu te tornarás em assolação; e saberás que eu sou o SENHOR.

5. Pois que guardas inimizade perpétua e abandonaste os filhos de Israel à violência da espada, no tempo da extrema iniqüidade.

6. Por isso, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que te preparei para sangue, e o sangue te perseguirá; visto que não aborreceste o sangue, o sangue te perseguirá.

7. E farei do monte Seir uma extrema assolação e exterminarei dele o que por ele passa e o que por ele volta.

8. E encherei os seus montes dos seus traspassados; nos teus outeiros, e nos teus vales, e em todas as tuas correntes, cairão os traspassados à espada.

9. Em assolações perpétuas, te porei, e as tuas cidades nunca mais serão habitadas; assim sabereis que eu sou o SENHOR.

10. Visto como dizes: Os dois povos e as duas terras serão meus, e os possuiremos, sendo que o SENHOR se achava ali,

11. portanto, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que usarei conforme a tua ira e conforme a tua inveja, com que, no teu ódio, usaste contra eles; e serei conhecido deles, quando te julgar.

12. E saberás que eu, o SENHOR, ouvi todas as tuas blasfêmias, que proferiste contra os montes de Israel, dizendo: Já estão assolados, a nós nos são entregues por pasto.

13. Vós vos engrandecestes contra mim com a vossa boca e multiplicastes as vossas palavras contra mim; eu o ouvi.

14. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Enquanto se alegra toda a terra, a ti te porei em assolação.

15. Como te alegraste com a herança da casa de Israel, porque foi assolada, assim te farei a ti; assolado serás, ó monte Seir, e todo o Edom, sim, todo; e saberão que eu sou o SENHOR.

1. E tu, ó filho do homem, profetiza aos montes de Israel e dize: Montes de Israel, ouvi a palavra do SENHOR.

2. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Pois que diz o inimigo sobre vós: Ah! Ah! Até as eternas alturas serão nossa herança;

3. portanto, profetiza e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto que vos assolaram e devoraram em redor, para que ficásseis feitos herança do resto das nações, e andais em lábios paroleiros e na infâmia do povo,

4. portanto, ouvi, ó montes de Israel, a palavra do Senhor JEOVÁ: Assim diz o Senhor JEOVÁ aos montes e aos outeiros, às correntes e aos vales, aos lugares assolados e solitários e às cidades desamparadas, que se tornaram rapina e escárnio para o resto das nações que estão ao redor delas.

5. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Certamente, no fogo do meu zelo, falei contra o resto das nações e contra todo o Edom. Eles se apropriaram da minha terra, com alegria de todo o coração e com menosprezo de alma, para ser lançada à rapina.

6. Portanto, profetiza sobre a terra de Israel e dize aos montes, e aos outeiros, e às correntes, e aos vales: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que falei no meu zelo e no meu furor, porque levastes sobre vós o opróbrio dos gentios.

7. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Eu levantei a mão, para que os gentios que estão ao redor de vós levem o seu opróbrio sobre si mesmos.

8. Mas vós, ó montes de Israel, vós produzireis os vossos ramos e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel; porque estão prestes a vir.

9. Porque eis que eu estou convosco; e eu me voltarei para vós, e sereis lavrados e semeados.

10. E multiplicarei homens sobre vós, a toda a casa de Israel, sim, a toda ela; e as cidades serão habitadas, e os lugares devastados serão edificados.

11. E multiplicarei homens e animais sobre vós; e eles se multiplicarão e frutificarão; e vos farei habitar como dantes e farei vosso estado melhor que nos vossos princípios; e sabereis que eu sou o SENHOR.

12. E farei andar sobre vós os homens, o meu povo de Israel; eles te possuirão, e serás a sua herança e nunca mais os desfilharás.

13. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Visto como vos dizem: Tu és uma terra que devora os homens e és uma terra que desfilha os seus povos;

14. por isso, tu não devorarás mais os homens, nem desfilharás mais os teus povos, diz o Senhor JEOVÁ.

15. E farei que nunca mais se ouça em ti a afronta dos gentios; e não levarás mais sobre ti o opróbrio das nações, nem mais desfilharás a tua nação, diz o Senhor JEOVÁ.

16. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

17. Filho do homem, quando a casa de Israel habitava na sua terra, então, a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações; como a imundícia de uma mulher em sua separação, tal era o seu caminho perante o meu rosto.

18. Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra e dos seus ídolos com que a contaminaram.

19. E os espalhei entre as nações, e foram espalhados pelas terras; conforme os seus caminhos e conforme os seus feitos, eu os julguei.

20. E, chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois se dizia deles: Estes são o povo do SENHOR e saíram da sua terra.

21. Mas eu os poupei por amor do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi.

22. Dize, portanto, à casa de Israel: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Não é por vosso respeito que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanaste entre as nações para onde vós fostes.

23. E eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; e as nações saberão que eu sou o SENHOR, diz o Senhor JEOVÁ, quando eu for santificado aos seus olhos.

24. E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra.

25. Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.

26. E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.

27. E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.

28. E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus.

29. E vos livrarei de todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós.

30. E multiplicarei o fruto das árvores e a novidade do campo, para que nunca mais recebais o opróbrio da fome entre as nações.

31. Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos, que não foram bons; e tereis nojo em vós mesmos das vossas maldades e das vossas abominações.

32. Não é por amor de vós que eu faço isso, diz o Senhor JEOVÁ; notório vos seja: envergonhai-vos e confundi-vos pelos vossos caminhos, ó casa de Israel.

33. Assim diz o Senhor JEOVÁ: No dia em que eu vos purificar de todas as vossas maldades, então, farei com que sejam habitadas as cidades e sejam edificados os lugares devastados.

34. E a terra assolada se lavrará, em vez de estar assolada aos olhos de todos os que passam.

35. E dirão: Esta terra assolada ficou como jardim do Éden; e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas estão fortalecidas e habitadas.

36. Então, saberão as nações que ficarem de resto em redor de vós que eu, o SENHOR, tenho reedificado as cidades destruídas e plantado o que estava devastado; eu, o SENHOR, o disse e o farei.

37. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ainda por isso me pedirá a casa de Israel, que lho faça: multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho.

38. Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de famílias; e saberão que eu sou o SENHOR.

1. Veio sobre mim a mão do SENHOR; e o SENHOR me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,

2. e me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos.

3. E me disse: Filho do homem, poderão viver estes ossos? E eu disse: Senhor JEOVÁ, tu o sabes.

4. Então, me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR.

5. Assim diz o Senhor JEOVÁ a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.

6. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.

7. Então, profetizei como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso.

8. E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.

9. E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.

10. E profetizei como ele me deu ordem; então, o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército grande em extremo.

11. Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.

12. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.

13. E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu.

14. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu, o SENHOR, disse isso e o fiz, diz o SENHOR.

15. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

16. Tu, pois, ó filho do homem, toma um pedaço de madeira e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. E toma outro pedaço de madeira e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros.

17. E ajunta um ao outro, para que se unam e se tornem um só na tua mão.

18. E, quando te falarem os filhos do teu povo, dizendo: Não nos declararás o que significam estas coisas?

19. Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei a vara de José, que esteve na mão de Efraim, e as das tribos de Israel, suas companheiras, e as ajuntarei à vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão.

20. E os pedaços de madeira sobre que houveres escrito estarão na tua mão, perante os olhos deles.

21. Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra.

22. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.

23. E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações; e os livrarei de todos os lugares de sua residência em que pecaram e os purificarei; assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.

24. E meu servo Davi reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor; e andarão nos meus juízos, e guardarão os meus estatutos, e os observarão.

25. E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.

26. E farei com eles um concerto de paz; e será um concerto perpétuo; e os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.

27. E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

28. E as nações saberão que eu sou o SENHOR que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles, para sempre.

1. Veio mais a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2. Filho do homem, dirige o rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal, e profetiza contra ele.

3. E dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal.

4. E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos bizarramente, congregação grande, com escudo e rodela, manejando todos a espada;

5. persas, etíopes e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete;

6. Gomer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, da banda do Norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo.

7. Prepara-te, sim, dispõe-te, tu e todas as tuas congregações que se reuniram a ti, e serve-lhes tu de guarda.

8. Depois de muitos dias, serás visitado; no fim dos anos, virás à terra que se retirou da espada e que veio dentre muitos povos aos montes de Israel, que sempre serviram de assolação; mas aquela terra foi tirada dentre os povos, e todos eles habitarão seguramente.

9. Então, subirás, virás como uma tempestade, far-te-ás como uma nuvem para cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas, e muitos povos contigo.

10. Assim diz o Senhor JEOVÁ: E acontecerá, naquele dia, que terás imaginações no teu coração e conceberás um mau desígnio.

11. E dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas, virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro e não têm ferrolho nem portas;

12. isso a fim de tomar o despojo, e de arrebatar a presa, e tornar a tua mão contra as terras desertas que agora se habitam e contra o povo que se ajuntou dentre as nações, o qual tem gado e possessões e habita no meio da terra.

13. Sabá, e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus leõezinhos te dirão: Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e as possessões, para saquear grande despojo?

14. Portanto, profetiza, ó filho do homem, e dize a Gogue: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Não o saberás, naquele dia, quando o meu povo de Israel habitar com segurança?

15. Virás, pois, do teu lugar, das bandas do Norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande ajuntamento e exército numeroso;

16. e subirás contra o meu povo de Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra; no fim dos dias, sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu me houver santificado em ti os seus olhos, ó Gogue.

17. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Não és tu aquele de quem eu disse nos dias antigos, pelo ministério de meus servos, os profetas de Israel, os quais, naqueles dias, profetizaram largos anos, que te traria contra eles?

18. Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor JEOVÁ, que a minha indignação subirá a meus narizes.

19. Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, naquele dia, haverá grande tremor sobre a terra de Israel,

20. de tal sorte que tremerão diante da minha face os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens que estão sobre a face da terra; e os montes cairão, e os precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra.

21. Porque chamarei contra Gogue a espada, sobre todos os meus montes, diz o Senhor JEOVÁ; a espada de cada um se voltará contra seu irmão.

22. E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele.

23. Assim, eu me engrandecerei, e me santificarei, e me farei conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o SENHOR.

1. Tu, pois, ó filho do homem, profetiza ainda contra Gogue e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal.

2. E te farei voltear, e te porei seis anzóis, e te farei subir das bandas do Norte, e te trarei aos montes de Israel.

3. E tirarei o teu arco da tua mão esquerda e farei cair as tuas flechas da tua mão direita.

4. Nos montes de Israel, cairás, tu, e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; e às aves de rapina, e às aves de toda a asa, e aos animais do campo, te darei por pasto.

5. Sobre a face do campo cairás, porque eu falei, diz o Senhor JEOVÁ.

6. E enviarei um fogo sobre Magogue e entre os que habitam seguros nas ilhas; e saberão que eu sou o SENHOR.

7. E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo de Israel e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as nações saberão que eu sou o SENHOR, o Santo em Israel.

8. Eis que é vindo e se cumprirá, diz o Senhor JEOVÁ; este é o dia de que tenho falado.

9. E os habitantes das cidades de Israel sairão, e totalmente queimarão as armas, e os escudos, e as rodelas, com os arcos, e com as flechas, e com os bastões de mão, e com as lanças; e farão fogo com tudo isso por sete anos.

10. E não trarão lenha do campo, nem a cortarão dos bosques, mas com as armas acenderão fogo; e roubarão aos que os roubaram e despojarão aos que despojaram, diz o Senhor JEOVÁ.

11. E sucederá que, naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos que passam ao oriente do mar; e se espantarão os que por ele passarem; e ali sepultarão Gogue e toda a sua multidão e lhe chamarão o vale da Multidão de Gogue.

12. E a casa de Israel os enterrará por sete meses, para purificar a terra.

13. Sim, todo o povo da terra os enterrará, e será para eles memorável o dia em que eu for glorificado, diz o Senhor JEOVÁ.

14. E serão separados homens que incessantemente passarão pela terra, para que sepultem os que tiverem ficado sobre a face da terra, para a purificarem; durará sete meses este trabalho.

15. E os que passam pela terra a atravessarão, e, vendo alguém o osso de um homem, lhe levantará ao pé um sinal, até que os enterradores o enterrem no vale da Multidão de Gogue.

16. E também o nome da cidade será Hamoná; assim, purificarão a terra.

17. T u, pois, ó filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ: Dize às aves de toda espécie e a todos os animais do campo: Ajuntai-vos, e vinde, vinde de toda parte para o meu sacrifício, que eu sacrifiquei por vós, sacrifício grande nos montes de Israel, e comei carne, e bebei sangue.

18. Comereis a carne dos poderosos e bebereis o sangue dos príncipes da terra, dos carneiros, dos cordeiros, dos bodes e dos bezerros, todos engordados em Basã.

19. E comereis a gordura até vos fartardes e bebereis o sangue até vos embebedardes, a gordura e o sangue do meu sacrifício que sacrificarei por vós.

20. E vos fartareis, à minha mesa, de cavalos, e de carros, e de valentes, e de todos os homens de guerra, diz o Senhor JEOVÁ.

21. E eu porei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado.

22. E saberão os da casa de Israel que eu sou o SENHOR, seu Deus, desde aquele dia em diante.

23. E as nações saberão que os da casa de Israel, por causa da sua iniqüidade, foram levados em cativeiro, porque se rebelaram contra mim, e eu escondi deles a minha face e os entreguei nas mãos de seus adversários, e todos caíram à espada.

24. Conforme a sua imundícia e conforme as suas prevaricações, usei com eles e escondi deles a minha face.

25. Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Agora, tornarei a trazer os cativos de Jacó. E me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome.

26. E levarão sobre si a sua vergonha e toda a sua rebeldia com que se rebelaram contra mim, quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver quem os espante;

27. quando eu os tornar a trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e for santificado neles aos olhos de muitas nações.

28. Então, saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre as nações, e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e nenhum deles excluí.

29. Nem esconderei mais a minha face deles, quando eu houver derramado o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor JEOVÁ.

1. No ano vigésimo quinto do nosso cativeiro, no princípio do ano, no décimo dia do mês, catorze anos depois que a cidade foi ferida, naquele mesmo dia, veio sobre mim a mão do SENHOR e me levou para lá.

2. Em visões de Deus, me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; e havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul.

3. E, havendo-me levado ali, eis que um homem cuja aparência era como a aparência do cobre, tendo um cordel de linho na mão e uma cana de medir, estava em pé na porta.

4. E disse-me o homem: Filho do homem, vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, e põe no teu coração tudo quanto eu te fizer ver; porque, para to mostrar, foste tu aqui trazido; anuncia, pois, à casa de Israel tudo quanto tu vires.

5. E havia um muro fora da casa em redor e na mão do homem, uma cana de medir, de seis côvados, de um côvado e quatro dedos cada um; e ele mediu a largura do edifício: uma cana, e a altura, uma cana.

6. Então, veio à porta que olhava para o caminho do oriente, e subiu pelos seus degraus; mediu o umbral da porta: uma cana de largo; e o outro umbral: uma cana de largo.

7. E cada câmara tinha uma cana de comprido e uma cana de largo; e, entre as câmaras, havia cinco côvados; e o umbral da porta, ao pé do vestíbulo da porta, tinha uma cana, por dentro.

8. Também mediu o vestíbulo da porta por dentro: uma cana.

9. Então, mediu o outro alpendre da porta, que tinha oito côvados; e os seus pilares: dois côvados, e o vestíbulo da porta, por dentro.

10. E as câmaras da porta para o lado do oriente eram três deste lado, e três do outro, uma mesma medida era a das três; também os pilares deste lado e do outro tinham a mesma medida.

11. Mediu mais a largura da entrada da porta, que era de dez côvados; e o comprimento da porta: treze côvados.

12. E o espaço em frente das câmaras era de um côvado, e de um côvado, o espaço da outra banda; e cada câmara tinha seis côvados de um lado e seis côvados do outro.

13. Então, mediu a porta desde o telhado de uma câmara até ao telhado da outra: vinte e cinco côvados de largo, porta contra porta.

14. Também fez pilares de sessenta côvados e o átrio até ao pilar em roda da porta.

15. E, desde a dianteira da porta da entrada até à dianteira do vestíbulo da porta interior, havia cinqüenta côvados.

16. Feztambém nas câmaras janelas de fechar e nos seus pilares, dentro da porta ao redor, e da mesma sorte nos vestíbulos; e as janelas estavam à roda pela parte de dentro, e nos pilares havia palmeiras.

17. E ele me levou ao átrio exterior; e eis que havia nele câmaras e um solhado que estava feito no átrio em redor; trinta câmaras havia naquele solhado.

18. E o solhado da banda das portas era a par do comprimento das portas; o solhado estava mais baixo.

19. E mediu a largura da dianteira do átrio interior, por fora: cem côvados da banda do oriente e do norte.

20. E, quanto à porta que olhava para o caminho do norte, no átrio exterior, ele mediu o seu comprimento e a sua largura.

21. E as suas câmaras, três de uma banda e três da outra, e os seus pilares, e os seus vestíbulos eram da medida do primeiro vestíbulo; de cinqüenta côvados era o seu comprimento, e a largura, de vinte e cinco côvados.

22. E as suas janelas, e os seus vestíbulos, e as suas palmeiras eram da medida da porta que olhava para o caminho do oriente; e subia-se para ela por sete degraus, e o seu vestíbulo estava diante dela.

23. E estava a porta do átrio interior defronte da porta do norte e do oriente; e mediu de porta a porta: cem côvados.

24. Então, ele me levou ao caminho do sul, e eis que havia ali uma porta que olhava para o caminho do sul; e mediu os seus pilares e os seus vestíbulos conforme estas medidas.

25. E havia também janelas em redor dos seus vestíbulos, como as outras janelas; cinqüenta côvados, o comprimento, e a largura, vinte e cinco côvados.

26. E de sete degraus eram as suas subidas, e os seus vestíbulos estavam diante deles; e tinha palmeiras, uma de uma banda e outra da outra, nos seus pilares.

27. Também havia uma porta no átrio interior para o caminho do sul; e mediu de porta a porta, para o caminho do sul: cem côvados.

28. Então, me levou ao átrio interior pela porta do sul; e mediu a porta do sul, conforme estas medidas.

29. E as suas câmaras, e os seus pilares, e os seus vestíbulos eram conforme estas medidas; e tinham também janelas ao redor dos seus vestíbulos; o comprimento era de cinqüenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.

30. E havia vestíbulos em redor; o comprimento era de vinte e cinco côvados, e a largura, de cinco côvados.

31. E os seus vestíbulos estavam na direção do átrio exterior, e havia palmeiras nos seus pilares; e de oito degraus eram as suas subidas.

32. Depois, me levou ao átrio interior, para o caminho do oriente, e mediu a porta conforme estas medidas;

33. e também as suas câmaras, e os seus pilares, e os seus vestíbulos, conforme estas medidas; e havia também janelas em redor dos seus vestíbulos; o comprimento, de cinqüenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.

34. E os seus vestíbulos estavam no átrio de fora; também havia palmeiras nos seus pilares de uma e de outra banda; e eram as suas subidas de oito degraus.

35. Então, me levou à porta do norte e mediu conforme estas medidas;

36. as suas camarinhas, e os seus pilares, e os seus vestíbulos; também tinha janelas em redor; o comprimento era de cinqüenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.

37. E os seus pilares estavam no átrio exterior; também havia palmeiras nos seus pilares de uma e de outra banda; e eram as suas subidas de oito degraus.

38. E a sua câmara e a sua entrada estavam junto aos pilares dos vestíbulos onde lavavam o holocausto.

39. E no vestíbulo da porta havia duas mesas de uma banda e duas mesas da outra, para nelas se degolar o holocausto e o sacrifício pelo pecado e pela culpa.

40. Também da banda de fora da subida para a entrada da porta do norte havia duas mesas; e da outra banda, que estava no vestíbulo da porta, havia duas mesas.

41. Quatro mesas de uma, e quatro mesas da outra banda; aos lados da porta, oito mesas, sobre as quais imolavam.

42. E as quatro mesas para o holocausto eram de pedras lavradas; o comprimento era de um côvado e meio, e a largura, de um côvado e meio, e a altura, de um côvado; e sobre elas se punham os instrumentos com que imolavam o holocausto e o sacrifício.

43. E as suas bordas, de quatro dedos de comprimento, estavam fixadas por dentro em redor; e sobre as mesas estava a carne da oferta.

44. E fora da porta interior estavam as câmaras dos cantores, no átrio de dentro, que estava da banda da porta do norte e olhava para o caminho do sul; uma estava à banda da porta do oriente, a qual olhava para o caminho do norte.

45. E ele me disse: Esta câmara que olha para o caminho do sul é para os sacerdotes que têm a guarda do templo.

46. Mas a câmara que olha para o caminho do norte é para os sacerdotes que têm a guarda do altar; estes são os filhos de Zadoque, que se chegam ao SENHOR, dentre os filhos de Levi, para o servir.

47. E mediu o átrio: o comprimento, de cem côvados, e a largura, de cem côvados, um quadrado; e o altar estava diante do templo.

48. Então, me levou ao vestíbulo do templo e mediu cada pilar do vestíbulo: cinco côvados de uma banda e cinco côvados da outra; e a largura da porta, três côvados de uma banda e três côvados da outra.

49. O comprimento do vestíbulo era de vinte côvados, e a largura, de onze côvados; e era por degraus que se subia; e havia colunas junto aos pilares, uma de uma banda e outra da outra.

1. Então, me levou ao templo e mediu os pilares: seis côvados de largura de uma banda, e seis côvados de largura da outra, que era a largura do tabernáculo.

2. E a largura da entrada, dez côvados; e os lados da entrada, cinco côvados de uma banda e cinco côvados da outra; também mediu o seu comprimento, de quarenta côvados, e a largura, de vinte côvados.

3. E entrou dentro e mediu o pilar da entrada: dois côvados; e a entrada: seis côvados, e a largura da entrada, sete côvados.

4. Também mediu o seu comprimento: vinte côvados, e a largura, vinte côvados, diante do templo; e me disse: Esta é a Santidade das Santidades.

5. E mediu a parede do templo: seis côvados, e a largura das câmaras laterais, quatro côvados, por todo o redor do templo.

6. E as câmaras laterais, câmara sobre câmara, eram trinta e três por ordem e entravam na parede que tocava no templo pelas câmaras laterais em redor, para se susterem nelas, porque não travavam da parede do templo.

7. E havia maior largura e volta nas câmaras laterais para cima, porque o caracol do templo subia mui alto por todo o redor do templo; por isso, o templo tinha mais largura para cima; e assim da câmara baixa se subia à mais alta pelo meio.

8. E olhei para a altura do templo em redor; e eram os fundamentos das câmaras laterais da medida de uma cana inteira: seis côvados grandes.

9. A grossura da parede das câmaras laterais de fora era de cinco côvados; e o que foi deixado vazio era o lugar das câmaras laterais, que estavam junto ao templo.

10. E entre as câmaras havia a largura de vinte côvados por todo o redor do templo.

11. E as entradas das câmaras laterais estavam voltadas para o lugar vazio; uma entrada para o caminho do norte, e outra entrada para o do sul; e a largura do lugar vazio era de cinco côvados em redor.

12. Era também o edifício que estava diante do lugar separado, à esquina do caminho do ocidente, da largura de setenta côvados; e a parede do edifício, de cinco côvados de largura em redor; e o seu comprimento era de noventa côvados.

13. E mediu o templo, do comprimento de cem côvados, como também o lugar separado, e o edifício, e as suas paredes: cem côvados de comprimento.

14. E a largura da dianteira do templo e do lugar separado para o oriente, de uma e de outra parte: cem côvados.

15. Também mediu o comprimento do edifício, diante do lugar separado, que estava por detrás, e as suas galerias de uma e de outra parte: cem côvados, com o templo de dentro e os vestíbulos do átrio.

16. Os umbrais e as janelas estreitas, e as galerias em redor dos três, defronte do umbral, estavam cobertas de madeira em redor; e isso desde o chão até às janelas; e as janelas estavam cobertas;

17. até ao espaço em cima da porta, e até ao templo de dentro e de fora, e até toda a parede em redor, por dentro e por fora, tudo com medidas,

18. e foi feito com querubins e palmeiras, de maneira que cada palmeira estava entre querubim e querubim, e cada querubim tinha dois rostos,

19. a saber, um rosto de homem olhava para a palmeira de uma banda, e um rosto de leãozinho, para a palmeira da outra; assim foi feito por toda a casa em redor.

20. Desde o chão até acima da entrada, estavam feitos os querubins e as palmeiras, como também pela parede do templo.

21. As ombreiras do templo eram quadradas, e, no tocante à dianteira do santuário, a feição de uma era como a feição da outra.

22. O altar de madeira era de três côvados de altura, e o seu comprimento, de dois côvados, e tinha as suas esquinas; e o seu fundamento e as suas paredes eram de madeira; e me disse: Esta é a mesa que está perante a face do SENHOR.

23. E o templo e o santuário, ambos tinham duas portas.

24. E havia dois batentes para as portas, dois batentes volantes; dois para uma porta, e dois batentes para a outra.

25. E foram feitos nelas, nas portas do templo, querubins e palmeiras, como estavam feitos nas paredes, e havia uma trave grossa de madeira na dianteira do vestíbulo por fora.

26. E havia janelas estreitas e palmeiras, de uma e de outra banda nos lados do vestíbulo, como também nas câmaras do templo e nas grossas traves.

1. Depois disso, fez-me sair para fora, ao átrio exterior, para a banda do caminho do norte; e me levou às câmaras que estavam defronte do largo vazio e que estavam defronte do edifício, da banda do norte.

2. Do comprimento de cem côvados era a entrada do norte; e a largura era de cinqüenta côvados.

3. Em frente dos vinte côvados, que tinha o átrio interior, e em frente do pavimento que tinha o átrio exterior, havia galeria contra galeria em três andares.

4. E diante das câmaras havia um passeio de dez côvados de largo, da banda de dentro, e um caminho de um côvado; e as suas entradas eram para o lado do norte.

5. E as câmaras de cima eram mais estreitas; porque as galerias tomavam aqui mais espaço do que nas de baixo e nas do meio do edifício.

6. Porque elas eram de três andares e não tinham colunas como as colunas dos átrios; por isso, desde o chão se iam estreitando mais do que as de baixo e as do meio.

7. E o muro que estava por fora, defronte das câmaras, no caminho do átrio exterior, diante das câmaras, tinha cinqüenta côvados de comprimento.

8. Porque o comprimento das câmaras, que estavam no átrio exterior, era de cinqüenta côvados; e eis que defronte do templo havia cem côvados.

9. E da parte de baixo destas câmaras estava a entrada do lado do oriente, quando se entra nelas pelo átrio exterior.

10. Na largura do muro do átrio para o caminho do oriente, diante do lugar separado, e diante do edifício, havia também câmaras.

11. E o caminho de diante delas era da feição das câmaras e olhava para o caminho do norte; conforme o seu comprimento, assim era a sua largura; e todas as suas saídas eram também conforme as suas feições e conforme as suas entradas.

12. E conforme as entradas das câmaras, que olhavam para o caminho do sul, havia também uma entrada do topo do caminho, do caminho diante do muro direito, para o caminho do oriente, quando se entra por elas.

13. Então, me disse: As câmaras do norte e as câmaras do sul, que estão diante do lugar separado, são câmaras santas, em que os sacerdotes, que se chegam ao SENHOR, comerão as coisas mais santas; ali porão as coisas mais santas, e as ofertas de comer, e a expiação pelo pecado, e a expiação pela culpa; porque o lugar é santo.

14. Quando os sacerdotes entrarem, não sairão do santuário para o átrio exterior, mas porão ali as suas vestiduras com que ministraram, porque elas são santidade; e vestir-se-ão de outras vestiduras e assim se aproximarão do lugar pertencente ao povo.

15. E, acabando ele de medir o templo interior, ele me fez sair pelo caminho da porta cuja face olha para o caminho do oriente; e mediu em redor.

16. Mediu a banda oriental com a cana de medir: quinhentas canas com a cana de medir ao redor.

17. Mediu a banda do norte: quinhentas canas com a cana de medir ao redor.

18. A banda do sul também mediu: quinhentas canas com a cana de medir.

19. Deu uma volta para a banda do ocidente e mediu quinhentas canas com a cana de medir.

20. Mediu pelas quatro bandas; e tinha um muro em redor, de quinhentas canas de comprimento e quinhentas de largura, para fazer separação entre o santo e o profano.

1. Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.

2. E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.

3. E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.

4. E a glória do SENHOR entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente.

5. E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR encheu o templo.

6. E ouvi uma voz que me foi dirigida de dentro do templo; e um homem se pôs junto de mim

7. e me disse: Filho do homem, este é o lugar do meu trono e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarão mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos,

8. pondo o seu umbral ao pé do meu umbral e a sua ombreira junto à minha ombreira, e havendo uma parede entre mim e entre eles; e contaminaram o meu santo nome com as suas abominações que faziam; por isso, eu os consumi na minha ira.

9. Agora, lancem eles para longe de mim a sua prostituição e os cadáveres dos seus reis, e habitarei no meio deles para sempre.

10. Tu, pois, ó filho do homem, mostra à casa de Israel esta casa, para que se envergonhe das suas maldades; sirva-lhe ela de modelo.

11. E, envergonhando-se eles de tudo quanto fizeram, faze-lhes saber a forma desta casa, e a sua figura, e as suas saídas, e as suas entradas, e todas as suas formas, e todos os seus estatutos, e todas as suas formas, e todas as suas leis; e escreve isto aos seus olhos, para que guardem toda a sua forma e todos os seus estatutos e os cumpram.

12. Esta é a lei da casa. Sobre o cume do monte, todo o seu contorno em redor será santíssimo; eis que esta é a lei da casa.

13. E estas são as medidas do altar, por côvados ( o côvado é um côvado e quatro dedos ); a parte inferior será de um côvado de altura e um côvado de largura, e a sua borda, em todo o seu contorno, de um palmo; e esta é a base do altar.

14. Do fundo, desde a terra até à listra de baixo, dois côvados, e de largura, um côvado; e, desde a pequena listra até à listra grande, quatro côvados, e a largura, um côvado.

15. E o Harel, de quatro côvados; e, desde o Ariel até cima, havia quatro chifres.

16. E o Ariel terá doze côvados de comprimento e doze de largura, quadrado nos quatro lados.

17. E a listra, catorze côvados de comprimento e catorze de largura, nos seus quatro lados; e o contorno, ao redor dela, de meio côvado, e o fundo dela, de um côvado, ao redor; e os seus degraus olhavam para o oriente.

18. E me disse: Filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ: Estes são os estatutos do altar, no dia em que o farão, para oferecerem sobre ele holocausto e para espalharem sobre ele sangue.

19. E aos sacerdotes levitas, que são da semente de Zadoque, que se chegam a mim ( diz o Senhor JEOVÁ ) para me servirem, darás um bezerro, para expiação do pecado.

20. E tomarás do seu sangue, e o porás sobre os seus quatro ângulos, e, nas quatro esquinas da listra e no contorno ao redor, assim farás a purificação e a expiação.

21. Então, tomarás o bezerro da expiação do pecado, o qual será queimado no lugar da casa para isso ordenado, fora do santuário.

22. E, no segundo dia, oferecerás um bode sem mancha, para expiação do pecado; e purificarão o altar, como o purificaram com o bezerro.

23. E, acabando tu de o purificar, oferecerás um bezerro sem mancha e um carneiro do rebanho sem mancha.

24. E os oferecerás perante a face do SENHOR; e os sacerdotes deitarão sal sobre eles e os oferecerão em holocausto ao SENHOR.

25. Durante sete dias, prepararás cada dia um bode para expiação; também prepararão um bezerro, e um carneiro do rebanho sem mancha.

26. Por sete dias, expiarão o altar, e o purificarão, e assim o consagrarão.

27. E, cumprindo eles estes dias, será que, ao oitavo dia e dali em diante, prepararão os sacerdotes sobre o altar os vossos holocaustos e os vossos sacrifícios pacíficos; e eu me deleitarei em vós, diz o Senhor JEOVÁ.

1. Então, me fez voltar para o caminho da porta do santuário exterior, que olha para o oriente, a qual estava fechada.

2. E disse-me o SENHOR: Esta porta estará fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o SENHOR, Deus de Israel, entrou por ela; por isso, estará fechada.

3. Quanto ao príncipe, ele ali se assentará como príncipe, para comer o pão diante do SENHOR; pelo caminho do vestíbulo da porta entrará e por esse mesmo caminho sairá.

4. Depois, me levou pelo caminho da porta do norte, diante da casa; e olhei, e eis que a glória do SENHOR encheu a Casa do SENHOR; então, caí sobre o meu rosto.

5. E disse-me o SENHOR: Filho do homem, pondera no teu coração, e vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos tudo quanto eu te disser de todos os estatutos da Casa do SENHOR e de todas as suas leis; e considera no teu coração a entrada da casa, com todas as saídas do santuário.

6. E dize aos rebeldes, à casa de Israel: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Bastem-vos todas as vossas abominações, ó casa de Israel!

7. Porquanto chamastes estranhos, incircuncisos de coração e incircuncisos de carne, para estarem no meu santuário, para o profanarem em minha casa, quando oferecereis o meu pão, a gordura e o sangue; e eles invalidaram o meu concerto, por causa de todas as vossas abominações.

8. E não guardastes a ordenança das minhas coisas sagradas; antes, vos constituístes a vós mesmos guardas da minha ordenança no meu santuário.

9. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Nenhum estranho, incircunciso de coração ou incircunciso de carne, entrará no meu santuário, dentre os estranhos que se acharem no meio dos filhos de Israel.

10. Mas os levitas que se apartaram para longe de mim, quando Israel andava errado, que andavam transviados, desviados de mim, para irem atrás dos seus ídolos, bem levarão sobre si a sua iniqüidade.

11. Contudo, serão ministros do meu santuário, nos cargos das portas da casa, e servirão à casa; eles degolarão o holocausto e o sacrifício para o povo e estarão perante ele, para lhe servir.

12. Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e serviram à casa de Israel de tropeço de maldade; por isso, eu levantei a mão sobre eles, diz o Senhor JEOVÁ, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade.

13. E não se chegarão a mim, para me servirem no sacerdócio, nem se chegarão a nenhuma de todas as minhas coisas sagradas, à Santidade das Santidades, mas levarão sobre si a sua vergonha e as suas abominações que cometeram.

14. Contudo, eu os constituirei guardas da ordenança da casa, em todo o seu serviço e em tudo o que nela se fizer.

15. Mas os sacerdotes levíticos, os filhos de Zadoque, que guardaram a ordenança do meu santuário, quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, se chegarão a mim, para me servirem, e estarão diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor JEOVÁ.

16. Eles entrarão no meu santuário, e se chegarão à minha mesa, para me servirem, e guardarão a minha ordenança.

17. E será que, quando entrarem pelas portas do átrio interior, se vestirão de vestiduras de linho; e não se porá lã sobre eles, quando servirem nas portas do átrio interior, dentro da casa.

18. Coifas de linho estarão sobre a sua cabeça, e calções de linho estarão sobre os seus rins; não se cingirão de modo que lhes venha suor.

19. E, saindo eles ao átrio exterior, ao povo, no átrio exterior, despirão as suas vestiduras com que ministraram, e as porão nas santas câmaras, e se vestirão de outras vestes, para que não santifiquem o povo estando com as suas vestiduras.

20. E a cabeça não raparão, nem deixarão crescer o cabelo; antes, como convém, tosquiarão a sua cabeça.

21. E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.

22. E eles não se casarão nem com viúva nem com repudiada, mas tomarão virgens da linhagem da casa de Israel ou viúva que for viúva de sacerdote.

23. E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.

24. E, quando houver pleito, eles assistirão a ele para o julgarem; pelos meus juízos o julgarão; e as minhas leis e os meus estatutos em todas as minhas solenidades guardarão e os meus sábados santificarão.

25. E eles não se aproximarão de nenhuma pessoa morta, porque se contaminariam; somente por pai, ou por mãe, ou por filho, ou por filha, ou por irmão, ou por irmã que não tiver marido, se poderão contaminar.

26. E, depois da sua purificação, lhe contarão sete dias.

27. E, no dia em que ele entrar no lugar santo, no átrio interior, para ministrar no lugar santo, oferecerá a sua expiação pelo pecado, diz o Senhor JEOVÁ.

28. Eles terão uma herança; eu serei a sua herança; não lhes dareis, portanto, possessão em Israel; eu sou a sua possessão.

29. E a oferta de manjares, e o sacrifício pelo pecado, e o sacrifício pela culpa eles comerão; e toda coisa consagrada em Israel será deles.

30. E as primícias de todos os primeiros frutos de tudo e toda oferta de todas as vossas ofertas serão dos sacerdotes; também as primeiras das vossas massas dareis ao sacerdote, para que faça repousar a bênção sobre a tua casa.

31. Nenhuma coisa que tenha morrido ou tenha sido arrebatada de aves e de animais comerão os sacerdotes.

1. Quando, pois, repartirdes a terra por sortes em herança, oferecereis uma oferta ao SENHOR, um lugar santo da terra; o comprimento será de vinte e cinco mil canas, e a largura, de dez mil; este será santo em todo o seu contorno ao redor.

2. E será o santuário de quinhentas com mais quinhentas, em quadrado, e terá em redor um arrabalde de cinqüenta côvados.

3. E desta medida medirás um comprimento de vinte e cinco mil côvados e uma largura de dez mil; e ali estará o santuário e o lugar santíssimo.

4. Este será o lugar santo da terra; ele será para os sacerdotes, ministros do santuário, que dele se aproximam para servir ao SENHOR; e lhes servirá de lugar para casas e de lugar santo para o santuário.

5. E terão os levitas, ministros da casa, por possessão sua, vinte e cinco mil medidas de comprimento, para vinte câmaras.

6. E, para a possessão da cidade, de largura dareis cinco mil canas e de comprimento vinte e cinco mil, defronte da oferta santa, o que será para toda a casa de Israel.

7. O príncipe, porém, terá a sua parte desta e da outra banda da santa oferta e da possessão da cidade, diante da santa oferta e diante da possessão da cidade, na esquina ocidental para o ocidente, e na esquina oriental para o oriente; e será o comprimento, defronte de uma das partes, desde o termo ocidental até ao termo oriental.

8. E esta terra será a sua possessão em Israel; e os meus príncipes nunca mais oprimirão o meu povo; antes, deixarão a terra à casa de Israel, conforme as suas tribos.

9. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Basta já, ó príncipes de Israel; afastai a violência e a assolação, e praticai juízo e justiça, e tirai as vossas imposições do meu povo, diz o Senhor JEOVÁ.

10. Balanças justas, e efa justo, e bato justo tereis.

11. O efa e o bato serão de uma mesma medida, de maneira que o bato contenha a décima parte do ômer, e o efa a décima parte do ômer; conforme o ômer, será a sua medida.

12. E o siclo será de vinte geras; vinte siclos, mais vinte e cinco siclos, mais quinze siclos vos servirão de um arrátel.

13. Esta será a oferta que haveis de fazer: a sexta parte de um efa de cada ômer de trigo; também dareis a sexta parte de um efa de cada ômer de cevada.

14. Quanto ao estatuto do azeite, de cada bato de azeite oferecereis a décima parte do bato tirado de um coro, que é um ômer de dez batos; porque dez batos fazem um ômer.

15. E um cordeiro do rebanho, de cada duzentos, da mais regada terra de Israel, para oferta de manjares, e para holocausto, e para sacrifício pacífico; para que façam expiação por eles, diz o Senhor JEOVÁ.

16. Todo o povo da terra concorrerá para esta oferta, pelo príncipe de Israel.

17. E estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, e nas luas novas, e nos sábados, e em todas as solenidades da casa de Israel; ele fará a expiação pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel.

18. Assim diz o Senhor JEOVÁ: No primeiro mês, no primeiro dia do mês, tomarás um bezerro sem mancha e purificarás o santuário.

19. E o sacerdote tomará do sangue do sacrifício pela expiação e porá dele nas ombreiras da casa, e nas quatro esquinas da listra do altar, e nas ombreiras da porta do átrio interior.

20. Assim também farás no sétimo dia do mês, por causa dos que erram e por causa dos símplices; assim, expiareis a casa.

21. No primeiro mês, no dia catorze do mês, tereis a Páscoa, uma festa de sete dias; pão asmo se comerá.

22. E o príncipe no mesmo dia, por si e por todo o povo da terra, preparará um bezerro de expiação pelo pecado.

23. E, nos sete dias da festa, preparará um holocausto ao SENHOR, de sete bezerros e sete carneiros sem mancha, cada dia durante os sete dias; e o sacrifício de expiação de um bode cada dia.

24. Também preparará uma oferta de manjares: um efa para cada bezerro, e um efa para cada carneiro, e um him de azeite para cada efa.

25. No sétimo mês, no dia quinze do mês, na festa, fará o mesmo todos os sete dias, tanto o sacrifício pela expiação como o holocausto, e como a oferta de manjares, e como o azeite.

1. Assim diz o Senhor JEOVÁ: A porta do átrio interior, que olha para o oriente, estará fechada durante os seis dias, que são de trabalho; mas, no dia de sábado, ela se abrirá; também no dia da lua nova se abrirá.

2. E o príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo da porta, por fora, e permanecerá junto da ombreira da porta; e os sacerdotes prepararão o seu holocausto e os seus sacrifícios pacíficos, e ele se prostrará no umbral da porta e sairá; mas a porta não se fechará até à tarde.

3. E o povo da terra se prostrará à entrada da mesma porta, nos sábados e nas luas novas, diante do SENHOR.

4. E o holocausto, que o príncipe oferecer ao SENHOR, serão, no dia de sábado, seis cordeiros sem mancha e um carneiro sem mancha.

5. E a oferta de manjares será um efa pelo carneiro; e, pelo cordeiro, a oferta de manjares será o que puder dar; e de azeite um him para cada efa.

6. Mas, no dia da lua nova, será um bezerro sem mancha, e seis cordeiros, e um carneiro; eles serão sem mancha.

7. E preparará por oferta de manjares um efa pelo bezerro e um efa pelo carneiro, mas, pelos cordeiros, conforme o que alcançar a sua mão; e um him de azeite para um efa.

8. E, quando entrar o príncipe, entrará pelo caminho do vestíbulo da porta e sairá pelo mesmo caminho.

9. Mas, quando vier o povo da terra perante a face do SENHOR nas solenidades, aquele que entrar pelo caminho da porta do norte, para adorar, sairá pelo caminho da porta do sul; e aquele que entrar pelo caminho da porta do sul sairá pelo caminho da porta do norte; não tornará pelo caminho da porta por onde entrou, mas sairá pela que está em frente dele.

10. E o príncipe entrará no meio deles, quando eles entrarem; e, saindo eles, sairão todos.

11. E, nas festas e nas solenidades, será a oferta de manjares um efa pelo bezerro e um efa pelo carneiro; mas, pelos cordeiros, o que puder dar; e de azeite, um him para um efa.

12. E, quando o príncipe fizer oferta voluntária de holocaustos ou de sacrifício pacífico como oferta voluntária ao SENHOR, então, lhe abrirão a porta que olha para o oriente, e fará ele o seu holocausto e os seus sacrifícios pacíficos, como houver feito no dia de sábado; e sairá, e se fechará a porta depois de ele sair.

13. E prepararás um cordeiro de um ano, sem mancha, em holocausto ao SENHOR, cada dia; todas as manhãs o prepararás.

14. E, juntamente com ele, prepararás uma oferta de manjares para o SENHOR todas as manhãs, a sexta parte de um efa e, de azeite, a terça parte de um him, para misturar com a flor de farinha; isto é estatuto perpétuo e contínuo.

15. Assim, prepararão o cordeiro, e a oferta de manjares, e o azeite, todas as manhãs, em holocausto contínuo.

16. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Quando o príncipe der um presente a algum de seus filhos, é sua herança, pertencerá a seus filhos; será possessão deles por herança.

17. Mas, dando ele um presente da sua herança a algum dos seus servos, será deste até ao ano da liberdade; então, tornará para o príncipe, porque herança dele é; seus filhos, eles a herdarão.

18. E o príncipe não tomará nada da herança do povo, não os esbulhará da sua possessão; da sua própria possessão, deixará herança a seus filhos, para que o meu povo não seja retirado, cada um da sua possessão.

19. Depois disso, me trouxe pela entrada que estava ao lado da porta, às câmaras santas dos sacerdotes, as quais olhavam para o norte; e eis que ali havia um lugar em ambos os lados, para a banda do ocidente.

20. E ele me disse: Este é o lugar onde os sacerdotes cozerão o sacrifício pela culpa e o sacrifício pelo pecado e onde cozerão a oferta de manjares, para que a não tragam ao átrio exterior para santificarem o povo.

21. Então, me levou para fora, para o átrio exterior, e me fez passar às quatro esquinas do átrio; e eis que em cada esquina do átrio havia outro átrio.

22. Nas quatro esquinas do átrio, havia átrios fechados, com chaminés de quarenta côvados de comprimento e de trinta de largura; estas quatro esquinas tinham uma mesma medida.

23. E um muro havia ao redor delas, ao redor das quatro; e havia cozinhas feitas por baixo dos muros ao redor.

24. E me disse: Estas são as casas dos cozinheiros, onde os ministros da casa cozerão o sacrifício do povo.

1. Depois disso, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saíam umas águas de debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar.

2. E ele me tirou pelo caminho da porta do norte e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até a porta exterior, pelo caminho que olha para o oriente; e eis que corriam umas águas desde a banda direita.

3. Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos.

4. E mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.

5. E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar.

6. E me disse: Viste, filho do homem? Então, me levou e me tornou a trazer à margem do ribeiro.

7. E, tornando eu, eis que à margem do ribeiro havia uma grande abundância de árvores, de uma e de outra banda.

8. Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, sararão as águas.

9. E será que toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses dois ribeiros viverá, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão essas águas e sararão, e viverá tudo por onde quer que entrar esse ribeiro.

10. Será também que os pescadores estarão junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim, haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua espécie, será como o peixe do mar Grande, em multidão excessiva.

11. Mas os seus charcos e os seus lamaceiros não sararão; serão deixados para sal.

12. E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio.

13. Assim diz o Senhor JEOVÁ: Este será o termo conforme o qual tomareis a terra em herança, segundo as doze tribos de Israel. José terá duas partes.

14. E vós a herdareis, tanto um como o outro; pois sobre ela levantei a mão, para a dar a vossos pais; assim, que essa mesma terra vos cairá a vós em herança.

15. E este será o termo da terra, da banda do norte: desde o mar Grande, caminho de Hetlom, até à entrada de Zedade,

16. Hamate, Berota, Sibraim ( que estão entre o termo de Damasco e entre o termo de Hamate ) e a cidade de Hazer-Haticom ( que está junto ao termo de Haurã ).

17. E o termo desde o mar será Hazer-Enom, no termo de Damasco, e na direção do norte está o termo de Hamate; este será o termo do norte.

18. E o termo do oriente, entre Haurã, e Damasco, e Gileade, e a terra de Israel, será o Jordão; desde o termo do norte até ao mar do oriente medireis; este será o termo do oriente.

19. E o termo do sul será desde Tamar até às águas da contenda de Cades, junto ao ribeiro até ao mar Grande; este será o termo para o lado do sul.

20. E o termo do ocidente será o mar Grande, desde o termo do sul até à entrada de Hamate; este será o termo do ocidente.

21. Repartireis, pois, esta terra entre vós, segundo as tribos de Israel.

22. Será, porém, que a sorteareis para vossa herança e para a dos estrangeiros que peregrinam no meio de vós, que geraram filhos no meio de vós; e vos serão como naturais entre os filhos de Israel; convosco entrarão em herança, no meio das tribos de Israel.

23. E será que, na tribo em que peregrinar o estrangeiro, ali lhe dareis a sua herança, diz o Senhor JEOVÁ.

1. E estes são os nomes das tribos: desde a parte extrema do norte, da banda do caminho de Hetlom, vindo para Hamate, Hazer-Enom, no termo de Damasco, para o norte, ao pé de Hamate; e terão a banda do oriente e do ocidente; Dã, uma porção.

2. E, junto ao termo de Dã, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Aser, uma porção.

3. E, junto ao termo de Aser, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Naftali, uma porção.

4. E, junto ao termo de Naftali, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Manassés, uma porção.

5. E, junto ao termo de Manassés, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Efraim, uma porção.

6. E, junto ao termo de Efraim, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Rúben, uma porção.

7. E, junto ao termo de Rúben, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Judá, uma porção.

8. E, junto ao termo de Judá, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, será a oferta que haveis de fazer, de vinte e cinco mil canas de largura e do comprimento como uma das porções desde a banda do oriente até à banda do ocidente; e o santuário estará no meio dela.

9. A oferta que haveis de fazer ao SENHOR será do comprimento de vinte e cinco mil canas e da largura de dez mil.

10. E a oferta santa será dos sacerdotes; para o norte vinte e cinco mil canas de comprimento, e para o ocidente dez mil de largura, e para o oriente dez mil de largura, e para o sul vinte e cinco mil de comprimento; e o santuário do SENHOR estará no meio dela.

11. E serápara os sacerdotes santificados dentre os filhos de Zadoque, que guardaram a minha ordenança, que não andaram errados, quando os filhos de Israel se extraviaram, como se extraviaram os outros levitas.

12. E o oferecido da oferta da terra lhes será Santidade das Santidades, junto ao termo dos levitas.

13. E os levitas terão, consoante o termo dos sacerdotes, vinte e cinco mil canas de comprimento e de largura dez mil; todo o comprimento será vinte e cinco mil, e a largura, dez mil.

14. E não venderão nada disso, nem trocarão, nem transferirão as primícias da terra, porque é santidade ao SENHOR.

15. Mas as cinco mil, as que ficaram da largura diante das vinte e cinco mil, ficarão para o uso da cidade, para habitação e para arrabaldes; e a cidade estará no meio.

16. E estas serão as suas medidas: a banda do norte, de quatro mil e quinhentas canas, e a banda do sul, de quatro mil e quinhentas, e a banda do oriente, de quatro mil e quinhentas, e a banda do ocidente, de quatro mil e quinhentas.

17. E os arrabaldes da cidade serão, para o norte, de duzentas e cinqüenta canas, e, para o sul, de duzentas e cinqüenta, e, para o oriente, de duzentas e cinqüenta, e, para o ocidente, de duzentas e cinqüenta.

18. E, quanto ao que ficou do resto do comprimento, paralela à santa oferta, será dez mil para o oriente, e dez mil, para o ocidente; e corresponderá à santa oferta; e a sua novidade será para sustento daqueles que servem à cidade.

19. E os que servem à cidade servir-lhe-ão dentre todas as tribos de Israel.

20. Toda a oferta será de vinte e cinco mil canas com mais vinte e cinco mil em quadrado; oferecereis a santa oferta, com a possessão da cidade.

21. E o que restar será para o príncipe; desta e da outra banda da santa oferta e da possessão da cidade, diante das vinte e cinco mil canas da oferta, na direção do termo do oriente e do ocidente, diante das vinte e cinco mil, na direção do termo do ocidente, correspondente às porções, será a parte do príncipe; e a oferta santa e o santuário da casa estarão no meio.

22. E, desde a possessão dos levitas e desde a possessão da cidade, no meio do que pertencer ao príncipe, entre o termo de Judá e o termo de Benjamim, será isso para o príncipe.

23. E, quanto ao resto das tribos, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Benjamim, uma porção.

24. E, junto ao termo de Benjamim, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Simeão, uma porção.

25. E, junto ao termo de Simeão, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Issacar, uma porção.

26. E, junto ao termo de Issacar, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Zebulom, uma porção.

27. E, junto ao termo de Zebulom, desde a banda do oriente até à banda do ocidente, Gade, uma porção.

28. E, junto ao termo de Gade, da banda do sul, o termo será desde Tamar até às águas da contenda de Cades, para o lado do ribeiro até ao mar Grande.

29. Esta é a terra que sorteareis em herança às tribos de Israel; e estas são as suas porções, diz o Senhor JEOVÁ.

30. E estas são as saídas da cidade, desde a banda do norte: quatro mil e quinhentas medidas.

31. E as portas da cidade serão conforme os nomes das tribos de Israel: três portas para o norte: a porta de Rúben, uma, a porta de Judá, outra, a porta de Levi, outra;

32. da banda do oriente, quatro mil e quinhentas medidas e três portas, a saber: a porta de José, uma, a porta de Benjamim, outra, a porta de Dã, outra;

33. da banda do sul, quatro mil e quinhentas medidas e três portas: a porta de Simeão, uma, a porta de Issacar, outra, a porta de Zebulom, outra;

34. da banda do ocidente, quatro mil e quinhentas medidas e as suas três portas: a porta de Gade, uma, a porta de Aser, outra, a porta de Naftali, outra.

35. Dezoito mil medidas em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR Está Ali.