Orgulho


Antigamente, o panorama das sociedades eram bastantes diferentes. Não havia tantas empresas, tantas profissões, tanta gente… automóveis? Nem sequer se tinha pensado nisso; vontade de ter uma ótima profissão, em alguma área tecnológica ou administrativa? Ser formado em alguma universidade, ter tal mestrado, doutorado, ser isto, ser aquilo? Pra falar que não existia, havia bem poucas ansiedades destes tipos.

Hoje as ambições citadas acima existem nessa sociedade moderna… e o ORGULHO também. Este sentimento, que significa um conceito elevado de si próprio, amor próprio demasiado, possui um vasto quadro de outros sentimentos que o cercam, apoiando. São eles: complexos (de superioridade, inferioridade), arrogância, soberba, inveja, ambição e insatisfação que estão orbitando ao redor do orgulho entre causas e consequências.

Neste mundo em que vivemos, cercados de espíritos sedutores (leia mais em Demonologia – Espíritos Sedutores), somos muitas vezes incitados, no dia-a-dia familiar, na convivência profissional e social a sentir-se orgulhosos. Em certas circunstâncias da vida em que conquistamos algo, como uma promoção de um cargo melhor no serviço, ou mesmo fazemos determinada ação e alguém nos elogia, então logo nos ensoberbecemos, fazendo com que o nosso coração se torne altivo. Tal altitude diante de Deus é desagradável, pois Salomão diz em Provérbios 16:18:

A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.

Em outros casos, Deus nos coloca em um determinado lugar; passa se o tempo e começamos a ficar insatisfeitos com aquela posição e logo procuramos tomar o lugar de outro. Isto aconteceu com Uzias, no Velho Testamento (Mensagem Influência §65); este sendo rei, tentou tomar o lugar dos sacerdotes. O profeta disse que isso era por causa de sua arrogância – e o orgulho está intimamente ligado com ela. Uzias foi então ferido de lepra por causa disto.

O orgulho pode também fazer com que não admitamos nossos erros (através desta omissão, a pessoa chega a mentir). Admitir erros é se humilhar e sentir-se vencido. Mas pensar em render-se? Em admitir os próprios erros? Voltar atrás e começar pelo caminho certo? Isto é coisa pra poucos.

O orgulho também sempre nos leva a compararmos a nós mesmos com os outros, é claro de uma forma invejosa, onde queremos nos sobrepor ao próximo. Através de um complexo de superioridade, talvez por acharmos que temos alguma capacidade, algum tipo de beleza, algum dom, tentamos provar a nós mesmos e aos outros que podemos fazer a mesma coisa.

Amigos e irmãos, quase sempre nos esquecemos que não somos nada, que somos pó. Você já pegou um punhado de terra na mão e se identificou com aquilo? Talvez não precisamos disto, mas é um bom teste.

Pode-se conquistar algo nesta terra? Corretamente, isto é legítimo, dede que, se faça de uma forma honesta. Entrando, neste mundo turbulento, somos influenciados a buscar mais e mais das coisas terrenas, entre conhecimentos e bens materiais, de uma maneira ambiciosa, nos esquecendo das coisas celestiais, que nos darão Vida Eterna, sendo que estas coisas naturais enchem o nosso ego de orgulho.

Para não exagerarmos, podemos ter um determinado tipo de orgulho. Então, que tal termos orgulho dos outros? Quem sabe, ter orgulho de uma mãe cristã? Uma esposa que sempre está no posto do dever? Um filho que procura servir a Deus? Um pai de família honesto? E dizer assim: “Tenho orgulho de você!”

Ter este orgulho é valorizar as pessoas, porque também não somos feitos de pó de serragem, somos seres humanos, carne e sangue e temos alma, assim disse o Profeta irmão Branham (Mensagem Parado na Brecha §173). Porém se tivermos aquele orgulho terrível, mesquinho, que possamos lembrar que somos pó e ao pó voltaremos.

Deixe esta porta de orgulho do seu coração fechada. Abrir a porta da humildade, pois se você quer crescer, ter poder, saiba que “o caminho para cima é para baixo” (Mensagem: Humilha-Te); Orgulho, uma porta do coração (Mensagem: Portas Na Porta §166).

Deus vos abençoe.

Por: Marcen de Oliveira

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