Livros
- Gênesis
- Êxodo
- Levítico
- Números
- Deuteronômio
- Josué
- Juízes
- Rute
- 1 Samuel
- 2 Samuel
- 1 Reis
- 2 Reis
- 1 Crônicas
- 2 Crônicas
- Esdras
- Neemias
- Ester
- Jó
- Salmos
- Provérbios
- Eclesiastes
- Cantares
- Isaías
- Jeremias
- Lamentações
- Ezequiel
- Daniel
- Oséias
- Joel
- Amós
- Obadias
- Jonas
- Miquéias
- Naum
- Habacuque
- Sofonias
- Ageu
- Zacarias
- Malaquias
- Mateus
- Marcos
- Lucas
- João
- Atos
- Romanos
- 1 Coríntios
- 2 Coríntios
- Gálatas
- Efésios
- Filipenses
- Colossenses
- 1 Tessalonicenses
- 2 Tessalonicenses
- 1 Timóteo
- 2 Timóteo
- Tito
- Filemom
- Hebreus
- Tiago
- 1 Pedro
- 2 Pedro
- 1 João
- 2 João
- 3 João
- Judas
- Apocalipse
II Crônicas
- 01
- 02
- 03
- 04
- 05
- 06
- 07
- 08
- 09
- 10
- 11
- 12
- 13
- 14
- 15
- 16
- 17
- 18
- 19
- 20
- 21
- 22
- 23
- 24
- 25
- 26
- 27
- 28
- 29
- 30
- 31
- 32
- 33
- 34
- 35
- 36
1. E Salomão, filho de Davi, se esforçou no seu reino; e o SENHOR, seu Deus, era com ele e o magnificou grandemente.
2. E falou Salomão a todo o Israel, aos capitães dos milhares e das centenas, e aos juízes, e a todos os príncipes em todo o Israel, chefes dos pais.
3. E foram Salomão e toda a congregação com ele ao alto que estava em Gibeão; porque ali estava a tenda da congregação de Deus, que Moisés, servo do SENHOR, tinha feito no deserto.
4. Mas Davi tinha feito subir a arca de Deus de Quiriate-Jearim ao lugar que Davi lhe tinha preparado; porque lhe tinha armado uma tenda em Jerusalém.
5. Também o altar de cobre que tinha feito Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, estava ali diante do tabernáculo do SENHOR; e Salomão e a congregação o visitavam.
6. E Salomão ofereceu ali sacrifícios perante o SENHOR, sobre o altar de cobre que estava na tenda da congregação, e ofereceu sobre ele mil holocaustos.
7. Naquela mesma noite, Deus apareceu a Salomão e disse-lhe: Pede o que quiseres que eu te dê.
8. E Salomão disse a Deus: Tu usaste de grande beneficência com Davi, meu pai, e a mim me fizeste rei em seu lugar.
9. Agora, pois, ó SENHOR Deus, confirme-se a tua palavra, dada a Davi, meu pai; porque tu me fizeste rei sobre um povo numeroso como o pó da terra.
10. Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
11. Então, Deus disse a Salomão: Porquanto houve isso no teu coração, e não pediste riquezas, fazenda ou honra, nem a morte dos que te aborrecem, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento, para poderes julgar a meu povo, sobre o qual te pus rei,
12. sabedoria e conhecimento te são dados; e te darei riquezas, e fazenda, e honra, qual nenhum rei antes de ti teve, e depois de ti tal não haverá.
13. Assim, Salomão veio a Jerusalém, do alto que está em Gibeão, de diante da tenda da congregação; e reinou sobre Israel.
14. E Salomão ajuntou carros e cavaleiros; e teve mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros e pô-los nas cidades dos carros e junto ao rei, em Jerusalém.
15. E fez o rei que houvesse ouro e prata em Jerusalém como pedras, e cedros em tanta abundância como figueiras bravas que há pelas campinas.
16. E os cavalos que tinha Salomão se traziam do Egito; e, quanto ao fio de linho, os mercadores do rei tomavam o fio de linho por um certo preço.
17. E faziam subir e sair do Egito cada carro por seiscentos siclos de prata, e cada cavalo, por cento e cinqüenta; e assim, por meio deles, tiravam cavalos para todos os reis dos heteus e para os reis da Síria.
1. E determinou Salomão edificar uma casa ao nome do SENHOR, como também uma casa para o seu reino.
2. E contou Salomão setenta mil homens de carga, e oitenta mil que cortassem na montanha, e três mil e seiscentos inspetores sobre eles.
3. E Salomão enviou a Hirão, rei de Tiro, dizendo: Como procedeste com Davi, meu pai, e lhe mandaste cedros, para edificar uma casa em que morasse, assim também procede comigo.
4. Eis que estou para edificar uma casa ao nome do SENHOR, meu Deus, para lhe consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e para o pão contínuo da proposição, e para os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, e nas luas novas, e nas festividades do SENHOR, nosso Deus; o que é perpetuamente a obrigação de Israel.
5. E a casa que estou para edificar há de ser grande, porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses.
6. Porém quem teria força para lhe edificar uma casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo para queimar incenso perante ele?
7. Manda-me, pois, agora um homem sábio para trabalhar em ouro, e em prata, e em bronze, e em ferro, e em púrpura, e em carmesim, e em azul; e que saiba lavrar ao buril, juntamente com os sábios que estão comigo em Judá e em Jerusalém, os quais Davi, meu pai, preparou.
8. Manda-me também madeira de cedros, faias, e algumins do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos,
9. e isso para prepararem muita madeira; porque a casa que estou para fazer há de ser grande e maravilhosa.
10. E eis que a teus servos, os cortadores, que cortarem a madeira, darei vinte mil coros de trigo malhado, e vinte mil coros de cevada, e vinte mil batos de vinho, e vinte mil batos de azeite.
11. E Hirão, rei de Tiro, respondeu por escrito e enviou a Salomão, dizendo: Porquanto o SENHOR ama o seu povo, te pôs sobre ele rei.
12. Disse mais Hirão: Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, que fez os céus e a terra; que deu ao rei Davi um filho sábio, de grande prudência e entendimento, que edifique casa ao SENHOR e para o seu reino.
13. Agora, pois, envio um homem sábio de grande entendimento, a saber, Hirão-Abi,
14. filho de uma mulher das filhas de Dã e cujo pai foi homem de Tiro; este sabe lavrar em ouro, e em prata, em bronze, em ferro, em pedras, e em madeira, e em púrpura, e em pano azul, e em linho fino, e em carmesim; e é hábil para toda obra de buril e para todas as engenhosas invenções, qualquer coisa que se lhe propuser, juntamente com os teus sábios e os sábios de Davi, meu senhor, teu pai.
15. Agora, pois, que meu senhor mande para os seus servos o trigo, e a cevada, e o azeite, e o vinho de que falou.
16. E nós cortaremos tanta madeira no Líbano quanta houveres mister e ta traremos em jangadas pelo mar a Jope, e tu a farás subir a Jerusalém.
17. E Salomão contou todos os homens estrangeiros que havia na terra de Israel, conforme a conta com que os contara Davi, seu pai; e acharam-se cento e cinqüenta e três mil e seiscentos.
18. E fez deles setenta mil carreteiros e oitenta mil cortadores na montanha, como também três mil e seiscentos inspetores, para fazerem trabalhar o povo.
1. E começou Salomão a edificar a Casa do SENHOR em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR se tinha mostrado a Davi, seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu.
2. E começou a edificar no segundo mês, no dia segundo, no ano quarto do seu reinado.
3. E estes foram os fundamentos que Salomão pôs para edificar a Casa de Deus: o comprimento em côvados, segundo a medida primeira, de sessenta côvados, e a largura, de vinte côvados.
4. E o alpendre que estava na frente, de comprimento, segundo a largura da casa, era de vinte côvados, e a altura, de cento e vinte, o que, dentro, cobriu com ouro puro.
5. E a casa grande forrou com madeira de faia, e, então, a cobriu com ouro fino, e fez sobre ela palmas e cadeias.
6. Também a casa adornou de pedras preciosas para ornamento; e o ouro era ouro de Parvaim.
7. Também na casa cobriu as traves, e os umbrais, e as suas paredes, e as suas portas, com ouro; e lavrou querubins nas paredes.
8. Fez mais a Casa da Santidade das Santidades, cujo comprimento, segundo a largura da casa, era de vinte côvados, e a sua largura, de vinte côvados; e cobriu-a de ouro fino, do peso de seiscentos talentos.
9. O peso dos pregos era de cinqüenta siclos de ouro; e cobriu de ouro os cenáculos.
10. Também fez na Casa da Santidade das Santidades dois querubins na forma de andantes e cobriu-os de ouro.
11. E, quanto às asas dos querubins, o seu comprimento era de vinte côvados; a asa de um deles, de cinco côvados, tocava na parede da casa; e a outra asa, de cinco côvados, tocava na asa do outro querubim.
12. Também a asa do outro querubim era de cinco côvados e tocava na parede da casa; era também a outra asa de cinco côvados e estava pegada à asa do outro querubim.
13. E as asas desses querubins se estendiam vinte côvados; e estavam postos em pé, e os seus rostos, virados para a casa.
14. Também fez o véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino; e pôs sobre ele querubins.
15. Fez também diante da casa duas colunas de trinta e cinco côvados de altura; e o capitel, que estava sobre cada uma, era de cinco côvados.
16. Também fez as cadeias, como no oráculo, e as pôs sobre as cabeças das colunas; fez também cem romãs, as quais pôs entre as cadeias.
17. E levantou as colunas diante do templo, uma à direita, e outra à esquerda; e chamou o nome da que estava à direita Jaquim, e o nome da que estava à esquerda, Boaz.
1. Também fez um altar de metal de vinte côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e dez côvados de altura.
2. Fez também o mar de fundição, de dez côvados de uma borda até à outra, redondo, e de cinco côvados de alto; cingia-o em roda um cordão de trinta côvados.
3. E por baixo dele havia figuras de bois, que ao redor o cingiam, e por dez côvados cercavam aquele mar ao redor; e tinha duas carreiras de bois, fundidos na sua fundição.
4. E estava sobre doze bois; três que olhavam para o norte, e três que olhavam para o ocidente, e três que olhavam para o sul, e três que olhavam para o oriente; e o mar estava posto sobre eles, e as suas partes posteriores estavam para a banda de dentro.
5. E tinha um palmo de grossura, e a sua borda foi feita como a borda de um copo ou como uma flor-de-lis, da capacidade de três mil batos.
6. Também fez dez pias e pôs cinco à direita e cinco à esquerda, para lavarem nelas; o que pertencia ao holocausto o lavavam nelas; porém o mar era para que os sacerdotes se lavassem nele.
7. Fez também dez castiçais de ouro, segundo a sua forma, e pô-los no templo, cinco à direita, e cinco à esquerda.
8. Também fez dez mesas e pô-las no templo, cinco à direita, e cinco à esquerda; também fez cem bacias de ouro.
9. Fez mais o pátio dos sacerdotes e o pátio grande, como também as portadas para o pátio, e as suas portas cobriu de cobre.
10. E o mar pôs ao lado direito, para a banda do oriente, para o sudeste.
11. Também Hirão fez as caldeiras, e as pás, e as bacias; assim, acabou Hirão de fazer a obra que fazia para o rei Salomão, na Casa de Deus:
12. as duas colunas, e os globos, e os dois capitéis sobre as cabeças das colunas, e as duas redes, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas;
13. e as quatrocentas romãs para as duas redes: duas carreiras de romãs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam em cima das colunas.
14. Também fez as bases e as pias pôs sobre as bases;
15. o mar e os doze bois, debaixo dele.
16. Semelhantemente os potes, e as pás, e os garfos, e todos os seus utensílios fez Hirão-Abi ao rei Salomão, para a Casa do SENHOR, de cobre purificado.
17. Na campina do Jordão, os fundiu o rei na terra argilosa, entre Sucote e Zereda.
18. E fez Salomão todos esses objetos em grande abundância, porque o peso do cobre se não esquadrinhava.
19. Fez também Salomão todos os utensílios que eram para a Casa de Deus: o altar de ouro e as mesas, sobre as quais estavam os pães da proposição;
20. e os castiçais com as suas lâmpadas de ouro finíssimo, para as acenderem segundo o costume, perante o oráculo.
21. E as flores, e as lâmpadas, e os espevitadores eram de ouro, do mais perfeito ouro;
22. como também os garfos, e as bacias, e as taças, e os incensários, de ouro finíssimo; quanto à entrada da casa, as suas portas de dentro da Santidade das Santidades e as portas da casa do templo eram de ouro.
1. Assim, se acabou toda a obra que Salomão fez para a Casa do SENHOR; então, trouxe Salomão as coisas consagradas de Davi, seu pai; a prata, e o ouro, e todos os utensílios, e pô-los entre os tesouros da Casa de Deus.
2. Então, Salomão convocou em Jerusalém os anciãos de Israel e todos os chefes das tribos, os príncipes dos pais entre os filhos de Israel, para fazerem subir a arca do concerto do SENHOR, da Cidade de Davi, que é Sião, para o templo.
3. E todos os homens de Israel se congregaram ao rei na festa, que foi no sétimo mês.
4. E vieram todos os anciãos de Israel, e os levitas levantaram a arca
5. e a fizeram subir, com a tenda da congregação, com todos os utensílios sagrados que estavam na tenda; os sacerdotes e os levitas é que os fizeram subir.
6. Então, o rei Salomão e toda a congregação de Israel, que se tinha congregado com ele, diante da arca, sacrificaram carneiros e bois, que se não podiam contar, nem numerar, por causa da sua multidão.
7. Assim, trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do SENHOR ao seu lugar, ao oráculo da casa, à Santidade das Santidades, até debaixo das asas dos querubins.
8. ( Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca e os querubins, por cima, cobriam a arca e os seus varais.
9. Então, os varais sobressaíram, para que as pontas dos varais da arca se vissem perante o oráculo, mas não se vissem de fora; e os varais estão ali até ao dia de hoje. )
10. Na arca, não havia senão somente as duas tábuas que Moisés tinha posto junto a Horebe, quando o SENHOR fez concerto com os filhos de Israel, saindo eles do Egito.
11. E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário ( porque todos os sacerdotes, que se acharam, se santificaram, sem guardarem as suas turmas ),
12. e quando os levitas, cantores de todos eles, isto é, Asafe, Hemã, Jedutum, seus filhos e seus irmãos, vestidos de linho fino, com címbalos, e com alaúdes e com harpas, estavam em pé para o oriente do altar, e com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas,
13. e quando eles uniformemente tocavam as trombetas e cantavam para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao SENHOR, e quando levantavam eles a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos músicos, para bendizerem ao SENHOR, porque era bom, porque a sua benignidade durava para sempre, então, a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do SENHOR;
14. e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de Deus.
1. Então, disse Salomão: O SENHOR tem dito que habitaria nas trevas.
2. E eu te tenho edificado uma casa para morada e um lugar para a tua eterna habitação.
3. Então, o rei virou o rosto e abençoou a toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
4. E ele disse: Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e, pelas suas mãos, o cumpriu, dizendo:
5. Desde o dia em que tirei o meu povo da terra do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar nela uma casa em que estivesse o meu nome; nem escolhi homem algum para ser chefe do meu povo de Israel.
6. Porém escolhi Jerusalém para que ali estivesse o meu nome; e escolhi Davi, para que tivesse cargo do meu povo de Israel.
7. Também Davi, meu pai, teve no seu coração o edificar uma casa ao nome do SENHOR, Deus de Israel.
8. Porém o SENHOR disse a Davi, meu pai: Porquanto tiveste no teu coração o edificar uma casa ao meu nome, bem fizeste, de ter isso no teu coração.
9. Contudo, tu não edificarás a casa; mas teu filho, que há de descender de ti, esse edificará a casa ao meu nome.
10. Assim, confirmou o SENHOR a sua palavra que ele falou; porque eu me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei sobre o trono de Israel, como o SENHOR disse, e edifiquei a casa ao nome do SENHOR, Deus de Israel.
11. E pus nela a arca em que está o concerto que o SENHOR fez com os filhos de Israel.
12. E pôs-se em pé perante o altar do SENHOR, defronte de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos.
13. Porque Salomão tinha feito uma base de metal, de cinco côvados de comprimento, e de cinco côvados de largura, e de três côvados de altura, e a tinha posto no meio do pátio; e pôs-se nela em pé, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos para o céu,
14. e disse: Ó SENHOR, Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra, como tu, que guardas o concerto e a beneficência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração;
15. que guardaste ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste; porque tu, pela tua boca, o disseste e, pela tua mão, o cumpriste, como se vê neste dia.
16. Agora, pois, SENHOR, Deus de Israel, faze a teu servo Davi, meu pai, o que prometeste, dizendo: Nunca faltará de ti varão de diante de mim, que se assente sobre o trono de Israel; tão-somente que teus filhos guardem seu caminho, andando na minha lei, como tu andaste diante de mim.
17. E, agora, SENHOR, Deus de Israel, verifique-se a tua palavra que disseste ao teu servo, a Davi.
18. Mas verdadeiramente habitará Deus com os homens na terra? Eis que o céu e o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que tenho edificado?
19. Atende, pois, à oração do teu servo e à sua súplica, ó SENHOR, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo faz perante ti.
20. Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este lugar, de que disseste que ali porias o teu nome, para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
21. Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo de Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve, pois, e perdoa.
22. Quando alguém pecar contra o seu próximo e lhe impuser juramento de maldição, para se amaldiçoar a si mesmo, e o juramento de maldição vier perante o teu altar, nesta casa,
23. ouve tu, então, desde os céus, e age, e julga a teus servos, pagando ao ímpio, lançando o seu proceder sobre a sua cabeça e justificando o justo, dando-lhe segundo a sua justiça.
24. Quando também o teu povo de Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e eles se converterem, e confessarem o teu nome, e orarem, e suplicarem perante ti nesta casa,
25. então, ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados de teu povo de Israel, e faze-os tornar à terra que tens dado a eles e a seus pais.
26. Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires,
27. então, ouve tu desde os céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que andem, e dá chuva sobre a tua terra, que deste ao teu povo em herança.
28. Havendo fome na terra, havendo peste, havendo queimadura dos trigos, ou ferrugem, gafanhotos, ou lagarta, cercando-a algum dos seus inimigos nas terras das suas portas, ou quando houver qualquer praga, ou qualquer enfermidade,
29. toda oração, e toda súplica que qualquer homem fizer ou todo o teu povo de Israel, conhecendo cada um a sua praga e a sua dor e estendendo as suas mãos para esta casa,
30. então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos, segundo conheces o seu coração ( pois só tu conheces o coração dos filhos dos homens ),
31. a fim de que te temam, para andarem nos teus caminhos, todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
32. Assim também ao estrangeiro que não for do teu povo de Israel, mas vier de terras remotas por amor do teu grande nome, e da tua poderosa mão, e do teu braço estendido, vindo ele e orando nesta casa,
33. então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro te suplicar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome e te temam, como o teu povo de Israel, e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei.
34. Quando o teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, pelo caminho que os enviares, e orarem a ti para a banda desta cidade que escolheste, e desta casa que edifiquei ao teu nome,
35. ouve, então, desde os céus a sua oração e a sua súplica e executa o seu direito.
36. Quando pecarem contra ti ( pois não há homem que não peque ), e tu te indignares contra eles e os entregares diante do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha;
37. e, na terra para onde forem levados em cativeiro, tornarem a si, e se converterem, e, na terra do seu cativeiro, a ti suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente fizemos, e impiamente procedemos,
38. e se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os levaram presos, e orarem para a banda da sua terra que deste a seus pais, e desta cidade que escolheste e desta casa que edifiquei ao teu nome,
39. ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito, e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
40. Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos à oração deste lugar.
41. Levanta-te, pois, agora, SENHOR Deus, e entra para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; e os teus sacerdotes, ó SENHOR Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem.
42. Ah! SENHOR Deus, não faças virar o rosto do teu ungido; lembra-te das misericórdias de Davi, teu servo.
1. E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.
2. E os sacerdotes não podiam entrar na Casa do SENHOR, porque a glória do SENHOR tinha enchido a Casa do SENHOR.
3. E todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.
4. E o rei e todo o povo ofereciam sacrifícios perante o SENHOR.
5. E o rei Salomão ofereceu sacrifícios de bois, vinte e dois mil, e de ovelhas, cento e vinte mil; e o rei e todo o povo consagraram a Casa de Deus.
6. E os sacerdotes, segundo as suas turmas, estavam em pé, como também os levitas com os instrumentos músicos do SENHOR, que o rei Davi tinha feito, para louvarem o SENHOR, porque a sua benignidade dura para sempre, quando Davi o louvava pelo ministério deles; e os sacerdotes tocavam as trombetas defronte deles, e todo o Israel estava em pé.
7. E Salomão santificou o meio do pátio que estava diante da Casa do SENHOR; porquanto ali tinha ele oferecido os holocaustos e a gordura dos sacrifícios pacíficos; porque no altar de metal, que Salomão tinha feito, não poderia caber o holocausto, e a oferta de manjares, e a gordura.
8. E, assim, naquele tempo, celebrou Salomão a festa sete dias, e todo o Israel com ele, uma muito grande congregação, desde a entrada de Hamate até ao rio do Egito.
9. E, ao dia oitavo, celebraram o dia da restrição, porque sete dias celebraram a consagração do altar e sete dias, a festa.
10. E, no dia vigésimo terceiro do sétimo mês, o rei deixou ir o povo para as suas tendas, alegres e de bom ânimo, pelo bem que o SENHOR tinha feito a Davi, e a Salomão, e a seu povo de Israel.
11. Assim, Salomão acabou a Casa do SENHOR e a casa do rei; e tudo quanto Salomão intentou fazer na Casa do SENHOR e na sua casa, prosperamente o efetuou.
12. E o SENHOR apareceu de noite a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício.
13. Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo;
14. e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
15. Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.
16. Porque, agora, escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias.
17. Quanto a ti, se andares diante de mim, como andou Davi, teu pai, e fizeres conforme tudo o que te ordenei, e guardares os meus estatutos e os meus juízos,
18. também confirmarei o trono do teu reino, conforme o concerto que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará varão que domine em Israel.
19. Porém, se vós vos desviardes, e deixardes os meus estatutos e os meus mandamentos, que vos tenho proposto, e fordes, e servirdes a outros deuses, e vos prostrardes a eles,
20. então, os arrancarei da minha terra que lhes dei, e lançarei da minha presença esta casa que consagrei ao meu nome, e farei com que seja por provérbio e mote entre todas as gentes.
21. E, desta casa, que fora tão exaltada, qualquer que passar por ela se espantará e dirá: Por que fez o SENHOR assim com esta terra e com esta casa?
22. E dirão: Porquanto deixaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e se deram a outros deuses, e se prostraram a eles, e os serviram; por isso, ele trouxe sobre eles todo este mal.
1. E sucedeu, ao cabo de vinte anos, nos quais Salomão edificou a Casa do SENHOR e a sua própria casa,
2. que Salomão edificou as cidades que Hirão lhe tinha dado; e fez habitar nelas os filhos de Israel.
3. Depois, foi Salomão a Hamate-Zoba e a tomou.
4. Também edificou a Tadmor no deserto e todas as cidades das munições que edificou em Hamate.
5. Edificou também a alta Bete-Horom e a baixa Bete-Horom, cidades fortes com muros, portas e ferrolhos;
6. como também a Baalate, e todas as cidades das munições, que Salomão tinha, e todas as cidades dos carros, e as cidades dos cavaleiros, e tudo quanto, conforme o seu desejo, Salomão quis edificar em Jerusalém, e no Líbano, e em toda a terra do seu domínio.
7. Quanto a todo o povo que tinha ficado dos heteus, e amorreus, e ferezeus, e heveus, e jebuseus, que não eram de Israel,
8. a seus filhos, que ficaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel não destruíram, Salomão os fez tributários, até ao dia de hoje.
9. Porém dos filhos de Israel, de quem Salomão não fez servos para a sua obra ( mas eram homens de guerra, chefes dos seus capitães, e chefes dos seus carros, e dos seus cavaleiros ),
10. estes, pois, eram os chefes dos oficiais que o rei Salomão tinha, duzentos e cinqüenta, que presidiam sobre o povo.
11. E Salomão fez subir a filha de Faraó da Cidade de Davi para a casa que lhe tinha edificado; porque disse: Minha mulher não morará na casa de Davi, rei de Israel, porquanto santos são os lugares nos quais entrou a arca do SENHOR.
12. Então, Salomão ofereceu holocaustos ao SENHOR, sobre o altar do SENHOR, que tinha edificado diante do pórtico;
13. e isso segundo o dever de cada dia, oferecendo segundo o preceito de Moisés, nos sábados, e nas luas novas, a nas solenidades, três vezes no ano: na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa das Tendas.
14. Também, conforme a ordem de Davi, seu pai, ordenou as turmas dos sacerdotes nos seus ministérios, como também as dos levitas acerca dos seus cargos, para louvarem a Deus e ministrarem diante dos sacerdotes, segundo o que estava ordenado para cada dia, e os porteiros pelas suas turmas a cada porta; porque tal era o mandado de Davi, homem de Deus.
15. E não se desviaram do mandado do rei aos sacerdotes e levitas, em negócio nenhum, nem acerca dos tesouros.
16. Assim se preparou toda a obra de Salomão, desde o dia da fundação da Casa do SENHOR, até se acabar; e assim se aperfeiçoou a Casa do SENHOR.
17. Então, foi Salomão a Eziom-Geber e a Elate, à praia do mar, na terra de Edom.
18. E enviou-lhe Hirão, por mão de seus servos, navios e servos práticos do mar, e foram com os servos de Salomão a Ofir, e tomaram de lá quatrocentos e cinqüenta talentos de ouro, e os trouxeram ao rei Salomão.
1. E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, veio a Jerusalém experimentar Salomão com enigmas, com uma mui grande comitiva de camelos carregados de especiarias, e ouro em abundância, e pedras preciosas; e veio a Salomão e falou com ele de tudo o que tinha no seu coração.
2. E Salomão lhe explicou todas as suas palavras, e nenhuma coisa havia oculta que Salomão lhe não declarasse.
3. Vendo, pois, a rainha de Sabá a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara,
4. e as iguarias da sua mesa, e o assentar dos seus servos, e o estar dos seus criados, e as vestes deles, e os seus copeiros, e as vestes deles, e a sua subida pela qual ele subia à Casa do SENHOR, ficou como fora de si.
5. Então, disse ao rei: Foi verdadeira a palavra que ouvi na minha terra acerca dos teus feitos e da tua sabedoria.
6. Porém não cria nas suas palavras, até que vim, e meus olhos o viram; e eis que me não disseram a metade da grandeza da tua sabedoria; sobrepujaste a fama que ouvi.
7. Bem-aventurados os teus homens, e bem-aventurados estes teus servos, que estão sempre diante de ti e ouvem a tua sabedoria!
8. Bendito seja o SENHOR, teu Deus, que se agradou de ti para te pôr como rei sobre o seu trono, pelo SENHOR, teu Deus, porquanto teu Deus ama a Israel, para o estabelecer perpetuamente; e pôs-te como rei sobre eles, para fazeres juízo e justiça.
9. E deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e especiarias em grande abundância, e pedras preciosas; e nunca houve tais especiarias como as que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.
10. E também os servos de Hirão e os servos de Salomão, que de Ofir tinham trazido ouro, trouxeram madeira de algumins e pedras preciosas.
11. E fez o rei corredores de madeira de algumins, para a Casa do SENHOR e para a casa do rei, como também harpas e alaúdes para os cantores, quais nunca dantes se viram na terra de Judá.
12. E o rei Salomão deu à rainha de Sabá tudo quanto lhe agradou e o que lhe pediu, além do que ela mesma trouxera ao rei. Assim, voltou e foi para sua terra, ela e os seus servos.
13. E era o peso do ouro, que vinha em um ano a Salomão, de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro,
14. afora o que os negociantes e mercadores traziam; também todos os reis da Arábia e os príncipes da mesma terra traziam a Salomão ouro e prata.
15. Também fez Salomão duzentos paveses de ouro batido; para cada pavês mandou pesar seiscentos siclos de ouro batido,
16. como também trezentos escudos de ouro batido; para cada escudo mandou pesar trezentos siclos de ouro; e Salomão os pôs na casa do bosque do Líbano.
17. Fez mais o rei um grande trono de marfim e o cobriu de ouro puro.
18. E o trono tinha seis degraus, e um estrado de ouro, pegado ao trono, e encostos de ambas as bandas no lugar do assento; e dois leões estavam junto aos encostos.
19. E doze leões estavam ali de ambas as bandas, sobre os seis degraus; outro tal se não fez em nenhum reino.
20. Também todos os vasos de beber do rei Salomão eram de ouro, e todos os objetos da casa do bosque do Líbano, de ouro puro; a prata reputava-se por nada nos dias de Salomão.
21. Porque, indo os navios do rei, com os servos de Hirão, a Társis, tornavam os navios de Társis, uma vez em três anos e traziam ouro, e prata, e marfim, e bugios, e pavões.
22. Assim, excedeu o rei Salomão a todos os reis da terra, tanto em riquezas como em sabedoria.
23. E todos os reis da terra procuravam ver o rosto de Salomão, para ouvirem a sua sabedoria que Deus lhe dera no seu coração.
24. E eles traziam cada um o seu presente, vasos de ouro, e vestes, e armaduras, e especiarias, e cavalos, e mulos; cada coisa de ano em ano.
25. Teve também Salomão quatro mil estrebarias de cavalos e carros e doze mil cavaleiros e pô-los nas cidades dos carros e com o rei, em Jerusalém.
26. E dominava sobre todos os reis, desde o rio até à terra dos filisteus e até ao termo do Egito.
27. Também o rei fez que houvesse prata em Jerusalém como pedras e cedros em tanta abundância como as figueiras bravas que há pelas campinas.
28. E do Egito e de todas aquelas terras traziam cavalos a Salomão.
29. Os demais atos, pois, de Salomão, tanto os primeiros como os últimos, porventura, não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e na profecia de Aías, o silonita, e nas visões de Ido, o vidente, acerca de Jeroboão, filhos de Nebate?
30. E reinou Salomão em Jerusalém quarenta anos sobre todo o Israel.
31. E dormiu Salomão com seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi, seu pai; e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.
1. E foi Roboão a Siquém, porque todo o Israel tinha vindo a Siquém para o fazerem rei.
2. Sucedeu, pois, que, ouvindo-o Jeroboão, filho de Nebate ( o qual estava, então, no Egito, para onde fugira da presença do rei Salomão ), voltou Jeroboão do Egito.
3. Porque enviaram a ele e o chamaram; e veio, pois, Jeroboão com todo o Israel; e falaram a Roboão, dizendo:
4. Teu pai fez duro o nosso jugo; alivia tu, pois, agora, a dura servidão de teu pai e o pesado jugo que nos tinha imposto, e servir-te-emos.
5. E ele lhes disse: Daqui a três dias, tornai a mim. Então, o povo se foi.
6. E teve Roboão conselho com os anciãos que estiveram perante Salomão, seu pai, enquanto viveu, dizendo: Como aconselhais vós que se responda a este povo?
7. E eles lhe falaram, dizendo: Se te fizeres benigno e afável com este povo e lhes falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.
8. Porém ele deixou o conselho que os anciãos lhe deram; e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele e estavam perante ele.
9. E disse-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo, que me falou, dizendo: Alivia-nos o jugo que teu pai nos impôs?
10. E os jovens que com ele haviam crescido lhe falaram, dizendo: Assim dirás a este povo, que te falou, dizendo: Teu pai agravou o nosso jugo, tu, porém, alivia-nos. Assim, pois, lhe falarás: O meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai.
11. Assim que, se meu pai vos fez carregar de um jugo pesado, eu ainda acrescentarei sobre o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.
12. Veio, pois, Jeroboão e todo o povo a Roboão, no terceiro dia, como o rei tinha ordenado, dizendo: Tornai a mim ao terceiro dia.
13. E o rei lhes respondeu asperamente, porque o rei Roboão deixou o conselho dos anciãos.
14. E falou-lhes conforme o conselho dos jovens, dizendo: Meu pai agravou o vosso jugo, porém eu lhes acrescentarei mais; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.
15. Assim, o rei não deu ouvidos ao povo, porque esta mudança vinha de Deus, para que o SENHOR confirmasse a sua palavra, a qual falara pelo ministério de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate.
16. Vendo, pois, todo o Israel que o rei lhes não dava ouvidos, então, o povo respondeu ao rei, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Já não temos herança no filho de Jessé; Israel, cada um às suas tendas! Olha, agora, pela tua casa, ó Davi. Assim, todo o Israel se foi para as suas tendas.
17. Porém, quanto aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão.
18. Então, o rei Roboão enviou a Adorão, que tinha o cargo dos tributos; porém os filhos de Israel o apedrejaram com pedras, de que morreu; então, o rei Roboão se apressou a subir para o seu carro e fugiu para Jerusalém.
19. Assim, se revoltaram os israelitas contra a casa de Davi, até ao dia de hoje.
1. Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, ajuntou da casa de Judá e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, destros na guerra para pelejarem contra Israel e para restituírem o reino a Roboão.
2. Porém a palavra do SENHOR veio a Semaías, homem de Deus, dizendo:
3. Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a todo o Israel, em Judá e Benjamim, dizendo:
4. Assim diz o SENHOR: Não subireis, nem pelejareis contra os vossos irmãos; tornai cada um à sua casa, porque de mim proveio isso. E ouviram as palavras do SENHOR e desistiram de ir contra Jeroboão.
5. E Roboão habitou em Jerusalém e edificou cidades para fortalezas, em Judá.
6. Edificou, pois, a Belém, e a Etã, e a Tecoa,
7. e a Bete-Zur, e a Socó, e a Adulão,
8. e a Gate, e a Maressa, e a Zife,
9. e a Adoraim, e a Laquis, e a Azeca,
10. e a Zorá, e a Aijalom, e a Hebrom, que estavam em Judá e em Benjamim; cidades fortes.
11. E fortificou essas fortalezas, e pôs nelas maiorais, e armazéns de víveres, e de azeite, e de vinho.
12. E pôs em cada cidade paveses e lanças; fortificou-as em grande maneira; e Judá e Benjamim pertenceram-lhe.
13. Também os sacerdotes e os levitas que havia em todo o Israel deixaram o seu território, para se ajuntarem a ele.
14. Porque os levitas deixaram os seus arrabaldes e a sua possessão e vieram a Judá e a Jerusalém ( porque Jeroboão e seus filhos os lançaram fora, para que não ministrassem ao SENHOR;
15. e ele constituiu para si sacerdotes para os altos, e para os demônios, e para os bezerros que fizera ).
16. Depois desses, também de todas as tribos de Israel, os que deram o seu coração a buscarem ao SENHOR, Deus de Israel, vieram a Jerusalém, para oferecerem sacrifícios ao SENHOR Deus de seus pais.
17. Assim, fortaleceram o reino de Judá e corroboraram Roboão, filho de Salomão, por três anos, porque três anos andaram no caminho de Davi e Salomão.
18. E Roboão tomou para si, por mulher, a Maalate, filha de Jerimote, filho de Davi, e de Abiail, filha de Eliabe, filho de Jessé.
19. Ela lhe deu os filhos: Jeús, e Semarias, e Zaão.
20. E, depois dela, tomou a Maaca, filha de Absalão; esta lhe deu os filhos: Abias, e Atai, e Ziza, e Selomite.
21. E amava Roboão mais a Maaca, filha de Absalão, do que a todas as suas outras mulheres e concubinas; porque ele tinha tomado dezoito mulheres e sessenta concubinas; e gerou vinte e oito filhos, e sessenta filhas.
22. E Roboão pôs por cabeça a Abias, filho de Maaca, para ser maioral entre os seus irmãos, porque o queria fazer rei.
23. E usou de prudência e, de todos os seus filhos, alguns espalhou por todas as terras de Judá e Benjamim, por todas as cidades fortes; e deu-lhes víveres em abundância e lhes procurou uma multidão de mulheres.
1. Sucedeu, pois, que, havendo Roboão confirmado o reino e havendo-se fortalecido, deixou a lei do SENHOR, e, com ele, todo o Israel.
2. Pelo que sucedeu, no ano quinto do rei Roboão, que Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém ( porque tinham transgredido contra o SENHOR )
3. com mil e duzentos carros e com sessenta mil cavaleiros; e era inumerável a gente que vinha com ele do Egito, tanto de líbios como suquitas e etíopes.
4. E tomou as cidades fortes que Judá tinha e veio a Jerusalém.
5. Então, veio Semaías, o profeta, a Roboão e aos príncipes de Judá que se ajuntaram em Jerusalém por causa de Sisaque e disse-lhes: Assim diz o SENHOR: Vós me deixastes a mim, pelo que eu também vos deixei nas mãos de Sisaque.
6. Então, se humilharam os príncipes de Israel e o rei e disseram: O SENHOR é justo.
7. Vendo, pois, o SENHOR que se humilhavam, veio a palavra do SENHOR a Semaías, dizendo: Humilharam-se, não os destruirei; antes, em breve, lhes darei lugar de escaparem, para que o meu furor se não derrame sobre Jerusalém, pelas mãos de Sisaque.
8. Porém serão seus servos, para que conheçam a diferença da minha servidão e da servidão dos reinos da terra.
9. Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém e tomou os tesouros da Casa do SENHOR e os tesouros da casa do rei; levou tudo e também tomou os escudos de ouro que Salomão fizera.
10. E fez o rei Roboão em lugar deles escudos de cobre e os entregou nas mãos dos capitães da guarda que guardavam a porta da casa do rei.
11. E sucedeu que, entrando o rei na Casa do SENHOR, vinham os da guarda, e os traziam, e os tornavam a pôr na câmara da guarda.
12. E, humilhando-se ele, a ira do SENHOR se desviou dele, para que o não destruísse de todo, porque ainda em Judá havia boas coisas.
13. Fortificou-se, pois, o rei Roboão em Jerusalém e reinou. Ora, Roboão era da idade de quarenta e um anos quando começou a reinar; e dezessete anos reinou em Jerusalém, a cidade que o SENHOR escolheu dentre todas as tribos de Israel, para pôr ali o seu nome; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita.
14. E fez o que era mau, porquanto não preparou o coração para buscar o SENHOR.
15. Os atos, pois, de Roboão, tanto os primeiros como os últimos, porventura, não estão escritos nos livros da história de Semaías, o profeta, e de Ido, o vidente, conforme a relação das genealogias? E houve guerras entre Roboão e Jeroboão em todos os seus dias.
16. E Roboão dormiu com seus pais e foi sepultado na Cidade de Davi; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
1. No ano décimo oitavo do rei Jeroboão, reinou Abias sobre Israel.
2. Três anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Micaía, filha de Uriel, da cidade de Gibeá; e houve guerra entre Abias e Jeroboão.
3. E Abias ordenou a peleja, com um exército de varões belicosos, de quatrocentos mil homens escolhidos; Jeroboão dispôs contra ele a batalha com oitocentos mil homens escolhidos, todos varões valentes.
4. E pôs-se Abias em pé em cima do monte Zemaraim, que está nas montanhas de Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel!
5. Porventura, não vos convém saber que o SENHOR, Deus de Israel, deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um concerto de sal?
6. Contudo, levantou-se Jeroboão, filho de Nebate, servo de Salomão, filho de Davi, e se rebelou contra seu senhor,
7. e ajuntaram-se a ele homens vadios, filhos de Belial; e fortificaram-se contra Roboão, filho de Salomão; e, sendo Roboão ainda jovem e terno de coração, não podia resistir-lhes.
8. E, agora, cuidais de esforçar-vos contra o reino do SENHOR, que está nas mãos dos filhos de Davi; bem sois vós uma grande multidão e tendes convosco os bezerros de ouro que Jeroboão vos fez para deuses.
9. Não lançastes vós fora os sacerdotes do SENHOR, os filhos de Arão, e os levitas e não fizestes para vós sacerdotes, como as nações das outras terras? Qualquer que vem a consagrar-se com um novilho e sete carneiros logo se faz sacerdote daqueles que não são deuses.
10. Porém, quanto a nós, o SENHOR é o nosso Deus, e nunca o deixamos; e os sacerdotes que ministram ao SENHOR são filhos de Arão, e os levitas se ocupam na sua obra.
11. E queimam ao SENHOR cada manhã e cada tarde holocaustos, incenso aromático, dispondo os pães da proposição sobre a mesa pura, e o castiçal de ouro, e as suas lâmpadas para se acenderem cada tarde, porque nós temos cuidado do serviço do SENHOR, nosso Deus; porém vós o deixastes.
12. E eis que Deus está conosco, à nossa frente, como também os seus sacerdotes, tocando as trombetas, para dar alarme contra vós, ó filhos de Israel; não pelejeis contra o SENHOR, Deus de vossos pais, porque não prosperareis.
13. Mas Jeroboão fez uma emboscada em volta, para darem sobre eles por detrás, de maneira que estavam em frente de Judá, e a emboscada, por detrás deles.
14. Então, Judá olhou, e eis que tinham de pelejar por diante e por detrás; assim, clamaram ao SENHOR, e os sacerdotes tocaram as trombetas.
15. E os homens de Judá gritaram, e sucedeu que, gritando os homens de Judá, Deus feriu a Jeroboão e a todo o Israel diante de Abias e de Judá.
16. E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá, e Deus os entregou nas mãos de Judá.
17. De maneira que Abias e o seu povo fizeram grande estrago entre eles, porque caíram feridos de Israel quinhentos mil homens escolhidos.
18. E foram abatidos os filhos de Israel naquele tempo; e os filhos de Judá prevaleceram, porque confiaram no SENHOR, Deus de seus pais.
19. E Abias seguiu após Jeroboão e tomou a Betel com os lugares da sua jurisdição, e a Jesana com os lugares da sua jurisdição, e a Efrom com os lugares da sua jurisdição.
20. E Jeroboão não recobrou mais nenhuma força nos dias de Abias; porém o SENHOR o feriu, e morreu.
21. Abias, pois, se fortificou, e tomou para si catorze mulheres, e gerou vinte e dois filhos e dezesseis filhas.
22. Os mais atos, pois, de Abias, tanto os seus caminhos como as suas palavras, estão escritos na história do profeta Ido.
1. E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias, esteve a terra em paz dez anos.
2. E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do SENHOR, seu Deus,
3. porque tirou os altares dos deuses estranhos e os altos, e quebrou as estátuas, e cortou os bosques.
4. E mandou a Judá que buscassem ao SENHOR, Deus de seus pais, e que observassem a lei e o mandamento.
5. Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens do sol; e o reino esteve quieto diante dele.
6. E edificou cidades fortes em Judá, porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos, porquanto o SENHOR lhe dera repouso.
7. Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades e cerquemo-las de muros, torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda está quieta diante de nós, pois buscamos ao SENHOR, nosso Deus; buscamo-lo e deu-nos repouso em redor. Edificaram, pois, e prosperaram.
8. Tinha, pois, Asa um exército de trezentos mil de Judá, que traziam pavês e lança, e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam de arco; todos estes eram varões valentes.
9. E Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa.
10. Então, Asa saiu contra ele, e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, junto a Maressa.
11. E Asa clamou ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão; SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
12. E o SENHOR feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e fugiram os etíopes.
13. E Asa e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles vigor algum; porque foram quebrantados diante do SENHOR e diante do seu exército; e levaram dali mui grande despojo.
14. E feriram todas as cidades nos arredores de Gerar, porque o terror do SENHOR estava sobre eles; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa.
15. Também feriram as malhadas do gado, e levaram ovelhas em abundância e camelos, e voltaram para Jerusalém.
1. Então, veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Obede.
2. E saiu ao encontro de Asa e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim: O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.
3. E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei.
4. Mas, quando na sua angústia se convertia ao SENHOR, Deus de Israel, e o buscava, o achava.
5. E, naqueles tempos, não havia paz nem para o que saía, nem para o que entrava, mas muitas perturbações, sobre todos os habitantes daquelas terras.
6. Porque gente contra gente e cidade contra cidade se despedaçavam, porque Deus os conturbara com toda a angústia.
7. Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa.
8. Ouvindo, pois, Asa estas palavras e a profecia do profeta, filho de Obede, esforçou-se e tirou as abominações de toda a terra de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara nas montanhas de Efraim; e renovou o altar do SENHOR, que estava diante do Pórtico do SENHOR.
9. E ajuntou a todo o Judá, e Benjamim, e, com eles, os estrangeiros de Efraim, e de Manassés, e de Simeão, porque de Israel vinham a ele em grande número, vendo que o SENHOR, seu Deus, era com ele.
10. E ajuntaram-se em Jerusalém no terceiro mês, no ano décimo do reinado de Asa.
11. E, no mesmo dia, ofereceram em sacrifício ao SENHOR, do despojo que trouxeram, seiscentos bois e seis mil ovelhas.
12. E entraram no concerto de buscarem o SENHOR, Deus de seus pais, com todo o seu coração e com toda a sua alma,
13. e de que todo aquele que não buscasse ao SENHOR, Deus de Israel, morresse, desde o menor até ao maior e desde o homem até à mulher.
14. E juraram ao SENHOR, em alta voz, com júbilo, e com trombetas, e com buzinas.
15. E todo o Judá se alegrou deste juramento, porque com todo o seu coração juraram, e com toda a sua vontade o buscaram, e o acharam; e o SENHOR lhes deu repouso em redor.
16. E também a Maaca, mãe do rei Asa, ele a depôs, para que não fosse mais rainha, porquanto fizera a Aserá um horrível ídolo; e Asa destruiu o seu horrível ídolo, e o despedaçou, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom.
17. Os altos, porém, não se tiraram de Israel; contudo, o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias.
18. E trouxe as coisas que tinha consagrado seu pai e as coisas que ele mesmo tinha consagrado à Casa de Deus: prata, e ouro, e utensílios.
19. E não houve guerra até ao ano trigésimo quinto do reinado de Asa.
1. No ano trigésimo sexto do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para ninguém deixar sair, nem entrar a Asa, rei de Judá.
2. Então, tirou Asa a prata e o ouro dos tesouros da Casa do SENHOR e da casa do rei; e enviou a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo:
3. Aliança há entre mim e ti, como houve entre o meu pai e o teu; eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e aniquila a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim.
4. E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa e enviou os capitães dos exércitos que tinha contra as cidades de Israel, e feriram a Ijom, e a Dã, e a Abel-Maim, e a todas as cidades das munições de Naftali.
5. E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá e não continuou a sua obra.
6. Então, o rei Asa tomou a todo o Judá, e eles levaram as pedras de Ramá e a sua madeira com que Baasa edificara; e edificou com isto a Geba e a Mispa.
7. Naquele mesmo tempo, veio Hanani, o vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: Porque confiaste no rei da Síria e não confiaste no SENHOR, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos.
8. Porventura, não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porém, no SENHOR, ele os entregou nas tuas mãos.
9. Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisso, pois, procedeste loucamente, porque, desde agora, haverá guerras contra ti.
10. Porém Asa se indignou contra o vidente e lançou-o na casa do tronco, porque disso grandemente se alterou contra ele; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu alguns do povo.
11. E eis que os atos de Asa, tanto os primeiros como os últimos, estão escritos no livro da história dos reis de Judá e Israel.
12. E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao SENHOR, mas, antes, aos médicos.
13. E Asa dormiu com seus pais e morreu no ano quarenta e um do seu reinado.
14. E o sepultaram no seu sepulcro que tinha cavado para si na Cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de cheiros e especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e fizeram-lhe queima mui grande.
1. E Josafá, seu filho, reinou em seu lugar; e fortificou-se contra Israel.
2. E pôs gente de guerra em todas as cidades fortes de Judá e guarnições na terra de Judá, como também nas cidades de Efraim que Asa, seu pai, tinha tomado.
3. E o SENHOR foi com Josafá, porque andou nos primeiros caminhos de Davi, seu pai, e não buscou baalins.
4. Antes, buscou ao Deus de seu pai e andou nos seus mandamentos e não segundo as obras de Israel.
5. E o SENHOR confirmou o reino nas suas mãos, e todo o Judá deu presentes a Josafá; e teve riquezas e glória em abundância.
6. E exaltou-se o seu coração em seguir os caminhos do SENHOR e ainda tirou os altos e os bosques de Judá.
7. E, no terceiro ano do seu reinado, enviou ele os seus príncipes, a Ben-Hail, e a Obadias, e a Zacarias, e a Natanael, e a Micaías, para ensinarem nas cidades de Judá.
8. E, com eles, os levitas Semaías, e Netanias, e Zebadias, e Asael, e Semiramote, e Jônatas, e Adonias, e Tobias, e Tobe-Adonias; e, com eles, os sacerdotes Elisama e Jeorão.
9. E ensinaram em Judá, e tinham consigo o livro da Lei do SENHOR, e rodearam todas as cidades de Judá, e ensinaram entre o povo.
10. E veio o temor do SENHOR sobre todos os reinos das terras que estavam em roda de Judá e não guerrearam contra Josafá.
11. E alguns dentre os filisteus traziam presentes a Josafá, com o dinheiro do tributo; também os arábios lhe trouxeram gado miúdo: sete mil e setecentos carneiros e sete mil e setecentos bodes.
12. Cresceu, pois, Josafá, e se engrandeceu extremamente, e edificou fortalezas e cidades de munições em Judá.
13. E teve muitas obras nas cidades de Judá, e gente de guerra, e varões valentes, em Jerusalém.
14. E este é o número deles segundo as casas de seus pais; em Judá, eram chefes dos milhares: o chefe Adna, e, com ele, trezentos mil varões valentes;
15. e, após ele, o chefe Joanã, e, com ele, duzentos e oitenta mil;
16. e, após ele, Amazias, filho de Zicri, que voluntariamente se entregou ao SENHOR; e, com ele, duzentos mil varões valentes;
17. e, de Benjamim, Eliada, varão valente, e, com ele, duzentos mil, armados de arco e de escudo;
18. e, após ele, Jozabade, e, com ele, cento e oitenta mil armados para a guerra.
19. Estes estavam a serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por todo o Judá.
1. Tinha, pois, Josafá riquezas e glória em abundância e aparentou-se com Acabe.
2. E, ao cabo de alguns anos, foi ter com Acabe, a Samaria; e Acabe matou ovelhas e bois em abundância, para ele e para o povo que vinha com ele, e o persuadiu a subir com ele a Ramote-Gileade.
3. Porque Acabe, rei de Israel, disse a Josafá, rei de Judá: Irás tu comigo a Ramote-Gileade? E ele lhe disse: Como tu és, serei eu; e o meu povo, como o teu povo; seremos contigo nesta guerra.
4. Disse mais Josafá ao rei de Israel: Consulta, hoje, peço-te, a palavra do SENHOR.
5. Então, o rei de Israel ajuntou os profetas, quatrocentos homens, e disse-lhes: Iremos à guerra contra Ramote-Gileade ou deixá-lo-ei? E eles disseram: Sobe, porque Deus a dará nas mãos do rei.
6. Disse, porém, Josafá: Não há ainda aqui profeta algum do SENHOR, para que o consultemos?
7. Então, o rei de Israel disse a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar o SENHOR; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, senão sempre mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Josafá: Não fale o rei assim.
8. Então, chamou o rei de Israel a um eunuco e disse-lhe: Traze aqui depressa a Micaías, filho de Inlá.
9. E o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, estavam assentados cada um no seu trono, vestidos com as suas vestiduras, e estavam assentados na praça à entrada da porta de Samaria, e todos os profetas profetizavam na sua presença.
10. E Zedequias, filho de Quenaana, fez para si uns chifres de ferro e disse: Assim diz o SENHOR: Com estes, ferirás aos siros, até de todo os consumires.
11. E todos os profetas profetizavam o mesmo, dizendo: Sobe a Ramote-Gileade e prosperarás, porque o SENHOR a dará nas mãos do rei.
12. E o mensageiro que foi chamar a Micaías lhe falou, dizendo: Eis que as palavras dos profetas, a uma boca, são boas para com o rei; seja, pois, também a tua palavra como a de um deles, e fala o que é bom.
13. Porém Micaías disse: Vive o SENHOR, que o que meu Deus me disser, isso falarei.
14. Vindo, pois, ao rei, o rei lhe disse: Micaías, iremos a Ramote-Gileade à guerra ou deixá-lo-ei? E ele disse: Subi e prosperareis; e serão dados nas vossas mãos.
15. E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, para que me não fales senão a verdade no nome do SENHOR?
16. Então, disse ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o SENHOR: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para casa.
17. Então, o rei de Israel disse a Josafá: Não te disse eu que este não profetizaria de mim bem, porém mal?
18. Disse mais: Pois ouvi a palavra do SENHOR: Vi o SENHOR assentado no seu trono, e a todo o exército celestial em pé, à sua mão direita e à sua esquerda.
19. E disse o SENHOR: Quem persuadirá a Acabe, rei de Israel, a que suba e caia em Ramote-Gileade? Disse mais: Um diz desta maneira, e outro diz de outra.
20. Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o persuadirei. E o SENHOR lhe disse: Com quê?
21. E ele disse: Eu sairei e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E disse o Senhor: Tu o persuadirás e também prevalecerás; sai e faze-o assim.
22. Agora, pois, eis que o SENHOR pôs um espírito de mentira na boca destes teus profetas e o SENHOR falou o mal a teu respeito.
23. Então, Zedequias, filho de Quenaana, se chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por que caminho passou de mim o Espírito do SENHOR para falar a ti?
24. E disse Micaías: Eis que o verás naquele dia, quando andares de câmara em câmara, para te esconderes.
25. Então, disse o rei de Israel: Tomai a Micaías e tornai a levá-lo a Amom, o governador da cidade, e a Joás, filho do rei.
26. E direis: Assim diz o rei: Metei este homem na casa do cárcere e sustentai-o com pão de angústia e com água de angústia até que eu volte em paz.
27. E disse Micaías: Se é que tornares em paz, o SENHOR não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!
28. Subiram, pois, o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, a Ramote-Gileade.
29. E disse o rei de Israel a Josafá: Disfarçando-me eu, então, entrarei na peleja; tu, porém, veste as tuas vestiduras. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entraram na peleja.
30. Deu ordem, porém, o rei da Síria aos capitães dos carros que tinha, dizendo: Não pelejareis nem contra pequeno, nem contra grande, senão contra o rei de Israel.
31. Sucedeu, pois, que, vendo os capitães dos carros a Josafá, disseram: Este é o rei de Israel, e o cercaram para pelejarem; porém Josafá clamou, e o SENHOR o ajudou. E Deus os desviou dele.
32. Porque sucedeu que, vendo os capitães dos carros que não era o rei de Israel, deixaram de segui-lo.
33. Então, um homem, na sua simplicidade, armou o arco, e feriu o rei de Israel entre as junturas e a couraça. Então, disse ao carreteiro: Vira a mão e tira-me do exército, porque estou mui ferido.
34. E, naquele dia, cresceu a peleja, mas o rei de Israel susteve-se em pé no carro defronte dos siros até à tarde; e morreu ao tempo do pôr-do-sol.
1. E Josafá, rei de Judá, voltou à sua casa em paz, a Jerusalém.
2. E Jeú, filho de Hanani, o vidente, lhe saiu ao encontro e disse ao rei Josafá: Devias tu ajudar ao ímpio e amar aqueles que ao SENHOR aborrecem? Por isso, virá sobre ti grande ira da parte do SENHOR.
3. Boas coisas, contudo, se acharam em ti, porque tiraste os bosques da terra e preparaste o coração, para buscar a Deus.
4. Habitou, pois, Josafá em Jerusalém, e tornou a passar pelo povo desde Berseba até as montanhas de Efraim, e fez com que tornassem ao SENHOR, Deus de seus pais.
5. E estabeleceu juízes na terra, em todas as cidades fortes, de cidade em cidade.
6. E disse aos juízes: Vede o que fazeis, porque não julgais da parte do homem, senão da parte do SENHOR, e ele está convosco no negócio do juízo.
7. Agora, pois, seja o temor do SENHOR convosco; guardai-o e fazei-o, porque não há no SENHOR, nosso Deus, iniqüidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes.
8. E também estabeleceu Josafá alguns dos levitas, e dos sacerdotes, e dos chefes dos pais de Israel sobre o juízo do SENHOR e sobre as causas judiciais; e tornaram a Jerusalém.
9. E deu-lhes ordem, dizendo: Assim, andai no temor do SENHOR com fidelidade e com coração inteiro.
10. E, em toda diferença que vier a vós de vossos irmãos que habitam nas suas cidades, entre sangue e sangue, entre lei e mandamento, entre estatutos e juízos, admoestai-os que se não façam culpados para com o SENHOR, e não venha grande ira sobre vós e sobre vossos irmãos; fazei assim e não vos fareis culpados.
11. E eis que Amarias, o sumo sacerdote, presidirá sobre vós em todo negócio do SENHOR; e Zebadias, filho de Ismael, príncipe da casa de Judá, em todo negócio do rei; também os oficiais, os levitas, estão perante vós; esforçai-vos, pois, e fazei-o; e o SENHOR será com os bons.
1. E sucedeu que, depois disso, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e, com eles, alguns outros dos amonitas vieram à peleja contra Josafá.
2. Então, vieram alguns que deram aviso a Josafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.
3. Então, Josafá temeu e pôs-se a buscar o SENHOR; e apregoou jejum em todo o Judá.
4. E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de Judá vieram para buscarem o SENHOR.
5. E pôs-se Josafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na Casa do SENHOR, diante do pátio novo.
6. E disse: Ah! SENHOR, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Pois tu és dominador sobre todos os reinos das gentes, e na tua mão há força e poder, e não há quem te possa resistir.
7. Porventura, ó Deus nosso, não lançaste tu fora os moradores desta terra, de diante do teu povo de Israel, e não a deste à semente de Abraão, teu amigo, para sempre?
8. E habitaram nela e edificaram nela um santuário ao teu nome, dizendo:
9. Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti; pois teu nome está nesta casa; e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.
10. Agora, pois, eis que os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste que passasse Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não o destruíram,
11. eis que nos dão o pago, vindo para lançar-nos fora da herança que nos fizeste herdar.
12. Ah! Deus nosso, porventura, não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
13. E todo o Judá estava em pé perante o SENHOR, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos.
14. Então, veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaías, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe,
15. e Jaaziel disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus.
16. Amanhã, descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel.
17. Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.
18. Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o SENHOR, adorando o SENHOR.
19. E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraítas, para louvarem o SENHOR, Deus de Israel, com voz muito alta.
20. E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.
21. E aconselhou-se com o povo e ordenou cantores para o SENHOR, que louvassem a majestade santa, saindo diante dos armados e dizendo: Louvai o SENHOR, porque a sua benignidade dura para sempre.
22. E, ao tempo em que começaram com júbilo e louvor, o SENHOR pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá e foram desbaratados.
23. Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se.
24. Entretanto, chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, e nenhum escapou.
25. E vieram Josafá e o seu povo para saquear os despojos e acharam neles fazenda e cadáveres em abundância, como também objetos preciosos; e tomaram para si tanto, que não podiam levar mais; três dias saquearam o despojo, porque era muito.
26. E, ao quarto dia, se ajuntaram no vale de Beraca, porque ali louvaram o SENHOR; por isso, chamaram àquele lugar vale de Beraca, até ao dia de hoje.
27. Então, voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém, e Josafá, à frente deles, para irem a Jerusalém com alegria, porque o SENHOR os alegrara acerca dos seus inimigos.
28. E foram a Jerusalém com alaúdes, e com harpas, e com trombetas, para a Casa do SENHOR.
29. E veio o temor de Deus sobre todos os reinos daquelas terras, ouvindo eles que o SENHOR havia pelejado contra os inimigos de Israel.
30. E o reino de Josafá ficou quieto e o seu Deus lhe deu repouso em redor.
31. E Josafá reinou sobre Judá; era da idade de trinta e cinco anos quando começou a reinar e vinte e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Azuba, filha de Sili.
32. E andou nos caminhos de Asa, seu pai, e não se desviou dele, fazendo o que era reto aos olhos do SENHOR.
33. Contudo, os altos se não tiraram, porque o povo não tinha ainda preparado o coração para com o Deus de seus pais.
34. Ora, o resto dos atos de Josafá, tanto os primeiros como os últimos, eis que está escrito nas notas de Jeú, filho de Hanani, que as inseriu no livro da história dos reis de Israel.
35. Porém, depois disso, Josafá, rei de Judá, se aliou com Acazias, rei de Israel, que procedeu com toda a impiedade.
36. E aliou-se com ele, para fazerem navios que fossem a Társis; e fizeram os navios em Eziom-Geber.
37. Porém Eliézer, filho de Dodavá, de Maressa, profetizou contra Josafá, dizendo: Visto que te aliaste com Acazias, o SENHOR despedaçou as tuas obras. E os navios se quebraram e não puderam ir a Társis.
1. Depois, Josafá dormiu com seus pais, e o sepultaram com seus pais na Cidade de Davi; e Jeorão, seu filho, reinou em seu lugar.
2. E teve irmãos, filhos de Josafá: Azarias, e Jeiel, e Zacarias, e Azariau, e Micael, e Sefatias; todos estes foram filhos de Josafá, rei de Israel.
3. E seu pai lhes deu muitos dons de prata, e de ouro, e de coisas preciosíssimas, com cidades fortes em Judá; porém o reino deu a Jeorão, porquanto era o primogênito.
4. E, subindo Jeorão ao reino de seu pai e havendo-se fortificado, matou todos os seus irmãos à espada, como também alguns dos príncipes de Israel.
5. Da idade de trinta e dois anos era Jeorão quando começou a reinar e reinou oito anos em Jerusalém.
6. E andou nos caminhos dos reis de Israel, como fazia a casa de Acabe; porque tinha a filha de Acabe por mulher e fazia o que era mau aos olhos do SENHOR.
7. Porém o SENHOR não quis destruir a casa de Davi, em atenção ao concerto que tinha feito com Davi, e porque também tinha dito que lhe daria por todos os dias uma lâmpada, a ele e a seus filhos.
8. Nos dias de Jeorão, se revoltaram os edomitas contra o domínio de Judá e constituíram para si um rei.
9. Pelo que Jeorão passou adiante com os seus chefes, e todos os carros, com ele; e levantou-se de noite e feriu os edomitas que o tinham cercado, como também os capitães dos carros.
10. Todavia, os edomitas se revoltaram contra o domínio de Judá até ao dia de hoje; então, no mesmo tempo, Libna se revoltou de debaixo de seu mando, porque deixara ao SENHOR, Deus de seus pais.
11. Ele também fez altos nos montes de Judá, e fez com que se corrompessem os moradores de Jerusalém, e até a Judá impeliu a isso.
12. Então, lhe veio um escrito da parte de Elias, o profeta, que dizia: Assim diz o SENHOR, Deus de Davi, teu pai: Visto que não andaste nos caminhos de Josafá, teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judá,
13. mas andaste nos caminhos dos reis de Israel, e fizeste corromper a Judá e aos moradores de Jerusalém, segundo a corrupção da casa de Acabe, e também mataste teus irmãos, da casa de teu pai, melhores do que tu,
14. eis que o SENHOR ferirá com um grande flagelo ao teu povo, e aos teus filhos, e às tuas mulheres, e a todas as tuas fazendas.
15. Tu também terás uma grande enfermidade por meio de um mal nas tuas entranhas, até que te saiam as tuas entranhas, por causa da enfermidade, dia após dia.
16. Despertou, pois, o SENHOR contra Jeorão o espírito dos filisteus e dos arábios, que estão da banda dos etíopes.
17. Estes subiram a Judá, e deram sobre ela, e levaram toda a fazenda que se achou na casa do rei, como também a seus filhos e a suas mulheres; de modo que lhe não deixaram filho, senão a Jeoacaz, o mais moço de seus filhos.
18. E, depois de tudo isso, o SENHOR o feriu nas suas entranhas com uma enfermidade incurável.
19. E sucedeu que, depois de muitos dias, e chegado o fim de dois anos, saíram-lhe as entranhas com a doença, e morreu de más enfermidades; e o seu povo lhe não queimou aromas, como queimara a seus pais.
20. Era da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou em Jerusalém oito anos, e foi-se sem deixar de si saudades; e o sepultaram na Cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.
1. E os moradores de Jerusalém fizeram rei a Acazias, seu filho mais moço, em seu lugar, porque a tropa que viera com os arábios ao arraial tinha matado a todos os mais velhos; e assim reinou Acazias, filho de Jeorão, rei de Judá.
2. Era da idade de quarenta e dois anos quando começou a reinar e reinou um ano em Jerusalém. E era o nome de sua mãe Atalia, filha de Onri.
3. Também este andou nos caminhos da casa de Acabe, porque sua mãe era sua conselheira, para proceder impiamente.
4. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, como a casa de Acabe, porque eles eram seus conselheiros depois da morte de seu pai, para a sua perdição.
5. Também andou no seu conselho e foi-se com Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, à peleja contra Hazael, rei da Síria, junto a Ramote-Gileade; e os siros feriram a Jorão.
6. E tornou a curar-se em Jezreel das feridas que se lhe deram junto a Ramá, pelejando contra Hazael, rei da Síria; e Azarias, filho de Jeorão, rei de Judá, desceu para ver a Jorão, filho de Acabe, em Jezreel; porque estava doente.
7. Veio, pois, de Deus o abatimento de Acazias, para que viesse a Jorão, porque, vindo ele, saiu com Jorão contra Jeú, filho de Ninsi, a quem o SENHOR tinha ungido para desarraigar a casa de Acabe.
8. E sucedeu que, executando Jeú juízo contra a casa de Acabe, achou os príncipes de Judá e os filhos dos irmãos de Acazias, que serviam a Acazias, e os matou.
9. Depois, buscou a Acazias ( porque se tinha escondido em Samaria ), e o alcançaram, e o trouxeram a Jeú, e o mataram, e o sepultaram; porque disseram: Filho é de Josafá, que buscou ao SENHOR com todo o seu coração. E não tinha já a casa de Acazias ninguém que tivesse força para o reino.
10. Vendo, pois, Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a semente real da casa de Judá.
11. Porém Jeosebate, filha do rei, tomou a Joás, filho de Acazias, e tirou-o dentre os filhos do rei, a quem matavam, e o pôs com a sua ama na câmara dos leitos; assim, Jeosabeate, filha do rei Jeorão, mulher do sacerdote Joiada ( porque era irmã de Acazias ), o escondeu de Atalia, de modo que o não matou.
12. E esteve com eles escondido na Casa de Deus seis anos; e Atalia reinou sobre a terra.
1. Porém, no sétimo ano, Joiada se esforçou e tomou consigo em aliança os chefes das centenas: Azarias, filho de Jeroão, e Ismael, filho de Joanã, e Azarias, filho de Obede, e Maaséias, filho de Adaías, e Elisafate, filho de Zicri.
2. Estes rodearam Judá, e ajuntaram os levitas de todas as cidades de Judá e os cabeças dos pais de Israel, e vieram para Jerusalém.
3. E toda aquela congregação fez aliança com o rei na Casa de Deus; e Joiada lhes disse: Eis que o filho do rei reinará, como o SENHOR falou a respeito dos filhos de Davi.
4. Esta é a coisa que haveis de fazer: uma terça parte de vós, sacerdotes e levitas que entram de sábado, será formada de porteiros;
5. e uma terça parte estará na casa do rei, e a outra terça parte, à porta do fundamento; e todo o povo estará nos pátios da Casa do SENHOR.
6. Porém ninguém entre na Casa do SENHOR, senão os sacerdotes e os levitas que ministram; estes entrarão porque santos são; mas todo o povo guardará o preceito do SENHOR.
7. E os levitas rodearão ao rei, cada um com as armas na mão; e qualquer que entrar na casa morrerá; porém vós estareis com o rei quando entrar e quando sair.
8. E fizeram os levitas e todo o Judá conforme tudo o que ordenara o sacerdote Joiada; e tomou cada um os seus homens, os que entravam no sábado com os que saíam no sábado; porque o sacerdote Joiada não tinha despedido as turmas.
9. Também o sacerdote Joiada deu aos chefes das centenas as lanças, e os escudos, e as rodelas que foram do rei Davi, os quais estavam na Casa de Deus.
10. E dispôs todo o povo, e a cada um com as armas na mão, desde a banda direita da casa até à banda esquerda da casa, da banda do altar e da casa, à roda do rei.
11. Então, tiraram para fora ao filho do rei, e lhe puseram a coroa, e deram-lhe o testemunho, e o fizeram rei; e Joiada e seus filhos o ungiram e disseram: Viva o rei!
12. Ouvindo, pois, Atalia a voz do povo, que corria para louvar o rei, veio ao povo à Casa do SENHOR.
13. E olhou, e eis que o rei estava perto da sua coluna, à entrada, e os chefes e as trombetas, junto ao rei; e todo o povo da terra estava alegre e tocava as trombetas; e também os cantores tocavam instrumentos músicos e davam a entender que se deviam cantar louvores; então, Atalia rasgou as suas vestes e clamou: Traição, traição!
14. Porém o sacerdote Joiada tirou para fora os capitães que estavam postos sobre o exército e disse-lhes: Tirai-a para fora das fileiras, e o que a seguir morrerá à espada; porque dissera o sacerdote: Não a matareis na Casa do SENHOR.
15. E eles lhe lançaram as mãos, e ela foi à entrada da Porta dos Cavalos, da casa do rei; e ali a mataram.
16. E Joiada fez aliança entre si, e o povo, e o rei, para serem eles o povo do SENHOR.
17. Depois, todo o povo entrou na casa de Baal e a derribou; eles quebraram os seus altares e as suas imagens e a Matã, sacerdote de Baal, mataram diante dos altares.
18. E Joiada ordenou os ofícios na Casa do SENHOR, debaixo das mãos dos sacerdotes, os levitas a quem Davi designara na Casa do SENHOR para oferecerem os holocaustos do SENHOR, como está escrito na Lei de Moisés, com alegria e com canto, conforme a instituição de Davi.
19. E pôs porteiros às portas da Casa do SENHOR, para que não entrasse nela ninguém imundo em coisa alguma.
20. E Joiada tomou os capitães de cem, e os poderosos, e os que tinham domínio entre o povo e todo o povo da terra, e conduziram o rei da Casa do SENHOR, e entraram na casa do rei pela porta maior, e assentaram o rei no trono do reino.
21. E todo o povo da terra se alegrou, e a cidade ficou em paz, depois que mataram Atalia à espada.
1. Tinha Joás sete anos de idade quando começou a reinar e quarenta anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba.
2. E fez Joás o que era reto aos olhos do SENHOR, todos os dias do sacerdote Joiada.
3. E tomou Joiada para ele duas mulheres; e gerou filhos e filhas.
4. E sucedeu, depois disso, que veio ao coração de Joás renovar a Casa do SENHOR.
5. Ajuntou, pois, os sacerdotes e os levitas e disse-lhes: Saí pelas cidades de Judá e ajuntai dinheiro de todo o Israel para reparar a Casa do vosso Deus, de ano em ano; e, vós, apressai este negócio. Porém os levitas não se apressaram.
6. E o rei chamou a Joiada, o chefe, e disse-lhe: Por que não fizeste inquirição entre os levitas, para que trouxessem de Judá e de Jerusalém a oferta de Moisés, servo do SENHOR, e da congregação de Israel à Tenda do Testemunho?
7. Porque, sendo Atalia ímpia, seus filhos arruinaram a Casa de Deus e até todas as coisas sagradas da Casa do SENHOR empregaram em baalins.
8. E deu o rei ordem, e fizeram uma arca e a puseram fora, à porta da Casa do SENHOR.
9. E publicou-se em Judá e em Jerusalém que trouxessem ao SENHOR a oferta que Moisés, o servo de Deus, havia imposto a Israel no deserto.
10. Então, todos os príncipes e todo o povo se alegraram, e trouxeram a oferta, e a lançaram na arca, até que acabaram a obra.
11. E sucedeu que, ao tempo que traziam a arca pelas mãos dos levitas, segundo o mandado do rei, e vendo que já havia muito dinheiro, vinham o escrivão do rei e o comissário do sumo sacerdote, e esvaziavam a arca, e a tomavam, e a tornavam ao seu lugar; assim faziam dia após dia e ajuntaram dinheiro em abundância,
12. o qual o rei e Joiada davam aos que dirigiam a obra do serviço da Casa do SENHOR e alugaram pedreiros e carpinteiros, para renovarem a Casa do SENHOR, como também ferreiros e serralheiros, para repararem a Casa do SENHOR.
13. E os que dirigiam a obra faziam que a reparação da obra fosse crescendo pelas suas mãos, e restauraram a Casa de Deus ao seu estado, e a fortaleceram.
14. E, depois de acabarem, trouxeram o resto do dinheiro diante do rei e de Joiada e dele fizeram utensílios para a Casa do SENHOR, e objetos para ministrar e oferecer, e perfumadores e vasos de ouro e de prata. E continuamente sacrificaram holocaustos na Casa do SENHOR, todos os dias de Joiada.
15. E envelheceu Joiada e morreu farto de dias; era da idade de cento e trinta anos quando morreu.
16. E o sepultaram na Cidade de Davi, com os reis, porque tinha feito bem em Israel e para com Deus e a sua casa.
17. Porém, depois da morte de Joiada, vieram os príncipes de Judá e prostraram-se perante o rei; e o rei os ouviu.
18. E deixaram a Casa do SENHOR, Deus de seus pais, e serviram às imagens do bosque e aos ídolos; então, veio grande ira sobre Judá e Jerusalém por causa desta sua culpa.
19. Porém enviou profetas entre eles, para os fazer tornar ao SENHOR, os quais protestaram contra eles; mas eles não deram ouvidos.
20. E o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé acima do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do SENHOR? Portanto, não prosperareis; porque deixastes o SENHOR, também ele vos deixará.
21. E eles conspiraram contra ele e o apedrejaram com pedras, por mandado do rei, no pátio da Casa do SENHOR.
22. Assim, o rei Joás não se lembrou da beneficência que Joiada, pai de Zacarias, lhe fizera; porém matou-lhe o filho, o qual, morrendo, disse: O SENHOR o verá e o requererá.
23. E sucedeu, no decurso de um ano, que o exército da Síria subiu contra ele, e vieram a Judá e a Jerusalém, e destruíram dentre o povo a todos os príncipes do povo, e todo o seu despojo enviaram ao rei de Damasco.
24. Porque, ainda que o exército dos siros viera com poucos homens, contudo, o SENHOR deu nas suas mãos um exército de grande multidão, porquanto deixaram ao SENHOR, Deus de seus pais. Assim executaram os juízos de Deus contra Joás.
25. E, retirando-se dele ( porque em grandes enfermidades o deixaram ), seus servos conspiraram contra ele, por causa do sangue do filho do sacerdote Joiada, e o mataram na sua cama, e morreu; e o sepultaram na Cidade de Davi, porém não o sepultaram nos sepulcros dos reis.
26. Estes, pois, foram os que conspiraram contra ele: Zabade, filho de Simeate, a amonita, e Jozabade, filho de Sinrite, a moabita.
27. E, quanto a seus filhos, e à grandeza do cargo que se lhe impôs, e ao estabelecimento da Casa de Deus, eis que está escrito no livro da história dos reis. E Amazias, seu filho, reinou em seu lugar.
1. Era Amazias da idade de vinte e cinco anos quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jeoadã, de Jerusalém.
2. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, porém não com coração inteiro.
3. Sucedeu, pois, que, sendo-lhe o reino já confirmado, matou os seus servos que feriram o rei, seu pai;
4. porém não matou os seus filhos, mas fez como na Lei está escrito, no livro de Moisés, como o SENHOR ordenou, dizendo: Não morrerão os pais pelos filhos, nem os filhos morrerão pelos pais; mas cada um morrerá pelo seu pecado.
5. E Amazias ajuntou a Judá e o pôs segundo as casas dos pais, por chefes de milhares e por chefes de centenas, por todo o Judá e Benjamim; e os numerou de vinte anos e daí para cima e achou deles trezentos mil escolhidos que saíam ao exército e levavam lança e escudo.
6. Também de Israel tomou a soldo cem mil varões valentes, por cem talentos de prata.
7. Porém um homem de Deus veio a ele, dizendo: Ó rei, não deixes ir contigo o exército de Israel, porque o SENHOR não é com Israel, a saber, com os filhos de Efraim.
8. Se porém, fores, faze-o, esforça-te para a peleja; Deus te fará cair diante do inimigo, porque força há em Deus para ajudar e para fazer cair.
9. E disse Amazias ao homem de Deus: Que se fará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? E disse o homem de Deus: Mais tem o SENHOR que te dar do que isso.
10. Então, separou Amazias as tropas que lhe tinham vindo de Efraim, para que se fossem ao seu lugar; pelo que se acendeu a sua ira contra Judá, e voltaram para o seu lugar em ardor de ira.
11. Esforçou-se, pois, Amazias, e conduziu o seu povo, e foi-se ao vale do Sal; e feriu dos filhos de Seir dez mil.
12. Também os filhos de Judá prenderam vivos dez mil, e os trouxeram ao cume da rocha, e do mais alto da rocha os lançaram abaixo, e todos arrebentaram.
13. Porém os homens das tropas que Amazias despedira para que não fossem com ele à peleja deram sobre as cidades de Judá, desde Samaria até Bete-Horom; e feriram deles três mil e saquearam grande despojo.
14. E sucedeu que, depois que Amazias veio da matança dos edomitas, trouxe consigo os deuses dos filhos de Seir, tomou-os por seus deuses, e prostrou-se diante deles, e queimou-lhes incenso.
15. Então, a ira do SENHOR se acendeu contra Amazias, e mandou-lhe um profeta, que lhe disse: Por que buscaste deuses do povo, que a seu povo não livraram das tuas mãos?
16. E sucedeu que, falando-lhe ele, lhe respondeu: Puseram-te por conselheiro do rei? Cala-te, por que te feririam? Então, o profeta parou e disse: Bem vejo eu que já Deus deliberou destruir-te, porquanto fizeste isso e não deste ouvidos a meu conselho.
17. E, tendo tomado conselho, Amazias, rei de Judá, enviou a Joás, filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, a dizer: Vem, vejamo-nos face a face.
18. Porém Joás, rei de Israel, mandou dizer a Amazias, rei de Judá: O cardo que estava no Líbano mandou dizer ao cedro que estava no Líbano: Dá tua filha a meu filho por mulher; porém os animais do campo que estão no Líbano passaram e pisaram o cardo.
19. Tu dizes: Eis que tenho ferido os edomitas, e elevou-se o teu coração, para te gloriares; agora, pois, fica em tua casa; por que te meterias no mal, para caíres tu e Judá contigo?
20. Porém Amazias não lhe deu ouvidos, porque isto vinha de Deus, para entregá-los nas mãos dos seus inimigos, porquanto buscaram os deuses dos edomitas.
21. E Joás, rei de Israel, subiu; e ele e Amazias, rei de Judá, viram-se face a face em Bete-Semes, que está em Judá.
22. E Judá foi ferido diante de Israel, e foi cada um para as suas tendas.
23. E Joás, rei de Israel, prendeu a Amazias, rei de Judá, filho de Joás, o filho de Jeoacaz, em Bete-Semes, e o trouxe a Jerusalém; e derribou o muro de Jerusalém, desde a Porta de Efraim até à Porta da Esquina, um trecho de quatrocentos côvados.
24. Também tomou todo o ouro, e a prata, e todos os utensílios que se acharam na Casa de Deus com Obede-Edom, e os tesouros da casa do rei, e os reféns e voltou para Samaria.
25. E viveu Amazias, filho de Joás, rei de Judá, depois da morte de Joás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, quinze anos.
26. Quanto ao mais dos atos de Amazias, tanto os primeiros como os últimos, eis que, porventura, não estão escritos no livro da história dos reis de Judá e de Israel?
27. E, desde o tempo que Amazias se desviou do SENHOR, conspiraram contra ele em Jerusalém, porém ele fugiu para Laquis; mas enviaram após ele a Laquis e o mataram ali.
28. E o trouxeram sobre cavalos e o sepultaram com seus pais na Cidade de Davi.
1. Então, todo o povo tomou a Uzias, que era da idade de dezesseis anos, e o fez rei em lugar de Amazias, seu pai.
2. Este edificou a Elate e a restituiu a Judá, depois que o rei adormeceu com seus pais.
3. Era Uzias da idade de dezesseis anos quando começou a reinar e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolias, de Jerusalém.
4. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai.
5. Porque deu-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, sábio nas visões de Deus; e, nos dias em que buscou o SENHOR, Deus o fez prosperar.
6. Porque saiu, e guerreou contra os filisteus, e quebrou o muro de Gate, e o muro de Jabné, e o muro de Asdode, e edificou cidades em Asdode e entre os filisteus.
7. E Deus o ajudou contra os filisteus, e contra os arábios que habitavam em Gur-Baal, e contra os meunitas.
8. E os amonitas deram presentes a Uzias, e o seu renome foi espalhado até à entrada do Egito, porque se fortificou altamente.
9. Também Uzias edificou torres em Jerusalém, à Porta da Esquina, à Porta do Vale e aos ângulos e as fortificou.
10. Também edificou torres no deserto e cavou muitos poços, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas, lavradores e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis, porque era amigo da agricultura.
11. Tinha também Uzias um exército de homens destros nas armas, que saíam à guerra, em tropas, segundo o número da lista feita por mão de Jeiel, chanceler, e Maaséias, oficial, debaixo das mãos de Hananias, um dos príncipes do rei.
12. Todo o número dos chefes dos pais, varões valentes, era de dois mil e seiscentos.
13. E, debaixo das suas ordens, havia um exército guerreiro de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que faziam a guerra com força belicosa, para ajudar o rei contra os inimigos.
14. E preparou-lhes Uzias, para todo o exército, escudos, e lanças, e capacetes, e couraças, e arcos, e até fundas para atirar pedras.
15. Também fez em Jerusalém máquinas da invenção de engenheiros, que estivessem nas torres e nos cantos, para atirarem flechas e grandes pedras; e voou a sua fama até muito longe, porque foi maravilhosamente ajudado até que se tornou forte.
16. Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o SENHOR, seu Deus, porque entrou no templo do SENHOR para queimar incenso no altar do incenso.
17. Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, e, com ele, oitenta sacerdotes do SENHOR, varões valentes.
18. E resistiram ao rei Uzias e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isso para honra tua da parte do SENHOR Deus.
19. Então, Uzias se indignou e tinha o incensário na sua mão para queimar incenso; indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes, na Casa do SENHOR, junto ao altar do incenso.
20. Então, o sumo sacerdote Azarias olhou para ele, como também todos os sacerdotes, e eis que já estava leproso na sua testa, e apressuradamente o lançaram fora; e até ele mesmo se deu pressa a sair, visto que o SENHOR o ferira.
21. Assim ficou leproso o rei Uzias até ao dia da sua morte; e morou, por ser leproso, numa casa separada, porque foi excluído da Casa do SENHOR; e Jotão, seu filho, tinha a seu cargo a casa do rei, julgando o povo da terra.
22. Quanto ao mais dos atos de Uzias, tanto os primeiros como os derradeiros, o profeta Isaías, filho de Amoz, o escreveu.
23. E dormiu Uzias com seus pais, e o sepultaram com seus pais no campo do sepulcro que era dos reis, porque disseram: Leproso é. E Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.
1. Tinha Jotão vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e dezesseis anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jerusa, filha de Zadoque.
2. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Uzias, seu pai, exceto que não entrou no templo do SENHOR, e ainda o povo se corrompia.
3. Ele edificou a Porta Alta da Casa do SENHOR e edificou muito sobre o muro de Ofel.
4. Edificou cidades nas montanhas de Judá e edificou nos bosques castelos e torres.
5. Ele também guerreou contra o rei dos filhos de Amom e prevaleceu sobre eles, de modo que os filhos de Amom, naquele ano, lhe deram cem talentos de prata, e dez mil coros de trigo, e dez mil de cevada; isso lhe trouxeram os filhos de Amom também no segundo e no terceiro ano.
6. Assim se fortificou Jotão, porque dirigiu os seus caminhos na presença do SENHOR, seu Deus.
7. O resto, pois, dos atos de Jotão, e todas as suas guerras, e os seus caminhos, eis que tudo está escrito no livro da história dos reis de Israel e de Judá.
8. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e dezesseis anos reinou em Jerusalém.
9. E dormiu Jotão com seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi; e Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.
1. Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar e dezesseis anos reinou em Jerusalém; e não fez o que era reto aos olhos do SENHOR, como Davi, seu pai.
2. Antes, andou nos caminhos dos reis de Israel e, demais disso, fez imagens fundidas a baalins.
3. Também queimou incenso no vale do Filho de Hinom, e queimou os seus filhos, conforme as abominações dos gentios que o SENHOR tinha desterrado de diante dos filhos de Israel.
4. Também sacrificou e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de toda árvore verde.
5. Pelo que o SENHOR, seu Deus, o entregou nas mãos do rei dos siros, os quais o feriram e levaram dele em cativeiro uma grande multidão de presos, que trouxeram a Damasco; também foi entregue nas mãos do rei de Israel, o qual o feriu com grande ferida.
6. Porque Peca, filho de Remalias, matou num dia em Judá cento e vinte mil, todos homens belicosos, porquanto deixaram o SENHOR, Deus de seus pais.
7. E Zicri, varão potente de Efraim, matou a Maaséias, filho do rei, e a Azricão, o mordomo, e a Elcana, o segundo depois do rei.
8. E os filhos de Israel levaram presos de seus irmãos duzentos mil, mulheres, filhos e filhas; e saquearam também deles grande despojo e trouxeram o despojo para Samaria.
9. E estava ali um profeta do SENHOR cujo nome era Obede, o qual saiu ao encontro do exército que vinha para Samaria e lhe disse: Eis que, irando-se o SENHOR, Deus de vossos pais, contra Judá, os entregou nas vossas mãos, e vós os matastes com uma raiva tal, que chegou até aos céus.
10. E, agora, vós cuidais em sujeitar a vós os filhos de Judá e Jerusalém, como cativos e cativas; porventura, não sois vós mesmos aqueles entre os quais há culpas contra o SENHOR, vosso Deus?
11. Agora, pois, ouvi-me e tornai a enviar os prisioneiros que trouxestes presos de vossos irmãos, porque o ardor da ira do SENHOR está sobre vós.
12. Então, alguns homens dentre os chefes dos filhos de Efraim, Azarias, filho de Joanã, Berequias, filho de Mesilemote, e Jeizquias, filho de Salum, e Amasa, filho de Hadlai, se levantaram contra os que voltavam da batalha.
13. E lhes disseram: Não fareis entrar aqui estes presos, porque, em relação à nossa culpa contra o SENHOR, vós intentais acrescentar mais a nossos pecados e a nossas culpas, sendo que já temos tanta culpa, e já o ardor da ira está sobre Israel.
14. Então, os homens armados deixaram os presos e o despojo diante dos maiorais e de toda a congregação.
15. E os homens que foram apontados por seus nomes se levantaram, e tomaram os presos, e vestiram do despojo a todos os que dentre eles estavam nus; e os vestiram, e os calçaram, e lhes deram de comer e de beber, e os ungiram; e a todos os que estavam fracos levaram sobre jumentos e os levaram a Jericó, a Cidade das Palmeiras, a seus irmãos; depois, voltaram para Samaria.
16. Naquele tempo, o rei Acaz mandou pedir aos reis da Assíria, que o ajudassem.
17. Além disso, também os edomitas vieram, e feriram a Judá, e levaram presos em cativeiro.
18. Também os filisteus deram sobre as cidades da campina e do Sul de Judá e tomaram Bete-Semes, e Aijalom, e Gederote, e Socó, e os lugares da sua jurisdição, e Timna, e os lugares da sua jurisdição, e Ginzo, e os lugares da sua jurisdição; e habitaram ali.
19. Porque o SENHOR humilhou a Judá por causa de Acaz, rei de Israel, porque Acaz desviara a Judá, que de todo se dera a prevaricar contra o SENHOR.
20. E veio a ele Tiglate-Pileser, rei da Assíria; porém o pôs em aperto e não o fortaleceu.
21. Porque Acaz tomou uma porção da Casa do SENHOR, e da casa do rei, e dos príncipes e a deu ao rei da Assíria; porém não o ajudou.
22. E, ao tempo em que este o apertou, então, ainda mais transgrediu contra o SENHOR; ele mesmo, o rei Acaz.
23. Porque sacrificou aos deuses de Damasco, que o feriram, e disse: Visto que os deuses dos reis da Síria os ajudam, eu lhes sacrificarei, para que me ajudem. Porém eles foram a sua ruína e de todo o Israel.
24. E ajuntou Acaz os utensílios da Casa de Deus, e os fez em pedaços, e fechou as portas da Casa do SENHOR, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém.
25. Também em cada cidade de Judá fez altos para queimar incenso a outros deuses; assim provocou à ira o SENHOR, Deus de seus pais.
26. O resto, pois, de seus atos e de todos os seus caminhos, tanto os primeiros como os derradeiros, eis que está escrito no livro da história dos reis de Judá e de Israel.
27. E dormiu Acaz com seus pais, e o sepultaram na cidade, em Jerusalém, porém não o puseram nos sepulcros dos reis de Israel; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
1. Tinha Ezequias vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abia, filha de Zacarias.
2. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera Davi, seu pai.
3. Ele, no ano primeiro do seu reinado, no mês primeiro, abriu as portas da Casa do SENHOR e as reparou.
4. E trouxe os sacerdotes e os levitas, e os ajuntou na praça oriental,
5. e lhes disse: Ouvi-me, ó levitas! Santificai-vos, agora, e santificai a Casa do SENHOR, Deus de vossos pais, e tirai do santuário a imundícia.
6. Porque nossos pais transgrediram, e fizeram o que era mal aos olhos do SENHOR, nosso Deus, e o deixaram; e desviaram o rosto do tabernáculo do SENHOR e lhe voltaram as costas.
7. Também fecharam as portas do alpendre, e apagaram as lâmpadas, e não queimaram incenso, nem ofereceram holocaustos no santuário ao Deus de Israel.
8. Pelo que veio grande ira do SENHOR sobre Judá e Jerusalém, e os entregou à perturbação, à assolação, e ao assobio, como vós o estais vendo com os vossos olhos.
9. Porque eis que nossos pais caíram à espada, e nossos filhos, e nossas filhas, e nossas mulheres estiveram por isso em cativeiro.
10. Agora, me tem vindo ao coração que façamos um concerto com o SENHOR, Deus de Israel; para que se desvie de nós o ardor na sua ira.
11. Agora, filhos meus, não sejais negligentes, pois o SENHOR vos tem escolhido para estardes diante dele para os servirdes, e para serdes seus ministros, e para queimardes incenso.
12. Então, se levantaram os levitas Maate, filho de Amasai, e Joel, filho de Azarias, dos filhos dos coatitas; e, dos filhos de Merari, Quis, filho de Abdi, e Azarias, filho de Jealelel; e, dos gersonitas, Joá, filho de Zima, e Éden, filho de Joá;
13. e, dentre os filhos de Elisafã, Sinri e Jeiel; e, dentre os filhos de Asafe, Zacarias e Matanias;
14. e, dentre os filhos de Hemã, Jeiel e Simei; e, dentre os filhos de Jedutum, Semaías e Uziel.
15. E ajuntaram seus irmãos, e santificaram-se, e vieram conforme o mandado do rei, pelas palavras do SENHOR, para purificarem a Casa do SENHOR.
16. E os sacerdotes entraram dentro da Casa do SENHOR, para a purificar, e tiraram para fora, ao pátio da Casa do SENHOR, toda a imundícia que acharam no templo do SENHOR; e os levitas a tomaram, para a levarem para fora, ao ribeiro de Cedrom.
17. Começaram, pois, a santificar ao primeiro do mês primeiro, e, ao oitavo dia do mês, vieram ao alpendre do SENHOR e santificaram a Casa do SENHOR em oito dias; e, no dia décimo sexto do primeiro mês, acabaram.
18. Então, entraram para dentro, ao rei Ezequias, e disseram: Já purificamos toda a Casa do SENHOR, como também o altar do holocausto com todos os seus utensílios e a mesa da proposição com todos os seus objetos.
19. Também todos os objetos que o rei Acaz, no seu reinado, lançou fora, na sua transgressão, já preparamos e santificamos; e eis que estão diante do altar do SENHOR.
20. Então, o rei Ezequias se levantou de madrugada, e ajuntou os maiorais da cidade, e subiu à Casa do SENHOR.
21. E trouxeram sete novilhos, e sete carneiros, e sete cordeiros, e sete bodes, para sacrifício expiatório, pelo reino, e pelo santuário, e por Judá, e Ezequias disse aos filhos de Arão, os sacerdotes, que os oferecessem sobre o altar do SENHOR.
22. E eles mataram os bois, e os sacerdotes tomaram o sangue e o aspergiram sobre o altar; também mataram os carneiros, e aspergiram o sangue sobre o altar; semelhantemente, mataram os cordeiros e aspergiram o sangue sobre o altar.
23. Então, trouxeram os bodes para sacrifício pelo pecado, perante o rei e a congregação, e lhes impuseram as mãos.
24. E os sacerdotes os mataram e, com o seu sangue, fizeram expiação do pecado sobre o altar, para reconciliar a todo o Israel, porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e sacrifício pelo pecado por todo o Israel.
25. E pôs os levitas na Casa do SENHOR com címbalos, com alaúdes e com harpas, conforme o mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã, porque este mandado veio do SENHOR, por mão de seus profetas.
26. Estavam, pois, os levitas em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes, com as trombetas.
27. E deu ordem Ezequias que oferecessem o holocausto sobre o altar, e, ao tempo em que começou o holocausto, começou também o canto do SENHOR, com as trombetas e com os instrumentos de Davi, rei de Israel.
28. E toda a congregação se prostrou quando cantavam o canto, e as trombetas tocavam; tudo isso, até o holocausto se acabar.
29. E, acabando de o oferecer, o rei e todos quantos com ele se acharam se prostraram e adoraram.
30. Então, o rei Ezequias e os maiorais disseram aos levitas que louvassem ao SENHOR com as palavras de Davi e de Asafe, o vidente. E o louvaram com alegria, e se inclinaram, e adoraram.
31. E respondeu Ezequias e disse: Agora, vos consagrastes ao SENHOR; chegai-vos e trazei sacrifícios e ofertas de louvor à Casa do SENHOR. E a congregação trouxe sacrifícios e ofertas de louvor, e todo o que tinha essa vontade do coração trouxe holocaustos.
32. E o número dos holocaustos que a congregação trouxe foi de setenta bois, cem carneiros, duzentos cordeiros; tudo isso, em holocausto para o SENHOR.
33. Houve também, de coisas consagradas, seiscentos bois e três mil ovelhas.
34. Eram, porém, os sacerdotes mui poucos e não podiam esfolar a todos os holocaustos; pelo que seus irmãos, os levitas, os ajudaram, até a obra se acabar e até que os outros sacerdotes se santificaram; porque os levitas foram mais retos de coração para se santificarem do que os sacerdotes.
35. E houve também holocaustos em abundância, com a gordura das ofertas pacíficas e com as ofertas de vinho para os holocaustos. Assim, se estabeleceu o ministério da Casa do SENHOR.
36. E Ezequias e todo o povo se alegraram por causa daquilo que Deus tinha preparado para o povo; porque apressuradamente se fez esta obra.
1. Depois disso, Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá e escreveu também cartas a Efraim e a Manassés que viessem à Casa do SENHOR, a Jerusalém, para celebrarem a Páscoa ao SENHOR, Deus de Israel.
2. Porque o rei tivera conselho com os seus maiorais e com toda a congregação em Jerusalém para celebrarem a Páscoa no segundo mês.
3. Porquanto, no mesmo tempo, não a puderam celebrar, porque se não tinham santificado bastantes sacerdotes, e o povo se não tinha ajuntado em Jerusalém.
4. E foi isso reto aos olhos do rei e aos olhos de toda a congregação.
5. E ordenaram que se fizesse passar pregão por todo o Israel, desde Berseba até Dã, para que viessem a celebrar a Páscoa ao SENHOR, Deus de Israel, a Jerusalém; porque muitos a não tinham celebrado como estava escrito.
6. Foram, pois, os correios com as cartas das mãos do rei e dos seus príncipes por todo o Israel e Judá e segundo o mandado do rei, dizendo: Filhos de Israel, convertei-vos ao SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele se volte para aqueles de vós que escaparam e escaparam das mãos dos reis da Assíria.
7. E não sejais como vossos pais e como vossos irmãos, que transgrediram contra o SENHOR, Deus de seus pais, pelo que os pôs em assolação como o vedes.
8. Não endureçais, agora, a vossa cerviz, como vossos pais; dai a mão ao SENHOR, e vinde ao santuário que ele santificou para sempre, e servi ao SENHOR, vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós.
9. Porque, em vos convertendo ao SENHOR, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia perante os que os levaram cativos e tornarão a esta terra; porque o SENHOR, vosso Deus, é piedoso e misericordioso e não desviará de vós o rosto, se vos converterdes a ele.
10. E os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles.
11. Todavia, alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom se humilharam e vieram a Jerusalém.
12. E em Judá esteve a mão de Deus, dando-lhes um só coração, para fazerem o mandado do rei e dos príncipes, conforme a palavra do SENHOR.
13. E ajuntou-se em Jerusalém muito povo para celebrar a Festa dos Pães Asmos, no segundo mês; uma mui grande congregação.
14. E levantaram-se, e tiraram os altares que havia em Jerusalém, e também tiraram todos os vasos de incenso, e os lançaram no ribeiro de Cedrom.
15. Então, sacrificaram a Páscoa no dia décimo quarto do segundo mês; e os sacerdotes e levitas se envergonharam, e se santificaram, e trouxeram holocaustos à Casa do SENHOR.
16. E puseram-se no seu lugar, segundo o seu costume, conforme a Lei de Moisés, o homem de Deus; e os sacerdotes aspergiam o sangue, tomando-o das mãos dos levitas.
17. Porque havia muitos na congregação que se não tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de matarem os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.
18. Porque uma multidão do povo, muitos de Efraim e Manassés, Issacar e Zebulom, se não tinham purificado e, contudo, comeram a Páscoa, não como está escrito; porém Ezequias orou por eles, dizendo: O SENHOR, que é bom, faça reconciliação com aquele
19. que tem preparado o coração para buscar ao SENHOR Deus, o Deus de seus pais, ainda que não esteja purificado segundo a purificação do santuário.
20. E ouviu o SENHOR a Ezequias e sarou o povo.
21. E os filhos de Israel que se acharam em Jerusalém celebraram a Festa dos Pães Asmos sete dias, com grande alegria; e os levitas e os sacerdotes louvaram bem alto ao SENHOR, dia após dia.
22. E Ezequias falou benignamente a todos os levitas que tinham entendimento no bom conhecimento do SENHOR; e comeram as ofertas da solenidade por sete dias, oferecendo ofertas pacíficas e louvando ao SENHOR, Deus de seus pais.
23. E, tendo toda a congregação conselho para celebrarem outros sete dias, celebraram ainda sete dias com alegria.
24. Porque Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
25. E alegraram-se toda a congregação de Judá, e os sacerdotes, e os levitas, e toda a congregação de todos os que vieram de Israel, como também os estrangeiros que vieram da terra de Israel e os que habitavam em Judá.
26. E houve grande alegria em Jerusalém, porque, desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, tal não houve em Jerusalém.
27. Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até à sua santa habitação, aos céus.
1. E, acabando tudo isso, todos os israelitas que ali se achavam saíram às cidades de Judá e quebraram as estátuas, cortaram os bosques e derribaram os altos e altares por todo o Judá e Benjamim, como também em Efraim e Manassés, até que tudo destruíram; então, tornaram todos os filhos de Israel, cada um para sua possessão, para as cidades deles.
2. E estabeleceu Ezequias as turmas dos sacerdotes e levitas, segundo as suas turmas, a cada um segundo o seu ministério; aos sacerdotes e levitas para o holocausto e para as ofertas pacíficas, para ministrarem, e louvarem, e cantarem às portas dos arraiais do SENHOR.
3. Também estabeleceu a parte da fazenda do rei para os holocaustos, e para os holocaustos da manhã e da tarde, e para os holocaustos dos sábados, e das Festas da Lua Nova, e das solenidades, como está escrito na Lei do SENHOR.
4. E ordenou ao povo, moradores de Jerusalém, que desse a parte dos sacerdotes e levitas, para que se pudessem dedicar à Lei do SENHOR.
5. E, depois que essa ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, e de mosto, e de azeite, e de mel, e de toda a novidade do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância.
6. E os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades de Judá também trouxeram dízimos das vacas e das ovelhas e dízimos das coisas sagradas que foram consagradas ao SENHOR, seu Deus; e fizeram muitos montões.
7. No terceiro mês, começaram a fazer os primeiros montões e no sétimo mês acabaram.
8. Vindo, pois, Ezequias e os príncipes e vendo aqueles montões, bendisseram ao SENHOR e ao seu povo de Israel.
9. E perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerca daqueles montões.
10. E Azarias, o sumo sacerdote da casa de Zadoque, lhe falou, dizendo: Desde que esta oferta se começou a trazer à Casa do SENHOR, houve o que comer e de que se fartar e ainda sobejo em abundância, porque o SENHOR abençoou ao seu povo, e sobejou esta abastança.
11. Então, disse Ezequias que se preparassem câmaras na Casa do SENHOR, e as prepararam.
12. Ali, meteram fielmente as ofertas, e os dízimos, e as coisas consagradas; e isso estava a cargo de Conanias, o levita maioral, e Simei, seu irmão, o segundo.
13. Jeiel, e Azarias, e Naate, e Asael, e Jerimote, e Jozabade, e Eliel, e Ismaquias, e Maate, e Benaia eram superintendentes sob a direção de Conanias e Simei, seu irmão, por mandado do rei Ezequias e de Azarias, maioral da Casa de Deus.
14. E Coré, filho de Imna, o levita, porteiro da banda do oriente, estava encarregado das ofertas voluntárias a Deus, para distribuir as ofertas alçadas do SENHOR e as coisas santíssimas.
15. E debaixo das suas ordens estavam Éden, e Miniamim, e Jesua, e Semaías, e Amarias, e Secanias, nas cidades dos sacerdotes, para distribuírem com fidelidade a seus irmãos, segundo as suas turmas, tanto aos pequenos como aos grandes;
16. além dos que estavam contados pelas genealogias dos varões, da idade de três anos e daí para cima, a todos os que entravam na Casa do SENHOR, para a obra de cada dia no seu dia pelo seu ministério nas suas guardas, segundo as suas turmas,
17. e os que estavam contados pelas genealogias dos sacerdotes, segundo a casa de seus pais, como também os levitas, da idade de vinte anos e daí para cima, nas suas guardas, segundo as suas turmas;
18. como também conforme as genealogias, com todas as suas crianças, e suas mulheres, e seus filhos, e suas filhas, por toda a congregação, porque, com fidelidade, estes se santificavam nas coisas consagradas.
19. Também dentre os filhos de Arão havia sacerdotes nos campos dos arrabaldes das suas cidades, em cada cidade, homens que foram contados pelo seu nome para distribuírem as porções a todo varão entre os sacerdotes e a todos os que estavam contados pelas genealogias entre os levitas.
20. E assim fez Ezequias em todo o Judá; e fez o que era bom, e reto, e verdadeiro perante o SENHOR, seu Deus.
21. E em toda obra que começou no serviço da Casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, com todo o seu coração o fez e prosperou.
1. Depois dessas coisas e dessa fidelidade, veio Senaqueribe, rei da Assíria, e entrou em Judá, e acampou-se contra as cidades fortes, e intentou separá-las para si.
2. Vendo, pois, Ezequias que Senaqueribe vinha e que o seu rosto era de guerra contra Jerusalém,
3. teve conselho com os seus príncipes e os seus varões, para que se tapassem as fontes das águas que havia fora da cidade; e eles o ajudaram.
4. Assim, muito povo se ajuntou e tapou todas as fontes, como também o ribeiro que se estendia pelo meio da terra. E disseram: Por que viriam os reis da Assíria e achariam tantas águas?
5. E ele se fortificou, e edificou todo o muro quebrado até às torres, e levantou o outro muro para fora, e fortificou a Milo na Cidade de Davi, e fez armas e escudos em abundância.
6. E pôs oficiais de guerra sobre o povo, e ajuntou-os a si na praça da porta da cidade, e falou-lhes ao coração, dizendo:
7. Esforçai-vos e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele.
8. Com ele está o braço de carne, mas conosco, o SENHOR, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá.
9. Depois disso, Senaqueribe, rei da Assíria, enviou os seus servos a Jerusalém ( ele, porém, estava diante de Laquis, com todo o seu domínio ), a Ezequias, rei de Judá, e a todo o Judá que estava em Jerusalém, dizendo:
10. Assim diz Senaqueribe, rei da Assíria: Em que confiais vós, que vos ficais na fortaleza em Jerusalém?
11. Porventura, não vos incita Ezequias, para morrerdes à fome e à sede, dizendo: O SENHOR, nosso Deus, nos livrará das mãos do rei da Assíria?
12. Não é Ezequias o mesmo que tirou os seus altos e os seus altares e falou a Judá e a Jerusalém, dizendo: Diante do único altar vos prostrareis e sobre ele queimareis incenso?
13. Não sabeis vós o que eu e meus pais fizemos a todos os povos das terras? Porventura, puderam de qualquer maneira os deuses das nações daquelas terras livrar a sua terra das minhas mãos?
14. Qual é, de todos os deuses daquelas nações que meus pais destruíram, que pôde livrar o seu povo das minhas mãos, para que vosso Deus vos possa livrar das minhas mãos?
15. Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis crédito, porque nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum pôde livrar o seu povo das minhas mãos, nem das mãos de meus pais, quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus das minhas mãos.
16. Também seus servos falaram ainda mais contra o SENHOR Deus e contra Ezequias, o seu servo.
17. Escreveu também cartas, para blasfemar do SENHOR, Deus de Israel, e para falar contra ele, dizendo: Assim como os deuses das nações das terras não livraram o seu povo das minhas mãos, assim também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos.
18. E clamaram em alta voz em judaico contra o povo de Jerusalém que estava em cima do muro, para os atemorizarem e os perturbarem, para tomarem a cidade.
19. E falaram do Deus de Jerusalém, como dos deuses dos povos da terra, obras das mãos dos homens.
20. Porém o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amoz, oraram por causa disso e clamaram ao céu.
21. Então, o SENHOR enviou um anjo que destruiu todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes no arraial do rei da Assíria; e este tornou com vergonha de rosto à sua terra; e, entrando na casa de seu deus, os mesmos que descenderam dele o mataram ali à espada.
22. Assim livrou o SENHOR a Ezequias e aos moradores de Jerusalém das mãos de Senaqueribe, rei da Assíria, e das mãos de todos; e de todos os lados os guiou.
23. E muitos traziam presentes a Jerusalém, ao SENHOR, e coisas preciosíssimas a Ezequias, rei de Judá, de modo que, depois disso, foi exaltado perante os olhos de todas as nações.
24. Naqueles dias, Ezequias adoeceu de morte e orou ao SENHOR, o qual lhe falou e lhe deu um sinal.
25. Mas não correspondeu Ezequias ao benefício que se lhe fez, porque o seu coração se exaltou; pelo que veio grande indignação sobre ele e sobre Judá e Jerusalém.
26. Ezequias, porém, se humilhou pela soberba do seu coração, ele e os habitantes de Jerusalém; e a grande indignação do SENHOR não veio sobre eles, nos dias de Ezequias.
27. E teve Ezequias riquezas e glória em grande abundância; e fizeram-se tesouros de prata, e de ouro, e de pedras preciosas, e de especiarias, e de escudos, e de tudo o que se podia desejar,
28. também armazéns para a colheita do trigo, e do mosto, e do azeite, e estrebarias para toda casta de animais, e currais para os rebanhos.
29. Edificou também cidades e possuiu ovelhas e vacas em abundância, porque Deus lhe tinha dado muitíssima fazenda.
30. Também o mesmo Ezequias tapou o manancial superior das águas de Giom e as fez correr por baixo para o ocidente da Cidade de Davi, porque Ezequias prosperou em toda a sua obra.
31. Contudo, no negócio dos embaixadores dos príncipes da Babilônia que foram enviados a ele a perguntarem acerca do prodígio que se fez naquela terra, Deus o desamparou, para tentá-lo, para saber tudo o que havia no seu coração.
32. Quanto ao resto dos atos de Ezequias e às suas beneficências, eis que estão escritos na visão do profeta Isaías, filho de Amoz, e no livro da história dos reis de Judá e de Israel.
33. E dormiu Ezequias com seus pais, e o sepultaram no mais alto dos sepulcros dos filhos de Davi; e todo o Judá e os habitantes de Jerusalém lhe fizeram honras na sua morte; e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.
1. Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém.
2. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme as abominações dos gentios que o SENHOR lançara de diante dos filhos de Israel.
3. Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha derribado, e levantou altares a baalins, e fez bosques, e prostrou-se diante de todo o exército dos céus, e o serviu.
4. E edificou altares na Casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha dito: Em Jerusalém estará o meu nome eternamente.
5. Edificou altares a todo o exército dos céus, em ambos os pátios da Casa do SENHOR.
6. Fez ele também passar os seus filhos pelo fogo no vale do Filho de Hinom, e usou de adivinhações, e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira.
7. Também pôs uma imagem esculpida, o ídolo que tinha feito, na Casa de Deus, da qual Deus tinha dito a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa, em Jerusalém, que escolhi dentre todas as tribos de Israel, porei eu o meu nome para sempre;
8. e nunca mais removerei o pé de Israel da terra que destinei a vossos pais, contanto que tenham cuidado de fazer tudo o que eu lhes ordenei, conforme toda a lei, e estatutos, e juízos dados pelas mãos de Moisés.
9. E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
10. E falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos.
11. Pelo que o SENHOR trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés entre os espinhais, e o amarraram com cadeias, e o levaram à Babilônia.
12. E ele, angustiado, orou deveras ao SENHOR, seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais,
13. e lhe fez oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Manassés que o SENHOR é Deus.
14. E, depois disso edificou o muro de fora da Cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da Porta do Peixe, e à roda, até Ofel, e o levantou mui alto; também pôs oficiais valentes em todas as cidades fortes de Judá.
15. E tirou da Casa do SENHOR os deuses estranhos e o ídolo, como também todos os altares que tinha edificado no monte da Casa do SENHOR e em Jerusalém e os lançou fora da cidade.
16. E reparou o altar do SENHOR, e ofereceu sobre ele ofertas pacíficas e de louvor, e mandou a Judá que servisse ao SENHOR, Deus de Israel.
17. Mas ainda o povo sacrificava nos altos, mas somente ao SENHOR, seu Deus.
18. O resto, pois, dos atos de Manassés, e a sua oração ao seu Deus, e as palavras dos videntes que lhe falaram em nome do SENHOR, Deus de Israel, eis que estão no livro da história dos reis de Israel.
19. E a sua oração, como Deus se aplacou para com ele, e todo o seu pecado, e a sua transgressão, e os lugares onde edificou altos e pôs bosques e imagens de escultura, antes que se humilhasse, eis que está tudo escrito nos livros dos videntes.
20. E dormiu Manassés com seus pais, e o sepultaram em sua casa; Amom, seu filho, reinou em seu lugar.
21. Era Amom da idade de vinte e dois anos quando começou a reinar e dois anos reinou em Jerusalém.
22. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, como havia feito Manassés, seu pai, porque Amom sacrificou a todas as imagens de escultura que Manassés, seu pai, tinha feito e as serviu.
23. Mas não se humilhou perante o SENHOR, como Manassés, seu pai, se humilhara; antes, multiplicou Amom os seus delitos.
24. E conspiraram contra ele os seus servos e o mataram em sua casa.
25. Porém o povo da terra feriu todos quantos conspiraram contra o rei Amom e o povo da terra fez reinar em seu lugar a Josias, seu filho.
1. Tinha Josias oito anos quando começou a reinar e trinta e um anos reinou em Jerusalém.
2. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda.
3. Porque, no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, e dos bosques, e das imagens de escultura e de fundição.
4. E derribaram perante ele os altares de baalins; e cortou as imagens do sol, que estavam acima deles, e os bosques, e as imagens de escultura e de fundição quebrou, e reduziu a pó, e o aspergiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado.
5. E os ossos dos sacerdotes queimou sobre os seus altares e purificou a Judá e a Jerusalém.
6. O mesmo fez nas cidades de Manassés, e de Efraim, e de Simeão, e ainda até Naftali, em seus lugares assolados, ao redor.
7. E, tendo derribado os altares, e os bosques, e as imagens de escultura, até reduzi-los a pó, e tendo cortado todas as imagens do sol em toda a terra de Israel, então, voltou para Jerusalém.
8. E, no ano décimo oitavo do seu reinado, havendo já purificado a terra e a casa, enviou a Safã, filho de Azalias, e a Maaséias, maioral da cidade, e a Joá, filho de Joacaz, registrador, para repararem a Casa do SENHOR, seu Deus.
9. E vieram a Hilquias, sumo sacerdote, e deram o dinheiro que se tinha trazido à Casa de Deus e que os levitas que guardavam o umbral tinham recolhido das mãos de Manassés, e de Efraim, e de todo o resto de Israel, como também de todo o Judá e Benjamim; e voltaram para Jerusalém.
10. E o entregaram aos que dirigiam a obra e superintendiam sobre a Casa do SENHOR; e estes o deram aos que faziam a obra e trabalhavam na Casa do SENHOR, para consertarem e repararem a casa.
11. E o deram aos mestres da obra e aos edificadores, para comprarem pedras lavradas e madeira para as junturas e para sobradarem as casas que os reis de Judá tinham destruído.
12. E estes homens trabalhavam fielmente na obra; e os superintendentes sobre eles eram Jaate e Obadias, levitas, dos filhos de Merari, como também Zacarias e Mesulão, dos filhos dos coatitas, para adiantarem a obra, e outros levitas, todos que eram peritos em instrumentos de música.
13. Estavam também sobre os carregadores e os inspetores de todos os que trabalhavam em alguma obra; e, dentre os levitas, eram os escrivães, e os oficiais, e os porteiros.
14. E, tirando eles o dinheiro que se tinha trazido à Casa do SENHOR, Hilquias, o sacerdote, achou o livro da Lei do SENHOR, dada pelas mãos de Moisés.
15. E Hilquias respondeu e disse a Safã, o escrivão: Achei o livro da Lei na Casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã.
16. E Safã levou o livro ao rei e deu conta também ao rei, dizendo: Teus servos fazem tudo quanto se lhes encomendou.
17. E ajuntaram o dinheiro que se achou na Casa do SENHOR e o deram nas mãos dos superintendentes e nas mãos dos que faziam a obra.
18. Além disso, Safã, o escrivão, fez saber ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me deu um livro. E Safã leu nele perante o rei.
19. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as palavras da Lei, rasgou as suas vestes.
20. E o rei deu ordem a Hilquias, e a Aicão, filho de Safã, e a Abdom, filho de Mica, e a Safã, o escrivão, e a Asaías, ministro do rei, dizendo:
21. Ide, consultai ao SENHOR, por mim e pelos que restam em Israel e em Judá, sobre as palavras deste livro que se achou, porque grande é o furor do SENHOR, que se derramou sobre nós; porquanto nossos pais não guardaram a palavra do SENHOR, para fazerem conforme tudo quanto está escrito neste livro.
22. Então, Hilquias e os enviados do rei foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Harás, guarda das vestimentas ( e habitava ela em Jerusalém na segunda parte ); e falaram-lhe naquele sentido.
23. E ela lhes disse: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
24. Assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá.
25. Porque me deixaram e queimaram incenso perante outros deuses, para me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto, o meu furor se derramou sobre este lugar e não se apagará.
26. Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar ao SENHOR, assim lhe direis: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel, quanto às palavras que ouviste:
27. Como o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te tenho ouvido, diz o SENHOR.
28. Eis que te ajuntarei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E voltaram com esta resposta ao rei.
29. Então, o rei convocou e ajuntou todos os anciãos de Judá e Jerusalém.
30. E o rei subiu à Casa do SENHOR com todos os homens de Judá e os habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os levitas, e todo o povo, desde o maior até ao menor; e ele leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro do concerto, que se tinha achado na Casa do SENHOR.
31. E pôs-se o rei em pé em seu lugar e fez concerto perante o SENHOR, para andar após o SENHOR e para guardar os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu coração e com toda a sua alma, cumprindo as palavras do concerto, que estão escritas naquele livro.
32. E fez estar em pé a todos quantos se acharam em Jerusalém e em Benjamim; e os habitantes de Jerusalém fizeram conforme o concerto de Deus, do Deus de seus pais.
33. E Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos de Israel; e a todas quantos se achara em Israel obrigou a que com tal culto servissem ao SENHOR, seu Deus; todos os seus dias não se desviaram de após o SENHOR, Deus de seus pais.
1. Então, Josias celebrou a Páscoa ao SENHOR em Jerusalém; e mataram o cordeiro da Páscoa no décimo quarto dia do mês primeiro.
2. E Josias estabeleceu os sacerdotes nos seus cargos e os animou ao ministério da Casa do SENHOR.
3. E disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao SENHOR: Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão, filho de Davi, rei de Israel; não tereis mais esta carga aos ombros; agora, servi ao SENHOR, vosso Deus, e ao seu povo de Israel.
4. E preparai-vos segundo as casas de vossos pais, segundo as vossas turmas, conforme a prescrição de Davi, rei de Israel, e conforme a prescrição de Salomão, seu filho.
5. E estai no santuário segundo as divisões das casas paternas de vossos irmãos, os filhos do povo; e haja para cada um uma porção das casas paternas dos levitas.
6. E imolai a Páscoa, e santificai-vos, e preparai-a para vossos irmãos, fazendo conforme a palavra do SENHOR, dada pelas mãos de Moisés.
7. E ofereceu Josias aos filhos do povo cordeiros e cabritos do rebanho, todos para os sacrifícios da Páscoa, em número de trinta mil, por todos que ali se achavam, e, de bois, três mil; isso era da fazenda do rei.
8. Também fizeram os seus príncipes ofertas voluntárias ao povo, aos sacerdotes e aos levitas; Hilquias, e Zacarias, e Jeiel, maioral da Casa de Deus, deram aos sacerdotes para os sacrifícios da Páscoa duas mil e seiscentas reses de gado miúdo e trezentos bois.
9. E Conanias, e Semaías, e Natanael, seus irmãos, como também Hasabias, e Jeiel, e Jozabade, maiorais dos levitas, apresentaram aos levitas, para os sacrifícios da Páscoa, cinco mil reses de gado miúdo, e quinhentos bois.
10. Assim se preparou o serviço; e puseram-se os sacerdotes nos seus postos, e os levitas, nas suas turmas, conforme o mandado do rei.
11. Então, imolaram a Páscoa; e os sacerdotes aspergiam o sangue recebido nas suas mãos, e os levitas esfolavam as reses.
12. E puseram de parte os holocaustos para os darem aos filhos do povo, segundo as divisões das casas paternas, para o oferecerem ao SENHOR, como está escrito no livro de Moisés; e assim fizeram com os bois.
13. E assaram a Páscoa no fogo, segundo o rito, e as ofertas sagradas cozeram em panelas, e em caldeiras, e em frigideiras, e prontamente as repartiram entre todo o povo.
14. Depois, prepararam o que era preciso para si e para os sacerdotes, porque os sacerdotes, filhos de Arão, se ocuparam até à noite com o sacrifício dos holocaustos e da gordura; por isso é que os levitas prepararam para si e para os sacerdotes, filhos de Arão.
15. E os cantores, filhos de Asafe, estavam no seu posto, segundo o mandado de Davi, e de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, vidente do rei, como também os porteiros, a cada porta; não necessitaram de se desviarem do seu ministério, porquanto seus irmãos, os levitas, preparavam o necessário para eles.
16. Assim se estabeleceu todo o serviço do SENHOR naquele dia, para celebrar a Páscoa e sacrificar holocaustos sobre o altar do SENHOR, segundo o mandado do rei Josias.
17. E os filhos de Israel que ali se acharam celebraram a Páscoa naquele tempo e a Festa dos Pães Asmos, durante sete dias.
18. Nunca, pois, se celebrou tal Páscoa em Israel, desde os dias do profeta Samuel, nem nenhuns reis de Israel celebraram tal Páscoa como a que celebrou Josias com os sacerdotes, e levitas, e todo o Judá e Israel que ali se acharam, e os habitantes de Jerusalém.
19. No ano décimo oitavo do reinado de Josias, se celebrou essa Páscoa.
20. Depois de tudo isso, havendo Josias já preparado a casa, subiu Neco, rei do Egito, para guerrear contra Carquemis, junto ao Eufrates; e Josias lhe saiu ao encontro.
21. Então, ele lhe mandou mensageiros, dizendo: Que tenho eu que fazer contigo, rei de Judá? Quanto a ti, contra ti não venho hoje, senão contra a casa que me faz guerra; e disse Deus que me apressasse; guarda-te de te opores a Deus, que é comigo, para que não te destrua.
22. Porém Josias não virou dele o rosto; antes, se disfarçou, para pelejar com ele; e não deu ouvidos às palavras de Neco, que saíram da boca de Deus; antes, veio pelejar no vale de Megido.
23. E os flecheiros atiraram no rei Josias; então, o rei disse a seus servos: Tirai-me daqui, porque estou gravemente ferido.
24. E seus servos o tiraram do carro, e o levaram no segundo carro que tinha, e o trouxeram a Jerusalém; e morreu, e o sepultaram nos sepulcros de seus pais; e todo o Judá e Jerusalém tomaram luto por Josias.
25. E Jeremias fez uma lamentação sobre Josias; e todos os cantores e cantoras falaram de Josias nas suas lamentações, até ao dia de hoje; porque as deram por estatuto em Israel; e eis que estão escritas na coleção de lamentações.
26. Quanto ao mais dos atos de Josias, e às suas beneficências, conforme está escrito na Lei do SENHOR,
27. e aos seus atos, tanto os primeiros como os últimos, eis que estão escritos no livro da história dos reis de Israel e de Judá.
1. Então, o povo da terra tomou a Joacaz, filho de Josias, e o fez rei em lugar de seu pai, em Jerusalém.
2. Era Joacaz da idade de vinte e três anos quando começou a reinar e três meses reinou em Jerusalém.
3. Porque o rei do Egito o depôs em Jerusalém e condenou a terra à contribuição de cem talentos de prata e um talento de ouro.
4. E o rei do Egito pôs a Eliaquim, irmão de Joacaz, rei sobre Judá e Jerusalém e mudou-lhe o nome para Jeoaquim; mas a seu irmão Joacaz tomou Neco e levou-o para o Egito.
5. Era Jeoaquim de vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do SENHOR, seu Deus.
6. Subiu, pois, contra ele Nabucodonosor, rei da Babilônia e o amarrou com cadeias, para o levar à Babilônia.
7. Também alguns dos utensílios da Casa do SENHOR levou Nabucodonosor para a Babilônia e pô-los no seu templo em Babilônia.
8. Quanto ao mais dos atos de Jeoaquim, e às abominações que fez, e ao mais que se achou nele, eis que estão escritos no livro da história dos reis de Israel e de Judá; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
9. Era Joaquim da idade de oito anos quando começou a reinar e três meses e dez dias reinou em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do SENHOR.
10. E, no decurso de um ano, o rei Nabucodonosor mandou que o levassem à Babilônia, com também os mais preciosos utensílios da Casa do SENHOR, e pôs a Zedequias, seu irmão, rei sobre Judá e Jerusalém.
11. Era Zedequias da idade de vinte e cinco anos quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém.
12. E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, seu Deus; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do SENHOR.
13. Além disso, também se rebelou contra o rei Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus; mas endureceu a sua cerviz e tanto se obstinou no seu coração, que se não converteu ao SENHOR, Deus de Israel.
14. Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam de mais em mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a Casa do SENHOR, que ele tinha santificado em Jerusalém.
15. E o SENHOR, Deus de seus pais, lhes enviou a sua palavra pelos seus mensageiros, madrugando e enviando-lhos, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.
16. Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do SENHOR subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
17. Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário; e não teve piedade nem dos jovens, nem das moças, nem dos velhos, nem dos decrépitos; a todos os deu nas suas mãos.
18. E todos os utensílios da Casa de Deus, grandes e pequenos, e os tesouros da Casa do SENHOR, e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou para a Babilônia.
19. E queimaram a Casa de Deus, e derribaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram, destruindo também todos os seus preciosos objetos.
20. E os que escaparam da espada levou para a Babilônia; e fizeram-se servos dele e de seus filhos, até ao tempo do reino da Pérsia,
21. para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.
22. Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia ( para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias ), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
23. Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá; quem, dentre vós é de todo o seu povo, que suba, e o SENHOR, seu Deus, seja com ele.